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As zamioculcas são plantas ideais para decorar um ambiente fechado ou pequeno, pois além de serem bastante resistentes à ausência de luz, as zamioculcas exigem poucos cuidados.

Envasada é que se percebe o verdadeiro potencial de paisagismo da zamioculca. Elas combinam com todos os espaços – desde que estejam longe da exposição direta ao sol -, como por exemplo halls de entrada, escritórios, quartos, salas de estar, cozinhas, lojas e shoppings. Em qualquer ambiente que não entre luz direta mas que precise de um toque de vida, pode-se colocar a zamioculca.

Os cuidados com a zamioculca
A zamioculca é uma planta muito simples: com poucos cuidados, a sua planta estará sempre bonita. É ideal não só para locais que seriam inóspitos para outras plantas, mas também ideal para quem não tem muito tempo para dedicar-se ao cuidado, bem como jardineiros de primeira viagem, sem muita experiência.

É uma planta que precisa de pouca assistência, sendo ideal para lugares que não estão sujeitos à exposição direta ao sol, além de aguentar exposição ao ar condicionado. Além disso, ela é bastante resistente e precisa ser regada poucas vezes.

Para o plantio, use solo drenável e rico em matéria orgânica e irrigue sem encharcar. A mistura de solo indicada para adubar a zamioculca é 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal adubada e 1 parte de areia.

Não são exigidas podas constantes, apenas retire folhas amareladas, doentes ou mortas quando for necessário, para manter a beleza da sua zamioculca. As regas devem ser feitas um ou duas vezes por semana e reenvase a planta a cada dois ou três anos para garantir que ela cresça sempre saudável e bonita.

zamioculca-1

Apesar de resistente, deve-se tomar cuidado com o excesso de água na sua planta. Nas regas, use pouca água e observe a qual frequência e quantidade de água sua zamioculca responde melhor. Lembre-se de não regar a planta mais do que duas vezes na semana.

No inverno, diminua a quantidade de água da sua zamioculca e mantenha-a numa temperatura de 16 a 18ºC. Durante o verão, não a exponha ao sol diretamente e mantenha-a numa temperatura de 19 q 25ºC. A exposição direta ao sol pode queimar as folhas da zamioculca.

Atente-se também para o uso de fertilizante. A zamioculca possui um crescimento mais lento, no entanto, se sua planta não cresce há algum tempo, talvez seja a hora de lançar mão de fertilizantes.

O mais recomendado é o uso do fertilizante NPK 10-10-10. Tenha cuidado para não pecar pelo excesso. Se você colocar fertilizante demais no solo da planta, as raízes morrem e as folhas ficam amareladas. Não se esqueça de esclarecer possíveis dúvidas do fertilizante no ato da compra.

Com um crescimento saudável, a zamioculca pode atingir até 1,5 m de altura.

Reprodução da Zamioculca em vasos
O cultivo da zamioculca envasada deve ser feita num solo drenável, rico em matéria orgânica e principalmente prudência e atenção extra na hora da rega. O principal ponto em que se deve prestar atenção é no crescimento da planta – às vezes, o vaso em que ela inicialmente está pode não comportar seu crescimento, sendo necessário trocar de vaso.

essência floral

Como mudar a zamioculca de vaso?
O processo para mudar a zamioculca de vaso é bastante simples. Dias antes de fazê-lo, regue a planta, pois a umidade vai ajudar bastante. Segure a planta pelo caule e puxe delicadamente. Caso tenha dificuldade, bata nos cantos do vaso, a fim de soltar a terra. Em último caso, talvez seja necessário quebrar o vaso. Se algumas raízes se quebrarem, não se preocupe – isso não irá prejudicar o crescimento da planta.

Acrescente um pouco de terra no vaso novo, coloque a planta e adicione mais terra, para preencher todo o espaço ao redor da planta. Dê batidinhas de leve pelo vaso para ajudar as raízes da planta a se fixarem melhor, ajudando também no crescimento das raízes.

zamioculca-em-vaso-de-vidro

Como plantar zamioculca em vasos de vidro?
Para sua própria segurança, enquanto a planta ainda estiver crescendo, não utilize vasos de vidro. Caso ela cresça demais e o vidro não a comporte, a força da zamioculca pode acabar quebrando o vidro, aumentando a possibilidade de ocorrer um acidente.

Como plantar mudas de zamioculca?
Para fazer uma muda de zamioculca, retire um galho jovem da planta original e coloque-o na água. Troque a água com frequência para que não seja um criadouro de mosquitos da dengue, e deixe o recipiente com a água e o galho em um lugar com entrada de luz indireta.

