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água

As regras são indispensáveis para conservar um paisagismo atraente o ano todo, pois a água é o componente principal dos tecidos vegetais, alcançando até 90% do peso da muda. Sua presença, ou ausência, repercute diretamente na estrutura da planta, transformando uma paisagem árida ou em selvática, sendo esta última típica nas regiões com chuvas anuais superiores a 2.000 milímetros. Quando as precipitações não atingem os 200 milímetros, no decorrer do ano, a flora é rala, como acontece na caatinga, ou totalmente ausente como em alguns desertos (Saara, no norte da África; Vitória, na Austrália; Gobi, na Mongólia), onde a umidade relativa ambiente é baixíssima.

Nas matas tropicais, a umidade é constante, seja pelas chuvas ou pelo orvalho, resultando em uma vegetação exuberante representada especialmente por acantáceas, araliáceas, bromeliáceas, maramantáceas, musáceas, polypodiáceas e singiberáceas, só para citar algumas famílias, profusas em gêneros e espécies, mostrando sempre folhagem viçosa e de bom tamanho.
Quando usada nos jardins urbanos, essas plantas devem ter um suprimento de água auxiliar, pois nas cidades a umidade tende sempre a ser menor do que em seus habitats naturais.

O jardineiro deve compensar as deficiências atmosféricas no momento oportuno, para alcançar um equilíbrio. Hoje, o mercado oferece sistemas de irrigação automática que economizam tempo, esforço e também água, pois como um projeto inteligente, as regras são feitas de maneira uniforme e apenas quando necessárias, devido aos sensores que detectam a presença de chuva.

As raízes das plantas absorvem os nutrientes do solo em forma solúvel, portando a água é imprescindível. A retenção de água no solo depende da capacidade higroscópica das partículas que o constitui; quanto menores estas partículas, melhor a retenção da água, pois cada uma delas é revestida por uma membrana fina de água. Porém, é de suma importância empapar a folhagem; isto deve ser feito, de preferência, ao cair da tarde, quando os raios solares perdem força e não queimam as folhas molhadas que estão com seus estomas fechados.

Na maioria das vezes, as regas são feitas com água da rede pública. Esse abastecimento, além de caro, não é o preferido pelas plantas, pois, por ser tratado com cloro, perde seus componentes. A água proveniente das chuvas é ideal por possuir uma baixa mineralização e ser relativamente pura, dependendo da região. Ela pode ser armazenada em cisternas subterrâneas, equipadas com bombas submersas e utilizada através da irrigação.
Outro recurso, por enquanto pouco frequente, é a água de reúso, proveniente de serviços domésticos e esgoto. Quando tratada, se transforma em um elemento perfeito para a irrigação do jardim.

Talvez, o mais importante seja plantar espécies condizentes com o clima. Se o jardim estiver localizado em Brasília ou em Crato, no Ceará, logicamente dará menos trabalho de conservação se forem utilizados monjoleiros, angicos-pretos, cipós-de-ouro e barba-de-bode ao invés de plantas sedentas, como é o caso das jabuticabeiras e das helicônicas. Um jardim bem planejado não deve contemplar apenas aspectos estéticos. Para atingir a plenitude terá que ser formado por uma flora que represente de alguma maneira as tendências regionais e o pendor da paisagem existente.
Qual seria a graça de plantar pinheiro-do-paraná em Belém? Ou projetar jardins com tucumãs e samaumeiras nas serras gaúchas? Acho, sinceramente, que quando uma paisagem é mudada de forma radical, estão sendo feridos, não apenas a ciência que trata do belo, mas, fundamentalmente, o bom senso e a lógica da vida.

regador

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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PlantaSonya - Verão

flores
Algumas dicas para que o jardim usufrua destes meses quentes.

Canteiros floríferos: húmus de minhoca pode ser aplicado, junto com substratos. Para uma melhor incorporação ao solo, afofe a terra com uma enxadinha e use 2 kg de cada, por m².

Grama:
nunca apare a grama quando estiver molhada e cuide para que as facas do cortador (manual,elétrico ou a gasolina) estejam afiadas, caso contrário, as folhas serão mastigadas facilitando a ocorrência de doenças. O gramado fica mais verde se aplicar 8 g de uréia diluída em água por m².

