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Dahlia Pinnata

Pertencente à família Asteraceae, as dálias são herbáceas perenes de porte médio que crescem de 30 cm até 1,5 m de altura, produzindo flores belíssimas!

Como plantar dália? Passo a passo
As dálias podem agrupar-se em dois grupos principais: as que se desenvolvem a partir de sementes e as que se desenvolvem a partir de tubérculos, que também podem ser plantadas durante todo o ano.

Como preparar o solo
O solo ideal para o plantio das dálias é bem drenado, rico em matéria orgânica e capaz de reter umidade. Elas não são super exigentes em relação ao solo, mas preferem canteiros próprios.

Se o plantio for feito em canteiros com solo compactado ou em vasos, acrescente um pouco de areia ao mix de terra vegetal e terra comum, trabalhando com a proporção de 1:1:1.

A mesma receita vale para o preparo de vasos que vão receber a planta.

Como plantar bulbos de dália
O plantio de dálias por bulbos é o mais indicado para quem busca uma cor específica. As sementes costumam trazer diferentes cores no mesmo pacote.

Todas as dálias, exceto as anãs, necessitam de estacas, principalmente quando o crescimento da planta é muito rápido. Abra um buraco de 15 cm para cada planta e coloque uma estaca de 1,5 m até à profundidade de cerca de 30 cm.

Coloque o bulbo cuidadosamente a 5 cm de profundidade, para não o danificá-lo e deixe para cima a parte que irá dar origem ao caule.

Para canteiros de dálias, utilize o espaçamento de 40cm x 40cm entre as covas e acrescente um pouco de farinha de ossos e turfa ao solo.

Depois de plantar os bulbos, faça regas duas vezes por semana, mas evite encharcar a terra.

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Plantio em vasos
Em vasos, atente-se à camada de drenagem, que é fundamental para ajudar no escoamento da água e não prejudicar as raízes da planta.

Ao plantar dálias em vaso, proceda da mesma maneira em relação ao preparo do substrato e às estacas de apoio, para fornecer amparo à bulbo durante o crescimento.

Escolha do local
Em regiões de clima temperado, as dálias devem ficar em canteiros ou jardins que recebam sol. Já em regiões de clima quente, plante-as em locais que recebem sol pela manhã e sombra à tarde.

Dica extra: durante o outono adicione um pouco de húmus de minhoca ao solo para plantar bulbos na próxima primavera!

A dália pompom rosa e a dália frantonio vermelho são perfeitas para quem quer ter um jardim colorido e cheio de vida! A germinação acontece de 15 a 20 dias e estes bulbos podem ser plantados durante o ano todo.

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Como plantar sementes de dália
As sementes de dálias podem ser semeadas durante todo o ano em quase todas as regiões. A exceção são os meses de dezembro a fevereiro, em alguns Estados da região Sudeste e Centro-oeste.

O primeiro passo é preparar o substrato, utilizando opções prontas para plantio ou fazendo um mix com terra comum, terra vegetal e areia.

Em seguida, coloque de 4 a 5 sementes de dálias por célula da sementeira a 0,5 (meio) cm de profundidade. Faça irrigações com borrifador no início da manhã ou no final do dia.

A germinação acontece de 7 a 21 dias após o plantio. Quando as mudinhas estiverem com 8 cm, faça o transplante para o local definitivo.

Lembre-se de preparar o solo corretamente, para que a planta tenha condições de se desenvolver bem!

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Asplênio

Primo da samambaia e de origem asiática, o asplênio é caracterizado como uma espécie epífita, cresce preso em troncos de árvores, pedras e outros diferentes apoios.

Em casa ou no escritório, o asplênio pode auxiliar a manter a qualidade do ar do local, beneficiando assim a sua criatividade, a produtividade, o desenvolvimento da mente e a velocidade de resposta.

Sua folhagem tem cor verde-clara, é lustrosa e brilhante, e possui margens onduladas,  formando uma roseta. Sua nervura central é mais escura.

