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caudex

Levantamento do caudex, significa elevar a planta em cada transplante, deixando o caudex mais descoberto. Normalmente ele é feito com as raízes nuas, mas mostrarei através de um vídeo, que não há esta necessidade, pois a planta pode se ressentir com a operação.

Se a pessoa não tiver uma certa prática, ou se não estiver familiarizada com plantas, poderá inclusive causar a morte da rosa-do-deserto.

Uma das grandes características das Rosas-do-deserto é o seu caudex. O caudex nada mais é do que uma parte do caule que é espessada na base, e que em muitas espécies xerófitas (adaptadas a condições áridas como o Adenium), torna-se uma adaptação essencial para armazenar água.

Com um caudex bem trabalhado, engrossado e aparente, você estará agregando um valor ornamental à sua planta. Um belo caudex, aliado a lindas flores, formam um conjunto muito atraente nas rosas-do-deserto.

O transplante feito com o torrão é bem mais seguro, e não exige tanta prática quanto com as raízes nuas. Para efetuar este transplante, basta soltar a planta do vaso, pois ela sai com todo o torrão. Você poderá usar o mesmo vaso em que a planta estava ou trocar por outro maior, a escolha é sua.

Coloque uma certa quantia de substrato no vaso, de tal maneira que a planta fique uns 3 a 4 cm acima da borda. Coloque com delicadeza a planta com o torrão sobre o substrato. Com uma vareta (destas de churrasco), vá retirando o substrato velho, deixando assim o caudex mais a mostra.

caudex

Nesta operação, é provável que encontre raízes finas ou outras raízes que não combinem com o formato do caudex. Então, com um estilete retire com cuidado estas raízes indesejáveis.

Não é aconselhável passar nada nos cortes, e nunca tive problemas de apodrecimentos, mas caso queira, poderá utilizar canela em pó, pasta feita de canela, pasta dental ou outro produto específico.

Caudex levantado, raízes retiradas, complete agora seu vaso com o substrato. Pronto, sua planta ficará agora ainda mais bonita. Este tipo de transplante, com o torrão, não causa nenhum estresse à planta, por isto, logo estará florida, até porque recebeu um novo substrato.

janel427

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


adubando

O que é Bokashi? Bokashi é o nome desse adubo de origem oriental e, em japonês, seu nome tem dois significados: “diluir ou dissolver” e também “composto orgânico”. Esse adubo é um resultado da fermentação de produtos de origem vegetal ou animal.

Existem várias receitas de bokashi e quase sempre esse composto é feito de farinhas de osso, peixe ou sangue (origem animal), além de tortas de mamona, algodão, bagaço de cana e outros componentes de origem vegetal.

Tem algumas fórmulas que ainda usam algas na sua composição – só pra lembrar que alga não é, nem planta, nem animal; algas são do reino protista.

Micro-organismos eficientes
Além dos compostos de origem animal e vegetal, o Bokashi também possui micro-organismos eficientes, conhecidos pela sigla EM (efficient microorganisms, em inglês).

Onde usar o Bokashi
Esse adubo pode ser usado em qualquer planta: espécies ornamentais em vasos, comestíveis, cactos e suculentas, plantas suspensas, samambaias, vandas, qualquer planta! O único porém é, se a composição do Bokashi leva torta de mamona, evite usar em locais que animais acessem, já que esse componente é tóxico.

biobokashi farelado

Macros e micronutrientes
Adubos tem validade e no caso do Bokashi, isso deve ser levado em consideração também. Como sua composição leva micro-organismos vivos, o Bokashi só fará o efeito se estiver dentro do prazo.

Verifique a informação na embalagem antes de comprar o produto. Assim que abrir a embalagem, use o adubo e o restante, conserve em local seco e escuro.

Além dos nutrientes mais comuns em adubos, como o trio de macronutrientes nitrogênio – fósforo – potássio (NPK), o Bokashi também fornece os micronutrientes como cálcio, níquel, boro, zinco, molibdênio e outros.

Por ser tão completo, não use o Bokashi com outros adubos ou fertilizantes, correndo o risco de matar sua planta com uma superdosagem.

Pets e adubo orgânico
Lembra que um dos componentes do Bokashi é a farinha de osso? O odor desse composto pode atrair cães e gatos mas não é perigoso para os pets, exceto se a receita leva torta de mamona, essa sim, é tóxica.

Se a receita de Bokashi que usar não tem torta de mamona, o único perigo é algum bicho mais xereta remexer a terra do vaso.

bokashi em pó

Adubo de liberação lenta
O Bokashi (também conhecido como biokashi) é um adubo de liberação lenta. Isso quer dizer que os nutrientes são liberados gradativamente por um período que varia entre 1 a 3 meses. As três formas recomendadas para usar o Bokashi são: misturado diretamente no substrato.