Ervas aromáticas: é a estação indicada para secá-las, mas com cuidado: na sombra e protegidas da umidade.

Regas: devem ser abundantes; por causa das altas temperaturas, a transpiração é maior.

Trepadeiras:
devem ser, quando escandentes ou volúveis, conduzidas com amarrilhos para subirem nas treliças e pérgulas.

Pragas: com tanta chuva e calor, as plantas estão repletas de brotos tenros e atraentes para os pulgões, que podem ser controlados com calda de fumo. Cochonilhas desaparecem usando-se água e sabão ou, pulverizando-se com óleo mineral.

Plantas de interior: nas regiões frias, levar os vasos para o ar livre em local de meia-sombra para as plantas se revitalizarem.

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Pessoas, ao chegarem em uma exposição ou mesmo em visita a um Orquidário ou a um horto, ficam encantadas com a beleza das formas, das cores e do variado tamanho das orquídeas.

Os olhos ficam a brilhar, as mãos querem tocar as plantas, seus perfumes inebriam, embriagam. Apaixonadas, querem levar “aquela pela qual se apaixonou”. “Eu quero levar esta, aquela e a outra ali”, diz eufórica e ávida em levar a sua planta, a visitante.

Você, visitante, não reparou, entretanto, que apesar da orquídea gostar do seu carinho, de estar sensibilizada pela escolha feita, ela, também, procura mostrar e inquirir sobre pontos que você, movida pela paixão, não consegue perceber.

Não se preocupe, é assim mesmo, pois as orquídeas têm o poder da magia, da persuasão ao Ser Humano para que faça uso do seu livre arbítrio, sabendo conciliar, harmoniosamente, o seu lado pragmático com o emocional.

Algumas dicas
1º – Gostou da planta? Pergunte ao vendedor, aonde ela foi cultivada, qual clima, se o lugar era seco, como era a ventilação e umidade.

2°- Pergunte se ela tem possibilidade de ser cultivada no local para onde você deseja levá-la. O Orquidófilo é um divulgador da importância das orquídeas, um ecologista e defensor da natureza. A figura principal é a orquídea e, portanto, ele está acima do interesse financeiro, do lucro a qualquer preço.

Infelizmente ainda encontramos comerciantes, negando-me a chamá-los de orquidófilos, que irão querer lhe vender plantas, que não poderão ser cultivadas em sua região. Em caso de dúvidas, pergunte a outros orquidófilos. A experiência de cada um é valiosíssima, saiba separar o joio do trigo.

3°- É conveniente que ressaltemos, que existem plantas que podem se adaptar, bastando que lhe forneçamos, por exemplo, local úmido, um prato com pedras e água, ou junto às bromélias, facilitando o arejamento com uma boa circulação de ar.

4°- Se você quer só dar um presente, por exemplo, um belo cimbidium matizado com 2 ou 3 hastes florais, tudo bem. Se o local onde a pessoa a quem você presenteou, não for frio, o cimbidium permanecerá, apenas, alguns dias florido, depois poderá morrer ou nunca mais dar flores.

Oriente a quem você ofertar uma orquídea, para que, sempre, cuide da planta ou deixe-a com alguém para cuidar, dando depois em troca uma muda. Quando florir novamente leve-a para expor. Terminando a floração repita esse procedimento.

5°- Observe qual o tipo de vaso ou apoio (tronquinho, lasca de madeira, etc…) onde ela foi plantada. Pergunte sobre quando terá necessidade de mudar o substrato, isto é, o material em que ela foi plantada, que poderá ser xaxim desfibrado, fibra de coco, musgo, lasquinhas de pinus e outros. Pergunte, para ter uma idéia, de como era a sua rega e a adubação.

orquidea

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O sol é um poderoso absorvedor de umidade. Logo, quando ele não incide num local, a tendência natural é um excesso de umidade. Daí é necessário, nos jardins à sombra, recorrermos a alguns truques para permitir uma maior drenagem da água.

Uma providência muito acertada é cavar, no meio ou na parte mais baixa do jardim, uma profunda vala em declive. Uma vala de, digamos, 90 centímetros a 1 metro de profundidade. Forra-se o fundo da vala com uma camada de pedrisco (pedra britada ou similar), instala-se sobre ele uma linha de tubos de cerâmica, ou plástico próprio para drenagem (perfurado), cobre-se à tubulação com pedrisco e, finalmente, completa-se o nível com a camada de terra do jardim.

