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Aucuba_japonica1

O gênero Aucuba inclui algumas espécies, mas apenas uma, Aucuba japonica, se tornou vulgar como planta de interior. Embora ao ar livre as aucubas possam atingir uma altura de 4,50 m, nenhuma das várias formas cultivadas em interior excederá os 90 cm.

As suas folhas opostas, de 10-17,5 cm de comprimento e pecíolos de 1,5 cm, são ovais, lustrosas e ligeiramente dentadas.

Todas produzem flores roxas, insignificantes no Verão, a que se seguem, em algumas espécies, pequenos grupos de bagas vermelho-vivo. Todas as inúmeras formas da Aucuba japonica apresentam folhas variegadas (as da espécie original são de um verde médio).

Aucuba_japonica1

A forma mais conhecida é provavelmente a Aucuba japonica variegata, com as folhas profusamente salpicadas de amarelo-dourado.

Cuidados
Luz
As aucubas de interior requerem luz forte ou sol direto velado.

Temperatura
Estas plantas estão particularmente indicadas para locais frios e sujeitos a correntes de ar; suportam mesmo frio intenso. Não toleram, no entanto, as temperaturas muito acima dos 23ºC. Nas divisões quentes proporcione um elevado grau de umidade.

Rega
Regue abundantemente durante todo o ano com a frequência necessária para manter a mistura bem úmida, mas nunca deixe os vasos em água.

Adubação – Aplique um vulgar adubo líquido uma vez por mês.

flores - Aucuba japonica-1

Envasamento e reenvasamento
Utilize uma mistura à base de terra. Estas plantas dão-se bem em vasos relativamente pequenos; vasos de 12 a 20 cm têm espaço suficiente para as raízes de uma planta bastante grande.

As plantas pequenas podem ser mudadas na Primavera para vasos do tamanho acima quando necessário. Uma vez atingido o vaso do tamanho máximo aconselhável, é conveniente proceder à substituição superficial da mistura todas as Primaveras.

Propagação
As estacas de 10-15 cm de comprimento enraizarão facilmente na Primavera se forem plantadas em vasos pequenos com uma mistura umedecida de turfa e areia grossa ou perlite.

Coloque cada vaso num saco de plástico e mantenha-o à temperatura normal de interior em sol direto velado, não voltando a deitar água até que o aparecimento de novas folhas revele que já se deu o enraizamento.

aucuba japonica8

Em seguida, retire o vaso do saco de plástico, regue ligeiramente a nova planta e comece a adubá-la mensalmente com um adubo líquido. Quando a planta tiver atingido 30 cm de altura, mude-a para um vaso de 10 cm com a mistura indicada para plantas adultas e trate-a como tal.

Observações especiais
Se as plantas se tornarem demasiado grandes, pode-as no inicio da Primavera.

montanhas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


mussaenda

A mussaenda  é um arbusto semi-lenhoso, obtido através de melhoramento genético, a partir da forma original da planta, característico do clima tropical.

As flores são pequenas na cor amarela, mas o efeito ornamental é produzido pelas brácteas coloridas que se formam no período da florada, produzindo um belo efeito e por tempo prolongado, já que as brácteas são consideradas duráveis

Suas cores variam entre róseos, vermelhos e brancos (Mussaenda philippica), dependendo da espécie ou variedade adquirida.

Existem várias espécies de mussaenda, todas pertencentes à família das Rubiáceas. As mais conhecidas são:

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Mussaenda alicia (conhecida como mussaenda-rosa);

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Mussaenda philippica (conhecida como mussaenda-branca)

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Mussaenda erythrophylla (conhecida como mussaenda-vermelha )

As três apresentam porte arbustivo, chegando a atingir cerca de 2 a 3 m de altura; já a mussaenda vermelha é um arbusto escandente que pode atingir até 10 m

Cultivo
Esse arbusto deve ser cultivado a pleno-sol e em locais de clima quente, como ocorre em regiões tropicais. Não tolera baixas temperaturas e por isso não é comum o seu cultivo em regiões de clima temperado, como ocorre no Sul do Brasil.

Já em regiões tropicais como o Centro-oeste brasileiro, é comum a sua utilização em praças, parques, e jardins particulares. Pode ser cultivada em vasos ou em canteiros, de modo isolado, em grupos ou formando renques (alinhamentos), em solo fértil e irrigado.

Propagação
A reprodução das mussaendas se dá por meio da estaquia dos galhos e das pontas dos ramos. A propagação por sementes é bem difícil. Para fazer as estacas, retire galhos floridos de uma planta já crescida.

De cada galho, faça estacas de 10 cm, retirando as flores e folhas. Experimente utilizar um hormônio enraizador para estimular a brotação da estaca e “plante-a” num recipiente com palha de arroz queimada, mantendo sempre úmido, em ambiente quente, mas protegido do sol.

