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Callisia fragrans

Apesar de possuir a aparência de uma típica bromélia, a planta cesto pertence a outra família botânica, não guardando um parentesco próximo em relação às bromeliáceas.

Trata-se de uma espécie de planta ornamental, que faz bastante sucesso junto aos cultivadores. Apesar de não ser muito conhecida, esta exuberante folhagem está relacionada a diversas plantas bastante populares, frequentemente utilizadas no paisagismo de áreas internas e externas.

A espécie Callisia fragrans pertence à família Commelinaceae, da qual também fazem parte as diferentes espécies do gênero Tradescantia.

É interessante notar que estas outras espécies, relacionadas à Callisia fragrans, costumam ser cultivadas como plantas de interiores, desenvolvendo-se bem em ambientes sombreados. Muitas delas, contudo, são bastante versáteis, podendo ser frequentemente encontradas no paisagismo de áreas externas, inclusive em canteiros nas calçadas.

No exterior, a Callisia fragrans é conhecida como planta cesto, devido à organização de suas folhas suculentas ao redor de uma roseta, formando uma espécie de receptáculo, na parte central e inferior da planta.

Além disso, seu nome popular também tem relação com o fato de esta espécie ser tradicionalmente cultivada em vasos suspensos.

No Brasil, este mesmo nome popular, planta cesto, ainda não é muito conhecido. Por aqui, o mais comum é se referir a esta planta através de seu nome científico, Callisia fragrans. Também há quem a chame de falsa bromélia, devido à sua aparência de uma bromeliácea típica.

Esta é uma espécie endêmica do México, o que significa que ela não é encontrada nativamente em nenhum outro local do mundo. Atualmente, muitos exemplares encontram-se introduzidos nos habitats de diversos outros países.

A Callisia fragrans é cultivada como planta ornamental de interiores há bastante tempo, desde o início do século XX, principalmente em localidades no hemisfério norte.

Em seu habitat original, a Callisia fragrans está adaptada a uma luminosidade filtrada pelas copas das árvores. Por este motivo, a planta cesto é tão popular em ambientes internos, nos quais ela recebe apenas a luz difusa, indireta, que chega através das janelas.

Callisia fragrans3

Ainda assim, esta espécie pode apreciar o sol mais ameno que incide nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde. Sob estas condições de luminosidade, suas folhas adquirem uma interessante tonalidade avermelhada. Já o sol pleno das horas mais quentes do dia deve ser evitado, uma vez que pode causar queimaduras nesta planta.

Uma boa luminosidade também é essencial para que a Callisia fragrans floresça. Como seu nome científico já adianta, suas flores são agradavelmente perfumadas, organizando-se sob a forma de delicadas inflorescências na coloração branca, que costumam surgir durante os meses mais quentes do ano, na primavera e verão.

Dentro de casas e apartamentos, contudo, é mais difícil que este fenômeno ocorra. Ainda assim, vale a pena cultivar a planta cesto, que é famosa por sua folhagem ornamental e exótica.

A Callisia fragrans aprecia um solo fértil, rico em matéria orgânica, que seja bem aerado e facilmente drenável. Uma mistura de terra vegetal e composto orgânico, em partes iguais, é ideal para o cultivo desta espécie.

Devido à natureza suculenta de suas folhas, há quem opte por adicionar um pouco de areia a este substrato. Contudo, este material deve entrar em menor proporção, comparativamente àquela utilizada nos substratos para plantas suculentas.

As regas devem ser moderadas, de modo que o solo não fique demasiadamente úmido, encharcado por um período muito prolongado. O vaso ideal para o cultivo da Callisia fragrans é o de plástico, capaz de reter a umidade do solo de forma mais consistente.

Além disso, por ser mais leve, é perfeito para ser pendurado. O importante é que ele tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por qualquer material particulado, como argila expandida, pedrisco ou cacos de telha. Por cima destes elementos, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato e evita que as raízes da planta cesto entupam os drenos.

