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dombéia

A astrapeia é uma espécie botânica pertencente à família Malvaceae. Sua origem provém do Mediterrâneo, Madagascar. Lá, ela é bastante encontrada.

Como toda planta existente no mundo, a astrapeia tem uma descrição única. Vamos listas abaixo todas as suas qualidades:
* É uma árvore de folhagem bastante perene e com um grande diâmetro. Pode atingir o que equivalente a 7 m de altura desenvolvendo uma maravilhosa copa densa em forma de domo, com formato bem arredondado.

* Suas folhas grandes possuem formato de coração. Possuem duas pontas e a central bastante aguda que dá um aspecto interessante.

* As flores desta árvore tem um perfume muito peculiar e formato de globo, por serem extremamente cheias de pétalas rosadas. As flores florescem da primavera até o verão.

* A árvore pode ser cultivada em qualquer lugar do mundo, inclusive em locais onde o frio impera bastante.

astrapeia

Cultivo
Para começar, é preciso escolher um local com bastante sol para iniciar o processo. Ela vai se desenvolver melhor com a luz do sol, já que vai realizar a fotossíntese de forma mais eficaz.

Alguns especialistas em jardinagem dão algumas dicas para começar o cultivo da astrapeia:
1 – Abrir um buraco o dobro do torrão da muda. Com a pazinha soltar um pouco a terra do fundo e das laterais do recipiente em que ela foi adquirida, pois a pá de corte tende a compactar e as raízes sofrerão para crescer. Colocar num balde cerca de 1 a 2 kg de adubo animal de curral bem curtido ou a metade desta quantidade se o adubo for de cama de galinheiro.

2 – Acrescentar composto orgânico o quanto necessitar e misturar bem. Adicionar ainda 100 gramas de farinha de ossos. Colocar parte da mistura no fundo do buraco e acomodar a muda. Preencher as laterais com a mesma mistura, colocar também um tutor. Amarrar o tronco da muda ao tutor com um cordão de juta ou algodão, dando a forma de um oito, para evitar estrangular a casca.

3 – Para criar um ambiente bem tradicional para a árvore, é preciso regar todos os dias, inclusive no mesmo dia em que houve a iniciação do cultivo. Quando estiver chovendo, não precisa realizar as regas. Se a região tem chuvas espaçadas, faça ao redor da muda uma bacia com terra para as regas. A melhor época de plantio e no inverno e início da primavera para os estados do Sul e na estação das chuvas para os demais.

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Dicas para plantar a astrapeia de forma correta
Os tratos culturais são simples, como por exemplo, manter limpo de inços ao redor da muda enquanto for jovem, depois o sombreamento impedirá que eles se desenvolvam.
A tentativa de colocar gramado até junto ao tronco deste tipo de árvore resulta na maioria das vezes em insucesso, devido ao grande diâmetro de sua copa que faz bela sombra.

Aproveitar este detalhe para fazer um lindo canteiro de espécies herbáceas de sombra, juntando beleza e harmonia ao jardim. Para quem desejar produzir a astrapeia, sua propagação poderá ser feita por estacas ou alporques, feitos durante a estação de crescimento da muda na primavera.

A astrapeia tem raízes muito superficiais e não são indicadas para serem plantadas em calçadas no meio das ruas, apesar de ser uma árvore de pequeno porte. Ela possui uma copa muito larga e baixa, o que pode comprometer e muito a passagem dos pedestres e até mesmo a visualização dos carros que passam nas ruas.

Outras características da planta
A astrapeia têm algumas outras características muito importantes e fazem com que ela seja reconhecida no mundo das plantas. Os profissionais da área podem citar as características para qualquer amador:

Ela é uma árvore de rápido crescimento e baixa manutenção, que se destaca principalmente em plantios isolados, mas que pode ser parcialmente sombreada por outras árvores ou construções.

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As inflorescências pendentes atraem muitas abelhas e possuem perfume agradável e suave, que lembra o coco. As flores velhas permanecem nos ramos, adquirindo uma cor amarronzada e devem ser removidas para um melhor aspecto da planta.

Além disso, essas flores velhas podem desprender um odor desagradável e atrair moscas. Com podas regulares de formação, é capaz de adquirir porte e formato arbustivo. Há diversos híbridos comerciais disponíveis. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Sendo de clima subtropical, a folhagem da astrapeia não é muito resistente a geadas fortes. Fertilizações na primavera e verão estimulam um crescimento saudável e florações exuberantes. Multiplica-se por sementes e mais facilmente por alporquia e estaquia de ramos semi-lenhosos ou de ponteiros,

Deu para perceber que a astrapeia é uma árvore exuberante, porém excêntrica. É ideal para cultivo em jardins e parques.

