Embora a rega inadequada das suculentas seja uma das principais causas de mortes nas suculentas, o solo correto é um fator determinante. Veja como fazer substrato para suculentas corretamente, e tirar a morte por afogamento de sua lista.

Ter um solo bem drenado é crucial para as plantas suculentas. O melhor solo para as suculentas em vasos retém água suficiente para a planta absorver o que precisa, mas ainda seca rapidamente para que as raízes não apodreçam.

Suculentas em solo úmido constante tentem a apodrecer com muita facilidade. E não é nada legal ver suas suculentas morrendo.

Algumas pessoas tendem a querer comprar um substrato para suculentas, no entanto essa não é uma boa opção.

Fazer seu próprio substrato para vasos é mais barato do que comprar um em lojas de jardinagem ou pela internet. Além disso ao fazer o seu próprio solo para suculentas você terá controle do que está sendo usado e lendo esse artigo saberá adaptar seu substrato ao ambiente.

Como fazer substrato para suculentas
Muitos jardineiros já testaram vários tipos de solos para suculentas, e grande parte deles sempre chega a mesma conclusão. A mistura de substrato abaixo é a melhor, pois é barata, fácil de fazer e com ingredientes simples de encontrar.

Além disso, esse substrato atende a todas as exigências que as suculentas precisam para prosperarem.

Ingredientes
Para fazer seu próprio substrato para suculentas, você só precisa de três ingredientes e pode encontrá-los em qualquer centro de jardinagem, ou até mesmo já tenha em casa.
* Solo de jardim;
* Areia grossa;
* Perlita

Solo para jardim
Qualquer tipo de solo para vasos de uso geral funcionará como base para criar seu próprio substrato para suculentas. Esse solo deve ser leve, poroso e não pode reter muita água, como a maioria dos solos.

As suculentas precisam de um solo com boa drenagem, e não um solo que retenha umidade, o que pode ser o caso em solos ricos em matéria orgânica.

Areia
As suculentas crescem melhor em um solo arenoso, poroso e com boa drenagem, por isso é super importante usar solo com areia.

O tipo de areia ideal para usar no preparo de um substrato para suculentas é areia de construção que seja grossa. A areia grossa garante uma drenagem ainda mais rápida.

Só não use areia da praia, elas contem níveis altos de sal que vão matar suas suculentas.

Perlita
Perlitas são pequenas pedras vulcânicas. São brancas-acinzentadas e parecem muito com isopor, é a perlita que você vê em muitos substratos de plantas compradas.

A Perlita ajuda na composição do substrato, pois retém pouca umidade, evita a compactação do solo ajudando na drenagem, e além disso permite uma maior aeração do solo.

Em resumo, ajuda o solo a drenar mais rapidamente, exatamente o que queremos para o solo de envasamento suculento.

Materiais necessários:
Juntamente com os ingredientes para fazer o substrato você precisará de alguns outros materiais para te ajudar a medir e misturar seus ingredientes. Então pegue esses itens antes de começar.
* Recipiente de medir
* Espátula
* Recipiente para misturar

Agora que você já pegou os materiais para fazer a mistura, pegue a quantia ideal dos ingredientes. Veja a quantia abaixo.
* 3 partes do solo;
* 2 partes de areia grossa:
* 1 parte de perlita.

Um substrato para cactos também é muito parecido, você só precisa adicionar mais areia e perlita.

O que é uma “parte”, você deve estar se perguntando? Uma “parte” é apenas uma unidade de medida genérica a ser usada na proporção de mistura do solo para vasos.

Você pode usar o que quiser para medir seus ingredientes, desde que use o mesmo tipo de medida para cada “parte”, por exemplo 1 copo cheio pode ser uma parte, 2 copos cheios são 2 partes.

Mas você pode usar o que quiser para medir cada parte, desde que sejam iguais.

Como misturar?
Misturar seu substrato é super fácil. Tudo o que você precisa fazer é despejar tudo no seu recipiente de mistura e mexer tudo junto. Apenas certifique-se de que os ingredientes estejam uniformemente misturados quando terminar.

