Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Fazendo o seu terrário – Os terrários surgiram no final do século XIX, quando inglês Nathanael Ward, médico e colecionador de plantas raras, aperfeiçoou um recipiente de vidro onde pudesse transportar as plantas que descobria nas regiões de clima tropical. É possível cultivar em um terrário muitas espécies de plantas, formando assim um verdadeiro jardim como por exemplo: fitônias, pequenas samambaias, avencas, violetas e várias espécies de musgos.
Num terrário, reproduz-se a atmosfera quente e úmida das florestas, para que as plantas próprias destes locais encontrem condições ambientais favoráveis ao seu desenvolvimento e se tornem auto-suficientes, uma vez que a água e os nutrientes são constantemente reciclados.
A água, através da transpiração das folhas, se condensa sobre as paredes do vidro, de onde escorrem de volta para a terra sendo novamente absorvidas pelas plantas. Os terrários precisam receber boa iluminação, mas não devem ficar diretamente expostos ao sol, pois as plantas podem murchar.

Material necessário:
- 1 vidro transparente ou aquário de qualquer tamanho, com tampa;
- Pedrinhas bem pequenas, areia de construção e terra de jardim, de preferência adubada;
- Água com um pouco de sulfato de cobre para alimentar raízes e evitar fungos e bactérias. O sulfato você encontra em lojas de produtos agrícolas;
- Animaizinhos de pequeno porte (minhoca e formiga);
- Musgo para fazer graminha;
- Alguns galhinhos secos;
- Mudas variadas de plantas pequenas;
- 1 vasinho pequeno de uma planta com florzinhas;
- Alguma peça artesanal pequena para compor;
- Pazinhas;
- Borrifador;
- 1 palito japonês;
- 1 tesoura.

Passo-à-passo: Comece colocando a terra adubada, cobrindo o fundo do vidro. Atenção, use mais as bordas do vidro. Não faça um montinho no centro. Depois, coloque um pouco das pedrinhas moídas, para drenar a terra e deixar que as raízes se alimentem e não apodreçam. Agora, um pouco de areia para variar o tom. Depois mais terra adubada. Continue preenchendo o vidro com várias camadas de terra diferentes, sempre pelas laterais. No centro coloque somente a terra adubada. Faça várias camadas de decoração até uma boa altura para colocar suas plantinhas. Aí você pega a terra adubada e faz um montinho no meio. Já dá para ver o desenho dos tons de terra. Agora molhe bem com o borrifador até encharcar a terra.

Dê uma limpadinha no vidro para remover a poeira e a umidade. Depois disso, solte a criatividade no mini-jardim. Você pode colocar o musgo na terra para fazer as graminhas. Encaixe a peça artesanal no centro. Aqui usamos uma igrejinha. Em seguida, vão os galhinhos secos. E vá plantando as mudinhas. Uma coisa super importante é molhar todas as raízes na água com sulfato de cobre, antes de plantar. Isso fortalece a raiz. Use o palito japonês para fazer um buraquinho e firmar a planta na terra. Cubra com mais terra.

Com uma tesoura pequena, pode um pouquinho no limite da altura do vidro. E continue a decorar o jardim: corte umas florzinhas e plante. Vá colocando outras mudas. Ajeite a terra com cuidado. Você pode fazer um caminho com as pedrinhas moídas.

E por último, preencha os espaços com galhinhos secos e coloque as minhocas e formigas. Pronto. Fica lindo e delicada. Os terrários duram uns 6 ou 7 meses e precisam ficar na luz natural. Imagina só quantos tipos diferentes de mini-jardim você pode criar!

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Callistemon_viminalis

* Árvore – toda vegetação lenhosa com tronco, copa definida e tamanho adulto superior a seis metros.
Função: ornamenta, produz sombra, diminui a amplitude térmica, diminui, orienta e controla ventos, ameniza a poluição sonora e do ar, atrai e abriga pássaros e outros animais pequenos, ajuda a manter o equilíbrio da natureza.
Exemplos: chorão, flaboyant, espatódea, cinamomo, criptomeria.

* Arbustos – toda vegetação geralmente lenhosa, com bifurcação a baixa altura ou rente ao solo, de tamanho adulto inferior a seis metros.
Função: ornamenta, delimita a visão e orienta a circulação das pessoas, proporciona privacidade, complementa linhas arquitetônicas, destaca ou esconde vistas pouco estéticas, forma cortina vegetal para a proteção do vento, pó e ruído.
Exemplos: espirradeira, azaléia, cheflera, dracena, hortênsia.

