A
Acaule – desprovido de caule.
Acicular – da forma de uma agulha, como as folhas das plantas do gênero “Pinus”.
Acuminado – abruptamente pontiagudo.
Aguda – que afina lentamente em direção a extremidade.
Alburno - camada mais externa do xilema secundário do tronco, geralmente de cor mais clara.
Alternos - inseridos isoladamente e não opostos, com relação as folhas.
Amêndoa - semente sem o tegumento formado pelo endosperma e o embrião.
Amentilho - inflorescência aclamídea com a forma de espiga, típica das coníferas e de muitas espécies de clima temperado.
Amplexicaule – uma folha séssil que envolve parcialmente o caule.
Anfíbia – que cresce tanto em ambiente aquático quanto terrestre.
Angiospermae – grupo de plantas superiores que possuem sementes contidas em frutos verdadeiros desenvolvidos a partir de óvulos contidos no ovário da flor.
Antera – parte do estame de uma flor que contém os grãos de pólem (células reprodutoras masculinas).
Anual – que completa um ciclo vital em uma estação de crescimento, sempre em menos de um ano.
Ápice – a extremidade superior.
Aquática – que vive na água.
Aquênio – um fruto seco, indeiscente, com uma única semente, como nas espécies da família do picão preto.
Arbórea – que se aproxima do tamanho de uma árvore.
Arbusto – planta lenhosa, geralmente de menos de 4 m de altura e ramificada desde a base e portanto sem um tronco principal definido.
Aristada - que contém arista ou projeção fina e pontiaguda.
Articulada - separada por junta ou nós.
Árvore – planta lenhosa de mais de 4 m de altura, dotada de um tronco principal definido e copa ramificada.
Arvoreta – planta lenhosa de 3 a 4 m de altura, dotada de um tronco principal definido e uma copa ramificada.
Ascendente – que cresce obliquamente para cima.
Atenuada - que se estreita gradualmente em direção ao ápice ou a base.
Auriculada – que contém aurícula, lobo ou prolongamento com a forma de orelha.
Axila – o ângulo formado entre a inserção de um órgão com o eixo no qual está inserido, geralmente se refere à folha e o caule.
Axilar – que se encontra na axila.
B
Baga – fruto carnoso e indeiscente freqüentemente com várias sementes.
Bainha – estrutura tubular que envolve parcialmente o caule próximo ao local da inserção foliar.
Bilabiadas – se refere à corola de uma flor cuja extremidade apresenta dois prolongamentos ou lábios.
Bipinada – se refere à uma folha composta duplamente pinada ou dividida, ou as divisões primárias são também divididas
Bissexual - se refere à uma flor que contém estames e pistilos ou órgãos masculinos e femininos, a mesma coisa que “flor perfeita”.
Bráctea – uma folha mais ou menos modificada situada próxima à uma flor ou inflorescência.
Bracteola – bráctea secundária, geralmente menor que uma bráctea.
Braquiblasto – ramo com entrenós muito curtos e folhas muito aproximadas típico das coníferas da família pinaceae.
Bulbinho – pequeno bulbo.
Bulbo - broto folioso subterrâneo com escamas carnosas como na cebola.
C
Caduca – árvore que perde as folhas no período de repouso vegetativo (inverno frio no sul ou inverno seco nos trópicos e subtrópicos). O mesmo que caducifólia ou decídua.
Caducifólia – árvore que perde as folhas no período de repouso vegetativo (inverno frio ou inverno seco). O mesmo que caduca ou decídua.
Cálice – a parte mais externa de uma flor, e geralmente de cor verde.
Campanulada – se refere à forma de sino da corola gamopétala (pétalas unidas) de uma flor.
Capítulo – inflorescência cujas flores de tamanho muito pequeno são arranjadas na forma de uma bola.
Cápsula – um fruto seco e deiscente constituído de mais de uma semente.
Cariopse – um fruto seco e indeiscente contendo uma única semente.
Carnosa – textura algo suculenta ou de carne, de órgãos vegetais como folha, fruto, pedúnculo, etc.