Callisia fragrans1

A adubação da Callisia fragrans não precisa ser muito elaborada ou intensa, uma vez que o solo já é rico em matéria orgânica. Um adubo próprio para o cultivo de plantas ornamentais, do tipo NPK, com níveis balanceados de macro e micronutrientes é suficiente para a manutenção da planta cesto.

Caso o intuito seja estimular a floração, uma formulação mais rica em fósforo pode ser aplicada. Neste caso, convém evitar os fertilizantes muito ricos em nitrogênio, que tendem a priorizar o crescimento vegetativo.

A multiplicação da Callisia fragrans é bastante tranquila, uma vez que a planta emite estolões com pequenos brotos em suas extremidades. Basta seccionar estes segmentos e plantá-los separadamente.

Caso o cultivador prefira, pode deixá-los ao redor da planta mãe. Tão logo toquem o solo, enraízam-se e transformam-se em novas mudas, colaborando para o adensamento da touceira.

A Callisia fragrans, assim como os outros representantes da família Commelinaceae, não é conhecida por produzir substâncias tóxicas em seus tecidos vegetais. Na verdade, esta espécie tem um longo histórico de uso como planta medicinal, em diferentes culturas.

calisia fragrans

Suas folhas costumam ser utilizadas para tratar queimaduras e problemas de pele, muito embora faltem evidências científicas que comprovem estas propriedades curativas. Na dúvida, é sempre melhor evitar a automedicação, ainda que seja com produtos naturais, como a planta cesto.

Em resumo, esta é uma espécie bastante resistente, de fácil cultivo e incrivelmente ornamental. A Callisia fragrans também é uma planta versátil, desenvolvendo-se bem em vasos, dentro de casas e apartamentos, ou plantada diretamente no solo, em áreas sombreadas de ambientes externos.

Como cresce e se multiplica rapidamente, a planta cesto pode ser uma ótima opção para cobrir grandes áreas no jardim, como uma forração.

estrela cintilante

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


alstroemeria-hybrida

A flor Astromélia é originária da América do Sul, mais especificamente no Chile, Brasil e Peru.

Esta planta desenvolve-se melhor em regiões com os climas Equatorial, Continental, Mediterrâneo, Temperado e Tropical, pois necessita de som intenso para crescer saudavelmente.

A flor é encontrada na cor rosa claro, mas podem variar de tonalidade se for geneticamente modificada.

A planta tem o nome científico de Alstroemeria hybrida, podendo ser conhecida popularmente como Alstroméria, Carajuru, Lírio-de-Luna, Lírio-peruviano ou Lírio-dos-incas. Além de pertencer à família das Alstroemeriaceae, o que lhe confere a característica de bulbosa.

A espécie apresenta caules eretos e ramificados na base que, em geral, se desenvolvem de 20 a 25 cm de altura.

As folhas nascem no topo dos ramos, sendo classificadas como oblongas (têm forma arredondada e são mais compridas do que largas) e revelam um comportamento atípico em botânica, pois voltam-se para cima.

As flores apresentam seis pétalas iguais e duas pétalas diferentes. Elas são parecidas com os lírios, motivo pelo qual se diz que as astromélias são lírios em miniatura.

Alstroemeria

Cultivo
Não existe uma época determinada para o seu plantio. Em clima quente ela poderá ser plantada em qualquer mês do ano. Se o clima for temperado ou frio, evitar fazer o plantio no inverno. A floração ocorre no Verão e na Primavera.

Na hora de plantar, escolha um local ensolarado mas, que tenha um pouco de sombra durante a tarde. A terra deve ser de boa qualidade, precisa estar bem solta (fofa) e, o solo deve estar bem adubado. Isso pode ser conseguido com composto orgânico ou adubo animal.