Preciso replantar minhas suculentas agora?
Se suas suculentas estão indo bem no solo em que estão, não as replante ainda. As vezes o tipo de solo em que elas estão funciona bem no tipo de ambiente em que ela está. Em outras palavras, se estiver funcionando … fique com ela.

Por outro lado, se você vê que suas suculentas morrem e não consegue entender o que está acontecendo de errado, é uma boa escolha mudar o solo.

Embora a substituição de substrato não resolva todos os seus problemas, suas suculentas ficarão mais felizes em um solo que drena bem e tem bastante fluxo de ar ao redor das raízes.

Replante suas novas suculentas com esse substrato.
Assim que você levar para casa uma nova planta suculenta, coloque-a novamente em solo novo o mais rápido possível, removendo a maior parte do solo da panela. Muitos problemas comuns com as plantas suculentas vêm de manter as plantas suculentas em seu solo original comprado na loja.

Assim que você comprar novas suculentas, coloque-as em um novo substrato, removendo a maior quantia de solo das raízes possível. Muitos problemas com as suculentas vêm de mante-las no solo original da loja.

A maioria dos viveiros vende suculentas em solo que não é projetado para seu crescimento a longo prazo, e não podemos culpá-los por isso.

Grandes viveiros e cultivadores geralmente usam o mesmo solo para todas as suas plantas. Eles querem uma mistura de solo que funcione para quase tudo.

Quando as suculentas são pequenas, elas precisam de mais água, dessa forma o solo em que ela está funciona muito bem.

A planta-fantasma, também conhecida como madrepérola, é uma espécie de suculenta nativa do México. Além de sua beleza, provocada por suas folhas em forma de rosetas, a planta é uma ótima opção devido ao seu fácil cultivo.

Em algumas regiões a espécie se chama Sedum weinbergii, porém, o seu nome científico é Graptopetalum paraguayense. Além disso, ela pertence à família das Crassulaceae e, por essa razão, a planta-fantasma apresenta características perenes com estrutura ereta e pendente.

Como plantar e cuidar da planta-fantasma
A propagação da planta-fantasma é simples, pois seu cultivo se dá tanto com o uso de sementes, quanto com estacas dos ramos. Entretanto, a forma mais simples e prática é fazendo mudas a partir de suas folhas.

Para isso, basta destacar algumas folhas da planta adulta, preferencialmente as maiores e bem desenvolvidas, e plantá-las em solo fértil. Esse substrato, por sua vez, deve ser composto por uma mistura de terra comum, areia, turfa e adubo orgânico.

Além disso, é necessário que sejam feitos furos no fundo do vaso, bem como uma camada de drenagem, para escoamento da água.

Uma vez finalizados os cuidados com o solo, atente-se para regar a plantinha de forma moderada, sem encharcar o seu solo. Lembre-se que a planta-fantasma é uma suculenta, portanto, ela necessita de pouca água.

No entanto, a dica é regar o vaso sempre que notar o substrato seco. Por fim, área externa, com muita luz solar, e sombra clara, tudo que ela precisa em termos de iluminação. Elas podem ficar expostas ao sol pleno, mas antes devem ser acostumadas a isso, sendo expostas aos poucos, cada vez mais.

E acredite, suas cores ficam ainda mais lindas quando estão expostas a luz solar direta!!

Características dessa planta
Indicada para uso ornamental, visto que é uma espécie pendente, a planta-fantasma possui uma folhagem esverdeada. Contudo, essa tonalidade pode variar conforme as condições às quais é exposta.

Se receber muita luminosidade, por exemplo, sua folhagem assume tons de amarelo rosado. Em contrapartida, se tem acesso a pouca luz, ela ostenta uma cor azul-esverdeada.

Além do mais, o seu apelido inusitado nada tem a ver com histórias assombrosas. Isso porque o termo planta-fantasma foi dado em razão de um pó fosco gerado em torno da espécie. Tal característica lhe conferiu um ar “fantasmagórico”, o que originou seu nome.