Carpelo – pistilo ou órgão reprodutor feminino de uma flor.
Cartácea – textura da folha com a consistência de cartolina ou pergaminho.
Casca – parte mais externa do tronco e ramos de uma árvore, geralmente de textura corticosa.
Caulinar - se refere as folhas localizadas no caule, em oposição as folhas basais ou em roseta.
Cespitosa – que cresce em touceiras, como na maioria das gramíneas.
Ciático - inflorescência em cimeira reduzida contendo uma flor pedicelada feminina na porção terminal, circundada por várias flores masculinas constituídas apenas de um estame articulado com o pedicelo, e todo o conjunto envolvido por brácteas glandulares.
Ciliada – que tem pêlos finos, geralmente localizados nas margens de folhas ou de outros órgãos.
Cimeira – inflorescência em cimo, ou um grupo de flores com a extremidade superior levemente convexa na qual a flor central ou terminal floresce primeiro.
Cimosa - se refere à inflorescência em cimo ou semelhante à cimo.
Cones – inflorescências femininas e infrutescência das gimnospermas (coníferas).
Conífera - planta pertencente à principal ordem (Coniferae) das Gimnospermae (famílias Araucariaceae, Cupressaceae, Pinaceae, Podocarpaceae e Taxodiaceae)
Copa – parte superior de uma árvore que corresponde às ramificações do tronco e respectiva folhagem.
Cordada – em forma de coração.
Coriácea – se refere à folha com textura quebradiça ou de couro.
Corimbo - inflorescência aberta com a parte superior quase plana na qual os pedicelos florais se inserem em diferentes níveis no pedúnculo.
Corimbosa – inflorescência em corimbos ou semelhantes à corimbos.
Corola - a parte da flor localizada imediatamente para dentro do cálice, e que geralmente confere a cor das flores.
Crenada - se refere à margem dentada de uma folha cujos dentes são arredondados no ápice.
D
Decumbente - caule com a base prostrada e a extremidade ascendente ou ereta.
Decurrente - se refere à folha cuja base se estende além do ponto de inserção no caule, tornando o pecíolo alado.
Deiscente – fruto que se abre e libera suas sementes quando ainda na planta.
Deltóide - se refere à forma de folha semelhante a letra grega delta ou triângulo, cujo pecíolo é afixado.
Dentada - se refere à margem de uma folha cujos dentes são dirigidos em direção perpendicular a linha da margem.
Dicásio – inflorescência em cimeira bípara em que o eixo principal termina em flor após formar dois ramos, os quais por sua vez também terminam em flor após formarem dois ramos cada, e assim sucessivamente.
Dicotomo - ramificação em forquilha, cujos ramos são iguais ou quase.
Difusa - largamente aberta.
Digitada - inflorescência ou folha composta cujas partes irradiam de um ponto comum.
Dióica – plantas com flores unissexuais, sendo que as masculinas e femininas estão contidas em plantas separadas.
Divaricado – largamente divergente.
Dorsal - parte de cima da superfície de uma folha.
Drupa – fruto indeiscente e carnoso contendo uma única semente.
E
Eixo – a estrutura central alongada que suporta alguma coisa, em alguns casos, como no caso de uma folha pinada é chamada de raquis.
Elíptica - oval.
Emersa – planta aquática enraizada no fundo, cuja extremidade cresce acima da superfície da água.
Entrenó – a parte de um colmo ou ramo localizado entre dois nós consecutivos.
Escabro - áspero igual lixa.
Escapo – caule floral desprovido de folhas e originado diretamente do solo.
Escorpióide - recurvado na extremidade como a cauda de um escorpião.
Espata – bráctea larga que protege e envolve uma inflorescência.
Espatulada - larga e arredondada na extremidade e afinando em direção a base.
Espiciforme - semelhante a uma espiga.
Espiga – inflorescência constituída de flores sésseis afixadas ao longo de um eixo mais ou menos alongado.
Esporo - célula reprodutiva assexual das samambaias.
Esporocarpo – estrutura reprodutiva das Pteridophytas (samambaias), responsável pela produção de esporos.