É recomendado fixá-la diretamente no solo, onde poderá absorver uma quantidade maior de nutrientes. Porém, escolha um local onde haja a incidência constante de sol, uma vez que a astromélia necessita de luz perene para crescer.

Estas flores no vaso apreciam adubações frequentes, gerando intensas florações, toleram o frio e pequenos períodos de estiagem, no entanto não suportam geadas.

Existem espécies de astromélias para diferentes tipos de clima, com desempenho anual ou perene, podendo ser mais ou menos rústicas.

Certas variedades precisam de refrigeração dos rizomas em época de descanso e multiplicam-se por sementes e divisão da planta.

Se plantar esta planta perto de outras terá de ter algum cuidado para que ela não passe para um canteiro indesejado. Esta flor deve ser regada, pelo menos, duas vezes por semana.

Alstroemeria_Saturne

As flores da Astromélia
As inflorescências são terminais e compostas por um número variável de flores tubulares. As flores da astromélia podem ser de diversas cores e são adaptadas à polinização por abelhas..

Elas apresentam seis pétalas idênticas ou quatro pétalas iguais e duas pétalas diferentes, que sinalizam o pouso para os polinizadores. Suas flores são semelhantes às flores dos lírios.

Razão pela qual diz-se que são lírios em miniatura. As astromélias podem ser cultivadas em maciços e bordaduras, mas são mais conhecidas como flor-de-corte.

As sementes produzidas são pequenas, duras e arredondadas.

A astromélia se assemelha a um lírio em miniatura, é muito popular para buquês e arranjos de flores no comércio de flores de corte.

astromelia

Relembrando
*
florescem durante o final da Primavera ou início do Verão, ou seja, elas preferem climas mais quentes;

* apresentam-se nas cores laranja, rosa, roxa, vermelha, amarela, branca ou salmão;

* esta planta recebeu o nome do botânico sueco Klas von Alstroemer, aluno do grande classificador botânico Linnaeus;

* O gênero Alstroemeria consiste em cerca de 50 espécies;

* A maioria das plantas híbridas modernas de astromélias são propagadas em laboratório;

* Muitos híbridos e cerca de 190 cultivares de astromélias foram desenvolvidos, com diferentes marcações e cores, variando de branco, amarelo dourado, laranja; damasco, rosa, vermelho, roxo e lavanda;

* as flores das astromélias não têm perfume; *

as flores de astromélia têm uma vida útil de cerca de duas semanas;

* nem todas as astromélias têm pétalas listradas;

* astromélias para de produzir flores se ficarem muito quentes.

água-energia

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Gymnocalycium mihanovichii7

Ainda que esta espécie de cactácea, em sua forma tipo, mais comumente encontrada na natureza, possua o aspecto típico de um cacto globular, na cor predominantemente verde, são as variedades mutantes, completamente desprovidas de clorofila, que fazem sucesso junto aos colecionadores.

Existem exemplares de Gymnocalycium mihanovichii em diferentes colorações, sendo o cacto amarelo o mais comumente encontrado. Também existem versões alaranjadas, rosadas e vermelhas.

Como este cacto amarelo não é capaz de produzir clorofila, sua fotossíntese fica bastante prejudicada. Portanto, para que seu desenvolvimento e multiplicação ocorra de forma mais eficiente, a espécie Gymnocalycium mihanovichii é frequentemente enxertada sobre outras cactáceas, usualmente indivíduos pertencentes ao gênero Hylocereus, que recebem o nome popular de cavalos.

Hylocereus undarus

Hylocereus undarus

Aqui no Brasil, é bastante comum vermos a espécie Hylocereus undarus, popularmente chamada de pitaya, sendo utilizada como cavalo para a enxertia de diferentes formas mutantes de outros cactos, de desenvolvimento mais lento e complicado, como as formas coloridas de Gymnocalycium mihanovichii.

Esta cactácea com o caule verde, repleto de clorofila, será a responsável por realizar a fotossíntese e suprir ambas as plantas com os açúcares necessários para os seus metabolismos.

