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Nertera_granadensis

A nertera é uma planta herbácea, perene e rasteira, formando pequenas moitas compactas e arredondadas, próprias para forração ou como planta de vaso. Ela é originária de várias regiões banhadas pelo oceano Pacífico, o que inclui países da Ásia, Oceania e Américas. Pertence à família Rubiaceae.

Suas folhas são diminutas, suculentas e arredondadas, de cor verde vivo e glabras e surgem da raminhos finos, quadrangulares, ramificados e prostrados, que emitem novas raízes dos nós se em contato com o substrato.

A altura da planta adulta geralmente é de 5 a 8 cm, com um diâmetro de cerca 50 cm. As flores surgem na primavera e são discretas, brancas e minúsculas, de pouca importância ornamental.

Já no fim do verão, a planta se enche de pequenos frutos do tipo baga, esféricos, duráveis e brilhantes, de cor vermelha, coral ou laranja, de acordo com a variedade. Os frutinhos dão à planta um aspecto muito gracioso e decorativo, que lembra uma almofada cravejada de alfinetes.

nertera_granadensis_11

Esta planta tão curiosa e bela é indicada apenas para jardineiros mais experientes, por seus requerimentos. Mas aqueles que tiverem a ousadia de cultivar a nertera podem ser recompensados com pelo menos três meses de uma exuberante frutificação.

É mais comum, no entanto – apesar de ser um novidade no mercado brasileiro, encontrá-la à venda já coberta de frutos e assim adornar a casa por algum tempo, sem se preocupar muito com o cultivo, da mesma forma que outras flores envasadas, como gérberas, violetas e ciclâmes.

Nos Estados Unidos, ela é especialmente procurada durante as festas de Hallowen, para a decoração de interiores. Mas também pode ser utilizada no jardim, como forração, se ela se adaptar bem ao local. É ideal para jardins rochosos, acompanhando cactos e suculentas, porém com maior requerimento em umidade.

Seu cultivo deve ser sob meia sombra ou luz difusa, em substrato com boa capacidade de retenção de umidade, porém arejado e drenável. Misturas de substrato que levem terra vegetal, turfa, vermiculita, casca de arroz ou fibra de coco podem ser interessantes.

A nertera aprecia a umidade ambiental e no substrato, mas a água em excesso pode provocar podridão irreversível. Mantenha a planta em local arejado, porém sem correntes de ar e onde possa pegar o sol da manhã ou da tardinha. Irrigue bem e aguarde secar ligeiramente entre as regas.

Nerteragranadensis - alba

Em locais secos pode ser necessário suplementar a umidade com umidificadores ou colocando um prato com pedras e água sob o vaso, principalmente durante o florescimento. Reduza as regas no inverno. Não tolera o calor e nem o frio intenso. Não gosta de ser mexida, virada ou mudada de lugar.

Gosta de clima fresco, sua faixa ideal de temperatura é de 10 a 15°C. Se ocorrerem temperaturas acima de 18°C durante a floração, ela não frutifica.

Fertilize com adubos próprios para floração durante o florescimento e frutificação, diluídos pela metade e uma vez ao mês. Remova cuidadosamente os frutos já escurecidos, para um melhor aspecto da planta.

Sua multiplicação é feita por sementes, colhidas dos frutos bem maduros e postas a germinar na primavera, no escuro – portanto cubra bem as sementes. Germina entre 20 e 25 dias. Também se propaga por divisão da ramagem enraizada e por estaquia.

raio de sol

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Cattleya-harrisoniana

A Cattleya harrisoniana é uma espécie de orquídea brasileira que tem como habitat a Serra do Japi, em São Paulo, seguindo pela parte baixa da Serra da Mantiqueira, mangues de quase toda a Baixada Fluminense até o litoral norte do Espírito Santo.

É uma orquídea com pseudobulbos finos, roliços e sulcados até quarenta centímetros de altura, portando duas folhas coriáceas e pontudas de cerca de 25 cm de comprimento e cor verde-clara.

Suas hastes florais são eretas com duas a seis flores. Flor de 10 cm de diâmetro de cor lilás escuro, que a diferencia de sua semelhante a Cattleya loddigesii, de florescimento em julho.