A flor-de-cera é conhecida por trazer charme e delicadeza aos ambientes. Além disso, possui lindas flores pendentes. A seguir, confira as características da flor, as suas espécies e dicas para harmonizá-la na decoração.

Nativa da Ásia, a flor-de-cera é uma planta pendente que se adaptou bem ao clima tropical e, por isso, possui uma variedade de espécies no Brasil. Ela pode ser encontrada em diversas cores que trazem ainda mais charme para os ambientes.

Com diversas variedades, a flor-de-cera é uma planta capaz de se adequar a qualquer ambiente e estilo. Mas vale lembrar que ela precisa de cuidados no cultivo. No tópico seguinte, confira ótimas dicas para cuidar dessa lindeza.

Como cuidar da flor-de-cera
Apesar de parecer uma planta frágil, a flor-de-cera é durável e muito resistente. Porém, como toda planta ornamental cultivada em vaso, ela precisa de cuidados. A seguir, veja 7 dicas para não errar no cultivo da planta:
* Cultivo: a flor-de-cera não precisa de um vaso grande, pois a planta gosta de ficar com as raízes compactadas. “O ideal é usar um vaso de plástico e com furos para facilitar a drenagem.

* Iluminação: as flores-de-cera com folhas mais esbranquiçadas precisam de mais iluminação. Já aquelas com folhas mais verdes podem ficar um pouco mais distantes do sol..

* Rega: da  melhor forma de saber se que a planta precisa ser regada é por meio da condição do solo. Basta colocar os dois dedos na terra para sentir a umidade. Caso esteja seco, é preciso regá-las.

* Solo ideal: o substrato ideal para planta pode ser feito por meio de uma mistura com terra, casca de arroz carbonizada, vermiculita e também carvão.

* Mudas: podem ser produzidas por meio da poda de galhos plantados no substrato. Angela orienta que é ideal deixar a futura planta em meia-sombra.

* Adubação: o adubo é essencial, pois colabora para a saúde da planta. O melhor adubo pode ser o natural, como o esterco bovino.

* Podas: por fim, a jardineira lembra que a flor-de-cera tem um crescimento lento, então, não é preciso podá-la com frequência. Caso seja necessário, a poda deve ser feita sempre nos galhos.

Com essas dicas, você já pode cultivar flores-de-cera e compor um ambiente único em casa. No tópico seguinte, veja mais cuidados e orientações sobre a flor.

Saiba mais sobre a flor-de-cera
A flor-de-cera pode ser a estrela da sua decoração. Para isso, ela precisa ser cultivada com muito carinho e com todos os cuidados que esse tipo de planta de necessita.

Tipos de flor-de-cera
A seguir, conheça 8 tipos para incluir na decoração:

* Flor-de-cera Hoya Carnosa: essa espécie é a mais comum nos jardins e cresce de forma pendente formando lindos cachos, em sua maioria, na cor rosa.

* Flor-de-cera Hoya Carnosa Tricolor: possui belas flores, mas chama a atenção pelas folhas, que têm variações nas cores verde, rosa e amarelo.

* Flor-de-cera Bella : essa variedade é mais delicada, perfeita para ambientes internos. Ela possui folhas sensíveis e flores na cor branca.

* Flor-de-cera Compacta (Krinkle Kurl): conta com um crescimento lento, porém, possui folhas curvadas que compõem lindos cachos de flores.

* Flor-de-cera Hoya Kerril: esse tipo também cresce lentamente. O seu destaque está nas folhas grandes em formato de coração.

* Flor-de-cera Hoya Cumingiana: com folhas delicadas e redondas, essa variedade é muito charmosa. Ela se destaca por suas flores amarelas com o centro vermelho.

* Flor-de-cera Hoya Obscura: é ideal para ambientes internos, pois possui flores com suave perfume. Além disso, os cachos são sempre fartos.

