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Anthurium clarinervium

Mesmo quando não floresce, esta belíssima planta de  sombra apresenta um grande diferencial em relação aos antúrios que estamos acostumados a ver. Como seu nome científico já entrega, o Anthurium clarinervium é conhecido pela presença de nervuras mais claras, em suas folhas.

Estas venações, em branco ou creme, contrastam com o fundo em um tom bem fechado de verde. Trata-se de uma típica espécie de interior.

O Anthurium clarinervium é mais um representante da famosa família botânica Araceae, repleta de plantas comumente cultivadas com fins ornamentais, frequentemente utilizadas na decoração de interiores.

Também fazem parte deste grupo as diferentes espécies do gênero Alocasia, cujas folhas apresentam um padrão similar de cores, embora tenham um formato menos convencional.

Já as folhas do Anthurium clarinervium possuem a aparência de um coração. Esta espécie produz flores bem mais discretas, compostas por bráctea e espádice, como toda arácea.

Esta é uma espécie botânica de origem mexicana, sendo endêmica do estado de Chiapas, ao sul do país. O Anthurium clarinervium vive em regiões quentes e úmidas, bastante sombreadas, com suas raízes frequentemente inseridas nas fendas entre as rochas, onde existe o acúmulo de água e matéria orgânica.

Por estes motivos, a espécie Anthurium clarinervium adapta-se tão bem ao cultivo em ambientes internos, onde as temperaturas são amenas e constantes, ao longo de todo o ano.

Além disso, como suas folhas não toleram o sol direto, o interior de casas e apartamentos constitui-se em um abrigo perfeito para esta planta, que se desenvolve apenas com a luminosidade difusa existente em interiores.

Anthurium_clarinervium

O Anthurium clarinervium faz bastante sucesso em países do hemisfério norte, onde os invernos são mais rigorosos, e o cultivo indoors é mais difundido. Neste tipo de ambiente interno, o único problema é a falta de umidade, principalmente em cômodos que possuem aparelhos de ar condicionado ou aquecedores.

Por ser uma espécie tropical, este antúrio aprecia elevados níveis de umidade relativa do ar, que fiquem em valores, preferencialmente, acima de 60%.

Para contornar este problema, vale recorrer a aparelhos umidificadores de ambiente, fontes de água, aquários ou bandejas umidificadoras. Estas são, simplesmente, recipientes rasos com uma camada de areia ou pedrisco e uma lâmina de água no fundo, sobre os quais os vasos com o Anthurium clarinervium são posicionados.

É importante que eles não fiquem em contato direto com a água. A umidade sobe por capilaridade, criando um microclima mais saudável para a planta. Borrifadas com uma fina névoa de água sobre as folhas também ajudam, neste sentido.

Além de ser uma planta de sombra, o Anthurium clarinervium apresenta a vantagem de ser uma arácea de pequeno porte, ideal para ser cultivada dentro de casas e apartamentos. Como bem sabemos, diversos representantes desta família botânica podem atingir grandes proporções, inviabilizando sua permanência em cômodos pequenos.

Como acontece com todas as aráceas, as raízes do Anthurium clarinervium não toleram o excesso de umidade. Na natureza, estas estruturas têm a possibilidade de secar rapidamente, mesmo após uma chuva copiosa. No cultivo doméstico, em vasos, é preciso que o substrato seja capaz de escoar rapidamente a água das regas, para que não haja umidade excessiva em torno das raízes.

Anthurium clarinervium6

O Anthurium clarinervium pode ser cultivado em vasos de plástico ou barro, desde que tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por argila expandida, pedrisco ou qualquer outro material particulado. Sempre lembrando que o vaso de plástico retém a umidade do substrato por mais tempo, demandando uma frequência mais espaçada das regas.

Ainda assim, não é bom que o substrato fique completamente seco, esturricado, entre uma rega e outra. O Anthurium clarinervium aprecia um solo bem aerado, pouco compactado, mas que permaneça levemente úmido, nem encharcado, nem seco demais. Esta é a condição encontrada no habitat de origem desta espécie.

Misturas contendo terra vegetal, composto orgânico e substrato para epífitas, como casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco, constituem-se em bons substratos para o cultivo do Anthurium clarinervium.

Cada cultivador acaba produzindo sua própria receita. O importante é que o solo seja fértil, rico em matéria orgânica, levemente ácido e rapidamente drenável. Substratos prontos para o uso, indicados para o cultivo de folhagens ornamentais, podem ser comprados em lojas de jardinagem.

