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Conhecida popularmente como Mini-Amarílis, a Eithea blumenavia é originária do Brasil, endêmica no Bioma da Mata Atlântica.

A família das Amarilidáceas é uma das mais importantes da ordem Asparagales, com uma enorme quantidade de espécies floríferas, cultivadas em todo o mundo, incluindo plantas bulbosas em sua maioria, perenes ou não. As Amarilidáceas tem grande importância para o paisagismo, não só pela expressiva quantidade de espécies cultivadas, mas também por sua floração exuberante e vistosa. São plantas ideais para cultivo em vasos, em jardineiras ou jardins, tanto em bordaduras como em maciços, à meia-sombra ou a pleno sol, dependendo da espécie.
É interessante destacar uma outra faceta das plantas desta família, uma vez que muitas delas apresentam propriedades que podem ser exploradas até medicinalmente.
As propriedades terapêuticas de plantas da família das Amarilidáceas são conhecidas desde a Antiguidade, quando a espécie Narcissus poeticus L. era utilizada pelo médico grego Hipócrates no tratamento de tumores uterinos. Atualmente, na Europa e na África, espécies desta família ainda são utilizadas na medicina tradicional sendo indicadas como purgativas e antiparasitárias, além de serem empregadas no tratamento de doenças urinárias, venéreas, gastrointestinais e respiratórias, entre outras.

Alguns estudos realizados para analisar a composição química de diferentes partes de espécies desta família identificaram uma grande quantidade de compostos nitrogenados, entre eles, alcalóides estruturalmente diferenciados, não encontrados em outras famílias vegetais. Têm sido atribuídas propriedades biológicas e farmacológicas marcantes aos alcalóides das Amarilidáceas, tais como atividade anticolinesterásica, ação antitumoral, além de atividades antiinflamatória, antiviral e antimalárica.
Mas desta vez vamos falar de uma representante bem brasileira da família das Amarilidáceas. Trata-se da Eithea blumenavia.
Conhecida popularmente como Mini-Amarílis, a Eithea blumenavia é originária do Brasil, endêmica no Bioma da Mata Atlântica. Ela possui alguns sinônimos botânicos: Amaryllis blumenavia (K.Koch & C.D.Bouché ex Carrière) Traub (synonym); Amaryllis iguapensis (R.Wagner) Traub & Uphof; Griffinia blumenavia K.Koch & C.D.Bouché ex Carrière; Hippeastrum blumenavia (K.Koch & C.D.Bouché ex Carrière) e Hippeastrum iguapense R.Wagner.

Ela pode ser encontrada tanto nas áreas mais úmidas como nas bordas da mata. Mas é evidente que ela prefere as condições de umidade. Com uma umbela de 6 a 8 flores brancas, mescladas de rosa-pálido, esta alegre Amaryllis certamente irá para nossas coleções. Trata-se de uma planta pequena, com 6 a 9 polegadas de altura.
Nome popular: mini-amarílis
Origem: Sudeste e parte do Sul do Brasil
Características: atinge até cerca de 30 cm de altura
Floração: Flores medindo cerca de 6 cm, brancas, mescladas de tonalidades rosa, é uma planta bulbosa indicada para cultivo à meia-sombra, de preferência em locais úmidos.
Grau de dificuldade no cultivo: Fácil.
Sugestão de substrato para plantio: terra rica em matéria orgânica

Dicas de cultivo: Plantar o bulbo em um vaso com pelo menos 15 cm de diâmetro. Ao plantar direto no jardim ou canteiro, respeitar o espaçamento de 25 cm entre os bulbos. Na hora do plantio, manter a ponta do bulbo para fora da terra. A planta aprecia solos úmidos, mas sem excesso. No inverno, as regas podem ser mais espaçadas. A cada dois ou três meses, é recomendável aplicar fertilizante de fórmula NPK 10-10-10 (mais ou menos 3 colheres de chá ou de acordo com orientações da embalagem), sempre ao redor de cada bulbo, porém sem encostar nas raízes

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


adubação orgânica

A adubação orgânica é, realmente, uma ótima opção para melhorar um solo pobre.
Os resíduos orgânicos são aqueles provenientes de podas e cortes de árvores, grama, restos de cozinha (restos de alimentos, cascas de frutas, verduras, legumes), resíduos de capina, folhas, palhada, estercos de animais, restos de culturas agrícolas, etc.

O processo de compostagem é o meio de transformação destes resíduos orgânicos em composto ou adubo orgânico utilizável na agricultura. Este processo envolve transformações de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono. Estes microorganismos ao degradar a matéria orgânica acabam por disponibilizar nutrientes responsáveis pelo desenvolvimento das plantas. A diversidade dos materiais utilizados significa menor prazo e maior qualidade do composto produzido.

Um composto para ser produzido não requer grandes espaços. Basta oferecer condições favoráveis ao desenvolvimento e reprodução destes microorganismos, sendo que a pilha de composto deve possuir resíduos orgânicos, umidade e oxigênio. É possível através desta técnica reduzir a quantidade de resíduos que são produzidos, uma vez que os resíduos orgânicos representam grande parte do volume total de lixo.

