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Haworthia_truncata_1

Plantas suculentas são plantas que possuem a raiz, o talo e as folhas (ou um deles) mais grossas, de forma que permite o armazenamento de água em maior quantidade que as plantas normais. Esse tipo de adaptação permite que essas plantas reservem uma quantidade de líquido que é essencial para a sua sobrevivência em épocas mais secas.

Um dos exemplos mais conhecidos desse tipo de planta são os cactos, eles possuem o talo mais grosso com uma capa de tecido de parênquima que lhes permite uma grande quantidade de reserva de água, já que o ambiente natural dessas plantas é completamente seco.

Esse tipo de adaptação das suculentas lhes permite colonizar ambientes mais difíceis de adaptar, onde até os herbívoros são escassos. São plantas pubescentes que permitem a captação de umidade através de pequenos “pelos” que retém orvalho.

Possuem superfícies reduzidas também para aumentar ainda mais a retenção de umidade. Limitam também o tamanho e o crescimento dos ramos e o próprio comprimento da planta, esse tipo de adaptação reduz o processo de perda de água através da evaporação.

Algumas espécies de plantas suculentas, assim como os cactos, reduzem duas folhas em espinhos, o que é muito útil, tanto para a retenção de água quanto para defender a planta de predadores. A fotossíntese dessas plantas é realizada pelo próprio talo onde o líquido retido é armazenado.

Existem milhares de espécies de plantas suculentas, de várias famílias diferentes, como: Aizoáceas, Cactáceas e as Crassuláceas entre outras.

Haworthia retusa

Como cultivar plantas suculentas
Várias espécies de plantas suculentas se adaptam bem em ambientes fechados, em vasos e dentro de casa.

As Crássulas preferem ambientes ou lugares onde a luminosidade natural seja contínua, já as Haworthias preferem claridade mais fraca. Aloes e Gasterias ficam mais em meia sombra, enquanto que plantas pendentes como a Ceropegias e Hoyas ficam bem adaptadas em ambientes fechados. Echeverias e Rosularias devem ficar expostas ao sol pelo menos 4 horas por dia.

Cuidados
Alguns cuidados devem ser tomados para cultivar plantas suculentas em vasos:
* Garanta que o vaso tenha tamanho o suficiente para acomodar a planta, assim como suas raízes e com folga. As raízes precisam de bastante espaço para se desenvolver;

* Algumas espécies permitem serem cultivadas no mesmo vaso. Mas procure agrupar apenas as espécies que tenham as mesmas necessidades, tanto de sol quanto de substrato. Observe também para que as plantas que ficarem mais altas não sombreiem as plantas menores;

* Podem ser plantadas tanto em vasos de cera quanto em vasos de plástico, sendo que este último vai precisar de um número menor de regas. Permanece mais tempo úmido já que o vaso de cerâmica absorve mais água também;

* – Alguns tipos de adubos são melhores para esse tipo de planta, procure saber quais têm uma maior capacidade de absorção por elas;

* Use substratos que sejam bem drenados. Existem algumas recomendações para escolher. O correto seria encontrar os que dêem melhores resultados, e isso você descobre testando nas mudinhas mesmo.

crassulaceas1

Sugestão de substrato para plantar plantas suculentas
Utilize 1 parte de terra, 2 partes de areia de preferência grossa, 1 parte de terra vermelha, 1 parte de húmus (de minhoca), mais um parte de areia grossa e, por último, carvão vegetal, 1 parte também.

As regas devem ser feitas uma vez na semana durante períodos e estações mais quentes em maior quantidade e de quinze em quinze dias no inverno. A quantidade de rega você perceberá com o tempo, caso sua planta comece a murchar, aumente aos poucos a quantidade de água, e caso perceba que as folhas perto da base estão apodrecendo, diminua a quantidade de água.

