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Há quem afirme que a rosa foi a primeira flor “domesticada” da humanidade, embora não haja relatos precisos que corroborem essa afirmação. Para muitos, a rosa é sinônimo de flor de corte, presente certeiro em efemérides pessoais e orgulho de quem possui uma bela e viçosa roseira no jardim.

Muitos amantes da jardinagem gostariam de saber como cultivar rosas mas não se atrevem por imaginar ser um esforço hercúleo cuidar com propriedade das flores.

Como tudo que envolve o trato do jardim, o cultivo de rosas é um amálgama de trabalho dedicado, conhecimento específico e amor ao que se faz.

Tudo começa com o preparo do solo. O substrato precisa ter capacidade de drenagem muito boa, para que a água não encharque o substrato. O solo precisa ser rico em matéria orgânica oriunda de esterco animal bem curtido e de suplementos de boa cepa, como farinha de osso, e com pH neutro ou levemente ácido.

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Adquira mudas de roseira em locais de confiança, e escolha a que mais se adeque ao que se pretende das rosas no jardim. Existem roseiras que nascem em trepadeiras, em arbustos e rasteiras.

O espaçamento entre as mudas precisa ser amplo para que as rosas possam vicejar e florir sem competir por espaço. Rosas que nascem em arbustos e trepadeiras pedem pelo menos um metro de distância entre mudas; as demais espécies podem ficar entre 50 centímetros e um metro longe uma da outra.

Rosas precisam de sol pleno para melhor florir, por isso não descuide do ambiente em que a planta fincará suas raízes. O melhor período do ano para plantar as mudas de roseiras é a época mais fria do outono, para que o inclemente sol do verão não as mate.

As regas no início devem ser diárias mas sem exageros até que as raízes cresçam. O espaçamento das regas das roseiras dependerá do clima: em tempos secos, regue duas vezes por semana; já quando a umidade relativa do ar estiver alta, basta molhar a terra uma vez por semana.

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Para saber quando regar, observe o substrato: ele precisa estar seco, mas não esturricado.

A poda da roseira é de vital importância para o seu desenvolvimento. Use sempre tesouras de poda esterilizadas e muito bem afiadas, cortando os ramos secos ou pouco produtivos rentes ao  caule principal de forma diagonal.

As podas são feitas todos os anos entre os meses de junho e agosto, o ápice do inverno. O primeiro reforço na adubação é feito juntamente com a poda anual e repetido pelo menos mais duas vezes: no auge do verão e um pouco antes do início do outono.

Continue usando esterco animal curtido e incorpore torta de mamona e farinha de osso à mistura.

Existem pelo menos cem espécies de rosa (Rosa spp), e entre elas há inúmeras subdivisões oriundas principalmente do hibridismo proveniente da enxertia.

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Contudo, as principais características da flor mantiveram-se intocadas: a suavidade e colorido de suas pétalas e o acentuado perfume que atrai o maior número de polinizadores dentre todas as flores, entre insetos e aves.

Os milhares de anos de cultivo da rosa como flor de corte deixaram como legado inúmeras dicas preciosas. Para saber como cuidar de rosas é preciso atenção às suas exigências, que não são muitas mas vitais para o viço e beleza da roseira.

Solo, adubação e regas
A rosa tem raízes que se adaptam a diversos tipos de solo, mas prefira plantá-la em solo argiloso devidamente afofado e que permita boa drenagem. O pH ideal do solo é o neutro, entre 6,5 e 7; lojas de jardinagem vendem kits para aferição dos níveis de acidez e alcalinidade.

Se o solo estiver ácido, aumente o pH com calcário; se estiver alcalino, diminua com sulfato de ferro.

Cuidado ao reforçar a adubação do solo. Prefira adubos orgânicos bem curtidos a partir de compostagem bem feita, além do uso da farinha de osso. Não use adubo orgânico em excesso ou adubos químicos sem supervisão, caso contrário as raízes da roseira se queimarão.

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A rosa exige sol pleno, não podendo ser plantada ou acondicionada (caso a flor esteja em um vaso) em locais escuros e muito sombreados. A rosa prefere temperaturas amenas.

Na hora de regar a rosa, molhe apenas o substrato, tomando cuidado para não encharcar a terra nem deixar o caule e folhas molhados.

Cuidados com pragas, doenças e insetos
O cuidado com a rega acima mencionada evita a proliferação de fungos prejudiciais à vida da rosa. Caso a roseira já esteja sendo atacada por fungos, como a ferrugem e a pinta preta, use fungicidas específicos e sempre indicados por profissionais.

As pragas mais comuns às rosas são o ácaro, o pulgão e a cochonilha. Existem  inseticidas que podem cuidar destes parasitas, mas cuidado para não usar os mesmos produtos por muitas vezes seguidas, para que eles não adquiram resistência a eles. Use alternativas menos tóxicas tanto às rosas quanto aos humanos, como a calda de fumo.

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Podas
As podas de formação são feitas anualmente e sempre no inverno. Seu principal objetivo é deixar a roseira mais produtiva, eliminando ramos doentes, fracos e sem as gemas para formação de rosas.

