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esporos
Já viu algum chifre-de-veado com as pontas marrons, como se estivessem enferrujadas? Antes de pegar uma tesoura para cortar as partes escuras ou, borrifar algum produto milagroso, entenda o que são essas marcas.

As pontas marrons do chifre-de-veado não é uma doença, fungo ou queimado de sol na planta. São seus esporos, ou seja, as “sementes” dessa espécie. Como são plantas muito antigas, a sua reprodução não se dá através de flores, frutos e sementes, e sim, por esporos.

Sabe aquelas bolinhas nas folhas da samambaia? Ou então, as pontinhas marrons nas bordas da delicada folhinha da avenca? São esporos também, assim como as linhas nas longas folhagens do asplênio.

Como reproduzir avencas e chifres-de-veados
As samambaias são plantas bem antigas, e estão em nosso planeta há muitos anos. São de uma época tão longínqua que, “naquele tempo”, os vegetais não se reproduziam através de flores.

Então, como fazer para reproduzir um chifre-de-veado ou uma avenca? O método mais comum é a divisão de touceira, conhecido como reprodução vegetativa. A gente vai lá e, onde tem um montão de caules, separamos um pouco, com raiz e tudo, para plantar em outro vaso.

Não é o meio mais comum na natureza, já que essas plantinhas vivem na Terra antes mesmo de jardineiros saírem por aí, separando touceiras para aumentar a coleção de samambaias.

esporos samambaia

Reprodução por esporos na natureza
A forma que essas plantas se reproduzem na natureza é através de esporos. Os esporos seriam o equivalente às sementes “modernas” das plantas, mas é uma forma bem mais antiga de reprodução. Musgos, que também são plantas “tataravós”, também usam os esporos para criar uma nova geração de sua espécie.

Depois de um certo tempo, os esporos ficam “maduros” e se desprendem das plantas, se espalhando através do vento. Em condições certas de umidade e calor, em algum tempo, surgem novas plantas.

esporos avencas

Como tirar mudas de chifre-de-veado ou de asplênios?
O jeito mais fácil e garantido é através de divisão de touceiras. Separe uma parte da planta, garantindo que tenha folhas, caules e raízes e, transplante para um novo vaso. Com o chifre-de-veado é um pouquinho diferente, já que suas raízes são aquelas largas placas que ficam bem aparentes.

Escolha uma placa com folhas, e que tenha um tamanho aproximado de um palmo ou uma laranja. Com uma faca, destaque essa placa e prenda-a em uma árvore. Preste atenção para escolher um bom lugar, sem sol forte o dia todo, já que essa família de plantas gosta de lugares úmidos.

Um bom indicador é escolher uma árvore onde já existam outras plantas em seu tronco. Se nascem líquens, musgos, tillandsias ou até mesmo orquídeas, esse é o lugar que o chifre-de-veado vai curtir e crescer feliz.

esporos asplênio

Como prender um chifre-de-veado numa árvore
Depois de escolhida a árvore, amarre com cuidado a placa do chifre-de-veado no tronco. Pode usar uma linha de algodão, uma corda fina de sisal ou até mesmo, um truque comum de orquidófilos: redinhas, daquelas que são vendidas com limões ou ainda, uma meia-calça velhinha.

Prenda a placa de uma forma que ela encoste bem no tronco, sem apertar e machucar a planta. Não precisa esfagno ou outro tipo de substrato.

Com o tempo, a planta começa a se agarrar ao tronco e logo você poderá remover as amarras, para que o chifre-de-veado cresça e se desenvolva bem.

floresta

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


raíz agressiva

Você já deve ter ouvido falar que algumas árvores têm raízes agressivas, capazes de destruir tubulações enterradas, calçadas, pavimentos, muros, etc.

Eu não acredito que as raízes sejam realmente agressivas, elas não querem o mal, apenas são vigorosas e com crescimento superficial, que engrossam com o tempo e acabam por resultar em efeitos catastróficos nos ambientes urbanos.

O que acontece na verdade é uma má escolha das espécies acompanhado muitas vezes de um plantio inadequado. Nem sempre uma árvore bonita, com uma floração espetacular é indicada para áreas calçadas, estacionamentos e pequenos quintais.

Elas são perfeitas para serem admiradas em toda sua majestade em grandes áreas abertas, como parques, praças e fazendas. Tenha em mente, que mesmo as espécies recomendadas precisam de uma área mínima de absorção de água no canteiro para que não apresentem raízes agressivas no futuro.

Além disso, de nada adianta insistir nestas espécies, plantando elas dentro de manilhas de concreto. Você estará desvirtuando a natureza da árvore, prejudicando seu desenvolvimento e ainda assim suas raízes destruirão as manilhas com o tempo, surgindo um pouco mais distantes.