O Anthurium clarinervium pode receber uma adubação leve, quase homeopática, uma vez que o substrato já contém compostos orgânicos. Como complemento, uma fórmula de manutenção, própria para folhagens, do tipo NPK, pode ser fornecida durante a primavera e verão. No outono e inverno, o fornecimento de adubo pode ser interrompido.

Anthurium-Clarinervium

É preciso tomar cuidado com o excesso de adubação, principalmente inorgânica, uma vez que os sais minerais contidos nos fertilizantes tendem a ficar acumulados no substrato, causando um aumento na salinidade deste material.

Por osmose, a água tende a sair das raízes, desidratando a planta. Este excesso de adubo também pode causar queimaduras nas pontas das folhas do Anthurium clarinervium.

A multiplicação do Anhurium clarinervium pode ser feita através da divisão de suas touceiras. Além disso, novas mudas podem ser obtidas a partir de folhas destacadas da planta mãe, desde que elas tenham um nó em sua base, onde se concentram as gemas que irão produzir novos brotos e raízes.

O ideal é colocar esta folha em um recipiente com água, até que se desenvolvam raízes suficientemente longas para o plantio na terra.

Por fim, como toda arácea, o Anthurium clarinervium produz grandes quantidades de cristais de oxalato de cálcio, em todos os seus tecidos vegetais. Esta é uma substância que pode causar intoxicações em crianças e pets, caso seja acidentalmente ingerida.

Sendo assim, é fundamental cultivar esta planta em um local que lhes seja inacessível, para que acidentes não aconteçam.

casinha na chuva

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Hylocereus megalanthus3

Trata-se de um fruto produzido por diversas espécies de cactáceas, de hábito epífito e pendente, cultivadas em vários países de clima tropical e subtropical, ao redor do mundo. De modo geral, acabam sendo genericamente chamados de pitayas os frutos produzidos por diferentes cactos do gênero Hylocereus.

A pitaya amarela também pode ser encontrada sob o nome científico Selenicereus megalanthus. O fruto produzido por esta espécie possui a casca amarela e a polpa branca. Ao contrário da variedade vermelha, que possui apenas escamas, a pitaia amarela apresenta diversos espinhos ao seu redor, longos e mais agressivos.

O nome da espécie, megalanthus, é uma latinização de duas palavras gregas que significam flor grande. De fato, a pitaya amarela é originária do processo de polinização das flores produzidas pelo Hylocereus megalanthus, que são brancas, de tamanho avantajado, figurando entre as maiores florações produzidas por cactáceas.

Como acontece com diversas outras espécies da família, as florações do cacto Hylocereus megalanthus acontecem durante a noite, apresentando uma curta duração.

Para que a pitaya amarela seja produzida, estas estruturas precisam ser polinizadas. No entanto, o interessante é que elas não dependem exclusivamente dos agentes polinizadores, geralmente insetos de hábito noturno ou morcegos.

Hylocereus megalanthus

Além da ação destes animais, esta cactácea pode sofrer um processo de autopolinização espontânea, frutificando por conta própria.

Embora seja conhecida no Brasil como pitaia amarela colombiana, esta cactácea também é originária de diversos outros países localizados ao norte da América do Sul, tais como Venezuela, Equador e Peru. A espécie Hylocereus megalanthus desenvolve-se sob a forma epífita, aderida aos troncos das árvores, em florestas tropicais, quentes e úmidas.

Por este motivo, e apesar de ser um cacto, a pitaya amarela não precisa ser plantada em um substrato específico para esta família botânica, geralmente arenoso e pobre em matéria orgânica.

Trata-se de uma planta de crescimento acelerado, que se desenvolve em solos férteis, que podem conter uma grande variedade de elementos, tais como terra vegetal, húmus de minhoca, esterco curtido, areia grossa, casca de pinus, carvão vegetal ou fibra de coco.

O importante é que o substrato permita uma boa circulação de ar ao redor das raízes epífitas da pitaya amarela. O material precisa ser pouco compactado, bem aerado e facilmente drenável.

O vaso de plástico é mais recomendado, neste caso, por garantir que o solo fique úmido por um período mais prolongado. Além disso, por ser mais leve, ele pode ser pendurado com maior facilidade e segurança. Lembrando que o Hylocereus megalanthus é um cacto epífito, de floresta, que apresenta um crescimento pendente, ficando perfeito em vasos suspensos.