Em cerca de um mês a raiz estará em um tamanho ideal para ser plantada novamente. A técnica de fazer mudas ajuda a desafogar a planta original, replantando-a em outro lugar.

Se você está pensando em colocar uma planta para decorar um ambiente fechado ou pequeno e não tem muita ideia qual planta aguentaria essas condições, zamioculca é ideal. Além de ser bastante resistente à ausência de luz, essa planta também é perfeita para quem não tem muito tempo para cuidar ou quem está dando seus primeiros passos na jardinagem, pois ela exige poucos cuidados, além de ter o crescimento lento.

Zamioculca com folhas amarelas?
Se as folhas da sua zamioculca estão ficando amareladas, é sinal de que alguma coisa está errada. O erro mais comum é o excesso de umidade – é provável que você esteja regando sua planta com água demais ou com muita frequência. Retire a parte amarelada da planta, replante-a em outra terra e veja se há melhora.

Outras causas possíveis para o amarelamento da zamioculca podem ser:
* Mudança brusca de temperatura;
* Pragas;
* Causas naturais: neste caso, as folhas mais antigas ficam amareladas e caem, para dar lugar às novas folhas. É normal e indica que a planta está saudável.

Importante
* Antes de regar novamente, observe se a planta já absorveu toda a água da rega anterior.
* Caso observe o vaso da zamioculca se deformando, mude-a o mais rápido possível para um vaso maior, que comporte seu crescimento.

gaivotas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


cartamo

Em algumas regiões o cártamo é conhecido como açafroa, açafrão-bastardo, açafrão-dos-pobres ou sultana. A planta pertence à família das Compostas, a mesma do girassol e da margarida. A palavra “carthamus” vem do árabe “kurthum” que, por sua vez, vem do hebraico “kartami” que significa “tingir”. Isso nos dá uma boa indicação da antiga utilidade da planta.

Em termos de fornecimento de material para tingimento, o cártamo era tão importante quanto o índigo e só foi substituído lentamente com a descoberta e aplicação dos corantes químicos.

Os povos antigos extraíam de suas flores uma espécie de extrato vermelho e amarelo – ambos eram usados para tingir tecidos e também como corantes para uso culinário.
Já os nomes populares açafrão-bastardo e açafrão-dos-pobres têm origem menos nobre: é que suas flores já foram muito usadas como açafrão falsificado.

Como as flores produzem dois pigmentos – um amarelo e outro vermelho – sua aplicação como corante sempre foi muito bem explorada. O pigmento vermelho, por exemplo, misturado com um talco bem fino, era usado como rouge para embelezar a face das mulheres.

Das flores é que são as extraídas as substâncias usadas em tinturaria – especialmente a cartamina – que até hoje é utilizada em pinturas. Já as sementes são muito ricas no famoso óleo de cártamo.

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As sementes apresentam elevada quantidade de óleos (35 a 40%) utilizados tanto para consumo humano, como para uso industrial.

O óleo de cártamo possui altos teores de ácidos linoléico (70%) e oléico (20%).

O óleo extraído das sementes do cártamo é ainda usado popularmente para dar alívio a paciente portadores de uma inflamação crônica do intestino conhecida como “doença de Crohn”.

Além das flores e das sementes, as folhas também eram usadas na medicina popular e sua infusão indicada como sudorífica e antitérmica.

Há registros de seu cultivo na Ásia, antes da Era Cristã. Atualmente, o cultivo do cártamo é mais difundido na China, Egito, Estados Unidos, Índia e no México.

A planta é anual e pode medir 1 m de altura, possui caule ereto e ramificado, folhas serrilhadas e espinhosas. Já os capítulos florais são volumosos, isolados, de coloração amarelo-alanjada, que surgem de numerosas brácteas. O sistema radicular é bastante desenvolvido e de característica pivotante.

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Uso medicinal
O cártamo é uma planta rústica e resistente à seca, às altas temperaturas e aos ventos fortes. Sua capacidade de adaptação a diferentes condições de solo e clima também merece destaque.

Sua multiplica-se a partir de sementes e seu cultivo em larga escala é feito em sulcos, no espaçamento de 70 a 90 cm. O cultivo do cártamo tem se destacado atualmente não apenas com a finalidade de produção de óleo para consumo humano, mas também como alternativa para a indústria (especialmente na fabricação de tintas, esmaltes e sabões) e na produção de biodiesel.