De modo geral, o cavalo, Hylocereus undatus, desenvolve-se de forma mais acelerada, já que é uma planta vigorosa, com muitos pigmentos fotossintetizantes.

Já a espécie Gymnocalycium mihanovichii, por não produzir clorofila, cresce mais lentamente. Até um ponto em que a área de junção entre as duas cactáceas sofre uma ruptura, sendo necessário refazer a enxertia, com uma nova base.

O cacto amarelo é um dentre os muitos exemplos de plantas albinas que não são completamente brancas. Existem muitos exemplos de plantas, inclusive suculentas, nas quais a ausência de clorofila acaba produzindo exemplares amarelos.

Este fenômeno também costuma ser observado em formas variegatas, que mesclam as cores verde e amarela, em uma mesma planta. Em ambos os casos, são espécimes mais raros, bastante cobiçados pelos colecionadores.

Gymnocalycium mihanovichii

A espécie Gymnocalycium mihanovichii é encontrada nativamente na América do Sul, em países como Argentina e Paraguai.

Esta é uma cactácea conhecida por produzir inúmeras brotações a partir da base da planta mãe. Sendo assim, sua propagação é bastante tranquila, bastando separar algumas mudas e plantá-las separadamente.

Caso o cultivador prefira, pode deixar tudo como está, de modo a se obter belíssimos clusters contendo vários exemplares de Gymnocalycium mihanovichii. Este método vale apenas para a forma tipo, verde, capaz de sobreviver por conta própria.

Entretanto, no caso do cacto amarelo, ou de qualquer outra coloração, que não a verde, é preciso que estes brotos também sejam enxertados sobre seus respectivos cavalos, para que possam sobreviver e se desenvolver adequadamente. É interessante notar que, mesmo enxertada, a planta mãe é capaz de produzir brotações laterais.

Gymnocalycium mihanovichii7

Como não produzem clorofila, as formas coloridas, amarela, vermelha, rosada ou alaranjada de Gymnocalycium mihanovichii, podem ser cultivadas em ambientes de meia sombra, inclusive dentro de casas e apartamentos.

Basta que os cactos recebam bastante luminosidade indireta, podendo ser expostos ao sol do início da manhã ou do final da tarde. Em ambientes demasiadamente sombreados, estas plantas ficam com suas cores esmaecidas.

O cacto amarelo não atinge grandes proporções, sendo considerado uma miniatura de cactácea. Por este motivo, esta é uma espécie ideal para o cultivo doméstico, principalmente em ambientes internos, onde a disponibilidade de espaço é mais exígua.

A espécie Gymnocalycium mihanovichii aprecia um solo arenoso, bem aerado, que drene rapidamente a água das regas. Um substrato clássico utilizado no cultivo de cactos e suculentas, de modo geral, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta cactácea, bem como de seu cavalo.

Gymnocalycium mihanovichii8

Para não errar, o ideal é comprar um material pronto para o uso, em lojas de jardinagem. Caso o cultivador prefira, pode preparar uma versão caseira, composta por terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

As regas do cacto amarelo devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o solo estiver bem seco. Para percebermos o melhor momento para realizarmos uma irrigação, basta colocarmos o dedo sobre a terra e afundá-lo levemente.

Se constatarmos resquícios de umidade, devemos postergar a rega para um outro dia. Para que esta aferição seja realizada de forma mais prática e diária, convém evitar colocar aquela camada de pedrisco branco sobre o substrato, que tem função apenas decorativa.

No caso em que a espécie Gymnocalycium mihanovichii é montada sobre o Hylocereus undatus, não há o perigo de matar o cacto amarelo afogado, já que são as raízes do cavalo que estão sob o solo.