Abaixo segue uma lista de espécies de árvores comumente encontradas nas grandes cidades, mas que podem representar um grande inconveniente para as construções e pessoas, seja por suas raízes “agressivas”, seja por frutos grandes e pesados, folhas ou flores escorregadias, desrama natural perigosa, tronco frágil e suscetível a cupins, entre outros problemas.

Antes de remover uma árvore por qualquer um destes motivos, solicite a avaliação técnica de um engenheiro agrônomo ou florestal para verificar se realmente há problemas ou se haverá no futuro.

Salix x pendulina
* Salgueiro-chorão  (Salix x pendulina )
Copa inadequada para as calçadas, atrapalha os transeuntes. À procura de água, os chorões tem tendência a destruir tubulações de água e esgoto enterradas.

Denolix regia

* Flamboyant (Denolix regia)
Raízes tabulares, muito superficiais e agressivas.

Ficus benjamina

* Ficus (Ficus benjamina)
Atinge grande dimensões. Nunca para de crescer. Apresenta raízes superficiais e adventícias.

Ceiba speciosa

* Paneira-rosa (Ceiba speciosa)
Árvore de crescimento vigoroso, grande porte, que apresenta madeira frágil, tronco recoberto de espinhos. Sujeita à quebra.

Triplaris americana

* Pau-formiga (Triplaris americana)
Madeira leve, raízes superficiais, grandes dimensões e atrai formigas.

Eucaliptus spp

* Eucalipto (Eucaliptus spp)
A maioria das espécies apresenta grande porte, sistema radicular superficial e derrama natural.

Persea americana

* Abacate (Persea americana)
Árvore de madeira frágil, com tendência à quebra e que pode atingir grandes proporções. Frutos grandes, que provocam sujeira.

Mangifera indica

* Manga (Mangifera indica)
Sistema radicular superficial, frutos grandes que provocam muita sujeira.

Schizolobium parahyba

* Guapuruvu (Schizolobium parahyba)
Árvore de crescimento vertiginoso e porte avantajado. Madeira muito frágil, sujeito à quedas e quebra dos ramos.

Araucaria angustifólia

Pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifólia)
Árvore nativa de grandes dimensões, seu maior problema é a derrama natural. Em locais com muitos exemplares, é indicado um programa de podas para evitar a derrama. Suscetível a cupins.

Terminalia catappa

* Chapéu-de-sol (Terminalia catappa)
Sistema radicular superficial. Copa pode atingir grande proporções.

Casuarina equisetifolia

* Casuarina (Casuarina equisetifolia)
Raízes superficiais.

Platanus x hispanica

* Plátano (Platanus x hispanica)
Grandes dimensões e raízes superficiais. Exige podas anuais e suas folhas provocam muita sujeira. Tronco suscetível a brocas.

Spathodea campanulata

* Tulipeira (Spathodea campanulata)
Flores com pólen tóxico às abelhas. Por ocasião da queda, as flores são mucilaginosas e escorregadias. Raízes superficiais.

Grevilea robusta

* Grevilha (Grevilea robusta)
Sistema radicular superficial e vigoroso.

Tipuana-tipu1

* Tipuana (Tipuana tipu)
Porte avantajado, raízes agressivas e madeira frágil, que é mais propícia a quebras e cupins.

Populus nigra

* Álamo (Populus nigra)
Raízes agressivas.

Couroupita guianensis

* Abricó-de-macaco (Couroupita guianensis)
Também conhecida como bola-de-canhão. Seus frutos são grande, pesados e mal cheirosos, podem provocar acidentes e muita sujeira.

Ficus elástica

* Falsa-seringueira (Ficus elástica)
Como as outras figueiras, esta apresenta tronco de grande diâmetro, raízes adventícias e superficiais.

arvore outono1

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hydrocleys nymphoides

A Papoula d’água é uma herbácea, pertence à família Alismataceae, nativa América Central e do Sul, perene, aquática, de crescimento rápido, com 15-30 cm de altura.

É uma espécie de planta aquática, cultivada em muitos locais para uso em lagoas decorativas e habitats aquáticos artificiais,

Folhas de cor verde brilhante, grossas, largas em forma de coração, arredondadas na base, possuem uma veia principal inflada na parte inferior, apoiadas por hastes longas, finas e elásticas que são total ou parcialmente submersas. As raízes ficam submersas e presas no solo do lago.

