
O gênero Hypericum, da família das Hipericáceas, possui cerca de 400 espécies. Uma destas espécies, considerada muito ornamental, é o Hypericum calycinum, bem difundida na América do Norte e conhecida popularmente pelo nome de Rosa de Sharon.
Possui nomes populares como: barba-de-Aarão, flor-de-ouro e erva-de-são-joão-rasteira. Este último nome tem muito a ver com a confusão que é feita entre esta espécie e outra do mesmo gênero, de nome Hypericum perforatum, a verdadeira erva-de-são-joão, famosa por suas propriedades anti-depressivas. É muito comum, inclusive, as adulterações de alguns produtos fitoterápicos à base de Hypericum perforatum com material botânico de outras espécies do gênero Hypericum.
Originário da região do sudeste europeu e Ásia Menor, o hipérico (Hypericum calycinum) espalhou-se pela Europa a partir da segunda metade do século XVII. Trata-se de um arbusto que atinge cerca de 40 a 50 cm de altura, mas que se espalha vigorosa e rapidamente, cobrindo uma extensa área, pois seus ramos são muito flexíveis e enraízam facilmente ao encostar na terra, brotando novas mudas. Por essa característica, é muito usada em paisagismo como forração de porte alto e para recobrir taludes.
Suas folhas são opostas, de coloração verde-escuro na parte superior (à meia-sombra, elas adquirem uma tonalidade verde-amarelado) e verde-pálido na face inferior. As flores são amarelo-brilhante, com cinco pétalas, medem de 7 a 8 cm e possuem no centro um denso tufo de estames dourados, lembrando a forma de um antigo pincel de barba.
É interessante lembrar que a maioria das espécies do gênero Hypericum são chamadas popularmente de “erva-de-são-joão”, vem daí a grande confusão entre as espécies.
Dicas de Cultivo
O hipérico prefere solos arenosos, com boa drenagem e pode ser cultivado tanto sob sol pleno quanto à meia-sombra. É bem verdade que o florescimento é maior sob sol pleno. A planta floresce nos meses mais quentes e pode perder as folhas durante o outono e o inverno caso a temperatura fique muito baixa.
Regas: A planta suporta bem períodos de seca, mas o ideal é manter regas regulares sem nunca encharcar o solo.
Reprodução: O hipérico se reproduz facilmente por estacas de galho.
Podas: Para tornar a planta mais bonita e densa, recomenda-se podá-la à altura de uns 30 cm do solo.
Cuidados: O plantio do hipérico não é recomendado em jardins pequenos, pois seu crescimento é vigoroso e ele se espalha rapidamente. Há até quem o considere uma planta invasora.

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Nome científico: Salvia splendens
Família: Labiatae
Nomes comuns: Salva brilhante, Salva vermelha dos jardins
Origem: Brasil
Ciclo vegetativo: Anual
Utilização: Anual de uso múltiplo. Planta de cobertura para canteiros e bordaduras.
Folhas: Ovadas, serrilhadas e com pelos. Com uma cor que varia desde verde claro a verde escuro.
Caule: Ereto e arbustivo.
Inflorescências : Inflorescências verticiladas ou em espiga podendo atingir 5 cm de comprimento. As flores são tubuladas, ladeadas por brácteas, podem ter diversas cores como: branco, azul, vários tons de vermelho, rosa, violeta, laranja e salmão.
Altura: Atinge entre 25 e 60 cm, dependendo das variedades.
Época de floração: Verão e Outono.
Solo: Não tolera solos encharcados. O pH deve ser neutro. Solo profundo em algumas variedades.
Clima: Canteiros ensolarados em climas mais frios e canteiros ensombrados em climas quentes.
Propagação: Semente. Necessita de luz para germinar. Boa germinação entre 21 e 29 ºC.
Cultura: Crescimento rápido. Depois de instalada é pouco exigente.
Classificação de cultivares: Classificadas de acordo com a cor da inflorescência e altura.Os cultivares existentes são:
Blaze of Fire - com inflorescências vermelhas e altura compreendida entre 30 a 40 cm; Cleópatra Series - com inflorescências vermelhas, salmão, rosa e brancas, com 30-40 cm de altura;
Phoenix Series - cultivares que produzem inflorescências salmão escuro, salmão pálido, vermelho e branco e a sua altura varia entre 26 a 30 cm;
Rambo – possui inflorescências vermelhas e podem atingir 60 cm de altura;
Red Arrow – tem inflorescências vermelhas e pode atingir 30 cm:
Red Riches – que possui inflorescências vermelhas e a altura varia entre 30 a 40 cm;
Scarlet King – é um cultivar compacto que possui inflorescências vermelhas longas e atinge 25 de altura;
Scarlet Queen – com inflorescências vermelho claras atingindo 25 cm de altura e por último a os cultivares;
Sizzler Series - que possuem inflorescências cor de cereja,azuis, salmão, vermelhas e brancas e atinge 25 a 30 cm de altura.
Pragas e doenças: Oídeo, míldio, podridões, ácaros, o patogênico Corynespora cassicola , caracóis, lesmas, moscas brancas, tripes.
Espécies relacionadas: S. coccínea, S. farinacea
Notas adicionais: Grande diversidade de cores e formas. Elevada duração da flor. Com o melhoramento as flores perderam a capacidade de atraírem borboletas e abelhas. A Salvia suporta mudanças bruscas de temperatura: dos 5-7º C aos 25-30º C. A temperatura ideal oscila entre os 15 e os 20º C.