Recentemente, o óleo de cártamo ganhou ainda mais destaque, desta vez contribuindo também para estética humana, além da saúde. Cápsulas à base de óleo de cártamo, estão sendo estudadas por suas propriedades na redução do apetite, queima gordura, enrijecimento dos músculos e ainda no combate ao mau colesterol

O óleo, segundo os estudos, ajuda o organismo a queimar a gordura acumulada, além de liberar uma substância que ajuda a reduzir o apetite, enviando ao cérebro comandos de saciedade. Além disso, o óleo de cártamo teria a capacidade de auxiliar na definição da musculatura.

O grande trunfo da planta neste aspecto é que suas sementes são ricas em ácidos oléico e linoléico. O ácido oléico é um ácido graxo que recebe o nome de ômega 9 e é encontrado em boas quantidades no azeite de oliva. Seu consumo traz grandes benefícios para a saúde, pois ele ajuda a equilibrar os níveis de colesterol e desempenha um papel importante ao regular os processos metabólicos do organismo.

Estudo realizado na Universidade da Califórnia (EUA) comprovou que o ácido oléico estimula a produção do lipídio oleiletanolamida, substância que reduz o apetite, aumenta a perda de peso e diminui a produção de LDL, o chamado “mau colesterol”.

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Já seu companheiro, o ácido linoléico é o chamado ômega 6, também utilizado como auxiliar na queima de gordura e tonificação dos músculos. O ácido linoléico é encontrado naturalmente nas carnes vermelhas, nos laticínios e em óleos como o do cártamo.

As cápsulas à base de óleo de cártamo, ricas em ácido linoléico são indicadas para quem vive em “guerra” com a balança ou busca uma opção para tonificar a musculatura. Ao inibir o aumento do tecido adiposo, o óleo de cártamo faz com que o organismo acumule menos gordura e, consequentemente obriga o corpo a queimar suas reservas.

O uso do óleo de cártamo, segundo os estudos, pode mesmo ajudar na aceleração do emagrecimento e na tonificação muscular, desde que – é claro – seja acompanhado de uma dieta equilibrada e da prática de exercícios físicos.

Rega
Devido a um sistema de raiz forte, para que período seco atinge o seu tamanho máximo, a planta é menos exigente. As raízes penetram no solo a uma profundidade de 2 m. As folhas carnudas retêm bem a umidade. A planta consome muita água e tolera períodos secos. Durante o desenvolvimento de brotos é necessária uma grande quantidade de umidade do solo para altos rendimentos.

Solo
O cártamo não é exigente quanto a qualidade do solo. A planta pode crescer em solos marginais, e até mesmo em solução salina. Antes de ser plantado o solo deve ser profundamente arado. Perfeito para o plantio em solos argilosos e arenosos. O alto nível de águas subterrâneas também é o preferido fator para o crescimento de cártamo. Mas, mesmo em regiões áridas e condições desfavoráveis, esta planta mostra um alto rendimento, em contraste com outras culturas de oleaginosas.

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Cuidados de culturas
A planta requer muito pouca manutenção. Em primeiro lugar, é romper a crosta do solo. Em segundo lugar, o desbaste de mudas após o seu aparecimento. Como acontece com qualquer planta, o cártamo não gosta de solo com ervas daninhas. Por isso, requer capina regular.

Curiosidade
Na Índia, onde é conhecido como “kusumba”, o cártamo é muito usado na medicina popular: de suas flores secas é preparado um chá para tratar a icterícia; além disso, o óleo de gergelim aquecido com pedaços da planta é usado para tratar dores reumáticas e artrite.

folhas caindo outono

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Flor-Feijão-Borboleta-12

A flor feijão-borboleta tem sido procurada por muitas pessoas por ser comestível.  Ela é conhecida aqui no Brasil como Cunhã, mas é proveniente da Ásia e lá, eles a usam para pintar várias coisas, visto que a flor possui um azul bem forte e seu pigmento serve para corar.

Ela é uma planta leguminosa, ou seja, faz parte da mesma família que a vagem, a ervilha e o feijão, dai vem seu nome de feijão-borboleta por apresentar feijõezinhos de aspecto em borboleta; outros nomes que a dão: Palheteira, Ismênia e ervilha-borboleta.

O feijão-borboleta é também caracterizado como uma trepadeira, cresce se adaptando e utilizando um substrato próximo como apoio para se u desenvolvimento. Suas sementes vingam rápido e a planta também pode ser cultivada em vasos pois se adapta muito bem.