Ainda assim, convém evitar jogar água sobre todo o conjunto, efetuando a irrigação apenas no substrato. Por outro lado, quando o cavalo é atacado por fungos e bactérias, a parte de cima pode ser igualmente atingida, rapidamente.

Sendo que o cacto amarelo apresenta um metabolismo mais ativo durante a primavera e verão, não é necessário regar a planta durante os meses mais frios do inverno.

Neste período, a adubação também pode ser suspensa. Qualquer formulação mineral, do tipo NPK, própria para o cultivo de cactos e suculentas, pode ser fornecida ao Gymnocalycium mihanovichii, durante sua fase de crescimento.

Nas condições domésticas de cultivo, o cacto amarelo raramente floresce. A forma tipo, verde, produz pequenas flores rosadas, em forma de margaridas. No entanto, é o aspecto vegetativo desta espécie que faz mais sucesso como planta ornamental.

Gymnocalycium mihanovichii

Caso o cultivador deseje estimular a floração do Gymnocalycium mihanovichii, basta fornecer um adubo mais rico em fósforo, a letra P do NPK. Além disso, é preciso que a cactácea seja exposta a uma luminosidade mais intensa, preferencialmente em áreas externas.

Por ser uma espécie de pequeno porte, e por apresentar diversas opções de cores, raramente encontradas em outras cactáceas, o Gymnocalycium mihanovichii faz a alegria dos colecionadores, que estão sempre em busca de novas variedades, com colorações diferenciadas.

Ainda que o cacto amarelo seja o mais fácil de ser encontrado, é possível adquirir belíssimos mini cactos vermelhos, alaranjados ou rosados. Ainda que não sejam as plantas de mais fácil cultivo, é impossível resistir à tentação de colecionar estas miniaturas multicoloridas.

cacto-flor

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Anthurium clarinervium

Mesmo quando não floresce, esta belíssima planta de  sombra apresenta um grande diferencial em relação aos antúrios que estamos acostumados a ver. Como seu nome científico já entrega, o Anthurium clarinervium é conhecido pela presença de nervuras mais claras, em suas folhas.

Estas venações, em branco ou creme, contrastam com o fundo em um tom bem fechado de verde. Trata-se de uma típica espécie de interior.

O Anthurium clarinervium é mais um representante da famosa família botânica Araceae, repleta de plantas comumente cultivadas com fins ornamentais, frequentemente utilizadas na decoração de interiores.

Também fazem parte deste grupo as diferentes espécies do gênero Alocasia, cujas folhas apresentam um padrão similar de cores, embora tenham um formato menos convencional.

Já as folhas do Anthurium clarinervium possuem a aparência de um coração. Esta espécie produz flores bem mais discretas, compostas por bráctea e espádice, como toda arácea.

Esta é uma espécie botânica de origem mexicana, sendo endêmica do estado de Chiapas, ao sul do país. O Anthurium clarinervium vive em regiões quentes e úmidas, bastante sombreadas, com suas raízes frequentemente inseridas nas fendas entre as rochas, onde existe o acúmulo de água e matéria orgânica.

Por estes motivos, a espécie Anthurium clarinervium adapta-se tão bem ao cultivo em ambientes internos, onde as temperaturas são amenas e constantes, ao longo de todo o ano.

Além disso, como suas folhas não toleram o sol direto, o interior de casas e apartamentos constitui-se em um abrigo perfeito para esta planta, que se desenvolve apenas com a luminosidade difusa existente em interiores.

Anthurium_clarinervium

O Anthurium clarinervium faz bastante sucesso em países do hemisfério norte, onde os invernos são mais rigorosos, e o cultivo indoors é mais difundido. Neste tipo de ambiente interno, o único problema é a falta de umidade, principalmente em cômodos que possuem aparelhos de ar condicionado ou aquecedores.

Por ser uma espécie tropical, este antúrio aprecia elevados níveis de umidade relativa do ar, que fiquem em valores, preferencialmente, acima de 60%.