Como usar Bokashi no solo
Misture o Bokashi no substrato quando estiver trocando uma planta de vaso, preparando um local para o plantio ou então, se já é um jardim, use um rastelinho para afofar a terra e espalhe o adubo.

Lembre-se de cobrir com palhinhas protetoras para que os compostos não evaporem no sol. Uma colher de sopa para um vaso de 20 cms de diâmetro é o suficiente e, para recipientes maiores, multiplique essa quantidade.

bokashi orquídea

Usando Bokashi em suculentas e orquídeas
Se a planta é epífita, como uma orquídea em uma árvore, a melhor forma é diluir o Bokashi na água e usar na rega.

Essa dica vale também para plantas que estão bem densas, onde você não consegue acessar o substrato para distribuir o adubo, como em vasos com suculentas e cactos.

Borrife nas raízes das orquídeas e, em suculentas e cactos, despeje o preparado – nunca borrife água em suculentas, para que as folhas não apodreçam.

Sachê de adubo
Um truque super esperto é fazer um sachê com um tecido poroso e colocar uma colher de sopa de Bokashi farelado. Deixe esse embrulho dentro do vaso e, quando regar a planta, direcione a água para a trouxinha. Em plantas com raízes expostas ou arranjos de suculentas, o sachê funciona super bem.

borboletas amarelas

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musgo

Os musgos crescem livremente pelas florestas, cobrindo as arvores com belas almofadas verdes. Eles são um tipo de planta (briófitos) que não tem raízes, flores ou sementes regulares. Seus nutrientes são obtidos através de suas folhas, absorvendo-os do ambiente ao redor deles.

Cultivar musgo dentro de casa em terrários ou grandes frascos de vidro é uma forma decorativa de criar paisagens florestais em miniatura, trazendo assim um belo diferencial para a decoração. Vamos, portanto, entender como cuidar dos musgos e mantê-los sempre bonitos?

Como cuidar dos musgos dentro de casa?
Manter o musgo dentro de casa é bem tranquilo, pois não precisa de muita umidade ou luz solar e absolutamente nenhum fertilizante. Pulverize água na superfície algumas vezes por semana para manter o musgo úmido.

O cuidado com musgo dentro de casa inclui dar ao recipiente a quantidade certa de luz: claridade sem incidência de raios solares diretos.

musgos

Como fazer um terrário de musgos?
Criar e manter um terrário de musgos é uma tarefa simples. Comece com um recipiente de vidro transparente que tenha uma tampa, como um terrário ou um frasco grande. monte seu jardim:
* Coloque cerca de uma polegada de pedras no fundo do recipiente, em seguida, cubra com cerca de uma polegada de carvão granulado, que você pode encontrar em lojas de suprimentos para aquários;

* Acrescente duas polegadas de terra e umedeça o solo com um borrifador de água limpa;

* Crie a base do seu jardim interno de musgo colocando pedras de tamanhos diferentes e gravetos para que o chão se pareça com o da floresta;

* Coloque objetos maiores nos fundos e menores na frente;

* Coloque seu musgo sobre os objetos maiores e preencha o resto da área com pedaços de flocos de musgo esmigalhados;

* Pressione o musgo firmemente para que se fixe sobre as pedras e o solo ao plantar;

* Se o solo do vaso estiver fofo, empurre-o para baixo para firmá-lo;

* Mantenha o musgo colado nas pedras com linha de pesca, se necessário.

Recolha seu musgo de bosques próximos ou até mesmo seu próprio quintal. Você também pode comprar vasinhos de musgos, como o da primeira foto, nas floriculturas, mas se tudo o que você pode coletar são pedaços quebrados, eles crescerão com a mesma rapidez.

musgos-1

Resumindo…
* Regra geral e Vital: Musgos gostam de muita umidade e de Sombra.

* Procure manter seu musgo em um lugar que não receba raios solares diretos, principalmente nas horas mais quentes do dia.

* Regue regularmente, de modo que o solo esteja sempre úmido porem não encharcado.

* Não deixe os musgos em lugares muito frios. Procure manter uma temperatura mínima de 15ºC.

* Essas são as regras básicas para manter sua planta sempre bonita.

vento

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adenium

As rosas-do-deserto são plantas suculentas belíssimas, de caule escultural e floração exuberante, que vem encantando jardineiros no mundo todo. Mas elas têm seus segredinhos para encorpar o caule e as raízes, além disso, você pode estimular florações espetaculares com essas dicas. Vamos a elas?

Iluminação
As rosas-do-deserto são plantas exigentes em luz. Elas devem tomar pelo menos seis horas de sol por dia, caso contrário não florescem ou florescem pouco. Na falta de sol, também podem acontecer duas coisas: estiolamento (crescimento débil em comprimento) ou uma tendência em procurar luz, fazendo com que a planta fique torta para um só lado.