Os ramos devem ser podados com tesouras de poda limpas e desinfetadas, muito afiadas para que o sistema vascular da rosa, que transporta a seiva, não seja prejudicada.

O corte deve ser feito sempre na diagonal, o que permite melhor arejamento e crescimento da roseira.

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As podas de manutenção são feitas sem periodicidade definida, pois depende da observação contínua do estado da roseira como um todo.

Deve-se podar folhas e flores visivelmente doentes e murchas, e essa poda deve ser feita sempre a partir da gema ou nó, para que não haja infestação de toda a planta.

A tesoura de poda precisa estar muito afiada e limpa e o corte deve ser feito em diagonal e no sentido contrário do nó, para que eventuais pingos de chuva ou da rega não se acumulem.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


suculentas

A primeira ilustração de uma suculenta “Kalanchoe citrina” foi descoberta em 1989 nas paredes do grande templo de Thutmosis III (1501 – 1447 a.c.) em Karnak, Egito. Este rei egípcio ficou conhecido e lembrado como grande explorador militar, especialmente na vizinha Síria.

Nas 17 expedições que fez ele trouxe para o Egito muitos exemplares de novos animais e plantas saqueados nas suas andanças. Assim seu templo próximo de Luxor é repleto de ilustrações.

Muitas delas sem identificação (poderiam ter sido estilizadas ou fantasiadas) mas outras eram perfeitamente identificáveis. Entre elas o “Kalanchoe citrina”. Provavelmente Karnak foi o primeiro Jardim Botânico do mundo e o jardineiro responsável chamava-se Nekht. Sua tumba foi descoberta em Thebes.

As suculentas só foram reconhecidas como um grupo à parte no século dezessete.
As datações de carbono mostram em fósseis de suculentas encontradas que as espécies mais antigas têm 24.000 anos.

Os dois primeiros livros publicados sobre suculentas foram de Richard Bradley(1716-27) e o outro de De Candolle e ilustrações de Redouté (1799-1837). Ambos iam sendo publicados por partes e ambos ficaram incompletos.

Na América sabe-se que há 9.000 anos atrás Agaves e Cactos eram usados na alimentação no México. Há mais de 2.000 anos no México também o Peiote (Lophophora williansii) era usado em cerimônias religiosas e por jovens (como droga).

Dedo De Moça (Sedum Burrito)

Por conter mescalina e outros alcalóides produzia visões coloridas e euforia.
Na Europa os Aloes e as Euphorbias eram muito usados por suas propriedades medicinais e outras utilidades.

Características das Suculentas
As suculentas são plantas que acumulam água em um ou mais de um dos seus tecidos. Por serem de regiões secas precisam de uma reserva para os longos períodos de estiagem. Elas podem armazenar água nas raízes, caules, troncos, folhas etc.

Por isso muitas vezes elas apresentam folhas, troncos ou o caule “gordinhos” cheio de água, daí o nome “Suculentas”.

As suculentas usam alguns “truques” para diminuir a perda de água como envolver as folhas com uma fina película de cera ou uma camada bem densa de espinhos para fazer sombra no corpo da planta.

Muitas suculentas desenvolveram também um metabolismo diferente, chamado CAM (metabolismo do ácido crassuláceo), onde as plantas fecham os estômatos durante o dia e os abrem durante a noite. Estômatos são pequenas aberturas nas folhas que absorvem o dióxido de carbono enquanto as raízes absorvem água.

O alimento para a planta é produzido pela fotossíntese, combinando a água e o dióxido de carbono para produzir açúcares. Nesse processo (fotossíntese) o oxigênio é produzido e liberado no ar.

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No caso das suculentas o dióxido de carbono absorvido durante a noite é liberado gradativamente durante o dia, e também combinado com vários ácidos orgânicos (ácido málico). Durante o dia este ácido é transformado em açúcar pela ação da fotossíntese. As suculentas são sempre de região seca; porém podem ser de regiões secas quentes ou regiões secas frias como Alpes ou Balcãs (Sempervivum).

As espécies de suculentas são em torno de 22.000, sendo 2.000 espécies de cactos.
As suculentas não são uma família, mas um grupo de plantas.

Fazem muita confusão também entre cactos e suculentas. Os cactos são de uma família do grupo das Suculentas (Cactaceae). Todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cacto.

Nós fazemos classificação das Suculentas, quanto à luminosidade da seguinte maneira: * Muita luminosidade, sem sol direto.
* Sol durante o dia.
* Sol pleno.

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Necessidades ou cuidados mínimos
Cultivo:

1. Solo
As suculentas de maneira geral preferem solos ricos e bem drenados. Nunca se deve misturar areia na terra preparada para as suculentas porque “soca” demais. Devemos usar uma fibra natural, casca de pinus, pedriscos (tipo o que sobra de peneirar uma areia lavada grossa).

Normalmente nós misturamos um substrato comprado no mercado de alguma firma idônea, misturado com a fibra e um pouco de terra vermelha de sub-solo de barranco. Acrescentamos para o plantio uma fonte de fósforo, cálcio e magnésio e depois fazemos adubações de cobertura periódicas.