A compostagem é a destinação ambientalmente correta para os resíduos orgânicos, eliminando o processo de queima (aquecimento global/efeito estufa), o depósito clandestino em bota-fora, a ocorrência de vetores e animais peçonhentos (riscos à saúde pública nos bota-fora), a contaminação e degradação do solo, dos cursos d’água e da paisagem urbana. Além destes benefícios citamos a excelente qualidade do composto produzido para as hortas, jardins, praças públicas e recuperação de solo estéril.

Como preparar um composto orgânico:
Pequenos volumes
Material:
- 1 caixote de madeira: 30cm de comprimento, 20 cm de largura e 10 cm de altura.;
- Saco plástico;
- 2 medidas de pó de serragem, ou poda de árvore triturada, ou folhas secas;
- 2 medidas de terra;
- 1 e ½ medida de resíduo orgânico picado (restos de comida, cascas de frutas e legumes, borra de café, cascas de ovos, etc.)

Modo de fazer: Você deve forrar o caixote com o saco plástico, pois desta forma evita-se a perda de umidade. Misturar os resíduos bem fragmentados neste caixote, reservando um pouco da terra para fazer a cobertura (aproximadamente 3 cm de espessura).

Não tampar o caixote, mantendo-o protegido da chuva, preferencialmente na sombra.
O material precisa ser revolvido num intervalo de 3 em 3 dias e se necessário umedecer este material durante os 30 primeiros dias. Sempre que fizer isso, cobrir com uma camada de terra. Nos próximos 60 dias, se necessário revolver e umedecer este material semanalmente. No final de 90 a 120 dias, o composto estará pronto para uso em hortas, vasos e jardins.

Atenção: Deve-se ficar atento quanto à umidade da mistura. Ela é essencial para a decomposição da matéria orgânica pelos microorganismos. Uma dica importante para verificar a umidade ideal é apertar uma quantidade desta mistura nas mãos: se escorrer água entre os dedos, o composto estará muito molhado, mas se formar um torrão e este se desmanchar com facilidade, a umidade estará ideal. Mas é preciso ter cuidado ao manusear a mistura, já que nos primeiros dias a temperatura pode chegar a 70ºC.

Observar quando for revirar a mistura se há existência de um mofo branco em alguns locais no meio da mistura, o que indicará que a umidade está baixa.
O composto estará pronto quando não for mais possível distinguir as folhas e os restos orgânicos e a temperatura estiver próxima à temperatura ambiente. Se o composto for produzido de maneira correta ele não terá cheiro e nem atrairá insetos.

Uso do Composto: Para gramados, hortaliças, árvores frutíferas, vasos de flores, viveiros de mudas.

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A disponibilidade do material utilizado neste minhocário reduz o custo que não passa de R$ 30,00.  Mas não é só isso. O bambu facilita a aeração e deixa a temperatura mais amena, o que é ideal para a criação. Este tipo de canteiro tem capacidade para receber 60 centímetros cúbicos de resíduo orgânico.

O tempo de vida útil deste minhocário é de cerca de quatro anos. Para que ele dure, mantenha-o sempre limpo. Isto também evita o ataque de predadores, como rãs, sapos, cobras, aves e lesmas. Outra dica é construí-lo acima do nível do solo, em chão de terra batida. O local deve ser de fácil acesso à água e com boa incidência de sol.

Material
Para fazer um minhocário de dois metros de comprimento por um metro de largura e 40 centímetros de profundidade, você irá precisar de:
• 10 pedaços de bambu de seis metros de comprimento e seis centímetros de diâmetro cada;
• 2 quilos de arame 16;
• 18 estacas de sabiá (sansão-do-campo) de 60 centímetros de comprimento cada;
• 1 pedaço de sombrite (tela utilizada na construção de viveiros de planta) de três metros de comprimento por dois de largura;
• Marreta
• Serrote
• Tesoura

Uso de bambu no minhocário facilita a aeração, deixando a temperatura em seu interior mais amena, o que é ideal para a criação.

Minhocário 2

Montagem
• 1º passo

As estacas darão sustentação à estrutura do minhocário. Elas devem ser cravadas no solo com marreta, a 20 cm de profundidade. Os cantos são formados com três estacas: duas no lado interno e outra no externo. Em cada lateral de 2m, coloque duas estacas a uma distância de, aproximadamente, 60 cm entre elas. Nas bases de 1 m de largura, fixe também uma estaca a meia distância dos cantos.

• 2º passo
Serre os bambus em pedaços de 1 e 2 m. Separe as peças de mesmo tamanho e encaixe-as umas sobre as outras até atingir 40 cm de altura.

• 3º passo
Passe o arame entre as peças de bambu e as estacas, em ziguezague e de baixo para cima. Reforce bem a amarração nos cantos, para garantir sustentação. É mais fácil montar a estrutura em “L”, juntando uma das laterais de dois metros com uma de um metro e depois unir tudo.