Estame – órgão reprodutor masculino de uma flor, responsável pela produção do pólem.
Estipula – prolongamento afixado na base do pecíolo ou da folha em cada lado de suas inserções.
Estolão - caule prostrado sobre a superfície do solo com enraizamento nos nós.
Estolonífero – que contém estolão.
Estriado - marcado com linhas finas e longitudinais.
Estróbilo - inflorescência das gimnospermae compostas por um eixo central no qual se inserem esporófilos ou escamas providas de esporângios. O mesmo que cone ou gálbula.
Exerta – exposta, saliente ou que se expõe para fora de um órgão, geralmente aplicado para as valvas dos frutos dos Eucalyptus, que podem abrirem-se internamente à cápsula, ao nível do anel da cápsula ou que se tornam salientes à cápsula.
Exótica – planta estranha à uma região (não nativa).
F
Fáscículo – pequeno feixe de folhas ou outros órgãos vegetais (ex.: as folhas aciculares dos Pinus geralmente estão reunidas em fascículos).
Filiforme - longo e fino como um fio.
Fistuloso – ôco e cilíndrico.
Flutuante – que boia sobre a superfície da água.
Foliácea – que se assemelha a folha.
Foliolada – que possui folíolos.
Folíolos – as menores divisões de uma folha composta.
Fronde – a folha das samambaias.
Fusiforme - semelhante a um corte vertical de um pião.
G
Gálbula - cone ou estróbilo feminino das gimnospermas (coníferas).
Gamopétala - corola com as pétalas total ou parcialmente unidas.
Gamosépala – cálice com as sépalas total ou parcialmente unidas.
Gavinha – órgão de fixação de certas plantas trepadeiras, semelhantes a molas espirais.
Geniculada – dobrada quase em ângulo reto como um joelho.
Glabra – que não tem pêlos, lisa.
Glândula – pequena protuberância ou bolinha que secreta alguma substância.
Glandular - se refere a pêlos que possuem em sua extremidade pequenas bolinhas semelhantes a uma pequena gota, visível somente com auxílio de uma lupa.
Glauca – coberta por uma substância cerosa de coloração esbranquiçada ou azulada.
Globosa - com a forma de um globo ou bola.
Glomérulo - um agrupamento denso de flores.
H
Hastada – semelhante a cabeça de uma flecha porém com os lobos basais apontados para fora em vez de para trás.
Haustório – órgão semelhante a raízes das plantas parasíticas, que servem para absorver água e nutrientes.
Herbácea – planta desprovida de caule lenhoso e persistente.
Hermafrodita – flor que contém estames e pistilos ou carpelos (órgãos masculinos e femininos); o mesmo que dizer “flor perfeita” ou bissexual.
Hialinos – fino, seco e transparente.
Hirsuto – com pêlos moderadamente duros e pontiagudos (espinhentos).
Híspido - com pêlos rígidos e espinhentos.
I
Imparipinada – folha composta pinatífida terminada por um folíolo, resultando disso em número ímpar de folíolos.
Indeiscente – se refere ao fruto que permanece fechado quando afixado a planta mãe.
Inflado – semelhante a uma bexiga ou que contém ar.
Inflorescência – agrupamento de flores.
Invólucro – estruturas semelhantes a folhas que protegem o capítulo de flores das Compostas.
L
Lacínia – segmento longo, estreito e de forma mais ou menos irregular.
Lanceolada - em forma de lança, várias vezes mais longa que larga.
Látex - suco leitoso de algumas plantas.
Legume – vagem ou fruto das leguminosas.
Lígula - projeção membranosa ou semelhante a pêlos, da junção entre a bainha e lâmina foliar das Gramíneas.
Linear – estreita e achatada com lados paralelos, como a lâmina foliar das Gramíneas.
Lirado – pinatífida com o segmento terminal alargado e arredondado e os lobos basais pequenos.
Lobada – que contém lobos.
Lobo - qualquer segmento de um órgão, especialmente se arredondado.
Lomento – vagem articulada com estreitamentos pronunciados ao nível das articulações.