água

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Vanda-Dearei

A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies.

O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos mundo. As orquídeas mais populares são dos gêneros Cattleya, Laelia (lê-se Lélia), Oncidium (umas das espécies é conhecida como chuva-de-ouro), Miltônia, Dendrobium, Vanda, Paphiopedilum, Phalaesnopsis (lê-se Falenópsis), Paphiopedilum, conhecido como sapatinho (lê-se pafiopédilum).

O gênero Vanda é considerado um dos cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo. Elas são em sua maioria epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes são litófitas ou terrestres.

Seu hábito de crescimento é monopodial, e as características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovóide, cilíndricas, ou suculentas.

Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral. As cores das flores podem ser muito diversas, desde amarelo, marrom, vermelho, azul, vinho, rosa com marcações ou pintas.

Vanda-Coerulea

O labelo apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis. Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a V. coerulea, V. sanderiana e V. dearei, que conferem às suas filhas respectivamente flores azuis, vinho e amarelas.

Como deve ser cultivada a Vanda?
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes. Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra em substrato próprio para epífitas, como fibra e casa de coco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros, preferencialmente em orquidários telados ou estufas. Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores.

Uma Vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar superficialmente.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas e raízes.

Vanda-Sanderana-Alba

Orquídeas monopodias (que crescem na vertical), como Vandas, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias.

Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem líquida. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega assegurem a umidade necessária.

Como flor, as Vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente.

Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor. Mas lembre-se, para que sua vanda floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores

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Tipos de vasos
O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame. O material muito utilizado em orquidários são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Adubação
Ao cultivar Vandas e afins faça uma boa programação de adubação 20-20-20, alternando com um adubo de floração 10-30-20. Uma boa dica é a pulverização de glucose, que pode ser substituída pelo açúcar.

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Água e umidade
A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente.
Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente.

Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento. Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem de porta de entrada para doenças.

Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 min. para que as folhas esfriem. Somente, então, borrife as folhas pois umedecê-las é extremamente benéfico.

Doenças e pragas
Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças.

Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou uso de uma escova de dentes ou flanela molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.

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Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos.

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A ripsális é uma flor com a cara da feminilidade. Ela é delicada, mas muito forte e saudável quando bem cuidada. Elas podem compor um lindo jardim quando se desenvolvem da forma correta e seguindo todos os procedimentos de cultivo.

Ela pertence à família Cactaceae e sua origem é brasileira. Trata-se de uma espécie de  cacto que dá flores e não propriamente uma planta com pétalas como as outras mais tradicionais.

Atinge cerca de 40 cm e forma densa touceira. A pequena plantinha dá flores pequenas brancas e delicadas que surgem no final do inverno por suportarem baixas temperaturas.

Cultivo
Primeiro é preciso ter um substrato poroso, muito bem drenado, feito de compostos orgânicos próprios para o cultivo ou húmus de minhoca e areia. Esse cacto ama a sombra, mas pode ser cultivado ao sol também. Na sombra, a espécie floresce bem mais e fica bem mais bonita.

Pode ser plantada em vasos com altura. Pode ser cultivado em áreas cobertas bem iluminadas, com ou sem sol direto, o que nos dá a chance de levá-lo para dentro de casa, junto a uma janela com boa iluminação natural.

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Plantada sozinha
A ripsális é tão prática que você pode anotar uma receitinha de como cultivá-la por contra própria, realizando o plantio de forma adequada e rápida. As dicas abaixo contém uma receitinha super legal para você plantar a sua ripsális e pendurá-la em um lugar bem bacana da sua casa. Lembrando que podem ser plantadas dentro e fora de casa.

jardim vertical

Jardins verticais
Os jardins verticais são ótimos para embelezar pequenos espaços. Também ajuda a deixar um ambiente mais verde e sofisticado. Encontramos jardins verticais em diversos shoppings, lojas de luxo, em casas ou apartamentos pequenos. Muitos deles são especialmente feitos com a espécie ripsális.

Ela é ótima para tal objetivo, já que é uma planta de pequeno porte e muito luxuosa. A ripsális é muito fácil de cuidar e funciona muito bem com o contraste, como nesse exemplo acima, também é muito fácil de fazer mudas, dá um aspecto de sofisticação bem bonito na parede.