A maior diferença entre as duas é que a C. harrisoniae mostra um colorido amarelo-ouro no labelo, próximo da junção com as pétalas.

São poucas as variedades conhecidas, com destaque para a alba e a estriada. Muito utilizada em hibridizações. A floração ocorre de dezembro a fevereiro.

Cattleya-harrisoniana

A orquídea C. harrisonieae é epífita, gostando mesmo é de ficar enraizada em troncos de árvores ou em vasos de barro ou de xaxim. O substrato para o seu cultivo é composto principalmente de folhas decompostas e por fibra de coco.

Quanto à luminosidade, ela prefere meia-sombra e aprecia local iluminado protegido da incidência direta dos raios de sol das 11 às 3 da tarde.

As regas devem ser constantes no início do desenvolvimento da muda. Depois, sempre que o solo estiver seco e uma vez por quinzena nos meses mais frios.

As adubações resumem-se à pulverizações quinzenais com NPK 10-10-10, utilizando a quantidade recomendada pelo fabricante. Dois meses antes do período da floração é recomendado usar NPK 4-14-8.

vento

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Magnolia champaca

A magnólia-amarela é uma árvore ornamental, originária do sudeste asiático e conhecida em todo mundo pelo delicioso perfume de suas flores. Pertence à família Magnoliaceae e é considerada de porte médio, sendo que em cultivo ela alcança até 30 m de altura, mas em seu habitat pode chegar a 50 m, com até 1,9 m de diâmetro de tronco.

Seu tronco pode ser múltiplo ou único, com copa inicialmente piramidal que com o tempo vai adquirindo um formato de guarda-chuva. Suas folhas são ovadas a lanceoladas, alternas, grandes e brilhantes.

As flores são formadas por 15 tépalas recurvadas nas pontas e numerosos estames. Elas podem ser brancas, amarelas ou amarelo-pálidas, de acordo com a variedade e seu perfume pode ser sentido à distância. Os frutos são formados produzem de duas a quatro sementes. As sementes são muito atrativas para os passarinhos.

No paisagismo, a magnólia-amarela pode ser aproveitada isolada ou em grupos, adequando-se bem a estilos orientais e tropicais. Em grupos, pode formar renques ou pequenos bosques, em grandes áreas, sempre ao longo de caminhos e estradas, onde seu perfume possa ser valorizado.

Magnolia champaca1

Da mesma forma, plante-a isolada em locais de passagem, para que os transeuntes possam observar as flores e sentir o aroma. Cuide para não localizá-la muito próximo de janelas e portas de quartos, pois o forte perfume pode incomodar pessoas mais sensíveis.

Na Índia ela é considerada sagrada, sendo plantada no entorno de templos, tanto budistas como hindus.

De sua madeira, de textura fina, cor escura, moderada resistência e forte aroma, são fabricados brinquedos, caixas, objetos de arte, móveis e utensílios, além de ser aproveitada na construção civil.

Das flores da magnólia-amarela é extraído um óleo essencial de rica fragrância, utilizado na indústria da perfumaria. As flores ainda são utilizadas em colares típicos para adornar o cabelo das mulheres e enfeitar ambientes e espelhos d’água.

Seu cultivo deve ser em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação.

Apesar de ser uma árvore tropical, a magnólia-amarela pode tolerar geadas leves depois de bem estabelecida, tornando-a própria também para o clima subtropical do sul do país e o tropical de altitude de alguns municípios.

magnólia amaarela

Sua multiplicação é feita por alporquia e por sementes, postas a germinar na primavera. As sementes devem ser colhidas quando os frutos estão prestes a abrir, antes de caírem no chão. Elas precisam ser escarificadas em água para remoção de todo o arilo, que contém inibidores da germinação.

Após a escarificação plante em substrato arenoso, mantendo a umidade constante. A germinação ocorre entre um a dois meses após o plantio, com taxa de 20 a 30%.

pingosnas folhas

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raízes de orquídea

As raízes são responsáveis pela fixação da orquídea e por 70% ou mais da captação das substancias usadas por ela para vegetar com saúde. É umas das partes que mais evoluiu em relação as raízes de outras plantas mais simples.