Pitaya amarela

Embora seja mundialmente conhecida por ser um fruto comestível, a pitaya amarela também pode ser cultivada como planta ornamental. Seus caules formam grandes e volumosas touceiras, apresentando a vantagem de tolerarem ambientes de meia sombra, dentro de casas e apartamentos.

A pitaya amarela precisa de bastante luminosidade para se desenvolver e florescer, mas não requer sol direto, necessariamente. A planta pode ser mantida em um local próximo a uma janela ensolarada, podendo receber algumas horas de sol pleno no início da manhã ou final da tarde. Em coberturas, varandas e jardineiras externas, contudo, as chances de floração são maiores.

Para que a floração da pitaya amarela seja estimulada, é necessário fornecer um adubo mais rico em fósforo. Existem formulações específicas para este fim, à venda em lojas de jardinagem.

Este fertilizante pode ser intercalado com uma fórmula básica de manutenção, com níveis equilibrados de NPK. Sendo que o substrato já contém matéria orgânica, a adubação mineral torna-se apenas complementar. É sempre bom evitar o excesso de nutrientes, que tendem a se acumular no substrato, aumentando sua salinidade e prejudicando as raízes.

As regas do cacto Hylocereus megalanthus não precisam ser tão espaçadas quanto as requeridas pelas cactáceas de ambientes mais secos. O solo pode ser mantido sempre levemente úmido, sem que fique encharcado.

Embora seja uma planta tropical, esta cactácea tolera bem os ambientes com níveis mais reduzidos de umidade relativa do ar, frequentemente encontrados dentro de casas e apartamentos. Esta é outra vantagem para o seu uso como planta ornamental, neste tipo de ambiente.

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A multiplicação da pitaya amarela é bastante simples e rápida. Qualquer segmento cortado da planta principal irá se enraizar e produzir uma nova muda. No entanto, antes de colocar esta estaca na terra, é necessário esperar algumas horas, até que o corte fique cicatrizado. Este procedimento evita a contaminação do segmento por fungos e bactérias presentes no solo.

Os caules da pitaya amarela também podem ser utilizados na produção de enxertos, frequentemente servindo como cavalos para outras cactáceas de desenvolvimento mais lento, tais como cacto amarelo ou cacto cérebro. Diversas outras espécies de Hylocereus costumam ser usadas neste processo.

Por fim, visto que se trata de uma planta que produz frutos comestíveis, a pitaya amarela pode ser cultivada em locais acessíveis a crianças e animais de estimação, sem que haja o risco de acidentes com a ingestão da planta. Apenas é preciso tomar cuidado com os espinhos, principalmente aqueles que recobrem o fruto.

Como podemos ver, da pitaya amarela, tudo se aproveita. Seu aspecto vegetativo já é bastante ornamental, além de servir como sustentação para o cultivo de outras espécies. Adicionalmente, suas florações são enormes, brancas e belíssimas. Por fim, o fruto é exótico e saboroso.

águia

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Senecio herreianus8

A suculenta colar de azeitona, também conhecida como suculenta colar de melancia, cujo  nome científico é Senecio herreianus, era antigamente conhecida pela quase impronunciável denominação Kleinia gomphophylla.

As  folhas do Senecio herreianus apresentam um formato fusiforme, com a superfície mais elíptica e alongada, assemelhando-se a uma bola de futebol americano, em miniatura.

As folhas da suculenta colar de azeitona têm uma superfície reduzida, devido ao formato cilíndrico, que visa diminuir a perda de água. Por outro lado, esta geometria dificulta a absorção de luz para a realização da fotossíntese.

Para contornar este problema, estas janelas translúcidas permitem que a luz atinja as células internas das folhas suculentas do Senecio herreianus, otimizando o processo de produção de energia.

O Senecio herreianus é originário da África, podendo ser encontrado vegetando em regiões quentes, secas e rochosas da Namíbia, mais ao sul do continente. Assim como diversos outros colares, esta é uma suculenta pertencente à família botânica Asteraceae.

A suculenta colar de azeitona ou melancia não é uma típica espécie de sombra. Embora possa ser cultivado dentro de casas e apartamentos, o Senecio herreianus precisa de bastante luminosidade, com algumas horas de sol pleno diariamente, para que possa se desenvolver bem e florescer. Em ambientes muito sombreados, a planta tende a ficar estiolada, com um grande distanciamento entre as folhas.

O melhor ambiente para o cultivo do colar de azeitona é aquele que apresenta uma condição de meia sombra, com bastante luz difusa e algumas horas de sol direto, no início da manhã ou final da tarde. Convém evitar expor a planta ao sol mais intenso, nas horas mais quentes do dia.