Para contornar este problema, vale recorrer a aparelhos umidificadores de ambiente, fontes de água, aquários ou bandejas umidificadoras. Estas são, simplesmente, recipientes rasos com uma camada de areia ou pedrisco e uma lâmina de água no fundo, sobre os quais os vasos com o Anthurium clarinervium são posicionados.

É importante que eles não fiquem em contato direto com a água. A umidade sobe por capilaridade, criando um microclima mais saudável para a planta. Borrifadas com uma fina névoa de água sobre as folhas também ajudam, neste sentido.

Além de ser uma planta de sombra, o Anthurium clarinervium apresenta a vantagem de ser uma arácea de pequeno porte, ideal para ser cultivada dentro de casas e apartamentos. Como bem sabemos, diversos representantes desta família botânica podem atingir grandes proporções, inviabilizando sua permanência em cômodos pequenos.

Como acontece com todas as aráceas, as raízes do Anthurium clarinervium não toleram o excesso de umidade. Na natureza, estas estruturas têm a possibilidade de secar rapidamente, mesmo após uma chuva copiosa. No cultivo doméstico, em vasos, é preciso que o substrato seja capaz de escoar rapidamente a água das regas, para que não haja umidade excessiva em torno das raízes.

Anthurium clarinervium6

O Anthurium clarinervium pode ser cultivado em vasos de plástico ou barro, desde que tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por argila expandida, pedrisco ou qualquer outro material particulado. Sempre lembrando que o vaso de plástico retém a umidade do substrato por mais tempo, demandando uma frequência mais espaçada das regas.

Ainda assim, não é bom que o substrato fique completamente seco, esturricado, entre uma rega e outra. O Anthurium clarinervium aprecia um solo bem aerado, pouco compactado, mas que permaneça levemente úmido, nem encharcado, nem seco demais. Esta é a condição encontrada no habitat de origem desta espécie.

Misturas contendo terra vegetal, composto orgânico e substrato para epífitas, como casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco, constituem-se em bons substratos para o cultivo do Anthurium clarinervium.

Cada cultivador acaba produzindo sua própria receita. O importante é que o solo seja fértil, rico em matéria orgânica, levemente ácido e rapidamente drenável. Substratos prontos para o uso, indicados para o cultivo de folhagens ornamentais, podem ser comprados em lojas de jardinagem.

O Anthurium clarinervium pode receber uma adubação leve, quase homeopática, uma vez que o substrato já contém compostos orgânicos. Como complemento, uma fórmula de manutenção, própria para folhagens, do tipo NPK, pode ser fornecida durante a primavera e verão. No outono e inverno, o fornecimento de adubo pode ser interrompido.

Anthurium-Clarinervium

É preciso tomar cuidado com o excesso de adubação, principalmente inorgânica, uma vez que os sais minerais contidos nos fertilizantes tendem a ficar acumulados no substrato, causando um aumento na salinidade deste material.

Por osmose, a água tende a sair das raízes, desidratando a planta. Este excesso de adubo também pode causar queimaduras nas pontas das folhas do Anthurium clarinervium.

A multiplicação do Anhurium clarinervium pode ser feita através da divisão de suas touceiras. Além disso, novas mudas podem ser obtidas a partir de folhas destacadas da planta mãe, desde que elas tenham um nó em sua base, onde se concentram as gemas que irão produzir novos brotos e raízes.

O ideal é colocar esta folha em um recipiente com água, até que se desenvolvam raízes suficientemente longas para o plantio na terra.

Por fim, como toda arácea, o Anthurium clarinervium produz grandes quantidades de cristais de oxalato de cálcio, em todos os seus tecidos vegetais. Esta é uma substância que pode causar intoxicações em crianças e pets, caso seja acidentalmente ingerida.

Sendo assim, é fundamental cultivar esta planta em um local que lhes seja inacessível, para que acidentes não aconteçam.

casinha na chuva

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