* Trepadeiras – toda vegetação caracteristicamente lenhosa que precisa de algum suporte ou tutor para crescer. Seu desenvolvimento adquire forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido. As trepadeiras, de acordo com a característica de crescimento, podem ser classificadas em:
- Trepadeiras volúveis – o caule tem hábito de se enrolar em algum suporte de forma em espiral;
- Trepadeiras samentosas – os caules emitem órgãos fixadores, prendem as plantas ao suporte com raízes fixadoras, gavinhas e ganchos;
- Cipós – são trepadeiras que não possuem órgãos fixadores. Seus ramos, no início, crescem para cima, depois, com o peso vergam, para baixo, formando um arco. Desse arco sai novo broto que repete o ciclo;

* Arbustos escandentes – são plantas que adquirem porte arbustivo quando plantadas isoladamente, mas quando junto a algum suporte, espicham seus ramos e alongam seus caules a fim de se apoiar. Não possuem órgãos fixadores e precisam ser amarrados para se fixarem no lugar desejado.
Função: ornamenta, serve para destacar ou chamar atenção de detalhes arquitetônicos, cobre muro ou parede de aspecto desagradável, forma pergolados ou caramanchões, separa um ambiente do outro, alcança locais altos e distantes onde não existe terra para o seu cultivo, substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não existe terra para o seu cultivo e substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não há espaço suficiente para o desenvolvimento.
Exemplos: alamanda, cipó-de-são-joão, glícinia

* Palmeiras e cicadáceas – são plantas de variados portes com aspecto característico tanto do tronco como da copa. Seu tronco é chamado de estipe e suas típicas folhas são geralmente pinadas e flabeladas. São tipos que impressionam principalmente pela silhueta esbelta.
Função: ornamenta, caracteriza uma região, complementa linhas arquitetônicas e atrai pássaros.
Exemplos: açaí, butiá, palmeira-real.

* Plantas herbáceas – são plantas com caule não lenhoso ou semi-lenhoso de porte variado, podendo adquirir a altura e os efeitos de um arbusto. Podem ser plantadas em locais de sombra ou não. Podem ser perenes e anuais.
Função: ornamenta, substituem os arbustos em locais sombreados, dependendo da cor ou textura de suas folhagens ou floração serve como contraste ou ponto atrativo.
Exemplos: cacto, antúrio, biri, amor-perfeito, cravo-de-defunto.

* Plantas de forração – são plantas com crescimento horizontal sensivelmente maior do que o vertical, que servem para cobrir a superfície do solo e que são distintamente diferenciadas dos gramados por serem geralmente intolerantes a insolação direta e ao pisoteio.
Função: ornamenta, protege o solo contra as erosões originadas do vento e das chuvas, serve para quebrar a monotonia de extensos gramados, forma desenhos ou emblemas e aumenta as opções de escolha e as possibilidades de soluções paisagísticas devido as diferentes texturas e cores das folhas.
Exemplos: trapoeraba, onze-horas, chagas.

* Gramado – são superfícies do solo protegidas do intemperismo formada exclusivamente pela família das gramíneas.
Função: ornamenta, é imprescindível para alguns esportes, diminui o brilho do sol, funciona como um tapete e protege a superfície do solo.
Exemplos: grama coreana, grama curitibana, capim gordura.

* Plantas suculentas – são plantas que geralmente habitam regiões ou zonas áridas e possuem tecidos carnosos muito ricos em água, constituindo uma reserva hídrica para os longos períodos de seca.
Função: ornamental, caracteriza uma região
Exemplos:avelós, calanchoe, agave

* Plantas aquáticas – são plantas que se diferenciam das demais por habitarem o meio aquático. Elas podem ser:
- Flutuantes – quando não possuem qualquer fixação, estão sempre a superfície da água. Preferem águas calmas;
- Emergentes – quando fixam as raízes ao solo, suas folhas e caules, a princípio submersos, posteriormente emergem e ficam em contato com a atmosfera. Sua floração é aérea.
- Submersas – quando nunca emergem na água. Fixam-se no solo e são muito utilizadas em aquários.

* Palustre – são plantas que crescem em lugares pantanosos.
Função: ornamenta, diminui o brilho da água parada em grandes extensões, serve de alimento e abrigo dos peixes e continuação do verde que existe em envolta dos recipientes aquáticos.
Exemplos: aguapé, elódea, taboa.

5167

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


As flores dentro de casa podem ter uma vida três vezes mais longa do que a habitual. Bastam pequenos cuidados. As dicas foram dadas pelo Marcelo, que é agrônomo. A primeira, vale para todas as flores: na hora da compra, confira se há botões fechados. Quanto mais botão fechado, mais tempo vão durar na sua casa e mais flores vão abrir. Compre apenas com algumas abertas. Se a flor for uma Gérbera ou Margarida, veja se ela está fresquinha pelo miolo. Quanto mais aberto o miolo, mas velha é a flor; quanto mais escuro, mais jovem é a flor. Verifique a origem da planta na embalagem. Uma flor sem informação nenhuma na embalagem, é sinal de que é de segunda. Não tem telefone para reclamar e não tem o dia que foi colhida.