Material usado
– 1 placa de fibra de coco;
– 1 vaso de fibra de coco redondo cortado ao meio;
– Fio de eletricidade;
– Alicate;
– 1 pá pequena

- Monte o vasinho fixando o vaso de fibra de coco cortado pela metade na placa de fibra de coco. Use o fio. Fure o vaso de fibra de coco com o próprio fio e prenda na parte de trás da placa. Faça isso dos dois lados.
- Torça bastante o fio para prender com firmeza. Corte a sobra de arame e bata para esconder. Com o mesmo fio, faça uma alça.
- Retire uma muda de Ripsalis com a pazinha, com cuidado. Ela deve encaixar no vaso de fibra de coco. Se sobrar algum espaço por menor que seja, você pode completar com pó de fibra de coco ou composto vegetal que são vendidos em floriculturas, lojas especializadas em jardinagem e até em supermercados.

A outra dica é pegar um toco de árvore ou de qualquer planta, desde que seja um pouco grosso e fazer buraquinhos com uma ferramenta de jardinagem. Ai é só colocar a rhipsalis nos buracos, mas com muita delicadeza, coloque uma alça feita com arame ou o que desejar e pendure.

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O cacto-macarrão
O cacto-macarrão é uma espécie à parte da Ripsális. Nesta planta, as flores não crescem com muita frequência, deixando a espécie em formatos de tubos bem fininhos, parecendo fios de macarrão.

Possui origem da América do Norte, nos EUA, até Argentina, África, Madagascar e Ásia Tropical finalmente. O nome botânico da espécie é . Especialistas atestam “É cultivada em placas de fibra de coco ou em vasos. O substrato ideal é os com fórmulas férteis ou composto usado em orquídeas, sempre à meia-sombra.

A localização ideal para o cultivo e sob a copa de uma árvore. A planta é resistente a baixas temperaturas, podendo ser plantada em regiões não tropicais. Multiplica-se facilmente por sementes, estacas e divisão de touceiras.

Nunca deixe secar o substrato. No Verão, água regularmente a cada duas semanas, no Inverno manter o substrato moderadamente úmido. Algumas espécies apresentam crescimento lento, alguns rápidos, outros entram no seu período vegetativo no Outono / Inverno. Aprecia a alta umidade e, portanto, devem ser muito pulverizados durante o período de crescimento.

Cuidados
A Ripsális costuma ser uma planta com alta toxidade e por isso é preciso que certos cuidados sejam tomados de forma rápida. A ripsális é uma planta tóxica, por este motivo devemos ter cuidado com as crianças e os animais.

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Flores
Quando a Ripsális dá flores, as cores podem ser das mais variadas: brancas, vermelhas, amarelas e quase transparentes, de acordo com cada espécie. As flores geralmente são muito pequenas e parecem bolotinhas vistas de longe. Por isso, a planta é considerada tão feminina.

Lembrando que as suculentas também são espécies da mesma família da ripsális e que costumam ter características muito parecidas com elas, inclusive com relação à floração. Um último conselho é: Como acontece com seus primos, a ripsális aguenta dias sem água nenhuma porque possui o mesmo mecanismo de armazenamento de água nos caule.

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Licuala grandis

A licuala é popularmente conhecida por palmeira-leque, totuma e licuala-grande. O grande destaque desta espécie vegetal é a sua folhagem que possui a aparência que nos recorda um leque, por isso recebeu o nome popular de palmeira-leque.

É uma espécie vegetal nativa da Oceania e da Ásia, sendo facilmente encontradas em países como as ilhas do pacifico (Vanuatu e Ilhas Salomão) e a Austrália, e pertence à família Arecaceae (Arecáceas).

A família botânica Arecaceae
Essa família se caracteriza por apresentar importância e potencial ornamental e paisagística. As plantas que compõem esta família possuem os mais variados portes, desde pequenas plantas, a árvores gigantescas com mais de 40 m.

São plantas típicas de regiões que possuem clima tropical, e sua presença se destaca nas regiões que apresentam florestas úmidas. Atualmente a família agrupa 200 gêneros que estão divididos em mais de 2.600 espécies.

Essas espécies vegetais podem compor jardins tropicais, causando belos efeitos, compondo parques, jardins campestres e até mesmo nas avenidas.

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As características da Licuala
É uma palmeira de porte pequeno, de tronco simples e que apresenta um crescimento considerado devagar e lento e atinge em média 4 m de altura e 1,50 m de diâmetro.

