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Strobilanthes dyerianus

O escudo-persa é um arbusto perenifólio e ornamental, nativo da Birmânia, no sudeste asiático. Ele se destaca principalmente pelo colorido da folhagem, de tons arroxeados, com nuances metálicas e iridescentes.

O nome do gênero vem do grego, e é uma junção de “strobilos” que significa “cone” e anthos que significa flor. Uma alusão ao formato da inflorescência de algumas espécies.

A espécie pode ser cultivada tanto em áreas externas, sob meia sombra, como em ambientes internos, desde que haja bastante luminosidade indireta. Esta é uma planta que nem precisa florescer, para encher qualquer cômodo de cores vivas, que perduram ao longo de todo o ano.

É importante ter em mente o fato de que as folhagens roxas, por conterem pigmentos fotossintetizantes diferentes da clorofila, que dá o colorido verde à planta e é mais eficiente, acabam necessitando de mais luz para que tenham um bom desenvolvimento, principalmente dentro de casas e apartamentos.

É fundamental que o escudo persa seja cultivado em um local próximo a uma janela bem iluminada, preferencialmente face norte.

O Strobilanthes dyerianus também aprecia varandas, desde que seja protegido do sol mais intenso da tarde, no caso de ambientes voltados ao oeste. Telas de sombreamento, ou mesmo uma cortina fina, ajudam a filtrar o sol pleno e protegem a planta contra queimaduras nas folhas.

A espécie ornamental conhecida como escudo persa pertence à família botânica Acanthaceae. As mais de trezentas espécies pertencentes ao gênero Strobilanthes são nativamente encontradas em diversas regiões da Ásia tropical, podendo também haver ocorrências na ilha de Madagascar.

Por esta razão, o escudo persa não aprecia ambientes muito frios. Em países de clima temperado, esta é uma típica planta de interiores.

Além disso, devido à sua origem tropical, o Strobilanthes dyerianus não se dá bem em cômodos que sofrem a ação de aparelhos de ar condicionado, uma vez que os níveis de umidade relativa do ar tornam-se muito baixos.

Strobilanthes dyerianus

Dentro de casas e apartamentos, este problema pode ser resolvido com o uso de um umidificador de ambiente. Fontes de água, aquários e bandejas umidificadoras também ajudam a promover um microclima mais saudável para o cultivo do escudo persa.

Esta é uma planta que vai bem em vasos de plástico, já que o material ajuda a reter a umidade no solo, por mais tempo. Devido à porosidade, os vasos de barro secam mais rapidamente.

É importante que o recipiente tenha furos no fundo e um bom sistema de drenagem, composto por uma camada de pedrisco, cacos de telha ou argila expandida. Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato e impedir que as raízes do escudo persa entupam os drenos.

Ainda que o Strobilanthes dyerianus aprecie umidade, é importante que o solo não fique encharcado por muito tempo. Por isso, é sempre aconselhável evitar o uso do pratinho sob o vaso, que pode acumular a água das regas e levar ao apodrecimento das raízes.

Uma boa solução para este problema é colocar areia ou brita no pratinho. Desta forma, o fundo do vaso não entra em contato direto com a água. Este sistema funciona como uma bandeja umidificadora, onde a umidade sobe apenas por capilaridade e evaporação.

O escudo persa desenvolve-se bem em um solo rico em matéria orgânica, como aquele encontrado em florestas tropicais. É importante que o material não seja muito compactado e tenha a capacidade de drenar rapidamente a água das regas.

Uma mistura de terra vegetal e composto orgânico, que pode ser húmus de minhoca ou esterco curtido, é apropriada para o cultivo do Strobilanthes dyerianus.

escudo persa

Para quem gosta de praticidade, já existem substratos adubados, prontos para o uso, à venda em lojas de jardinagem e garden centers.

As regas do escudo persa podem ser frequentes, principalmente em ambientes muito secos, ou que sofram a incidência de ventos constantes. O importante é manter o solo sempre levemente úmido, sem que fique encharcado por muito tempo.

Pode-se aferir o nível de umidade do substrato através do toque com o dedo, afundando-o levemente. O peso do vaso também é um ótimo indicador quanto ao melhor momento para efetuar uma nova rega.

Se o recipiente estiver bem leve, é sinal de que o solo em seu interior já secou bastante. Durante o inverno, é importante reduzir a frequência das regas.

Embora o substrato para o cultivo do escudo persa já seja rico em compostos orgânicos, é importante suplementar a adubação com um fertilizante inorgânico, do tipo NPK.

Uma formulação própria para o cultivo de folhagens é a mais indicada, neste caso, visto que o Strobilanthes dyerianus floresce mais raramente, principalmente quando mantido dentro de casas e apartamentos.

O escudo persa pode ser propagado facilmente, através de segmentos provenientes das podas periódicas, frequentemente realizadas com o intuito de se obter uma touceira mais densa, com mais ramificações.

Os cortes podem ser colocados em um recipiente com água, para que enraízem e produzam novas mudas. Há quem os coloque em areia úmida, com a mesma finalidade.