Senecio herreianus

Este é um belíssimo exemplo de suculenta pendente. No entanto, nas fases iniciais de desenvolvimento do colar de azeitona, convém evitar que o vaso fique com apenas um ou dois raminhos raquíticos pendurados. Seu crescimento será mais lento, desta forma.

O ideal é enrolar o caule da suculenta colar de azeitona sobre a superfície do vaso, dando várias voltas. Desta forma, os segmentos vão se enraizando e produzindo novas brotações, enchendo mais rapidamente o recipiente.

Somente após este procedimento, com uma touceira bem robusta, os ramos podem começar a pender para fora do vaso. Espécimes bem cultivados da suculenta colar de azeitona ficam belíssimos em vasos suspensos, assim como acontece com outros colares.

O Senecio herreianus aprecia um solo bem aerado, pouco compactado, de natureza mais arenosa. Esta condição pode ser obtida através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais. Lembrando que a areia da praia não deve ser utilizada, por conter elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento das raízes do colar de azeitona.

Caso o cultivador prefira praticidade, pode adquirir substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, já prontos para o uso.

A suculenta colar de melancia pode ser cultivada em vasos de plástico ou barro, sem maiores problemas. Esta é uma espécie que não vai bem em terrários fechados ou bacias de suculentas, sem furos no fundo.

É importante que os recipientes tenham um bom sistema de drenagem, que pode ser composto por argila expandida ou pedrisco. Uma manta geotêxtil, posicionada por cima desta camada, ajuda a reter o substrato, impedindo que ele escoe junto com a água das regas.

As irrigações do Senecio herreianus devem ser moderadas, de modo a permitirem que o substrato seque completamente, durante os intervalos entre as regas.

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Podemos perceber que o momento de dar água chegou através do peso do vaso, que se torna mais leve, quando o solo em seu interior está bem seco. Além disso, podemos fazer a aferição do nível de umidade com a ponta do dedo, pressionando levemente a terra.

A adubação da suculenta colar de azeitona deve ser bem leve, de manutenção, do tipo NPK. Esta é uma planta habituada a solos pouco férteis, de modo que uma fórmula desenhada para a nutrição de cactos e suculentas é suficiente para garantir um bom desenvolvimento e floração da planta.

Convém evitar o excesso de nitrogênio na fertilização, já que este elemento estimula a formação de tecidos vegetais mais estiolados e frágeis.

A suculenta colar de azeitona pode ser multiplicada facilmente, através de segmentos retirados da planta mãe. Há quem coloque estas pequenas estacas em recipientes com água, para que produzam novas raízes.

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No entanto, basta colocá-las na terra, em um vaso preparado com o substrato adequado, para que enraízem e gerem novas mudas.

É importante manusear esta planta com cuidado, já que as folhas são bastante frágeis. Durante os replantes, principalmente, a tendência é que o colar de azeitona fique todo desmantelado. Sendo assim, é sempre bom evitar intervenções muito drásticas.

Embora a suculenta colar de azeitona não seja considerada uma planta venenosa, existem estudos que identificaram algum grau de toxicidade nas folhas desta e de diversas outras espécies de Senecio, principalmente se ingeridas em grande quantidade.

Portanto, é sempre bom manter o Senecio herreianus longe do alcance de crianças e pets. Por ser uma planta geralmente cultivada em vasos suspensos, esta é uma tarefa bem tranquila.

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Sedum hemsleyanum19

A suculenta colar de princesa pertence à família Crassulaceae. Ao contrário de outros colares, cujos caules possuem um aspecto pendente, o Sedum hemsleyanum apresenta um porte mais ereto.

Suas rosetas vão se alongando verticalmente, à medida que o espaçamento entre suas folhas vai aumentando. Com o tempo, pequenas brotações em forma de novas rosetas começam a surgir, na porção basal dos caules.

As folhas suculentas do colar de princesa são recobertas por uma delicada penugem, que tem a função de proteger estas estruturas contra a perda de água. Originalmente verdes, as folhas do Sedum hemsleyanum podem assumir uma coloração avermelhada, quando expostas a condições de bastante luminosidade e baixas temperaturas.

Esta é uma espécie mexicana, nativamente encontrada nos estados de Oaxaca, Hidalgo e Veracruz, entre outros, localidades conhecidas por sua grande população de plantas suculentas, cultivadas ao redor do mundo, com fins ornamentais.