Adubo demais também pode prejudicar a sua planta. O excesso de certos tipos de nutrientes faz com que as plantas cresçam demais e fiquem muito suculentas. Esse tipo de situação faz com que a sua planta fique comprida e fina, começam então a abrir as pontas que facilita o aparecimento de doenças.

kalanchoe

Curiosidades mportantes:
* Luminosidade:
As plantas suculentas gostam de bastante luminosidade e se inclinam facilmente para encontrar o melhor ângulo. Portanto, vire os seus vasos de tempos em tempos para que a planta receba luz em todas as suas partes.

* Solo: 50% de terra vegetal ou barro e 50% de areia permitem uma excelente drenagem para que a planta consiga reter o suficiente de água para sua sobrevivência, sem que isso faça apodrecer as suas raízes.

* Água: Regue suas plantas 1 ou 2 vezes durante o mês, até que escorra água pelo fundo do vasinho.

* Temperatura: Essas espécies detestam temperaturas muito frias ou geadas. Mas algumas deles suportam bem uma variação muito grande de temperatura.

* Vasos: O vaso deve ter o tamanho ideal que dê bastante espaço para o desenvolvimento e acomodação das raízes.

* Replantio: Só é aconselhado caso esteja passando a planta do jardim para uma bandeja ou vaso. Após fazer o replantio, com muito cuidado cubra a terra com pedras e pronto.

* Ventilação e umidade: A ventilação é importante apenas para plantas que estejam sendo cultivadas ao ar livre.

* Adubação: É indicado fazer a adubação de 3 em 3 meses, mas durante os meses de inverno é melhor suspender.

* Reprodução: A maioria das suculentas se multiplica por estaquias das próprias folhas. Em espécies como as Crassulas e Echeverias, as folhas se destacam facilmente do caule, e esse já um modo prático e fácil de propagação da planta que terá excelentes resultados.

Kalanchoe blossfeldiana

Sempre quando vamos cultivar algum tipo de planta diferente é importante estudar e pesquisar um pouco para conhecer como a planta se reproduz, como ela brota e várias outras informações também são importantes para saber como regar, como adubar, etc.

Conhecimento nunca é demais, e sabendo a que tipo de ambiente sua planta é natural, dá pra criar, ou pelo menos se aproximar ao máximo, o ambiente onde ela será cultivada, assim você economiza tempo, dinheiro, sua planta se desenvolve melhor, você também vai ter bem menos mão de obra.

florlago

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


sapatinhodejudia

Também conhecida como sapatinho-de-judeu e chinela-judia a Thumbergia mysorensis é originária da Ásia- Índia e pertence à família Acantaceae.

Trata-se de uma trepadeira volúvel e seus ramos chegam a medir 6 m de comprimento. Suas folhas de coloração verde escuro, é bastante ornamental, dando um destaque todo especial de contraste com as flores.

As flores nascem na ponta de compridos cordões pendentes e tem o formato de um cachimbo ou um sapatinho (daí o seu nome popular). O cálice de coloração purpúreo, se destaca entre duas brácteas acobreadas, a extremidade da corola se divide em quatro lobos, sendo que os inferiores são amarelos e recurvados.

As flores do sapatinho-de-judia atuam como recipientes para chuva, que depois se mistura com o néctar e pólen para produzir uma bebida doce que é muito popular com pequenos pássaros e borboletas.

sapatinho-de-judia

Sobe enrolando-se em espiral no primeiro suporte que encontra. Quando atinge o teto e não tem mais para onde subir, fica com seus ramos pendentes.

Nas pontas destes cordões, sempre irão despontar novos botões, obtendo assim uma florada prolongada, que ocorre principalmente na primavera/verão.

Seu tronco tem uma coloração marrom clara, com textura rugosa e por ser uma trepadeira volúvel é bastante retorcido.

Cultivo
É uma planta que gosta de solo rico em matéria orgânica, que tenha uma boa drenagem. Deve ser cultivada à sol pleno ou meia-sombra. Em regiões de climas mais frios, prefere sol pleno e em regiões de clima mais quente, meia sombra. Não tolera geadas e ventos fortes.