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A azaléia pertence a um grande grupo de arbustos lenhosos e bastante floríferos, originários da China. Seu gênero botânico é Rhododendron e a espécie é simsii.
Este gênero apresenta grande quantidade de híbridos com impressionante variação de cores que podem ser vermelhas, brancas, róseas, lilases, simples ou dobradas.
Este arbusto com porte entre 1 a 2 metros é largamente cultivado no Brasil já há bastante tempo. Pode ser cultivado em vasos, bordaduras, cercas-vivas ou em grupos e se desenvolve melhor em regiões de clima sub-tropical e temperado.
A seguir passamos algumas dicas para cultivar com sucesso este arbusto que é sem dúvida nenhuma um dos mais usados no paisagismo brasileiro.
Dicas de Cultivo
Luz: Preferem locais levemente sombreados mas também podem ser cultivadas a pleno sol.
Clima: Subtropical a temperado.
Solos: Desenvolvem-se melhor em solos ácidos enriquecidos com matéria orgânica. Em solos ricos em matéria orgânica nem é necessário adubações periódicas.
Plantio: Não é necessário plantá-las em covas exageradamente profundas pois suas raízes são superficiais. As adubações para acelerar o crescimento são desaconselháveis pois podem produzir ramos muito longos e fracos com poucas flores. Uma boa cobertura morta após o plantio produz bom resultado no desenvolvimento das mudas novas.
Podas: As podas devem ser feitas após a floração para não eliminar as gemas florais.
Propagação: Estaquia, principalmente de ponteiros.
Obs. Quando cultivada em vasos deve ser adubada mensalmente com NPK 4-14-8 em pequenas quantidades. Para se obter plantas mais compactas é recomendada a poda dos ponteiros e quando for necessário o transplante para outro vaso use uma mistura com 50% de matéria orgânica. As pragas mais comuns nas azaléias de vasos são ácaros e cochonilhas.

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A família das nictagináceas reúne cerca de 30 gêneros e tem como centro de dispersão a América Tropical. Existem representantes arbóreos e arbustivos. O gênero mais significativo desta família é a Bougainvillea, a nossa popular Primavera.
As flores destas plantas geralmente são pequenas e pouco atrativas , porém produzem brácteas de colorido intenso nas mais diversas tonalidades, o que atraiu a atenção do navegador francês Louis Antoine de Bougainville (1729-1811) durante passagem pelo Rio de Janeiro durante o século XVIII. Naquela oportunidade ele resolveu levar alguns exemplares para a Europa sendo que posteriormente a planta seria batizada em sua homenagem como Bougainvillea.
A partir daí a Bougainvillea passou a ser cultivada nas mais diferentes regiões do mundo em locais de clima tropical e subtropical , plantadas em jardins principalmente em cercas-vivas. Suas mudas são comercializadas
em embalagens nas quais florescem com bastante facilidade o que incentiva o seu cultivo em vasos. No entanto , devido ao seu crescimento bastante vigoroso e um tanto desordenado, o seu cultivo em vasos só se torna viável através de podas constantes forçando a planta a adquirir porte mais arbustivo. Vale lembrar também que existem diversas variedades híbridas , algumas com características próprias para vasos.
Curiosamente, apesar de serem plantas originalmente brasileiras, a maioria das variedades híbridas surgiram em outros países e existem excelentes cultivares ainda pouco conhecidos no Brasil. Podemos citar como exemplo a variedade “Pink Pixie” também conhecida como “Hawaian Torch” e “Smartipants”, largamente cultivada por viveiristas norte-americanos e australianos , sendo considerada por alguns como a variedade ideal para vasos.
Outros híbridos bastante interessantes são conhecidos como por exemplo a Bougaivillea cv. Mary Palmer que apresenta duas cores na mesma bráctea, rosa e branco. Também o cultivar Harlequin apresenta estas duas cores na mesma bráctea com o diferencial de ter as folhas variegadas.
Com um pouco de tempo e uma dose de curiosidade podemos descobrir grande quantidade de primaveras das mais diversas , algumas dessas variedades híbridas ainda pouco conhecidas do público em geral.
Algumas informações básicas para cultivar com sucesso as Primaveras ou Bougainvilleas, como preferir.
Dicas de cultivo
Luminosidade: Quando cultivada em jardins deve ser plantada em locais mais ensolarados. Para vasos em ambientes internos prefira os locais mais ventilados. Vasos localizados em ambientes externos se comportam melhor.
Clima: Desenvolve-se bem tanto em clima tropical como sub-tropical. É tolerante a geadas.
Solo: No plantio em jardins fazer covas bem espaçosas entre 40 cm. X 40 cm. Ou 60 cm. X 60 cm. Juntando 20 litros de esterco de curral e 300 g. de farinha de ossos ou superfosfato simples. Ao plantar em vasos usar substratos bem soltos e ricos em matéria orgânica com boa drenagem.
Regas: Em plantios recentes regar com maior frequência. Em plantas já bem estabelecidas no solo a irrigação pode ser diminuida. Quando cultivada em vasos a irrigação é imprescindível.
Podas: Quando a planta atingir um porte inadequado e menos decorativo podem ser feitas podas leves ou mais drasticas . Adubando-se em seguida, a planta brotará num curto espaço de tempo.
Pragas: Esta planta é pouco suscetível ao ataque de pragas e doenças. As mudas cultivadas em vasos são mais atacadas por pragas, principalmente pulgões, cochonilhas e lagartas que são fácilmente controladas com aplicações de inseticidas existentes no mercado e receitado por agrônomos.
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