Cultivo
Esse tipo de planta prefere climas úmidos, e se multiplica por esporos, que se desenvolvem na parte inferior das folhas, ou na divisão de orgânicos. Ele nasce enroladinho, com um caule curto, e apresenta um crescimento demorado, porém quando adulto chega a ser uma muda de grande porte.

As folhas longas podem medir de 30 a 90 cm de comprimento, mas chegam a atingir 1 m de altura.

Asplenium nidus

Apesar de ser uma epífita, a planta pode ser cultivada em vasos e canteiros, contanto que o espaço tenha sombra. É importante frisar que o asplênio não retira os nutrientes que originalmente iriam para a planta na qual se apoiou.

Ambientes internos são ideais para ele, por isso são também uma ótima opção para jardins de inverno.  Além disso, é uma excelente espécie para se ter em um jardim vertical, assim como as samambaias e orquídeas.

Cuidado! O asplênio é uma planta delicada que prefere luz indireta. O ideal é posicioná-la em uma área clara, mas que não receba luz direta.

Brilhante e dono de um verde deslumbrante, o asplênio suporta bem a baixa luminosidade. Possui fácil manutenção e é um ótimo purificador de ar, capturando o CO2 do ambiente e convertendo-o em oxigênio.

Asplenium-nidus

Seu solo para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Pode ser irrigado diretamente na terra e aceita bem borrifadas de água nas folhas. Entretanto, é necessário evitar molhar a planta por cima e no centro (na parte escura), porque o acúmulo água pode colaborar para o apodrecimento da planta.

Sua irrigação deve ser realizada periodicamente, de duas a três vezes por semana, considerando a incidência de luz na mesma que irá definir a periodicidade com melhor precisão.

Como plantar o Asplênio?
Para o plantio de forma epífita (sob árvores, troncos de madeira), é necessário utilizar fibra de coco, ou esfagno, que servem como substrato e apoio para o melhor desenvolvimento destas.

É importante que a cavidade feita neles seja rasa, para que não haja acúmulo de água na planta ao ser fixada.

Já para plantar em vasos, primeiro corte um pedaço de manta de drenagem (ou manta de bidim) para cobrir os furos. Coloque uma camada de argila expandida e mais um pedaço de manta de bidim, mas desta vez o bidim tem que ser um pouco maior subindo a lateral do vaso.

O bidim e a argila são importantes para garantir a drenagem do vaso,  para que a água não fique parada no fundo e apodreça as raízes. Depois, adicione a terra rica em substrato e encaixe sua plantinha no centro do vaso.

Seu crescimento é lento, por isso, paciência.

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agapanthus

Você já viu ou ouviu falar da Agapanthus? Ela é natural do Sul da África, possui folhas na forma de “lâminas” e suas flores podem ser brancas, em tons de violeta ou azul.

O significado da palavra “agapanto” é flor do amor e deriva do seu nome científico. Neste artigo explicamos tudo o que você precisa saber para cultivá-la.

Gênero Agapanthus
As espécies mais comuns do gênero Agapanthus para cultivo são a Agapanthus inapertus e Agapanthus praecox.

Agapanthus inapertus

Agapanthus praecox

Um fato curioso é que muitas plantas de jardim que são identificadas como Agapanthus africanus são, na verdade, Agapanthus praecox ou híbridos, sendo maioria entre as espécies cultivadas em jardins.

Como plantar e cuidar da agapanthus?
Solo:
os Agapantos gostam de solos bem drenados, leves, férteis e rico em matéria orgânica. Se o plantio for feito em vasos, observe se a água está escoando com facilidade. A retenção no fundo pode prejudicar o desenvolvimento da planta.

Clima: a preferência é por temperaturas acima de 18°C, se desenvolvendo melhor em climas quentes, embora suporte temperaturas mais baixas.

Iluminação: precisam de bastante luz solar direta. Também toleram sombra parcial, mas poucos Agapantos florescem quando cultivados nessas condições.