As folhas são circulares e plissadas, possuindo um formato que nos traz a lembrança de um leque. São ligeiramente dentadas em suas bordas e elas possuem natureza permanente, isto é, as folhas possuem um tempo grande vida útil.

As folhas da planta licuala podem ser limpas com o uso de uma esponja úmida, de forma que seja passada levemente para não danificar as folhas desta espécie vegetal.

Graças ao tamanho que as suas folhas atingem, a licuala consegue dar volume ao ambiente onde ela é cultivada, o que faz com que esta planta seja uma ótima alternativa para compor a decoração de ambientes interiores (vãos e corredores).

Para manter as folhas brilhantes, algumas pessoas tem a prática de aplicar produtos abrilhantadores, mas os especialistas em cultivo deste tipo de planta não recomendam esta prática, pois a aplicação de produtos químicos pode levar a belíssima folhagem à morte. O que pode ser feito é espanar a planta de vez em quando e passar um pano úmido (apenas com água).

infloresdcência

Quando a licuala está em seu estágio adulto, ela frutifica, e gera frutos de cor vermelha, o que acaba dando uma beleza ainda maior a esta espécie vegetal. Uma curiosidade é que essa espécie vegetal só tem frutos quando está em sua fase adulta.

Essa planta é muito usada por paisagistas e decoradores para realizar a composição de ambientes internos que possuem boa iluminação natural, pois é uma espécie vegetal de grande elegância e graciosidade.

A planta pode ser usada para compor a decoração de salas residenciais e até mesmo de escritórios, trazendo vida, cor e beleza ao lugar onde a mesma é cultivada.

Cultivo
A licuala é típica de cultivo em regiões que apresentam o clima tropical e tropical úmido, mas apesar disto, ela deve ser cultivada a meia sombra, com pouca incidência de luz solar de maneira direta.

A planta possui pouca resistência ao cultivo exposta diretamente ao sol. Os exemplares adultos conseguem resistir à exposição ao sol, no entanto o local não pode ser seco para que isso aconteça. Por isso, é ideal para cultivo em ambientes internos que possuam boa iluminação natural.

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A licuala pode ser cultivada em ambientes externos, mas preferencialmente em locais que tenham sombra e não sejam frios. Essa planta é totalmente adaptada ao cultivo nas regiões litorâneas.

Esta espécie vegetal aprecia as temperaturas amenas, e não tolera o frio. Para a licuala se desenvolver bem é interessante que seja mantida a condição de umidade, por isso é recomendado que seja aplicado vapor de água sobre as folhas, principalmente nos momentos em que o clima se encontrar mais quente e seco.

A rega deve ser realizada com regularidade e abundância durante o decorrer do ano inteiro. É indicado que pelo menos uma vez por semana a planta seja regada. A planta não tolera muito tempo sem água, por isso ela não deve ser cultivadas em ambientes que tenham restrição de água.

O solo precisa apresentar boa capacidade de drenagem para absorver a água necessária para a manutenção da planta licuala.

Em caso de cultivo em ambientes exteriores, é necessário adotar cuidados para que a planta fique protegida do vento.

É recomendado que o solo seja fertilizado de maneira regular, para manter a condição de suprir a necessidade de nutrientes da planta, de forma que ela se mantenha forte, saudável e bonita. A licuala é uma planta que exige bastante do solo para se manter bonita e saudável.

É recomendada a aplicação de fertilizante foliar todos os meses. E o solo também pode receber a aplicação de material orgânico para manter-se rico em nutrientes, a adubação pode ser realizada mensalmente com o objetivo de manter a planta bonita e vistosa.

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A planta pode sofre podas, no entanto basta fazer a poda de limpeza, removendo as folhas que se encontram velhas, amareladas e secas, pois estas normalmente não caem e precisam ser cortadas. A poda deve ser realizada no período do outono.

Uma dica dos especialistas, para que a planta Licuala viva por um tempo maior, é que seja feita o transplante da espécie vegetal, modificando anualmente ou de 2 em 2  anos o vaso onde a planta vem sendo cultivada.

Propagação da Licuala
A espécie vegetal se multiplica através da dispersão das sementes geradas pelas flores da planta.

A propagação das espécies por dispersão das sementes é um dos métodos mais comuns que existe, pois consiste apenas em pegar as sementes que foram produzidas pela planta e colocar em covas, sementeiras ou vasos, e gerar as condições apropriadas (rega, adubação e luminosidade) de forma que a semente consiga germinar e gerar uma nova  licuala.

As sementes da licuala podem levar um tempo de 12 meses para conseguirem germinar.

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