Clitoria ternatea L.

Como já dito, o feijão-borboleta vem da família das leguminosas, então, utilizam-na muito para fixar o nitrogênio na terra, ou seja, para locais onde há a depleção de nutrientes e é necessário dar a terra sua riqueza para nutrir outros vegetais, as leguminosas fazem esse papel devolvendo o nitrogênio à terra e isso o feijão-borboleta faz.

O planta pode chegar até 4m de comprimento e por isso suas folhas e vagens são muito utilizadas. Diz-se que o feijão-borboleta tem várias propriedades. Utilizam suas vagens para comer, suas flores para embelezar e também na culinária. Como suas flores são muito azuis, são utilizadas como corantes naturais de chás, comidas, temperos e líquidos em geral.

Acredita-se que possui propriedades terapêuticas também, apesar de corar a água de azul, seu sabor é neutro e acredita-se que seja um protetor do fígado, ansiolítico, propriedades antidiabéticas e para curar doenças de pele e várias outras coisas.

Aqui vão mais algumas informações resumidas sobre a planta: Ela é bastante rústica e trepadeira perene, se adapta a vários ambientes, sendo de fácil manuseio e plantio. Se você deseja uma planta bonita e gosta do azul, esta é a planta para você e ainda pode comer suas flores.

Clitoria ternatea L. branca

Para fertilizá-la não é necessário esforço, ela não é exigente quanto a isso, mas é claro que um composto orgânico pode a ajudar a se desenvolver e deixar as floradas mais vivas e fortes.

Quanto a seu chá, pode-se associar outras coisas, como erva-doce, anis-estrelado ou até manjericão-anis. Também há relatos de pessoas que colocam gotas de limão no chá, dando um gosto muito bom, apesar de o ácido do limão alterar as propriedades químicas da água e a coloração mudar, pois a substancia presente, antocianina é reagente ao pH ácido e reage, deixando o ambiente rosado.

Para fazer o chá basta ferver a água, desligar o fogo e colocar as flores feijão-borboleta, tampar e esperar de 10 à 15 minutos. Dá para servir quente ou gelado.

clitoria

Outra propriedade para o uso medicinal também são suas raízes, diz-se que possuem propriedades emenagogas, ou seja, promovem o ato da menstruação. No Brasil há 8 espécies endêmicas de Clitoria.

Temos a C. cearensis huber que é endêmica da Caatinga; C. irwinii Fantz, endêmica do cerrado; C. mucronulata Benth, endêmica da Amazônia; C. selloi Benth, endêmica da Mata Atlântica; C. snethlageae Ducke, também endêmica da Amazônia; C. stipularis Benth, endêmica da Amazônica e Caatinga e por ultimo C. tunuhiensis Fantz, endêmica da Amazônica e Caatinga

lago

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Os fungos podem ser bastante prejudiciais para as plantas lhes causando diversos tipos de doenças. A seguir vamos falar um pouco mais sobre as doenças fúngicas que acometem as plantas e como elas podem ser danosas.

Doenças causadas por fungos em plantas

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Doença: Ferrugem
Fungo: Puccinia melanocephala
A ferrugem é uma doença causada por fungos que acomete as plantas em especial a cana-de-açúcar, segmento no qual é bastante prejudicial economicamente. No Brasil a primeira vez que essa doença foi detectada na cana-de-açúcar foi no ano de 1986.

Sintomas
No começo aparecem na planta pequenas pontuações nas folhas que vão se tornando manchas mais longas com uma cor amarelada. Essas manchas costumam aparecer na superfície superior e inferior da folha. Em geral essas manchas variam entre dois e dez centímetros de comprimento e entre um e três centímetros de largura.

O tamanho das manchas aumenta com rapidez e a cor muda de amarelo para vermelho, chegando num vermelho-parda e culminando na cor preta. A cor se torna preta quando a planta chega nos estágios finais da morte da folha.

Além disso, a planta acometida pela ferrugem desenvolve pústulas, no centro das manchas, que são elevações na superfície da folha que aparecem pelo desenvolvimento do fungo.

Essas pústulas cobrem parte da folha o que diminuir a sua parte fotossintética, dessa forma a planta passa a ter um crescimento retardado. Em alguns tipos de plantas essas pústulas se agrupam e formam uma placa de tecido morto. Quando uma planta é diversas vezes atacada pelos fungos pode acabar ficando com as suas folhas queimadas e sem brilho.