Não existem relatos de que a espécie Strobilanthes dyerianus seja tóxica para crianças e pets. Ainda assim, é sempre bom ensiná-los a não ingerir plantas ornamentais, sejam elas quais forem.

escudo persa

Há muitas espécies de plantas de interior capazes de causar sérios problemas gástricos, caso sejam ingeridas acidentalmente.

Infelizmente, a planta escudo persa costuma perder o colorido vibrante de suas folhas, à medida que amadurece. Neste caso, basta fazer uma poda e incentivar o surgimento de novas ramificações.

Além disso, devido à facilidade de multiplicação desta espécie, novos exemplares podem ser obtidos, a partir dos mais idosos.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


echeveria

Um dos tipos de suculentas mais adoradas para jardins e vasos decorativos, a rosa de pedra é um fenômeno atual entre as plantas. Seu formato semelhante a uma rosa tradicional e de coloração exótica, faz com que ela seja ainda mais chamativa.

A pequena planta chega de 10 a 15 cm de altura, com cores está entre o verde-escuro indo para o mais claro e roxo indo para o lilás

Necessitando de poucos cuidados, ela tem uma alta capacidade de armazenamento de água e suporta diferentes picos de temperatura, que podem ir dos de 40ºC até -5ºC. Com excelente adaptação na região Sul do Brasil e em outras de maior altitude, o nome científico dado a essa pequena plantinha é Echeveria.

A planta e suas características
A espécie tem uma alta capacidade de armazenamento de água e suporta diferentes picos de temperatura, que podem ir dos de 40ºC até -5ºC.

A rosa de pedra é uma planta baixa. Chega de 10 a 15 cm de altura. Sua paleta de cores está entre o verde-escuro indo para o mais claro e roxo indo para o lilás. A espécie floresce nos meses mais quentes do ano, entre a primavera e, principalmente, o verão.

A Echeveria não é muito resistente aos cortes, logo, tentar podá-la após ela ter crescido verticalmente, poderá resultar na sua morte.

Echeveria elegans

Dicas de cultivo
A rosa de pedra deve ser cultivada com vista certa para sol, nada de meia-sombra ou claridade.

Do calor extremo ao clima mediterrâneo, a rosa de pedra deve ser cultivada com vista certa para sol, nada de meia-sombra ou claridade. Como é uma planta bem resistente, o ideal é que o solo seja rico em matéria orgânica, areia e bem drenável. Ela se adapta bem aos canteiros e vasos.

Para plantar a  Echeveria é necessário usar uma terra adubada em uma mistura com areia e brita. O plantio deve ser feito com cuidado para não quebrar suas rosetas (folhas).

Depois, abra um pequeno orifício na terra e coloque a planta sem aprofundá-la demais. Em seguida, regue abundantemente e coloque a muda em um local bem iluminado e que bata sol direto na planta pelo tempo mínimo de 5 horas por dia.

Essas regas deverão ser feitas a cada 15 dias, sempre de forma abundante, evitando-se molhar demais as folhas.

Seja no vaso, seja no chão, o segredo de mantê-la saudável está em prestar atenção no solo e na irrigação. Porém, possuem um charme único em vasos pequenos.

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A planta é tóxica?
A Echeverias se ingeridas, podem chegar a ser fatal. Evite deixá-las próximo de crianças e pets.

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onze horas

Originária da América do Sul, a Onze-horas é uma planta que carrega esse nome devido aos seus botões que só se abrem em horários com maior incidência solar.

Muitos não sabem, mas a Onze-horas é uma planta da espécie suculenta e com isso não requer tanto cuidado para ser cultivada. Além de ser fácil de cultivar, a flor chama atenção para sua beleza, suas flores podem ter uma grande variedade de cores, dando oportunidade de criar um jardim incrível.

Como cultivar a flor Onze-horas
A Onze-horas é uma planta de fácil adaptação, sendo da espécie suculenta, ela precisa ter contato direto com o sol, sendo assim, certifique-se de plantar em locais externos e abertos.

O solo é uma das partes mais importantes para o desenvolvimento da Onze-horas. Sendo assim, procure deixar o solo nutrido e úmido.

Ainda sobre o solo, é importante que a terra tenha uma boa drenagem, sendo assim, opte por colocar areia e terra juntos, com algumas pedras para colaborar na drenagem. É indicado o uso de materiais orgânicos para o tratamento do solo, em casos de adubos orgânicos devem ser usados a cada 3 meses.

Água e Sol
Por ser uma suculenta, como citado, a quantidade de incidência solar que essa flor precisa ter é de no mínimo 4 horas, ciente disso, se atente ao local.

A sua rega deve ocorrer de duas ou três vezes na semana, dependendo das condições do solo, se estiver com aspecto seco, deve ser molhada, mas cuidado para não encharcar. A rega tem que ser feita diretamente no solo, molhando as flores pode acontecer de ter uma má formação e está propenso a ter mofo.

Período ideal
O período ideal para se plantar a Onze-horas é no verão, com a presença de solo fértil e com uma boa drenagem. Planta-se também em vasos ou jardineiras, mas é mais ideal ser em jardins, canteiros. Pois é uma planta que tende a ter um grande enraizamento.