O princípio de funcionamento é similar àquele de se colocar pedregulhos ou cacos de cerâmica no fundo de um vaso. No caso, o tubo seria o furo do vaso, que precisa, obviamente, ser instalado de tal modo a permitir o escoamento do excesso de água para fora da área que se pretende drenar.

A textura do solo pode ajudar muito
Existem terras, e terras ideais para um jardim à sombra. Para estes, a melhor é aquela bem permeável, onde o excesso de água escorre rapidamente para o subsolo. Ideal mesmo, seria aquela velha receita de solo para vasos: terra, areia de construção e esterco bem curtido, em partes iguais. Mas, na impossibilidade de ser preciso nas dosagens, misture à terra do canteiro bastante areia e, esterco animal bem curtido ou composto orgânico. Esta adição contribuirá muito para melhorar a textura da terra tornando-a mais permeável.

Luminosidade é importante
Sombra não é sinônimo de escuro. Quando se fala em jardim à sombra, está se falando em um local onde o sol não incide diretamente, ou onde só bate umas poucas horas por dia. Não em um local escuro. Assim, deve-se procurar ao máximo preservar a luminosidade natural.
Às vezes, basta desbastar um pouco uma árvore de copa muito densa, ou uma trepadeira, para se conseguir o dobro de luminosidade. Outras, pintar as paredes próximas em tons claros. Enfim, o importante é você observar o seu jardim em particular, e procurar imaginar os recursos possíveis para dar a ele um pouco mais de luminosidade natural.

Ajuda do Oriente
Há séculos, os orientais descobriram que o jardim não é um reino exclusivo das plantas. Eles como ninguém, tiram proveito de elementos não vegetais, sobretudo pedras e água para criar belíssimos efeitos paisagísticos. Com isso, conseguem transformar o que era uma simples área verde num verdadeiro jardim, sinônimo de tranquilidade e beleza.

Faça como eles. Pedras, água corrente, esculturas e vasos combinados com umas poucas plantas podem ser a melhor solução para áreas realmente difíceis.

Agora que você já tem as bases para o planejamento, deixe as idéias fluírem e crie, você mesmo, seu jardim encantado. Mas cuidado com a manutenção.

Como manter este belo jardim
Na verdade, os cuidados com um jardim à sombra devem ser redobrados. Num país tropical como o nosso, não podemos esquecer que, se o clima quente e úmido torna o verde mais verde, contribui também para a proliferação de uma infinidade de fungos e bactérias. Portanto, é melhor tomar algumas precauções para evitar que o desenvolvimento das plantas seja prejudicado.

Algumas delas:
Mantenha a área sempre bem arejada
Evite o encharcamento por excesso de regas.
Revolva aterra freqüentemente (o ideal é uma vez por semana), para facilitar a aeração do solo.
Fique de olho nas pragas e doenças.

Sintomas de problemas futuros
Não é nenhum bicho de sete cabeças a identificação dos micro-organismos, fungos e bactérias prejudiciais às plantas. Basicamente, o primeiro sintoma é a alteração da cor das folhas.

O oídio, por exemplo, caracteriza-se por deixar manchas brancas semelhantes ao mofo. Já a ferrugem, apresenta manchas amarelas e em relevo, enquanto o que a altenáría produz grandes manchas amarelas e pretas. Mas existe uma outra doença, a podridão, cujo sintoma é o surgimento de mofo no colo, e muitas vezes nos ramos da planta. Esta, se não for combatida a tempo, provoca o apodrecimento dos tecidos e a conseqüente morte do vegetal.

Para combater estes micro-organismos, o melhor é: :
Eliminar a parte afetada da planta.
Pulverizar a planta com fungicidas à base de cobre, tipo calda bordalesa. Ou se puder, opte pelos naturais, como o óleo de Nim.
Fazer pulverizações preventivas nas plantas vizinhas, com dosagem um pouco mais fraca.

Você já viu a maneira certa de planejar, e os cuidados que precisa ter com seu jardim à sombra.

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