Essa evolução vem ocorrendo ao longo dos milhares de anos por uma necessidade das orquídeas terem que adaptar em locais onde outras espécies de plantas não conseguem viver.

Essa evolução permite que as orquídeas vegetem na forma aérea sobre as árvores dentro das florestas e campos, no alto das montanhas entre as fendas das rochas onde ficam sob sol escaldante e também na forma terrestre, tanto nas camadas de folhas mortas do chão da floresta, como em solo de quase todo tipo, até mesmo os mais alagados.

Somado a isso os mais variados tipos de clima encontrados nesses locais, desde o clima tropical, subtropical e equatorial, até mesmo o semi árido e o desértico, pois as orquídeas estão espalhadas por todos os continentes do globo com exceção da Antártida.

A grande maioria das espécies de orquídeas conhecidas é epífita, isto é, vive com suas raízes expostas fixadas em galhos e troncos de árvores nas florestas, ou na forma aérea mesmo, em pleno ar.

velame

A grande maioria das milhares de espécies de orquídeas possuem suas raízes envoltas por uma camada de células em véus que funciona de forma semelhante a uma esponja para absorver água e tem o nome de velame.

O velame protege a raiz para que não fique exposta, e tem a função de absorver água e nutrientes além de evitar a evaporação excessiva. Esse velame é uma estrutura de muitas camadas, com um engrossamento especial nas paredes das células, prevenindo o colapso celular e protegendo a raiz de danos.

É interessante notar que o cilindro vascular das raízes, a parte mais interna da raiz de uma orquídea, jamais, ou muito raramente, é infectada pelos fungos que vivem nela, pois a planta controla o espaço onde ficam os fungos e como eles tem vida muito curta acabam sendo absorvidos pelas células das orquideas em forma de minerais e dessa forma a planta controla a quantidade de fungos que vive na raiz.

Quando a raiz está úmida, sua cor fica verde e o velame enche-se passivamente com água, ajudado por micro perfurações nas suas paredes. Quando seca, a cor fica entre o branco e o prateado e o velame faz uma barreira contra a perda de água, evitando a evaporação excessiva. Algumas espécies de orquídea apresentam as raízes de cor acobreada ou amarronzada.

meristema

A ponta da raiz de uma orquídea é sempre de cor diferente enquanto está crescendo e muita gente já reparou isso, porque o contraste da cor é nítido. É na ponta da raiz que fica o meristema. O meristema é a parte da raiz que é responsável pela divisão de células e crescimento.

A maioria das orquideas que tem a ponta em crescimento na cor verde, outras na cor vinho e outras até com pigmentos amarelados. Essa cor da ponta da raiz pode indicar as prováveis cores das flores em muitas espécies e em muitos híbridos também.

Por exemplo, uma raiz de uma planta crescendo com o meristema na cor verde pode indicar flores albas, coeruleas, semi-albas ou flores de cor clara como o creme e o amarelo.

E raízes de ponta escura ou avermelhada indicam flores de cor típica nas espécies, ou cores mais intensas como o vermelho o lilás e o vinho em híbridos.
Faça sempre essa observação nas suas plantas. Lembre-se que na orquidofilia, a observação é uma necessidade no cultivo.

O meristema da raiz é muito sensível e recebe a proteção da coifa, que é essa ponta arredondada de cor diferente do resto da raiz. Existem situações que o crescimento das raízes pode parar, por exemplo, se for comido por alguma praga como lesma ou caracóis, se for atacada por nematóide ou se for machucada acidentalmente.

Esse tipo de situação é algo que prejudica demais uma orquídea e por isso temos que ter muito cuidado. Os mais significativos processos vitais, como a preparação e armazenamento de substancias nutritivas e os fenômenos respiratórios das trocas gasosas por exemplo, acontecem dentro das raizes.