• 4º passo
Uma vez montado o minhocário, cubra o fundo e as laterais com sombrite. Passe o arame em ziguezague “costurando” as bordas da tela aos bambus superiores das paredes do minhocário. Corte as sobras de tela com uma tesoura. Encha o canteiro com os resíduos orgânicos da propriedade, misturando com palha, e então coloque as minhocas. É importante que o material seja mantido sempre úmido.

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Se o jardim é o lugar mais especial da casa, merece estar sempre bem tratado.
Para ajudar a mantê‑lo cada vez mais bonito, nada mais importante do que ter em mãos bons equipamentos que trarão mais praticidade e comodidade para quem cuida da área externa da casa.
Mas se você não é nenhum jardineiro de mão cheia e ainda se atrapalha diante dos modelos de ferramentas especiais para jardim, confundindo a verdadeira função destes equipamentos e muitas vezes não sabendo como usá‑los correta­mente, será necessário adquirir conhecimentos básicos sobre o funcionamento e o trabalho possível de ser realizado com cada um deles, conseguindo assim obter melhores resultados.

Pás e garfos de todos os modelos e tamanhos – Ferramentas básicas e importantíssimas no cuidado com seu jardim, elas existem de todos os tamanhos possíveis e imagináveis. Dependendo da tarefa que pretende se efetuar, elas se apresentam maiores ou mais estreitas.
As pás de tamanho maior são utilizadas para os trabalhos mais pesados, como retirar terra de grandes espaços para o plantio de plantas ou até mesmo árvores, servindo também para colocar e ajeitar a terra no lugar. Não existe segredo para o manuseio deste tipo de ferramenta; o importante é adquirir um produto resistente e de qualidade.
Mas as maiores estrelas entre as pás, são mesmo as destinadas aos pequenos e simples trabalhos. Elas podem ser mais estreitas ou largas, mas em relação ao uso não há muitas diferenças entre um ou outro modelo.

Uma dica: para um iniciante em cuidado de jardim, o mais indicado é a opção pelas estreitas, pois estas trazem maior facilidade na hora de reti­rar a terra do vaso ou canteiro ou mesmo fazer pequenos buracos.
Já os garfos e escardilhos têm como função aerar e afofar a terra, preparando‑a para o cultivo. Para a primeira função, é preciso apenas fazer pequenos furinhos na terra que servirão para melhorar a circulação de ar no vaso ou canteiro. Já ao afofar a terra, é preciso mover o garfo da extremidade ao melo do recipiente, fazendo este movimento até a superfície ficar mais leve e pron­ta para o plantio.

Retirando o que não é bem-vindo – É exatamente esta a função do rastelo, que pode ser pequeno ou de grande porte. Por possuir garras apontadas para baixo, com ele é possível varrer as folhas ou elementos que se localizam sobre a terra, atrapalhando a beleza das suas plantas.
Os exemplares maiores devem ser usados nos jardins e são ferramentas de fácil manuseio. Eles arrastam a sujeira do jardim como se fossem verdadeiras vassouras fabricadas em aço.
É muito importante ter um rastelo em casa para cuidar devidamente da sua área externa, pois limpar o jardim é tarefa que precisa ser realizada com assiduidade pelo menos uma vez por semana, principalmente no outono, onde é normal que as plantas percam suas folhagens.
Os rastelos pequenos têm utilidade similar aos maiores, mas estes servem para limpar vasos, floreiras e pequenos canteiros que necessitam de equipamento mais delicado. Procure tomar bastante cuidado na hora de retirar os resíduos destes espaços mais frágeis, pois, aplicando o rastelo de forma errada, a planta poderá ser danificada.

Outros equipamentos – Além dos equipamentos básicos existem também a foice, o sacho, a machadinha, as cavadeiras e extratores especiais para ervas. Todos eles têm função complementar no jardim, facilitando ainda mais a hora de trabalhar a beleza deste local da casa.
A foice tem forma curvilínea e sua finalidade é ceifar as plantas. Num jardim, pode ser usada para retirar o excesso de mato, mas muito cuidado ao fazer uso desta ferramenta: de lâmina grande e cabo curto, ela deve ser utilizada com muita atenção para evitar acidentes.
Outras ferramentas importantes são o sacho e o coração que funcionam como uma espécie de enxada para afofar a terra ou arrancar rvas. Este tipo de equipamento normalmente possui duas pontas; o sacho tem forma de um garfo com apenas dois espetos, e o coração possui a base mais gorda e a ponta fina, parecendo um desenho de uma gota.
A machadinha é velha conhecida dos jardins, servindo para a poda de galhos mais difíceis de serem retirados. Já para aquelas ervas mais delicadas, os extratores especiais de ervas cortam a muda sem machucar a planta, pois tem um desenho que parece uma pequena chave de fenda, mas com ponta especial para podar estas sensíveis espécies.

O importante agora é arregaçar as mangas e cuidar com muito carinho do seu jardim, prezando sempre pela qualidade e segurança dos equipamentos que irão transformar sua área externa em um lugar muito mais bonito e aconchegante.

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