2. Luminosidade
É um dos grandes segredos do sucesso no cultivo das suculentas. É Normalmente todas elas gostam de muita luz e morrem ou se descaracterizam na falta dela.

Elas são divididas em verdes (ex. Rhipsalis, Hatiora, Gasteria e Haworthias) que precisam de muita luz, mas não de sol diretamente. As amarelas (ex. Echeverias, Crassulas) que precisam de luz pelo menos uma parte do dia. As vermelhas (ex. Kalanchoe tyrsifolia, Crassula capitela) que precisam de sol pleno, o dia todo.

3. Irrigação
Este é outro ponto crítico para o cultivo de suculentas. A regra básica é regar abundantemente 1 vez por semana no verão e de 15 em 15 dias no inverno (ou no verão se o tempo estiver chuvoso ou nublado).

Deve-se molhar como uma “tempestade”, inclusive folhas e tudo. Não tem problema! Não pode é “borrifar” água, que aumenta a umidade relativa do ar em volta da planta nem usar prato embaixo do vaso.

É importante colocar brita, cacos de cerâmica ou argila expandida no fundo dos vasos para facilitar a drenagem do excesso de água.

Outra coisa interessante é utilizar pedrinhas cobrindo a superfície do vaso o que faz com que a água passe por aquele espaço sem se acumular alí, indo direto para as raízes. Isto evita muito o apodrecimento do colo da planta (pescoço), parte muito sensível a tombamento.

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Vale lembrar que toda regra tem exceção, que vasos expostos ao sol direto e/ou vento necessitam de mais água que outros mais protegidos. Também tem alguns cactos de mata Atlântica como os Rhipsalis que gostam de regas mais frequentes.

A adubação deve ser feita periodicamente, sem exageros principalmente de nitrogênio para evitar que a planta cresça muito verticalmente. Normalmente após o plantio das mudas em vasos reduzimos a adubação até o vaso “firmar” e ir para o mercado para que as plantas “se comportem” não precisando serem trocados para vasos maiores com muita frequência.

As suculentas são plantas fáceis de serem cultivadas principalmente seguindo-se as regras da luminosidade e rega. Sua multiplicação é feita por semente ou por partes das plantas como folhas.

Também é possível fazer mudas por estacas o que acelera bastante o processo de multiplicação. Há plantas fáceis e rápidas de multiplicar e outras já muito lentas para crescer e até amadurecer para se conseguir sementes. Alguns Agaves podem levar até vinte anos ou mais para florescer.

As suculentas têm sido muito procuradas pela praticidade (regas semanais) e pela procura por novidades, plantas com aspectos diferentes ou curiosos. Como são muito diversas podem se adaptar bem a canteiros ou vasos.

Vai depender da espécie a ser plantada, da maneira adequada de plantar, observando a luminosidade e a drenagem principalmente. As suculentas preferem vasos de barro (queima de “biscoito”), não vitrificados, e que de preferência sejam rasos e largos, tipo “bacia”.

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Para montar um jardim de suculentas devemos combinar espécies que tenham a mesma necessidade básica de luz e frequência de regas para facilitar o manejo, inclusive dos setores da irrigação automatizada, se tiver.

As suculentas devem ser plantadas fazendo-se pequenas elevações no terreno, utilizando pedras e pedriscos e naturalmente utilizando as mantas tipo bidim para ajudar na drenagem.

Ficam muito bonitas em jardineiras de apartamentos, onde elas são protegidas do excesso de chuva por uma marquise. Jardim de inverno nem pensar! Não conheço nenhum que tenha dado certo com suculentas e raríssimas exceções com outros tipos plantas.

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PlantaSonya - Termos técnicos

Absorção da água - Quando as gotas de água das chuvas ficam retidas na camada superficial do solo. A água passa a infiltrar-se por efeito da gravidade, principalmente se o solo e o subsolo são porosos.

Acumulação - Processo de deposição de produtos oriundos de erosão ou abrasão de sais e de sedimentos, em massas de água naturais ou artificiais.

Acícula – Folha em forma de agulha, presente nas Coníferas.

Aclimatar - adaptar uma planta a um solo ou clima diferente do seu ideal.

Aclimatação.
(1) Ação ou efeito de aclimar, habituar a um novo clima.
(2) Adaptação de espécies no curso de várias gerações a um ambiente diferente do de suas origens.
(3) Adaptações fisiológicas ou de comportamento de um organismo a mudanças fatores no ambiente; quando a adaptação se refere apenas a uma única variável ambiental, usa-se aclimatação.

Anual - Planta que completa seu ciclo vital em um só período vegetativo, cuja duração não ultrapassa um ano

Aeração – Afofamento da terra, para permitir a entrada de oxigênio até as raízes das plantas.

Afilo - Planta desprovida de folhas ou cujas folhas são imperceptíveis, como por exemplo, o cacto.

Acúleos - formação com aspecto de espinhos da epiderme do vegetal e que se solta do vegetal com facilidade.

Água absorvida - Água retida no solo, com propriedades que não diferem, substancialmente, das da água comum.