Para uma orquídea perder suas raízes é mais de meio caminho para morrer, sendo necessário intervenção com hormônios estimuladores e “internação” em “spa” com micro clima próprio, ideal para que a planta volte a crescer e enraizar.

replante

O replante de uma orquídea é uma operação delicada e precisa, e com a época certa do ciclo para ser feito com sucesso.
Preferencialmente esse procedimento é feito quando a planta começa a emitir raízes novas pois se entende que elas vão crescer e se fixar no substrato novo.

Uma dica no replante é não deixar a planta fica solta, porque as suas raízes em crescimento ficam raspando no substrato podem se danificar, parando o crescimento delas. Utilize tutores se não conseguir travar a planta com o substrato.

A troca de vaso e substrato é estressante para a planta, e se for efetuado na época certa, logo nos meses seguintes será possível observar o crescimento da planta enraizando no novo substrato, além de não prejudicar a floração.

Para travar a planta no replante deve-se ir colocando o substrato sempre na borda do vaso pressionando a planta com o próprio substrato e dessa forma pressionando ela sem encostar nas raizes e assim evitando que esse procedimento danifique as raízes em crescimento.

raízes grossas

Existem raízes de orquídeas que são mais grossas e raízes que são mais finas, e isso depende da espécie e do seu habitat.

De maneira simples, as raizes grossas reservam mais agua que raizes finas e por isso o tamanho e o tipo do substrato influenciam diretamente no sucesso do cultivo da espécie de orquídea. Plantas de raízes finas tendem a sentir muito mais o replantio.

raízes de dendrobiuns

Os dendrobiuns são um exemplo de raízes mais finas e tem no seu replante a chave do sucesso do cultivo deles. Em geral começam a emitir novas raízes após a floração quando os brotos novos estão em desenvolvimento.

Se perder essa fase e fizer o replante em outra época, a planta pode ficar sem florir no outro ano e até entrar em dormência, ou mesmo acabar morrendo, além de ficar solta no vaso por falta de raizes que a fixem ao substrato.

Na hora de adquirir uma planta jovem em orquidários ou exposições é comum se deparar com uma nomenclatura além do nome dessas plantas. É uma definição do tipo de cruzamento da planta e isso indica muito sobre a planta depois de adulta,

Veja abaixo os exemplos:
Planta chamada de Meristema: São plântulas geradas através da cultura de tecidos retirados de uma planta adulta e que se deseja “copiar” (clonar). Dessa forma todas as características das plantas que germinarem serão idênticas à planta-mãe.

Planta chamada de Seedlings: são plântulas obtidas através de sementes, podendo variar em cor, tamanho e quantidade de flores, de acordo com características genéticas dos pais. Uma “loteria”.

Planta chamada de Sibling: orquídea resultante de um cruzamento selecionado de plantas da mesma cápsula ou sementeira, isto é, plantas irmãs que acabam gerando melhores resultados na qualidade das plantas.

A ponta em crescimento de uma raiz pode fazer a fotossíntese se receber luz, e assim ajudar a planta a gerar energia.  Muitos enraizamentos costumam sair para fora do vaso também, mas sempre vão na direção em que a umidade é maior.

Quando as raízes estão crescendo dentro do substrato, elas tornam-se pálidas e dilatadas e se submetidas a muita umidade por muito tempo podem apodrecer mais facilmente.

O correto funcionamento das raizes das orquídeas epífitas ocorre com o processo de absorção e secagem delas e por isso a necessidade de secagem do substrato.

As orquídeas terrestres e rupícolas na sua maioria têm raízes capilares e são mais tolerantes às condições de maior umidade, mas mesmo assim exigem uma boa drenagem do substrato.

Uma grande dificuldade no inicio do cultivo é a falta de conhecimento sobre as raizes e também a falta de conhecimento sobre a alimentação das plantas, que é o que a planta precisa para ter capacidade de emitir muitas raizes.

raízes respirando

Adubando a orquídea
No mercado de adubos existem muitas opções de enraizadores, vitaminas e hormônios sintéticos que estimulam o crescimento das raizes. Muitos desses produtos “bombam” as plantas e se usados demasiadamente e sem conhecimento podem também prejudicar e até matar a planta.

entardecer

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