Flores de cor amarelo-limão, possui 3 pétalas, com centro vermelho-acastanhado, numerosos estames em preto ou marrom, de 3-7 cm. As flores abrem duas horas depois do amanhecer e duram um dia. Surgem no verão, mas sob condições favoráveis florescem durante o ano todo.

Normalmente vivem em águas rasas, criando um tapete colorido para a borda de qualquer lagoa.

hydrocleys nymphoides

Cuidados com a Papoula d’água
Clima: Tropical úmido. Cultivada a pleno sol.

Em uma lagoa natural a acumulação de húmus na parte inferior é suficiente para manter o crescimento. Em lagos artificiais, especialmente para plantas cultivadas em recipiente, é importante adicionar nutrientes suficientes para a planta, para isso, enterre pastilhas de fertilizante no solo do vaso.

Como outras plantas aquáticas, a papoula d’água protege os peixes do sol, criando um refúgio de desova seguro, protegido de pássaros e outros predadores.

Multiplica-se por divisão de touceiras. Apresenta crescimento agressivo chegando a tornar-se planta invasora.

florestachuvosa

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Plantas pendentes são ótimas para ter em casa e deixa qualquer espaço lindo. Claro, tem outros bons motivos: praticidade, esconder uma parede, pouco espaço, dividir uma área, razões pra encher seu lar de verde não faltam.

Filodendro, jiboia e scindapsus

filodendro

jiboia

Diferença entre jibóia e filodendro
Duas espécies são unanimidades quando o assunto é planta suspensa: filodendro e jiboia. Para que você nunca mais fique com dúvida: os filodendros possuem folhas de cerca de 10 cms e em formato de coração.

Podem ser de um verde bem marcado (Philodendron hederaceum), de um tom verde-limão como o filodendro-amarelo (Philodendron hederaceum aureum) e ainda, com folhas rajadas da espécie Philodendron hederaceum “Brasil”.

Já a jibóia (Epipremnum pinnatum), conforme cresce, suas folhas começam a ficar mais arredondadas no lado próximo do caule, perdendo a forma de coração. E mais: se der espaço para a jiboia escalar e as condições certas de luminosidade, as folhas crescem mais e mais!

Scindapsus

Scindapsus ou potos-cetim
Mais um nome de planta para quem é fã de espécies suspensas: o scindapsus ou, jiboia-prateada (Scindapsus pictus var. Argyraeus).

Também conhecida como potos-cetim,  essa espécie possui uma folhagem toda pintadinha de branco e suas folhas são mais carnudas. Com folhagem menorzinha, o truque para destacá-lo num painel é usá-lo para criar “manchas” no paredão verde.

Portulaca grandiflora

Onze-horas vai bem em jardim vertical
Quer um toque de flor nesse mar de folhagens? Escolha a onze-horas (Portulaca grandiflora). Essa suculenta pendente, de folhinhas delicadas e finas, dá flores rosas que se abrem às… onze horas! Adoram sol forte e quando bem tratada, agradecem com florzinhas lindas. Ah, suas flores são comestíveis!

Meia-cuia é perfeita para plantas pendentes
Uma grande sacada para quem quer encher uma parede com plantas é usar espécies plantadas em meia-cuia. A vantagem é que existe face reta na cuia (um vaso parecido com uma tigela), e isso torna possível encostar uma superfície maior na parede.

jardim vertical

Cultivando a planta dessa forma, é garantido que todas as folhas cresçam para o sentido correto e você pode montar seu jardim vertical sem folhas amassadas ou caules prensados contra a parede.

Criando um jardim vertical
Se você quer escolher bem as espécies para seu painel vertical, tenha sempre um padrão em mente: as plantas do topo e das laterais do painel são as que receberão mais luz solar.

Então, vale escolher espécies de sol para colocar nas bordas e no centro, as plantas de meia sombra.

Quanto mais embaixo, mais sombra a planta receberá das que estão em cima. Filodendros, jibóias e scindapsus são perfeitas para locais que recebem até 2 horas de sol intenso. Agora, se você tem uma varanda com bastante claridade, pode abusar dessas espécies e criar seu jardim vertical que elas crescerão felizes.

Agora que você já está craque em reconhecer e escolheu as espécies pendentes: que tal um guia rápido para identificar o que sua planta diz?
– folha amarelada: frio.
– pontas secando e com bordas escuras: ar seco ou vento, típico de lugar com ar condicionado.
- folha totalmente seca: falta de água (morreu, pode remover a folha).
- murchas e com aspecto “molenga”: excesso de água.
- amarela e mole, folhas caindo: também excesso de água.
- manchas brancas, parecidas com “algodão-doce”: cochonilha.
- pontinhos marrons: fungo (ferrugem)

nostalgia

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