M
Membranácea – que tem consistência de membrana, podendo ser aplicado às folhas ou outros órgãos vegetais.
Monóica - planta que apresenta flores masculinas e femininas separadas no mesmo indivíduo.
Mucronado – extremidade terminada abruptamente porém com uma pequena projeção aguda no centro.
O
Obcônica – em forma de cone invertido, cuja fixação é dada na extremidade pontiaguda.
Oblonga – duas a quatro vezes mais longa que larga e os lados quase paralelos.
Obovada – inversamente ovada, afixada na extremidade estreita.
Obtusa – arredondada na extremidade.
Ócrea – uma estipula tubular e membranosa, característica das plantas da família Poligonacea.
Orbicular - se refere a uma folha circular cujo pecíolo é afixado na margem.
Oval – em forma de ovo, cuja inserção se dá na extremidade mais larga; o mesmo que ovalada.
P
Panícula – uma inflorescência composta, cujas flores mais jovens são localizadas na extremidade superior ou no centro; um racemo ou corimbo compostos.
Paniculada – semelhante a uma panícula.
Papilas – projeções semelhantes a mamilos.
Papos – o limbo de uma sépala modificada, geralmente em forma de pêlos, característico das Compostas.
Paripinada - folha composta pinatífida terminada em 2 folíolos opostos, resultando em um número par de folíolos.
Peciolada - que contém pecíolo.
Pecíolo – ramo que sustenta uma folha.
Peciolulo - ramo secundário que sustenta um folíolo de uma folha composta.
Pedicelada - que contém pedicelo.
Pedicelo – ramo que sustenta individualmente cada flor de uma inflorescência.
Pedunculada - que contém pedúnculo.
Pedúnculo – o ramo que sustenta uma flor solitária ou uma inflorescência.
Peltada - se refere a uma folha de forma circular cuja inserção do pecíolo se dá no centro da circunferência.
Perene - planta que vive por 3 ou mais anos, florescendo ou não todos os anos.
Perfoliada - folha em que o caule aparentemente a atravessa.
Perianto – nome que se dá ao conjunto de cálice e corola.
Persistente – que permanece afixado depois que outras partes semelhantes já caíram.
Pétala - parte constituinte da corola.
Pilosa - que contém pêlos longos, retos e macios.
Pina - uma das divisões primárias de uma folha composta pinatífida.
Pinatífida - composta pinatipartida.
Piramidal – diz-se da copa de algumas árvores com a forma de pirâmide. O mesmo que cônica.
Pistilada - que contém pistilo ou carpelo.
Pistilo - parte feminina de uma flor.
Plumosa - pêlos providos de pêlos secundários ao longo do eixo principal como em uma pena.
Pneumatóforos - raízes respiratórias de algumas árvores de terrenos brejosos como em Taxodium distichum, geralmente constituídas de estruturas lenhosas rígidas e grossas que afloram à superfície do solo.
Pólem – célula reprodutiva sexual masculina das plantas superiores.
Prostrado – deitado sobre o chão.
Pubescente – revestido com qualquer tipo de pêlo.
R
Racemo – inflorescência com flores pediceladas afixadas ao longo de um eixo mais ou menos alongado.
Racemosa – semelhante a racemos ou que contém racemos.
Radiada – arranjada ou que se espalha a partir de um centro comum.
Raquis – o eixo central e alongado de uma inflorescência, ou de uma folha composta.
Receptáculo – a porção mais ou menos alargada de um pedúnculo ou pedicelo floral que contém os órgãos de uma flor.
Reniforme – com a forma de rim e afixada ao centro do lado encurvado.
Resina - substâncias produzidas e liberadas por algumas ávores que se solidificam em contato com o ar, adquirindo geralmente consistência de vidro. É típico das Coníferas.
Rizoma - caule prostrado que cresce total ou parcialmente debaixo da superfície do solo, geralmente com enraizamento nos nós.
Rômbico - com 4 lados, semelhante a um diamante.
Roseta – agrupamento basal denso de folhas arranjadas de maneira circular ao redor de um caule central.