Temperatura
As rosas-do-deserto não gostam do frio. Em baixas temperaturas, seu metabolismo fica muito lento, dormente. Quando expostas ao frio, as folhas ficam amarelas e caem.

Deixam de florescer, e se estiverem floridas as flores caem. Nestas condições, as regas devem ser bem espaçadas, até porque não vão aproveitar muito as irrigações. Uma estufa seria uma saída interessante para manter a planta em crescimento vegetativo em locais com inverno mais rigoroso, como no sul do Brasil e nas regiões serranas.

Substrato
O substrato para rosas-do-deserto é bem específico, mas fácil de compor. Ele deve ser rico em potássio, fósforo e cálcio, leve e essencialmente bem drenante.

No entanto, por ser um substrato drenável, é frequente a perda de nutrientes, que são constantemente lavados durante as regas e as chuvas, por isto adubações complementares são muito bem vindas.

O nitrogênio é um nutriente que deve ser usado com cautela, pois pode provocar um desenvolvimento excessivo na planta. Temos aqui um artigo que fala sobre este assunto.

adenium

Podas
Não tenha medo de podar sua rosa-do-deserto. As podas são imprescindíveis para dar forma à planta e servem também para estimular as florações. Tenha cautela ao usar as podas para induzir o florescimento.

Use como último recurso. Antes disso, melhore a adubação, dando mais atenção aos nutrientes citados acima. Para dar formato à planta, pode-se usar também recursos dos bonsaista, como “aramar” os galhos ou então usar fios de barbante para ancorá-los.

Faça sempre cortes em bisel nos ramos, evitando assim o acúmulo de água nos ferimentos. O pó de canela tem sido usado com sucesso como cicatrizante nos cortes, prevenindo o aparecimento de doenças fúngicas.

Propagação
A rosa-do-deserto pode ser propagada por sementes ou estacas. Se a opção for sementes, deixe-as de molho em água não clorada para se hidratarem. O tempo mínimo na água é de duas horas.

Podem também ser plantadas sem este tratamento, mas neste caso o tempo para germinação aumentará em 2 a 3 dias. Depois de hidratadas, plante em recipientes individuais e bem identificados.

Estes recipientes podem ser copinhos de plásticos de 200 ml ou bandejas de isopor com células individuais. As bandejas de 128 células, facilmente encontradas em agropecuárias, são ideais.

O tempo para as sementes germinarem varia de 2 a 4 dias. Durante este período, mantenha o substrato constantemente úmido. Quando todas estiverem germinadas reduza a irrigação para uma ou duas vezes por dia e, a medida que forem crescendo, a irrigação deve ser gradativamente espaçada.

As mudinhas devem ficar sob sol pleno para irem se acostumando a esta condição de luminosidade. O momento para o transplante é quando a mudinha estiver com 3 pares de folhas definitivas. Depois de 6 a 8 meses de germinadas as pequenas plantas começam a florescer.

Outra forma de propagá-las é por estacas. Aproveite as podas para fazer mudas por estaca, mas lembre-se que essas mudas não desenvolvem caudex como as originárias de sementes.

rosa-do-deserto

Adaptação
Se você comprou sua planta num viveiro ou supermercado, é normal as folhas e flores caírem, não se preocupe. As folhas vão amarelecer e cair, assim como as flores. Isto é normal, pois elas mudaram drasticamente de ambiente. Não faça transplante e nem adube até que sua planta esteja totalmente adaptada ao novo local, demonstrando crescimento.

Irrigação
Uma das formas de saber se sua planta esta com sede é apertando o caudex (caule) de leve. Se estiver murcho, isso significa que a planta está desidratada. Neste caso, faça uma boa irrigação, mas sem encharcar e verifique constantemente o substrato.

Caudex murcho, pode também ser podridão. Quando apertar o caudex, e verificar que está murcho, aperte outra parte do caudex. Se também estiver murcho, é quase certo que sua planta está realmente desidratada. Caso contrário pode ser podridão.

rosadodeserto

Podridão
Se sua rosa-do-deserto estiver podre, não se desespere, muitas vezes há salvação. Limpe todas as raízes, ficando assim com as raízes nuas. Com uma colher, elimine toda parte lesionada (podre) e pendure a planta num local com sombra.

Deixe a planta nestas condições (pendurada) até que cicatrize toda ferida aberta. Isto levará no mínimo uns 5 ou 6 dias. Depois, replante com um novo substrato. Deixe a planta mais uns 3 a 4 dias na sombra, depois leve-a gradativamente a pleno sol. Nestas condições, também poderá haver perda de folhas.

É bem provável que depois desta operação o caudex fique com um buraco. Este buraco será para sempre. Mas você poderá disfarçá-lo usando um cacto, uma pedra ou uma suculenta para tampar.

vento

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