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Para evitar competição de nutrientes, é indicado plantar a Onze-Horas em vasos ou locais independentes. As flores saem todos os anos, mas é mais predominante nos meses mais quentes, sendo primavera e verão.

Vale ressaltar que a Onze-Hora é uma planta tóxica para animais, sendo assim, cuidado com a presença de animais domésticos no seu jardim.

Popularmente conhecida como Onze-horas, a Portulaca tem esse nome porque suas flores geralmente abrem no meio do dia. Além de sua beleza exuberante, essa plantinha não demanda de cuidados muito elaborados para se desenvolver, tornando-a uma flor de fácil cultivo.

Preparando a terra
Para preparar o solo em que sua plantinha irá ficar, é ideal misturar uma parte de terra vegetal, uma parte de terra comum e duas partes de areia. Importante também ressaltar que a onze-horas prefere solos irrigados e de fácil absorção de água, ou seja, poroso.

Além disso, seu plantio deve ser realizado durante o verão, uma vez que, essas plantas preferem climas mais quentes.

Onde plantar a onze-horas?
O local onde plantar é o segredo para sua plantinha se desenvolver de forma saudável, a onze-horas ama a luz solar, por isso, o ideal é que o lugar onde ela for plantada tenha, pelo menos, quatro horas de exposição solar por dia. Além disso, a adubação do solo deve ser feita a cada 3 meses.

Sendo assim, deixamos aqui uma dica de onde plantar sua florzinha: hortas suspensas feitas de garrafa pet! Além de baratas, sua reutilização ajuda o meio ambiente.

Quando começam a florescer?
As sementes dessa planta começam a germinar de dez a quinze dias após plantadas. Ademais, começam a dar flores cerca de um mês após o desenvolvimento completo do broto. Seu florescimento acontece mais na primavera e no verão, é só manter o solo fertilizado.

mais de 100 espécies dessa planta, em sua maioria muito usadas para decoração de jardins externos, mas também existem variações que são comestíveis.

Aqui no Brasil, há três espécies facilmente encontradas: A Portulaca Oleracea, a Portulaca Umbraticola e a Portulaca grandiflora. A mais comum, é a grandiflora, muito utilizada como planta ornamental.

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violeta-pendente

A violeta pendente é uma planta fácil de cuidar e ideal para ambientes externos. Também é conhecida como violeta-de-corda ou de-cordão, é uma planta que chama a atenção por suas lindas flores, que tem um padrão de pétalas bem próximo ao das flores das violetas tradicionais.

Assim como suas “parentes” (ambas são da família Gesneriaceae), esta espécie é de fácil cultivo e pode ser um bom investimento até mesmo para aqueles que não tem muita experiência em cuidar das verdinhas….

A planta é perene, originária nas Américas, herbácea e que dá origem a flores de várias cores como a branca, azul, rosa e roxa..Embora não seja muito conhecida, é uma planta de fácil cultivo, pois suas exigências quanto à iluminação e regas são bem simples.

A planta se adapta bem a locais com luz filtrada ou difusa e regas moderadas, sempre conferindo a umidade do solo para evitar o encharcamento do mesmo. Na dúvida, a dica é optar pelo bom e velho teste do dedo.

Recomenda-se evitar molhar as folhas com frequência, por serem bem aveludadas e “gordinhas”. Na hora de escolher o substrato, opte por um mais arenoso, fértil e bem drenável, o que vai evitar o apodrecimento dos seus rizomas.

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Onde acomodar os vasos
O melhor lugar para acomodar os vasos de violetas-pendentes em casa é em varandas ou sacadas, onde ela poderá receber os primeiros raios solares da manhã (somente até as 8 horas, dependendo da região).

O sol em horários mais quentes pode queimar suas folhas e flores. A iluminação adequada vai ser o fator principal para a quantidade de flores.

O material do vaso não irá influenciar muito no desenvolvimento da planta, pois ela se adapta às condições de qualquer tipo de material, desde que tenha furos embaixo para a drenagem da água.

A única ressalva é que, se plantada em vaso de barro, por ser um material que absorve a água do substrato, ela irá precisar de mais regas.

Aceita podas radicais por ser uma planta que entra em dormência no inverno, é recomendado que as podas sejam feitas no final do outono ou começo da estação mais fria. Já durante o restante do ano, podem ser feitas apenas podas de limpeza de flores e folhas secas e feias.

No período de dormência, também é necessário diminuir as regas.

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É indicado fazer a separação dos rizomas no inverno, quando a planta está em processo de estagnação vegetativa,

A adubação correta para a violeta-pendente deve ser fosfatada, utilizando adubos orgânicos, como esterco bovino e farinha de ossos na hora da montagem do substrato. Além de uma adubação mensal com NPK04.14.08 sempre seguindo as recomendações de dosagens do fabricante do fertilizante.

A adubação rica em Fósforo (P) faz com que a planta produza uma enorme quantidade de flores. Se mantida em dia, a planta terá uma floração magnífica.

No paisagismo usamos a planta em vasos suspensos ou jardineiras em varandas. Por ser uma planta pendente fica linda em jardins verticais.

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