Rostro - prolongamento pontiagudo de certos órgãos vegetais.
Rosulado – em forma de roseta.
S
Sagitada – em forma de cabeça de flecha com os lobos basais dirigidos para trás.
Sarmentoso – que tem caules rastejantes ou trepadores.
Sépala – parte componente do cálice floral, geralmente de cor verde.
Serreada – com dentes aguçados dirigidos para frente.
Séssil – sem suporte ou ramo de sustentação.
Sí1iqua – fruto seco e deiscente característico das plantas da família Crucífera.
Solitária - flor que não faz parte de uma inflorescência, estando afixada a planta, isoladamente.
Suculenta - carnosa e cheia de suco.
T
Tomentoso – revestido por uma densa camada de pêlos semelhantes a lã.
Translúcido – que transmite a luz porém sem ser completamente transparente.
Trifoliolada – que contém 3 folíolos.
Trígono – com três ângulos.
Truncado - terminado abruptamente ou cortado.
U
Umbela – inflorescência com tôpo plano ou convexa com todas as flores originando-se de um único ponto.
V
Valvas – estruturas componentes de frutos secos e deiscentes que se abrem para liberar as sementes.
Verticilada – com 3 ou mais folhas ou outras estruturas arranjadas em círculo ao redor do caule.
Viloso - cheio de pêlos longos.
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Respeitando-se as limitações climáticas a grande maioria das plantas se desenvolve tão bem que chegam a causar a impressão de que são nativas de nossa flora.
Um exemplo típico desse assunto é a Gardênia ou Jasmim do Cabo (Gardenia augusta ou G. jasminoides), este arbusto de 90 cm a 1,5 m de altura com folhas verde-escuras brilhantes é muito popular nos jardins brasileiros.
Produz flores brancas e grandes muito perfumadas que medem de 7 a 12 cm de diâmetro e exalam um dos mais marcantes perfumes, lembrados até em músicas.
As gardênias podem ser cultivadas tanto a pleno sol como em locais sombreados florescendo praticamente em todas as regiões brasileiras,valendo lembrar que na região sul ela floresce ainda mais intensamente pois ela prefere temperaturas noturnas inferiores a 19 graus centígrados.
Um fato curioso sobre esta espécie é que presumia-se que ela fosse nativa da África do Sul daí o nome Jasmim do Cabo, mas na verdade ela é originaria da China e é a mais conhecida espécie do gênero Gardenia.
Algumas dicas de cultivo dessa rubiácea bastante popular no paisagismo brasileiro.
Luz : Pleno sol e locais sombreados.
Clima : Subtropical e temperado.
Solos : Preferem solos úmidos e ácidos. Caso suas folhas apresentarem coloração bem amarelada com os veios verde escuros são sinais de clorose férrica. Neste caso é necessário aplicar ao solo quelato de ferro ou sulfato de ferro. As gardênias têm raízes superficiais e para não prejudicá-las mantenha a umidade do solo, mantendo uma cobertura morta sobre a cova com serragem curtida, capim seco ou outras opções.
Origem : China
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Não é uma árvore brasileira, mas sem dúvida nenhuma é uma das campeãs em beleza no paisagismo durante os meses de outubro a dezembro, estamos falando do Flamboyant (Delonix regia) pertencente à família das leguminosas.
O Flamboyant é uma árvore de porte médio de 10 a 12 metros de altura, é nativo de Madagascar e se espalhou pelo mundo todo em regiões de clima tropical e subtropical.
Seus nomes populares variam de uma região para outra, nos países ocidentais é chamado de Royal Poinciana ou Flamboyant, já em Papua-Nova Guiné é conhecida como Lagani Auna que significa árvore anual, pois a cada ano ela perde suas folhas e parece morta, no entanto quando chegam as chuvas ela volta a viver, florescendo e mostrando outra vez a sua beleza.
Esta árvore tem porte horizontal, sua copa se espalha mais para os lados com ramos recurvados para baixo quando não podados. Suas folhas bipinadas são formadas por numerosos folíolos e se renovam todos os anos, isto ocorre nos meses de inverno e no início da primavera quando brotam, a florada já vem junto. Suas flores são grandes e numerosas revestindo totalmente a copa da planta, mas isso em locais onde o clima é favorável, em regiões mais frias não floresce tão intensamente.