Água alcalina - Água com PH superior a 7 (sete).

Água Doce - Água, nem salgada, nem amarga, cuja composição química a torna apropriada à consumo (fraco teor em matéria sólida dissolvida).

Água dura – Água que contém, em dissolução, quantidades relativamente grandes de substâncias minerais, principalmente, sais de cálcio e de magnésio.

Água salobra – Água que contém sais em concentrações menores do que da água do mar. A concentração da quantidade total de sais dissolvidos está compreendida entre 1.000 e 10.000 mg/I.

Alcalinidade – Capacidade das águas em neutralizar compostos de caráter ácido, propriedade esta devido ao conteúdo de carbonatos, bicarbonatos hidróxidos e, ocasionalmente, boratos, silicatos e fosfatos. Expressa em miliequivalentes de íons de hidrogênio neutralizados, em 1 litro d’água.

Alporquia – Método de multiplicação de plantas em que se induz o enraizamento num ponto do caule, logo abaixo de um caule ou folha, produzindo nova muda.

Antese – Momento em que a flor se abre.

Axila – Ângulo formado pela junção da folha com o ramo.

Acúleo
(1) Formação epidérmica com aspecto de espinho.
(2) Aguilhão formado por excrescência da casca de algumas plantas, como a roseira.

Árido -Termo utilizado para definir um clima extremamente seco, onde a concentração de umidade, no ar, não é suficiente para garantir a manutenção da vida. É considerado como o oposto de úmido quando se fala em clima.

Adubo – Substância orgânica empregada para a fertilização do solo.

Adubo Verde - vegetal incorporado ao solo com a finalidade de adicionar matéria orgânica que vai se transformar, parcialmente, em húmus, bem como em nutrientes para a planta. Os adubos verdes podem consistir de ervas, gramíneas, leguminosas, etc.

Adubação verde - Técnica agrícola para aumentar o conteúdo de matéria orgânica do solo.

Adubo orgânico e mineral.
(1) Matéria que se mistura à terra para corrigir deficiências e aumentar a fertilidade. Os adubos orgânicos contribuem para aumentar de forma imediata o húmus do solo. Os adubos minerais completam e enriquecem as matérias nutritivas, como o potássio e o cálcio.
(2) Adubo orgânico é considerado como restos de alimentos vegetais e esterco de animais que se misturam à terra para fertilizá-la.

Adubo químico - Substância química que se mistura à terra para fertilizá-la.

Aeróbico – ser ou organismo que vive, cresce ou metaboliza apenas em presença do oxigênio.

Aeração – Processo que consiste em acrescentar oxigênio ou ar, utilizado para tratamento de águas poluídas. O aumento do oxigênio promove a ação de bactérias que decompõem os poluentes orgânicos.

Aeração do solo.
(1) A presença de ar no solo é de importância fundamental para a vida das árvores. Todas as partes das árvores necessitam de oxigênio para a respiração. Quanto mais poroso e solto o solo, melhor a aeração.
(2) A aeração do solo é a troca de gases entre o solo e a atmosfera.
(3) Afofamento da terra, para permitir a entrada de oxigênio até as raízes das plantas.

Áfilo – Sem folhas. Planta desprovida de folhas ou cujas folhas são imperceptíveis, como por exemplo, o cacto.

Agente biológico de controle.
(1) Organismo vivo, de ocorrência natural ou obtido através de manipulação genética, introduzido no ambiente para controle de uma população ou de atividades biológicas de outro organismo vivo considerado nocivo .
(2) Aquele que contenha agente microbiano vivo de ocorrência natural, bem como aquele resultante de técnicas que impliquem na introdução direta, num organismo, de material hereditário, desde que não envolvam a utilização de moléculas de ácido desoxiribonucléico (ADN) e/ou deácido ribonucléico (ARN) recombinante ou Organismo Geneticamente Modificado (OGM) .

Agricultura biológica. Conjunto de técnicas de cultura e de métodos de criação de animais, cujo objetivo é preservar a qualidade biológica dos produtos agrícolas e respeitar o equilíbrio natural. Baseia-se na busca de espécies resistentes, com fertilização basicamente orgânica, manejo do solo não-agressivo e uso de biocidas naturais.

Agricultura orgânica – Cultivo agrícola sem uso de agentes químicos sintéticos.

Agricultura sustentável -Método agrícola que incorpora técnicas de conservação do solo e de energia, manejo integrado de pragas e consumo mínimo de recursos ambientais e insumos, para evitar a degradação do ambiente e assegurar a qualidade dos alimentos produzidos.

Agrotóxico.
(1) Produto químico destinado a combater as pragas da lavoura (insetos, fungos, etc.). O uso indiscriminado prejudica os animais e o próprio homem.
(2) Nome adotado pela imprensa para os produtos caracterizados como defensivos agrícolas ou biocidas; produtos químicos utilizados para proteger as plantas combatendo e prevenindo pragas e doenças agrícolas. Em princípio, todos os defensivos são tóxicos em maior ou menor grau, dependendo da composição química, período de carência (tempo de ação) tipo de plantação, dosagens, adequação do uso e outros fatores. Os clorados estão proibidos. O grau de toxicidade é informado pela cor das embalagens: vermelho, altamente tóxico; amarelo, medianamente tóxico; azul, tóxico; verde, pode ser tóxico.