Preste atenção nos cuidados específicos para flores de corte: a haste deve ser cortada na diagonal antes de ser colocada na água. Toda vez que trocar a água corte mais um pedacinho da haste, lave o vaso com detergente, coloque água limpa e ponha a flor de volta. Para não juntar bactéria repita essa operação a cada dois dias. Para as flores que tem muitas folhas não se esqueça: corte as folhas que ficam embaixo para que não apodreçam na água porque tem muita bactéria. Não é preciso encher de água. A colocação de dois dedos de água e a troca a cada dois dias é suficiente. Não coloque analgésico, açúcar ou água sanitária para que as flores durem mais. Se você colocar água sanitária na dose errada, pode matar a planta por intoxicação.

Agora as dicas para quem gosta de cultivar flores em vasos:
- Tire sempre as pétalas que estão com aspecto envelhecido. Se a flor for retirada você poupa o resto da planta. Se você deixar a flor ruim, o processo de apodrecimento será acelerado.
- Regue a Violeta direto na terra sem molhar a folha ou a flor e faça isso somente quando ela estiver seca. A água no pratinho tem que ser jogada fora. A água do pratinho afoga a raiz, que vai apodrecer e matar a planta.
- Para a Bromélia, há um truque para ela florescer bem rápido: coloque no miolo das folhas, cascas de frutas como laranja ou banana, durante três semanas. Depois de uns quatro meses vai ter flor. Se não fizer isso, tem que esperar um ano para dar flor de novo.
Com certeza quem gosta de plantas para dar mais vida à casa vai aproveitar bem essas dicas. As flores ficarão mais bonitas, saudáveis e durarão mais.

Fonte: Revista Plantas, Flores e Jardins


Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Arbustos são os principais elementos de um jardim. Portanto, na hora de escolher as espécies, fique atento para comprar somente os melhores exemplares e faça um plantio seguindo essas regras.

Arbustos são os principais elementos de um jardim. Portanto, na hora de escolher as espécies, fique atento para comprar somente os melhores exemplares e faça um plantio seguindo essas regras.

Selecione espécies saudáveis

Muitos arbustos são vendidos em vasos ou torrões de terra. Nesse caso examine as raízes para checar se o sistema radicular está bem desenvolvido (sem qualquer tipo de atrofia) e se os ramos estão bem distribuídos.

Tire a planta cuidadosamente do vaso. O substrato deverá apresentar-se sólido, com raízes saudáveis, fibrosas e visíveis do lado externo. O torrão com raízes aglomeradas é sinal de que o arbusto está sufocado.

Veja se a terra está úmida e firme no torrão, que deve ser apalpado levemente.

Procure arbustos com ramos robustos (não emaranhados), brotos carnudos e raízes saudáveis e inteiras

Para saber se a planta está saudável leve em consideração o seguinte: a folhagem da parte superior deve ser bem distribuída, não deve estar amarelada, nem esbranquiçada, as raízes firmes de coloração branca ou marrom claro, caules não danificados (sem pragas ou doenças).

Arbustos novos e pequenos desenvolvem-se melhor e mais depressa do que os maiores e caros.

Evite plantas podadas desnecessariamente e de modo estranho. As plantas podem ter sido danificadas ou estão doentes.

Como plantar cuidadosamente

Procure plantar os arbustos no outono ou na primavera para que haja tempo de se firmarem no solo antes do tempo seco do verão. Arbustos cultivados em vasos poderão ser plantados em qualquer época, mas se desenvolvem melhor se plantados nessas estações.

Antes de plantar, coloque as raízes na água para ter certeza deque elas estarão realmente molhadas. Assim será mais fácil. desembaraçar as raízes que estiverem emaranhadas.

Ao plantar em local seco, faça uma pequena depressão no solo em volta do arbusto para a água penetrar em vez de escorrer pela superfície.

Ao plantar em solo argiloso e molhado, não coloque matéria orgânica que retenha umidade na cova de plantio. Isso poderá formar uma área perigosamente encharcada em volta das raízes.

O ponto de enxertia deverá ficar, no máximo, a 2,5 cm abaixo do nível do solo. Verifique se todas as raízes estão cobertas, mas a base do caule não deverá estar mais funda do que estava no vaso.

Assegure-se de que a cova tenha, pelo menos, o dobro do tamanho do conjunto das raízes, e prepare-a bem usando húmus e fertilizante.

Empregue sempre fertilizante e esterco bem curtido na cova de plantio para evitar queimaduras. Misture os dois na terra de maneira que não fiquem em contato direto com as raízes.



Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.