Irrigação: mantenha o solo do canteiro ou dos vasos sempre úmido, mas nunca encharcado. Quando o agapanto está bem desenvolvido, já em sua fase adulta, suporta tranquilamente curtos períodos de seca.

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Quanto tempo o agapanthus leva para florescer?
As flores dos agapanthus surgem no final da primavera e durante o verão. Como elas são plantas perenes, devem ser divididas e replantadas a cada quatro anos, aproximadamente.

Se a planta for cultivada à meia-sombra, é provável que ela não dê flores, já se desenvolve melhor quando exposta à luz solar direta diariamente.

Quando plantadas em grupos, dão um charme muito especial ao jardim, principalmente porque suas folhagens chamam atenção, criando um belo efeito nos canteiros.

Propagação
A propagação do agapanthus é feita por mudas ou plantio de bulbos. Plantas bem desenvolvidas, com alguns anos, podem ser divididas.

A divisão é o método essencial para obter plantas idênticas às plantas-mãe e proporciona um crescimento e florescimento mais rápido quando comparado ao plantio por mudas ou sementes.

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Cotyledon tomentosa

O universo das plantas suculentas é repleto de elementos lúdicos e figuras que nos remetem a outros reinos, que não o vegetal. É o caso da suculenta patinha-de-urso,  cujo nome científico é Cotyledon tomentosa.

Anteriormente, já havíamos apresentado outra planta que também se parece com um bichinho de pelúcia, a Kalanchoe tomentosa. O interessante é que, em ambos os casos, não é preciso usarmos muita imaginação para, de fato, enxergarmos estes detalhes anatômicos nas plantas.

Sempre que encontrarmos uma planta com o termo tomentosa no nome científico, como é o caso da Cotyledon tomentosa, podemos ter certeza de que se trata de uma planta peluda. Isto porque o termo é derivado da palavra tomentum, que, em latim, significa lã ou pelo.

Tecnicamente, os pelos que cobrem as folhas da suculenta patinha-de-urso, bem como dos outros exemplos acima citados, recebem a denominação de tricomas. Estas estruturas são modificações do tecido vegetal, cujo objetivo é diminuir a perda de água por evaporação, nos ambientes áridos e sob sol pleno, aos quais estas suculentas estão adaptadas.

A suculenta patinha-de-urso pertence à família botânica Crassulaceae, a mesma de muitos gêneros de plantas cultivadas com fins ornamentais. A espécie Cotyledon tomentosa é originária do continente africano, ocorrendo mais especificamente na região da África do Sul.

Embora a patinha de urso seja frequentemente vendida em vasinhos pequenos, sob a forma de mudas jovens, ela pode atingir um porte maior, arbustivo, quando bem cultivada.

A espécie Cotyledon tomentosa costuma apresentar entre 30 a 70 cm de altura, em seu habitat de origem. Com o tempo, seus caules vão se ramificando, conferindo à planta o aspecto de um pequeno arbusto.

Cotyledon tomentosa

Como se não bastasse o formato de suas folhas, a suculenta patinha de urso ainda se supera com o acabamento avermelhado nas extremidades destas estruturas, que lembram unhas pintadas. Esta coloração se torna mais evidente quando a planta é cultivada em locais com bastante luminosidade.

É também sob estas condições de cultivo que a patinha de urso pode florescer, tipicamente na primavera, produzindo inflorescências portando flores alaranjadas, em forma de sino, com a aparência típica das florações apresentadas pelos representantes do gênero Cotyledon.

É interessante notar que até mesmo as hastes, flores e botões florais da Cotyledon tomentosa apresentam delicados tricomas em sua superfície. A planta é toda peluda.

A patinha-de-urso é uma suculenta bastante versátil. Ela pode ser cultivada em áreas externas, sob sol pleno, ficando perfeita em jardins rochosos, de inspiração desértica. Além disso, esta planta vai bem em vasos, sejam eles de plástico ou terracota, desde que a frequência das regas seja ajustada de acordo com o material escolhido.