Alcalinidade – Estado de uma substância que tem propriedades alcalinas.

Alcalóides – Compostos orgânicos nitrogenados produzidos por plantas e fisiologicamente ativos nos vertebrados. Muitos possuem sabor amargo e alguns são venenosos, por exemplo, morfina, quinina, estricnina.

Alporquia -Tipo de multiplicação vegetativa que consiste no enraizamento de um ramo sem separá-lo da planta, o que se consegue envolvendo uma seção deste mesmo ramo com terra protegida por tecidos ou plásticos, até o enraizamento, quanto então o ramo será cortado.

Alqueire - Unidade de medida de superfície (área) de imóveis rurais ainda muito usada no Brasil. Varia de região para região.
Em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás o alqueire corresponde a 4,84 hectares (48.400 metros quadrados).
Nas demais regiões prevalece o alqueire paulista que equivale a 2,42 hectares (24.200 metros quadrados). Abreviação: alq.

Análise do solo – Estudo de amostras do solo em laboratório. As análises químicas identificam os componentes do solo e seu pH (nível de alcalinidade e acidez), enquanto a avaliação física estuda o tamanho e a distribuição das partículas que constituem o solo, bem como o teor de água e ar que ele contém. As análises biológicas observam os organismos animais e vegetais que habitam o solo.

Angiosperma. Planta das Angiospermas - Em algumas classificações, subdivisão (Angiospermae) das espermatófitas, que compreende plantas que produzem sementes inclusas em um ovário (como as orquídeas e as rosas) e que inclui a vasta maioria das espermatófitas. Subdivide-se nas subclasses dicotiledôneas e monocotiledôneas.

Apodrecimento – Processo de perda gradual de certas características da madeira ou de qualquer outro tipo de material que são afetados pela podridão evolutiva.

Arboreto.
(1) Conjunto de certos canteiros para produção de plantas cuja extração só se faz passados uns 4 ou 5 anos, depois de repicadas.
(2) Parte de jardim botânico, de um horto ou de uma área qualquer onde se reúnem árvores de diferentes espécies.
(3) Lugar em que as árvores de várias procedências são propagadas individualmente em grupos ou em pequenos maciços, para fins científicos ou educacionais.

Árido - Clima extremamente seco, em que, efetivamente, não existe umidade no ar. É considerado o oposto de úmido, quando se fala em climas.

Arroteamento - Ato de arar pela primeira vez terras incultas ou cobertas de ervas e plantas daninhas, a fim de convertê-las em terras de cultura.

Auto-sustentabilidade – Manutenção de algo sem interferências externas, capacidade de sustentar-se às próprias custas.

Autopolinização - Processo que consiste na polinização de uma flor por meio do pólen do próprio indivíduo ou clone. Transferência de pólen de uma árvore e uma flor feminina da mesma árvore ou do mesmo clone.

Auxina – Hormônio que provoca o crescimento das plantas.

Baga - Fruto carnoso, indeiscente (só libera as sementes quando apodrece ou é comido).

Bactérias do solo - Bactérias existentes principalmente em solos moles, férteis, que vivem livres ou em simbiose com as plantas. Algumas espécies realizam importantes trocas metabólicas no solo (fixam o nitrogênio atmosférico), outras são capazes de degradar quase todo tipo de material orgânico, liberando, para o ar, água e solo todas as substâncias químicas nele existentes e que serão aproveitadas mais tarde por outros seres vivos.

Bactéria.
(1) Organismos unicelulares que podem se multiplicar em ambientes orgânicos não vivos, sem precisar de oxigênio (bactérias anaeróbias). Servem como base de várias cadeias alimentares. Podem ser patogênicas ou benéficas.
(2) Organismos vegetais microscópicos, geralmente sem clorofila, essencialmente unicelulares e universalmente distribuídos.

Biofertilizante - Produto que contenha princípio ativo apto a melhorar, direta ou indiretamente, o desenvolvimento das plantas .

Bráctea - Folha modificada em cuja axila nasce uma flor ou uma inflorescência.

Briófitas – Plantas verdes terrestres, não vasculares. Por exemplo, musgos e hepáticas. (2) Vegetal de pequenas dimensões, sem canais internos condutores de seiva, como os musgos .

Broto – Lançamento, revento, renovo. É a planta proveniente de uma touça. Caule embrionário, incluindo folhas rudimentares, frequentemente protegidas por escamas especializadas.

Bulbo - Estrutura especial que contém, em forma rudimentar, caule com gemas e primórdios de raízes.

Biomassa – quantidade de matéria orgânica presente num dado momento numa determinada área, e que pode ser expressa em peso, volume, área ou número.

Capacidade de Infiltração -Taxa máxima que um determinado solo pode absorver, de água, por unidade de superfície.