Apesar do apelido glamoroso, a suculenta colar de princesa produz flores pequenas e discretas, que surgem durante o inverno. No entanto, quando a planta é cultivada em locais mais sombreados, dentro de casas e apartamentos, é improvável que suas florações ocorram.

Assim como a maioria das espécies pertencentes ao gênero Sedum, a suculenta colar de princesa precisa de bastante luminosidade, apreciando locais que recebam várias horas de sol pleno, diariamente. Ainda assim, é possível cultivá-la em ambientes internos, desde que o vaso fique posicionado próximo a uma janela ensolarada, preferencialmente face norte.

Além disso, áreas externas de apartamentos, como varandas, coberturas e jardineiras nas janelas, são excelentes locais para o cultivo do Sedum hemsleyanum.

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Embora sobreviva em locais sombreados, a suculenta colar de princesa pode ficar estiolada, mais fina e comprida, com um grande espaçamento entre as folhas, devido à busca por mais luminosidade.

Esta é uma espécie adaptada à vida em locais de clima quente e seco, vivendo sobre solos arenosos e rochosos, pouco férteis. Sendo assim, é melhor plantar a suculenta colar de princesa em um substrato constituído por terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Lembrando que a areia da praia não é apropriada para esta finalidade, por conter elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento das raízes da planta.

A suculenta colar de princesa também pode ser cultivada em solos próprios para cactos e suculentas, vendidos prontos para o uso, em lojas de jardinagem e garden centers. Tanto a opção caseira como a comercial devem proporcionar uma boa aeração em torno das raízes e uma rápida drenagem da água proveniente das regas.

A espécie Sedum hemsleyanum deve ser regada de forma bastante espaçada, apenas quando o substrato estiver completamente seco ao toque. Podemos perceber que o momento de realizar uma nova irrigação chegou quando o vaso estiver bem leve, significando que o solo em seu interior já perdeu bastante água.

Como a suculenta colar de princesa não tolera o excesso de umidade em torno de suas raízes, é sempre recomendável evitar o uso do pratinho sob o vaso.

Também é importante lembrar-se de reduzir ainda mais a frequência das regas durante o inverno, quando a evaporação é menor e o metabolismo da planta encontra-se menos ativo. Neste período, a adubação do colar de princesa também pode ser suspensa.

Durante os meses mais quentes do ano, na primavera e verão, uma adubação básica, do tipo NPK, pode ser fornecida ao Sedum hemsleyanum, utilizando metade da dose recomendada pelo fabricante.

Sedum hemsleyanum6

Convém sempre evitar o excesso de fertilização, já que os sais minerais presentes nos adubos inorgânicos tendem a se acumular no substrato, causando danos às raízes. A suculenta colar de princesa não precisa de uma adubação orgânica, já que está adaptada à vida em solos pouco férteis.

Também é importante evitar o excesso de nitrogênio nas formulações dos adubos fornecidos ao Sedum hemsleyanum. Embora este elemento estimule a multiplicação das células vegetais, este processo acaba resultando em plantas estioladas, com tecidos mais frágeis.

A suculenta colar de princesa pode ser plantada em vasos de plástico ou barro, desde que tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por argila expandida ou pedrisco.

É importante adequar a frequência das regas ao material escolhido para o recipiente. Vasos de terracota, por serem mais porosos, permitem que o substrato em seu interior seque mais rapidamente. Já os recipientes de plástico tendem a reter a umidade por mais tempo, de modo que um cuidado redobrado em relação às regas deve ser tomado, neste caso.

Como acontece com todos os representantes do gênero, a multiplicação do Sedum hemsleyanum é bastante rápida e fácil. Novas mudas da planta podem ser obtidas a partir de uma única folha, destacada da planta principal e colocada em um berçário de suculentas. Além disso, as rosetas que surgem espontaneamente podem ser removidas e plantadas separadamente.

Sedum hemsleyanum

No entanto, o processo mais rápido é a estaquia. Basta remover segmentos da planta mãe, aguardar algumas horas, até que o corte fique bem cicatrizado, e plantar as estacas em um novo vaso. Existe a possibilidade de colocá-las previamente em um recipiente com água, para que enraízem.

As espécies do gênero Sedum não costumam ser listadas como plantas tóxicas. Ainda assim, convém manter a suculenta colar de princesa longe do alcance de crianças e pets, simplesmente porque trata-se de uma planta muito frágil.

Se não for manuseado com cuidado, o Sedum hemsleyanum pode ficar todo desmantelado, perdendo suas preciosas contas em forma de roseta, tão características da espécie.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

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