* Flor-de-cera Hoya Pubicalyx: por fim, essa planta é originária das Filipinas e, por isso, é considerada uma espécie rara. O seu charme está na tonalidade negra, que a torna única e ornamental.

Com todas essas dicas e inspirações, você já pode incluir a flor-de-cera na decoração do seu lar. Escolha a espécie que mais combina com o seu estilo e rotina.

Conhecida também como abacaxi-do-reino ou banana-de-mato, a Costela de Adão é uma planta trepadeira da família das Aráceas, sendo que na natureza esta planta cresce agarrando-se em árvores através das suas raízes aéreas, buscando uma boa luminosidade.

A origem desta exuberante folhagem é da América Central. A Costela de Adão possui belas folhas grandes, verde escuro e perfuradas que lembram costelas e é muito utilizada na jardinagem e decoração de ambientes externos e internos.

Como cuidar
A Costela de Adão é uma folhagem que se desenvolve à meia-sombra, então essa planta é ideal para ambientes onde a incidência de raios solares seja indireta. Seu fruto é comestível e de sabor adocicado e ela deve ser cultivada em um substrato rico em matéria orgânica e com regas regulares para um bom desenvolvimento.

Na natureza, a Monstera deliciosa cresce bem alto e sua folhas em formato de coração podem chegar até 1 m, mas quando cultivada em ambientes fechados a altura da planta varia entre 2 ou 3 m e suas folhas são um pouco menores.

A Costela de Adão é comumente cultivada ao ar livre como planta ornamental nos trópicos e sub trópicos. A planta requer muito espaço e um solo rico e solto. Se crescer no chão, é melhor plantá-lo perto de uma árvore, onde possa subir, ou então plantá-la junto de uma treliça como suporte ao seu crescimento. Precisa ser regada apenas para manter o solo um pouco úmido.

Para multiplicar essa planta fazendo pequenas mudas, corte a haste antes do ponto de encontro que dá origem às novas folhas. Coloque o ramo na água e aguarde as raízes crescerem para levar a sua nova muda para a terra.

As folhas das plantas jovens são menores e inteiras, sem lóbulos ou buracos, mas logo produzem folhas lobuladas e fenestradas à medida que crescem.

A inflorescência é adornada com uma espátula branco creme de aparência uniforme e aveludada, cobrindo, como um capuz, uma espádice branca amarelada com 10 a 15 cm de altura e cerca de 3 cm de diâmetro sendo que esta planta é capaz de se autopolinizar.

O fruto da Monstera Deliciosa tem até 25 cm de comprimento e parece uma espiga de milho verde coberta com escamas hexagonais. À medida que o fruto amadurece, essas escamas caem do fruto, liberando um aroma forte e doce.

O cheiro é comparado a uma combinação de abacaxi e banana, sendo comestível e seguro para os seres humanos.

Acostumada a climas tropicais, a Costela-de-Adão deve, preferencialmente, ser plantada no verão ou primavera, quando o clima é úmido e agradável a ela. A terra, de preferência, precisa ser mantida úmida e com pequenas quantidades de adubo orgânico, para facilitar a fertilização do solo.

Seja em grandes jardins, em vasos, arranjos ou em um canto especial, a costela-de-adão vai bem em diferentes espaços. A planta também se adapta tanto em ambientes externos quanto internos.

Dependendo do cultivo, elas podem adquirir um aspecto grande e robusto. Por isso, são forte tendência em projetos de paisagismo em composição com outras espécies.

Se for plantada em vaso, este deve ser grande, sendo necessário o replantio a cada 1 ou 2 anos, devido ao seu crescimento. Use um solo solto bem arejado que drene rapidamente para evitar o excesso de agua e o apodrecimento das raízes.

Como substrato – as composições com fibra de coco e pinus são boas alternativas na hora do plantio e não sendo possível usar adubo orgânico, utilizar NPK 10-10-10.

As podas devem ser feitas na primavera – época que a planta mais se desenvolve, podendo remover galhos, hastes e folhas secas.