Cactáceas – Família de plantas peculiarmente destituídas de folhas e que têm o caule muito engrossado, em virtude de amplas reservas de água. Quase sempre conduzem espinhos. Flores ornamentais, dotadas de numerosas pétalas e estames, frutos por vezes comestíveis (Resolução CONAMA 012/94).

Caducifólia - Plantas ou vegetações que não se mantêm verdes durante todo o ano, perdendo as folhas na estação seca ou no inverno.

Calcário.
(1) Rocha que contém essencialmente carbonato de cálcio (CaCO3) na sua composição.
(2) Rocha formada por litificação de lama calcária, areia calcária, fragmentos bioclásticos, etc.

Caméfitos - Plantas sublenhosas e/ou ervas com gemas e brotos de crescimento situados acima do solo, atingindo até 1m de altura e protegidos durante o período desfavorável, ora por catáfilos, ora pelas folhas verticiladas, ocorrendo preferencialmente nas áreas campestres pantanosas.

Casca - Tecido que fica por fora do cilindro de lenho divisível, usualmente na velhas árvores em: casca interna (viva), líber, casca externa (morta) e ritidoma.

Cascalho - Depósitos de fragmentos arredondados de minerais ou rochas com diâmetros superiores a 2 mm. De acordo com os valores crescentes dos diâmetros, podem ser reconhecidos os grânulos (2 a 4 mm), seixos (4 a 64 mm), calhaus (64 a 256 mm) e matacões (maiores que 256 mm).

Catáfilo - Folha modificada, escamiforme, incolor e carnosa cuja função é proteger as gemas.

Catkin - Espiga escamada de flores reduzidas, normalmente unissexuais. O termo não deve ser aplicado para designar estróbilos estaminados ou masculinos das coníferas.

Cerne - Parte interna do lenho da árvore envolvida pelo alburno, constituída de elementos celulares já sem atividade vegetativa, geralmente caracterizada por coloração mais escura.

Calcário Dolomítico - Adubo cálcico que tem a propriedade de reduzir a acidez do solo.

Cálice - Conjunto de sépalas de uma flor.

Ciliar - matas em volta de rios e lagos.

Clorofila – Pigmento verde das plantas que tem participação fundamental no processo de fotossíntese.

Colmo – Caule de nós bem definidos e entrenós maciços (ex.: cana de açúcar) ou ocos (ex.: bambus); caule típico das gramíneas.

Composto Orgânico - Adubo cuja composição se baseia em material orgânico decomposto.

Ciclo da decomposição - Tudo o que morre constitui a dieta de um grupo de organismos denominados decompositores, como os fungos e bactérias. Ao se alimentar, eles dividem o material morto em pedaços cada vez menores, até que todas as substâncias químicas sejam liberadas no ar, solo e água para aproveitamento posterior.

Ciófitas - Plantas de lugares sombrios.

Cobertura morta - Camada natural de resíduos de plantas espalhados sobre a superfície do solo, protegendo-o da insolação, do impacto das chuvas e, portanto, do perigo de erosão. A cobertura morta, rica em nitrogênio, tem ainda a função de reter a umidade do solo, necessária ao desenvolvimento de lavouras sadias.

Colmos – Caule das plantas gramíneas, entre a raiz e a espiga. Caule pouco consistente e sem nós do junco e da junça. Palha comprida de que se tiraram os grãos para cobrir as habilitações pobres nos campos.

Conífera - Espécie vegetal pertencente ao grupo de árvores e arbustos que produzem cones e são tipicamente perenes, com folhas em forma de agulha. Seu principal representante é o pinheiro.

Coriácea - Tipo de folha que possui textura semelhante a couro e se quebra facilmente.

Corola - Conjunto de pétalas de uma flor.

Clorofila - pigmento existente nos vegetais, de estrutura química semelhante à hemoglobina do sangue dos mamíferos, solúvel em solventes orgânicos. Capta a energia solar para realização da fotossíntese.

Compostagem.
(1) Reaproveitamento da fração orgânica do lixo transformando-o em adubo orgânico.
(2) Técnica que consiste em deixar fermentar uma mistura de restos orgânicos vegetais e animais, a fim de se obter um produto homogêneo (o composto) de estrututra grumosa, muito rica em humos e microorganismos, que é incorporada ao solo a fim de melhorar a estrutura deste, as suas características e a riqueza em elementos fertilizantes.
(3) Método de tratamento dos resíduos sólidos (lixo), pela fermentação da matéria orgânica contida nos mesmos, conseguindo-se a sua estabilização, sob a forma de um adubo denominado “composto”. Na compostagem normalmente sobram cerca de 50% de resíduos, os quais devem ser adequadamente dispostos.
(4) Trata-se da produção de adubo orgânico, esta técnica compreende a elaboração de uma mistura de restos de seres vivos capaz de maximizar a fertilidade do solo.

Composto orgânico - É um produto homogêneo obtido através de processo biológico pelo qual a matéria orgânica existente nos resíduos é convertida em outra, mais estável, pela ação principalmente de microorganismos já presentes no próprio resíduo ou adicionado por meios de inoculantes.