Enquanto jovem, deve-se regar duas vezes por semana, sem encharcar, depois de adulta, quinzenalmente no caso de estiagens.

sapatinho

Não há necessidade de poda, mas pode ser realizada a de condução e após florada, retirando ramos secos e mal formados.

A fertilização pode ser feira por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40×40 misturar bem na terra retirada, cerca de 10 colheres de NPK na formulação 04-14-08.

Indicada para ser usada pendentes, como cobertura para caramanchões, pérgolas e pórticos. Sua propagação é feita por estaquia da ponta do ramo que deve ser feito logo após a floração.

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estrela do norte (9)

Espécie nativa do Brasil com porte variando 1,5 a 3 metros, com grande potencial paisagístico principalmente devido as suas flores brancas perfeitamente no formato de estrelas. Pertence à família Rubiaceae.

Sua floração acontece de fevereiro à maio com auge no início de abril, chamando muita atenção pelo formato de estrela de cinco pontas caprichosamente simétricas e discretamente perfumadas.

Pode ser plantada de forma isolada, em grupos ou compor cercas-vivas. Adequa-se muito bem tanto à pleno sol quanto em meia-sombra.

Embora muito bonita e com poucas exigências de cultivo, não é muito conhecida.

Atraem pássaros, borboletas e humanos. Frutos parecem abóboras em miniaturas, amarelas manchadas e com as casca dura, possuem uma popa adocicada, muito saborosa.

estrela do norte (10)

Nos jardins pode ser plantada com arbusto isolado, ocupando uma área de até 3 metros, mas pode também ser usada como cerca-viva, durante o verão – quando floresce é um ponto forte na área, pois suas lindas e perfumadas flores não passam despercebidas.

Desenvolvem-se bem em solos férteis, apreciam pH ácido. Tanto a sol pleno como a meia sombra forma uma linda moita de flores. Irrigar quando o solo estiver seco. Não tolera temperaturas frias.

Multiplica-se por estacas, alporquia e sementes, mas essas demoram por volta de um ano para amadurecer e temos que competir com os pássaros que as adoram.

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Estrela-do-cerrado_1

Sem dúvida nenhuma é um dos gêneros das mais belas flores da natureza. Existem espécies das mais variadas cores e são colecionadas pelo mundo todo. São trepadeiras de fácil cultivo podendo ser cultivadas em jardins e também em vasos com a vantagem de produzirem flores precocemente.

A estrela-do-cerrado é uma trepadeira pertencente à família Passifloraceae e sua origem é do Brasil. É uma planta perene com florescimento e ramagem decorativos.

Obtida a partir do cruzamento entre espécies silvestres Passiflora coccinea Aubl. de flores vermelhas e Passiflora setacea DC., de flores brancas, selecionaram-se as plantas de flores maiores, com cores mais atrativas e mais tolerantes à doenças.

Folhas simples, elípticas a oblongas, membranáceas, glabras, de base subcordada e margens serradas.

Frutos ovalados, verdes e comestíveis. Produzem poucos frutos em condições naturais por possuirem androginoforos longos, não permitindo a polinização por insetos, mas, se as flores forem polinizadas manualmente, pode-se obter maiores quantidades de frutos, os quais são pequenos e muito ácidos, podendo ser utilizados para sucos.

Estrela-do-cerrado-2

Flores com pétalas e sépalas vermelhas com as bases brancas, com diâmetro de aproximadamente 12 cm, corona com anel da câmara nectífera branco e fímbrias brancas alongadas. As flores apresentam estigmas e estiletes rosados, ovários, filetes e anteras verdes. Surgem quase o ano todo, com maior intensidade de junho a novembro.

Em paisagismo é usada em jardins, sobre muros e pérgolas, também para vasos que podem ser usados em varandas.

Cultivada a pleno sol ou meia sombra, rústica, cresce em vários tipos de solo, mas aprecia solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado, descompactado e com regas regulares.

Os climas ideais para o cultivo é o Tropical e Subtropical de inverno quente, não tolerando geadas. Requer pouca poda para mantê-la dentro dos limites designados.

Sua multiplicação é feita por sementes, em qualquer época do ano.

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