Os nomes populares das plantas variam muito de região para região; por essa razão, costumamos usar o nome científico para especificar uma planta.
É a melhor maneira de garantir que ela sejá identificada em qualquer região.
A primeira palavra na classificação de uma planta identifica o gênero, por exemplo, Erythrina, Tibouchina ou Murraya. Existem, no entanto, muitas espécies de Murraya e, por isso, usa-se um segundo nome que identifica a espécie de um gênero. Por exemplo: Murraya exótica – o segundo nome normalmente descreve a qualidade que caracteriza a planta em questão.
Muitas vezes nos deparamos com nomes como Murraya sp., o que isso significa?
O sp. é uma abreviatura que se refere a todas as espécies desse gênero ou, então, a apenas uma delas, sem especificar qual.
Caso exista mais de uma variedade natural, de uma mesma espécie, haverá um terceiro nome para identificar cada uma delas.
Uma variedade produzida com a intervenção do homem é conhecida como “cultivar” – em geral identificada pela abreviatura cv.
Neste caso, adiciona-se um terceiro nome, como se fosse um “nome de batismo”, por exemplo: cv. “Valentina” ou cv. “Song of Paris”.
Como padronização, os nomes científicos das plantas devem seguir as normas do Código Internacional de Nomenclatura Botânica, que determina, entre outras regras, que sejam grafados em latim, que o nome do gênero seja escrito com letra maiúscula e o nome da espécie com letra minúscula.
O nome científico é importante, pois identifica a planta em qualquer lugar, não importando o seu nome popular. Assim, aquela violeta africana que você tem em casa chama-se Saintpaulia ionantha em qualquer lugar do mundo.
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Luminosidade – Este é um fator muito importante para o cultivo de uma Vanda, as vandas precisam de luz para florescer e crescer com vigor. Uma Vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário. Essas orquídeas florescem com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno.
A maioria adapta-se muito bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.
As vandas englobam inúmeras outras orquídeas, as do gênero Mokara, Renantera, entre outras, podem ser cultivadas diretamente no sol, em jardins, praças ou coberturas. As demais vandas, quando usadas em paisagismo, podem ficar protegidas pelos galhos de árvores maiores, seja quando penduradas ou fixadas nos troncos dessas árvores, ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.
- Sintomas de baixa luminosidade: folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior suscetibilidade a doenças.
- As Vandas produzem mudas? As Vandas têm crescimento monopodial, ou seja, crescem sempre para cima. As vandas produzem mudas ocasionalmente. Muitas vezes a produção de novas mudas em uma Vanda adulta é determinada por dois fatores:
- Excelente cultivo - a planta muito bem cultivada pode interpretar fisiologicamente que poderá emitir novas mudas sem sofrer necessidades climáticas ou nutricionais.
- Sofrimento vegetal - uma Vanda adulta que esteja sofrendo por carência nutricional ou injúrias climáticas poderá emitir várias mudas na tentativa de preservar a espécie, já que a planta mãe corre o risco de morrer. Neste momento as mudas alimentam-se por um bom tempo dos nutrientes da planta adulta, servindo esta como substrato nutricional, uma vez que nos primeiros meses as mudas jovens ainda não emitiram suas raízes.

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São as orquídeas que não enraízam no solo, mas se fixam aos troncos e outras estruturas, representam hoje mais de 90% de todas as espécies de orquídeas. Algumas podem ainda ser terrestres, ou mesmo rupículas (de crescimento em cima de pedras). Gostam, de maneira geral, de luz e regas moderadas.
As orquídeas são largamente cultivadas no Brasil e no mundo e seu comércio movimenta grandes somas de dinheiro todos os anos em um mercado crescente. No Brasil, grandes orquidários no Sudeste já produzem centenas de milhares de plantas por ano, que são exportadas para outros países ou vendidas até em supermercados. A Phalaenopsis principalmente, por ser uma planta conhecida por se adaptar bem em apartamentos.
O primeiro passo para cultivar uma orquídea com sucesso é a identificação correta do gênero ou espécie e o conhecimento de seu habitat de origem, para saber de suas necessidades naturais em seu meio. A partir destas informações, o cultivo de orquídeas ornamentais é contrário do que se pensa, uma tarefa relativamente fácil, se respeitadas as regas semanais, os critérios de exposição de luz (na maioria dos casos, luminosidade de 50%, a chamada meia-sombra e nunca sol direto) e a adubação periódica com substratos ricos e apropriados a cada fase de desenvolvimento da planta.
Orquídeas podem ser cultivadas em vasos, placas de xaxim ou fibra de coco e ainda em madeira ou mesmo em árvores, terra ou pedra, dependendo da espécie. Podem florir, em sua maioria, uma vez ao ano, quando tratadas de maneira correta.
Mudas podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento. Os híbridos são de uma maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies “naturais”. Incontáveis cruzamentos de gêneros ou espécies geraram inúmeros híbridos. Leia mais »
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A rega é sem dúvida um dos cuidados mais importantes que você deve ter com suas plantas. De um modo geral, em um orquidário a rega precisa ser moderada e você deve estar sempre atento ao nível de umidade no substrato.
O substrato da planta deve estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Orquídeas adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso. Por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais. Água acumulada no fundo dos vasos faz raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de xaxim pendurados em 45 graus facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até dois centímetros no fundo do vaso.
Regue com maior abundância durante os dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.
Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.
A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.
Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão sutilmente a umidade do ar.
Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de xaxim as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

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