Vasos de barro, por serem mais porosos, permitem que o solo em seu interior seque mais rapidamente. Por outro lado, o vaso de plástico tende a reter a umidade por mais tempo, de modo que as regas devem ser mais espaçadas, quando este material é utilizado.

A suculenta patinha-de-urso é capaz de armazenar bastante água em suas folhas, de modo que as regas não precisam ser frequentes.

Independentemente do número de vezes por semana, o importante é que as regas somente ocorram quando a terra estiver bem seca. O excesso de água nas raízes da Cotyledon tomentosa acarreta em seu apodrecimento, levando a planta à morte em um curto espaço de tempo.

Por este motivo, é sempre recomendável não colocar o pratinho sob o vaso, para que a água das regas não fique acumulada. Outro cuidado importante, durante as regas, é evitar molhar as folhas peludas da suculenta patinha-de-urso.

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A cobertura de tricomas já torna a superfície hidrofóbica, de modo que as gotículas de água ficam pairando sobre as folhas, sem serem absorvidas ou escoadas.

Para garantir uma boa drenagem no vaso da suculenta patinha-de-urso, o importante é que ele tenha furos no fundo. Deve-se evitar o uso de xícaras, bules ou cachepots, que não permitem o escoamento da água.

Além disso, uma boa camada de drenagem precisa ser construída, a partir de qualquer material particulado, que pode ser composto por cacos de telha, brita ou argila expandida. Por cima desta camada, uma manta geotêxtil impede que o solo escoe pelos furos, durante as regas. Muitos cultivadores reutilizam o filtro de café, com este objetivo.

O solo ideal para o cultivo da patinha-de-urso precisa ser parecido com aquele encontrado no habitat natural desta suculenta. Existem compostos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem.

Alternativamente, pode-se preparar uma versão caseira, através da mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais. Como a Cotyledon tomentosa está habituada a solos arenosos e pobres em nutrientes, não é necessário adicionar matéria orgânica à mistura.

Neste sentido, a adubação não precisa ser muito elaborada. É importante não fornecer uma adubo muito rico em nitrogênio, que pode causar um crescimento acelerado dos tecidos vegetais da patinha-de-urso, tornando-a mais frágil.

Caso o intuito seja estimular sua floração, um adubo mais rico em fósforo pode ser aplicado. O ideal é sempre utilizar metade da dose recomendada pelo fabricante.

A multiplicação da suculenta patinha-de-urso é bastante tranquila, quando efetuada por estacas. Basta cortar um ramo da planta, esperar que o ferimento cicatrize, e plantá-lo separadamente, aguardando seu enraizamento.

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As mudas obtidas desta forma têm maior probabilidade de um bom desenvolvimento. Alternativamente, pode-se tentar a propagação da patinha de urso através de suas folhas. Neste caso, basta destacar algumas folhas saudáveis, da parte inferior da planta, e colocá-las em um berçário de suculentas.

Não é necessário afundá-las, basta assentá-las no substrato, horizontalmente. Se tudo correr bem, as extremidades destas folhas irão produzir raízes e uma nova muda. No entanto, seu crescimento é bastante lento e são necessários alguns anos até que estas suculentas se tornem plantas adultas.

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Como se trata de uma planta que aprecia bastante luminosidade, a patinha-de-urso deve ser posicionada bem próxima a uma janela ensolarada, caso ela seja cultivada dentro de casas e apartamentos.

Embora seja difícil resistir aos encantos deste mimo de suculenta, convém salientar que a patinha-de-urso é uma planta tóxica, caso seja inadvertidamente ingerida por crianças ou animais domésticos.

Como sua aparência é inofensiva e engraçadinha, o risco de acidentes é ainda maior. No entanto, quando cultivada em locais fora do alcance destes pequenos curiosos, a suculenta patinha-de-urso dá um show.

sol entre nuvens

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