Disseminação da ferrugem
Na maioria dos casos a disseminação se dá pelo vento que faz o transporte dos esporos do fungo para outras plantas e regiões. O controle da doença pode ser feito somente com o uso de espécimes que sejam resistentes aos fungos.

antracnose

Doença: Antracnose
Fungo: Elsinoe ampelina
A Antracnose é uma doença bastante comum em videiras.

Sintomas
Essa doença atua sobre todos os órgãos verdes da planta como as folhas, ramos, inflorescência, frutos e gavinhas. Quando a doença ataca os ramos da planta acarreta no surgimento de cancros que tem forma irregular de cor cinza no centro e cujo bordo fica preto.

Conforme a doença evolui nas folhas as manchas começam a ficar perfuradas no centro. A doença ainda causa manchas circulares de cor cinza no centro e de bordas pretas nas bagas que é chamado popularmente de “olho-de-passarinho”.

Disseminação da Antracnose
O fungo se dissemina com mais facilidade num ambiente em que exista muita umidade, esse fungo pode se desenvolver bem em temperatura entre 2°C a 32°C. O desenvolvimento perfeito dessa planta acontece em torno de 20°C.

Para evitar o surgimento da Antracnose é importante evitar o plantio de videiras em baixadas úmidas e em terrenos que fiquem muito suscetíveis a ventos frios.

Essas atitudes nem sempre são suficientes para fazer a prevenção da Antracnose, por isso é essencial fazer o controle da doença no período em que a videira está em repouso. Os ramos doentes devem ser podados e queimados, no inverno é possível fazer tratamento químico.

A fase do início da brotação da planta possui alta umidade o que torna favorável a infecção das plantas pelo patógeno da doença, nesse período é no qual se deve começar as pulverizações.

Carvão - Ustilago_scitaminea

Doença: Carvão
Fungo: Ustilago scitaminea
O carvão é uma doença causada por fungos que pode levar a planta a morte. Um dos problemas mais sérios em relação a essa doença é que ela pode ter sido erradicada de uma região há muitos anos e ainda assim voltar a acontecer.

Sintomas
Uma doença bastante comum em canaviais se caracteriza pelo surgimento de um tipo de chicote. Essa modificação se dá na região de crescimento do colmo (ápice) da planta que é induzida pelo fungo. O tamanho desse chicote pode variar desde uns centímetros até mais de um metro de comprimento.

A composição desse chicote é de parte do tecido da planta e parte do tecido do fungo. No início o chicote apresenta uma cor prateada que pode se tornar preta com o passar do tempo devido ao processo de maturação dos esporos que fazem parte dele.

Um sinal que aparece antes do surgimento dos chicotes é o estreitamento e encurtamento das folhas cujos colmos ficam mais finos e as touceiras apresentam um super brotamento.

O aparecimento dos chicotes é mais em comum em plantas que tenham idade entre dois e quatro meses. O pico do surgimento desses chicotes é entre os seis e sete meses de idade.

Disseminação do carvão
O ambiente com condições ambientais favoráveis contribui para o surgimento de epidemias dessa doenças fúngica. Quando se encontram em condições de estresse até mesmo plantas com resistência natural podem ser acometidas pela doença. O estresse hídrico ou de calor ajudam no aparecimento da doença.

A forma convencional de prevenir a doença é através do uso de espécimes que sejam resistentes a doença, pode ainda ser realizado um tratamento térmico para curar as mudas da doença. O procedimento chamado de roguing, retirada das plantas doentes, pode ser uma boa alternativa.

Chalara paradoxa1

Doença: Podridão abacaxi
Fungo: Ceratocystis paradoxa
A doença conhecida popularmente como podridão do abacaxi utiliza aberturas naturais ou ferimentos da planta para entrar e colonizar a planta, ou seja, ele não consegue fazer a penetração por seus próprios meios. Essa doença é comum na cana-de-açúcar.

Sintomas
A partir do momento que a doença se instala na muda começa a provocar a baixa germinação e até mesmo a morte de brotos. Um sintoma que serve para fazer o diagnóstico é a observação da cor vermelha nos tecidos internos bem como do cheiro de abacaxi que a planta exala quando é cortada em diagonal.

Disseminação
Em geral o fungo que provoca essa doença precisa de umidade e a disseminação se dá em solos encharcados e que tenham uma drenagem ruim. Existe ainda o favorecimento de temperaturas baixas.

Dentre as formas de prevenir a podridão do abacaxi estão medidas como usar mudas com fungicidas para o cultivo, evitar plantar mudas em solos que tenham sido contaminados.

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