A coloração das flores varia bastante e podem ser vermelho vivo, alaranjadas ou amarelas. Os frutos são vagens lenhosas e achatadas e ficam presas à árvore durante muito tempo guardando em seus interiores numerosas sementes que são bastante duras e requerem escarificação para uma germinação mais uniforme.
Um detalhe importante sobre as mudas de Flamboyant é que quase a totalidade delas são produzidas através das sementes e dificilmente as flores desta nova planta manterão a coloração da árvore matriz que forneceu o material semeado. Isto quer dizer que o comprador só terá a certeza da cor se adquirir mudas produzidas de forma vegetativa, por enxertia ou alporquia.
Algumas dicas para o cultivo do Flamboyant lembrando que está árvore é bastante rústica e de fácil desenvolvimento.
Luz : Pleno sol.
Clima : Tropical e subtropical.
Solos : Vários tipos de solos, inclusive os mais arenosos e pobres.
Plantio: Plantar em covas grandes tipo 60 cm. de diâmetro por 60 cm. de profundidade enriquecidas com 10 litros de esterco de curral ou húmus de minhoca mais 500 g. de farinha de ossos ou superfosfato simples. Não fazer plantio muito raso para não se ter problemas com vendavais no futuro.
Indicação: O seu plantio é indicado exclusivamente para locais espaçosos longe de construções, pois emite numerosas raízes superficiais e volumosas além de ter a queda de grande quantidade de folhas que são pequenas e de difícil limpeza. É uma das árvores mais usadas para plantio de alamedas em entradas de fazendas.
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O gênero Mandevilla (ou Dipladenia) reúne aproximadamente 125 espécies que são nativas da América Central e do Sul.
Este gênero é composto por espécies decíduas e perenes entre arbustos e trepadeiras, todas de fácil cultivo, porém de pouca resistência ao frio.
Apesar de serem muitas as espécies constantes no gênero poucas são de valor ornamental e pertencem à família das apocináceas a mesma das Alamandas.
As trepadeiras desse gênero normalmente apresentam ramos finos e com seiva leitosa típico das apocináceas. Quando plantadas em jardins inicialmente demoram um tempo para desenvolverem as raízes no substrato da cova, após o seu sistema radicular estiver estabelecido ao solo as Mandevillas começam a soltar brotos abundantemente cobrindo com facilidade o pergolado ou outro suporte a que tenham sido fixadas. A condição de luz mais indicada para estas espécies é a meia-sombra, mas após um curto período de adaptação também podem ser cultivadas a pleno sol.
As mandevillas quando cultivadas em vasos são fixadas em suportes feitos de arame galvanizado. Os produtores as enrolam caprichosamente ao suporte e em pouco tempo iniciam a floração quando são colocadas a venda.
É grande o efeito decorativo destas trepadeiras e já faz um bom tempo que vem sendo uma das mais vendidas em garden centers e floriculturas de todo o Brasil.
As espécies mais conhecidas são a Mandevilla sanderi, Mandevilla suaveolens e Mandevilla boliviensis, estas duas últimas produzem flores brancas. Através de cruzamentos obteve-se excelentes híbridos, alguns até com flores dobradas. O híbrido mais conhecido é o Mandevilla x amoena “Alice Du Pont “.
Cultivo: Plantar em vasos com substratos ricos em matéria orgânica e bem drenados. Quando plantada em jardins fazer covas espaçosas com 40 cm de diâmetro e 40 cm de profundidade colocando bastante matéria orgânica como terra vegetal e húmus de minhoca juntamente com areia grossa. Irrigar abundantemente por ocasião do plantio e depois diariamente até as raízes se estabelecerem ao solo. Após as raízes se estabelecerem ao solo a freqüências das regas pode ser diminuída. A adubação de manutenção pode ser feita com torta de mamona e farinha de ossos uma vez por mês.
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