Conservação do solo – conjunto de métodos de manejo do solo que, em função de sua capacidade de uso, estabelece a utilização adequado do solo, a recuperação de suas áreas degradadas e mesmo a sua preservação.

Correção do solo – Conjunto de medidas, especialmente as técnicas agrícolas, que contribuem para sanear o solo e melhorar suas características, elevando assim a produtividade.

Corretivo de acidez ou alcalinidade - (1) Produto que promova a modificação da acidez ou alcalinidade do solo, sem trazer nenhuma característica prejudicial (Decreto 86.955/82).

Corretivo de salinidade - (1) Produto que promova a diminuição de sais solúveis no solo (Decreto 86.995/82).

Criptófitos - Categoria de plantas cujas gemas ficam protegidas sob o solo ou água.

Curso de água efluente - Rio alimentado por águas subterrâneas.

Curso de água intermitente - Curso de água cujo escoamento é uma resposta direta e imediata à precipitação ou ao abastecimento por uma fonte intermitente.

Déficit de umidade do solo – Quantidade de água, expressa em altura, necessária para levar o teor de umidade de um solo até sua capacidade de campo.

Dendrologia - Identificação e classificação sistemática das árvores.

Dendríticos - O que tem ramificações semelhantes às de uma árvore.

DDT – iniciais do nome químico “dicloro-difenil-tricloroetano”, inseticida orgânico de síntese, empregado em forma de pó, em fervura ou em aerossol, contra insetos. O DDT se bioacumula na cadeia alimentar, sendo considerado uma substância potencialmente cancerígena.

Decídua – Caduca, que cai.

Deiscente – Fruto que se abre e libera suas sementes ainda na planta.

Dióica - Planta cujas flores são unissexuais, quer dizer, os fatores masculinos e femininos estão contidos em plantas separadas.

Decompositores - organismos que transformam a matéria orgânica morta em matéria inorgânica simples, passível de ser reutilizada pelo mundo vivo. Compreendem a maioria dos fungos e das bactérias. O mesmo que saprófitas.

Drenagem.
(1) Coleta do excesso de água do solo e sua condução para rios ou lagoas, através de canais fechados ou abertos.
(2) Remoção da água superficial ou subterrânea de um área determinada, por bombeamento ou gravidade.

banconolago

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caliandra

São inúmeras as plantas conhecidas popularmente por esponjinhas, por apresentarem flores compostas por uma grande quantidade de estames, que lembram pompons, entre elas estão as Caliandras. No entanto neste grupo estão ainda os ingás, as acácias, o calistemon, entre outros.

As Caliandras pertencem à família Leguminosae. O gênero Calliandra compreende mais de 150 espécies de arbustos ou arvoretas, originárias de zonas tropicais e subtropicais das Américas.

No Brasil podem ser encontradas em seu habitat natural, na região de Cerrado, chegando até as áreas de Caatinga no Nordeste, mas também em outras regiões com climas mais amenos.

Por ser uma leguminosa apresenta folhas bipinadas, ou seja: as folhas das caliandras apresentam-se divididas em folíolos, e estes por sua vez divididos em outras folinhas ainda menores.

Quando se pensa na evolução das plantas, a presença de numerosos estames é indicio de pouca evolução, isto porque requerem grande quantidade de energia, exigindo o consumo de carboidratos e proteínas indispensáveis à planta.

Na realidade, na evolução vegetativa, a redução das estruturas reprodutivas, é consequência da otimização de outras estruturas, como é o caso dos nectários, que atraem os polinizadores.

Uma pergunta fica em questão produzir substâncias açucaradas pelos nectários não exigiria um gasto maior de energia? Por incrível que pareça não, na formação de estruturas como os estames, são utilizadas outras substâncias que não venham a ser carboidratos e para a planta sintetizá-los, há uma grande demanda de energia, já os carboidratos estes são produtos da fotossíntese.

O Nome do gênero também e decorrente da numerosa presença de estames, tem sua origem etimológica no grego e significa estames bonitos.

Curiosidades à parte, as caliandras despertam bastante interesse não somente pelo seu potencial paisagístico, proporcionado pelo aspecto exótico das suas inflorescências, mas também pela sua elevada rusticidade, adaptando-se as mais diferentes paisagens.

Além do valor ornamental, a madeira em algumas espécies e extremamente dura, sendo utilizada para a fabricação de bengalas e cabos de ferramentas. Vem daí outro nome popular dessas plantas: Quebra-foice.

As caliandras gostam de muita luminosidade, preferem sol pleno, ou pelo menos 5 a 6 horas diárias, quanto ao solo é pouquíssima exigente, mas apresenta melhores resultados em solos ricos em matéria orgânica e bem drenados, deve se tomar o cuidado de não encharcar demais o solo.

A propagação pode ser feita de maneira sexuada, isto é colhendo-se as sementes diretamente nos frutos, quando estes se abrem espontaneamente, ou então assexuadamente por estaquia.

As estacas devem ter cerca de 20 cm de comprimento, retiradas de ramos mais lenhosos, sendo conveniente para se aumentar a taxa de ¨pegamento¨ a utilização de hormônios de enraizamento (auxinas). As sementes devem passar por um processo de quebra de dormência, pois estas apresentam um tegumento bastante rígido.

Tendo-se as mudas deve-se abrir covas de 40 cm3 aproximadamente e adicionar partes iguais de areia, argila e material orgânico curtido.

Na época da floração, seu jardim irá ganhar um colorido vistoso e será muito visitado por beija-flores, que parecem ter uma predileção por essas plantas.

Calliandra_01

As espécies mais ornamentais e cultivadas são:
Calliandra harrisii (Lindl.) Beth.

Calliandra-harrisii-Lindl.-Beth.

Arbusto lenhoso, ramificado, ereto, nativo do Brasil, de 1,5 – 2,0m de altura, com florescimento bastante vistoso. Folhas compostas por dois pares de folíolos ovalados, um par maior oblíquo, e outro bem menor, muito reduzido, ou ate mesmo faltando uma das folhas do par menor de uma das plantas.

Inflorescência formada por muitas flores, pequenas, reunidas em capítulos com estames longos, assemelhando-se a uma esponja, de cor vermelho-escura, formadas varias vezes durante o ano, principalmente na primavera-verão.

Cultivada como planta isolada ou em grupos ou renques, a pleno sol, em terra fértil, permeável, irrigada periodicamente. Não tolera geada.

Calliandra brevipes Beth. / Calliandra selloi (Spreng.) J.F. Macbr.


Calliandra-brevipes-Beth.

Arbusto lenhoso, muito ramificado, nativo do Brasil, de 1,0 – 2,0m de altura, de florescimento exuberante. As flores pequenas, reunidas em capítulos densos, com estames cor de rosa e também brancos ou roxos em outras variedades.

O florescimento ocorre durante a primavera-verão, Diz a lenda que ela prenuncia as chuvas no verão.

Cultivada como planta isolada ou formando conjuntos, mas o efeito ornamental mais notável e como cerca-viva podada a intervalos, mantidas sempre a pleno sol. Tolerante a geadas e ao frio, seu florescimento é mais exuberante na região sul do país.

Calliandra foliolosa

Calliandra-foliolosa1

Espécie muito semelhante a Calliandra brevipes Beth., só que de porte bem maior, alcançando de 3 – 4 m de altura. De aparência mais rala, as folhas são recobertas por uma penugem, e as inflorescências de ate 6,0 cm de comprimento, formam pompons de uma tonalidade mais clara de rosa, quase branca.

Calliandra inaequilatera Rusby.

Calliandra-inaequilatera-Rusby.

Arbusto lenhoso, bastante ramificado, ereto, nativo da Amazônia boliviana, com ramos ascendentes, de 2,0 – 4,0 m de altura, muito florífera, com folhas perenes.

As flores são pequenas, reunidas em capítulos grandes, densos com estames longos, de cor vermelha – sanguínea, formadas principalmente na primavera-verão, sendo bastante visitada por beija-flores. Não tolera geada.

Eventualmente existem plantas de flores brancas. Utilizadas no paisagismo de forma isolada ou na forma de renques, suas estacas devem ser preparadas logo após o florescimento.

Calliandra tweedii Benth.

Calliandra-tweedii-Benth.-

Arbusto lenhoso, extremamente ramificado, ereto, nativo do Brasil, de 1,5 – 2,0 m de altura, com florescimento bastante vistoso. Folhas perenes bipinadas, finamente divididas, com ramagem delgada, escandente e ornamental.

Inflorescência formada por muitas flores, pequenas, reunidas em capítulos com estames numerosos e longos, assemelhando-se a uma esponja, de cor vermelho-escura, formadas principalmente na primavera-verão.

Cultivada como planta isolada ou em grupos ou renques, a pleno sol, em terra fértil, permeável, irrigada periodicamente. Tolera geada. Suas estacas devem ser preparadas no fim do inverno.

Calliandra haematocephala

Calliandra_haematocephala

Arbusto lenhoso, de grande porte, ramificado, ereto, comum na região sul do Brasil, de 1,5 – 5,0m de altura, e com quase mesma dimensão de copa, com florescimento bastante vistoso. Folhas grandes em relação as outras espécies.

As flores formam pompons de 6-10 cm de diâmetro, com numerosos estames de cor vermelha. Costumam desabrochar do verão até o meio do outono, deixando a planta com aspecto bastante ornamental. Existe ainda uma variedade com características idênticas, porém com flores completamente brancas; chamada de Calliandra haematocephala Var. Alba.

Algumas Raridades
Existem caliandras que podem ser vistas apenas em coleções particulares, já que são consideradas raras. É o caso da Calliandra confusa, de flores, vermelho–púrpura, e da Calliandra schultzei, originaria da Venezuela, de colorido quase branco.

Calliandra-confusa

calliandra_schultze

A maior raridade é a Calliandra calothyrsus, uma pequena árvore, em que os pompons vermelhos aparecem dispostos ao longo do ramo, num conjunto semelhante a candelabros.

Calliandra_calothyrsus

chuva no rio

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