Normalmente as estacas enraizam num período de 15 dias. Depois disso, retire a muda e faça o plantio. Observe que as mussaendas precisam de sol pleno e solo rico em matéria orgânica.

Para o plantio da mudinha, prepare a seguinte mistura de solo: 1 parte de terra comum – 1 parte de terra vegetal – 2 partes de composto orgânico.

As regas devem ser espaçadas, pois a planta gosta de solo úmido, mas não encharcado. Você pode adquirir o hormônio vegetal e o composto orgânico já preparado em lojas de produtos para jardinagem.

sol entre nuvens

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alcea-rosa

A Malva-da-Índia é uma espécie amplamente distribuída por todo mundo e naturalizada em muitos lugares, cresce naturalmente no mediterrâneo e na China.

Trata-se de uma planta herbácea e e bienal, conhecida pelo seu florescimento vistoso e suas propriedades medicinais. Seu porte é alto para uma florífera, atingindo cerca de 1 a 1,5 m de altura.

Suas folhas são ásperas, rugosas e verde-claras, que se tornam progressivamente menores em direção ao topo. As flores surgem em espigas fortes, eretas e altas, que dificilmente necessitam de tutor.

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As características das flores dependem da cultivar, e elas são grandes e podem ser simples ou dobradas, com margens lisas, recortadas ou crespas e em diversas cores, como o rosa, o vermelho, o amarelo, o branco, o violeta e até mesmo o preto, cor muito rara em flores. A floração se estende pelo inverno e primavera.

A malva-da Índia é uma florífera muito charmosa, que pode ser utilizada em maciços e como bordadura alta, junto a paredes e muros, combinando especialmente com estilos arquitetônicos coloniais antigos.

Apesar de bienal, ela é plantada anualmente, pois perde a beleza no segundo ano. Devido a facilidade de propagação a malva- das Índia forma colônias naturalmente com o passar dos anos e não precisará ser replantada a cada outono.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, bem estercado e irrigado periodicamente. Não tolera solos pesados, argilosos, nem encharcamento. Prefere o clima ameno, tolerando o frio subtropical.

Alcea-rosa

Sua multiplicação é facilmente feita  por sementes. As plantas jovens, devem ser protegidas do inverno rigoroso.

O beliscamento efetuado nas mudas, reduz o tempo até a floração e estimula a formação de maior número de hastes florais. O florescimento somente ocorrerá no ano seguinte ao plantio.

É uma planta bianual, floresce na primavera e verão em 2 ou 3 meses após o plantio das sementes. Depois de 2 anos a planta perde seu vigor, no entanto já terá produzido sementes suficientes para dar origem a novos exemplares.

Em áreas de solo fértil e clima ameno é comum a planta se naturalizar. A planta é exigente em água, a menor falta de água causa rápida murcha da folhagem.

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hortênsias
No inverno característico e frio, de nossas regiões subtropicais, um pouco de atenção com o jardim pode garantir um estação com flores e frutos, e preparar as plantas e o solo para a primavera que se aproxima.

Algumas plantas são naturalmente resistentes ao frio, não exigindo tarefa alguma no inverno, como as coníferas (pinheiros e ciprestes). Outras, como as plantas tropicais, hortaliças e árvores frutíferas podem exigir alguma manutenção, mas nada que se compare às outras estações.

Confira a seguir algumas dicas para a estação mais fria do ano:
1 – Podas de arbustos e árvores:
Em locais frios, muitas espécies de plantas cessam seu crescimento vegetativo, dormindo até a chegada da primavera. Entre estas espécies, encontram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de podas de limpeza e formação nesta época.

Remova galhos secos, malformados e doentes, pois desta forma a luz ficará melhor distribuída pela copa da planta.

Não é muito difícil reconhecer as plantas que podem ser podadas nesta época. Geralmente as plantas originárias de clima temperado e as plantas que perdem as folhas no inverno. Não pode as plantas que estão em flor ou com botões, mesmo que tenham perdido as folhas, pois elas não estão dormindo, estão em plena atividade.

flores amarelas

2 – Combate a pragas e doenças:
O inverno também é época ideal para combater pragas e doenças. A maioria delas reduz sua proliferação neste período, sendo um bom momento para controlá-las de forma mais eficiente.

Fugindo à regra, algumas doenças fúngicas aumentam neste período, principalmente em regiões com longos períodos chuvosos. O mesmo acontece com as lesmas e caramujos, que se aproveitam da umidade, e da temperatura amena para devorar as folhas verdes.

Para evitar a infestação por estas pragas e doenças, enquanto as plantas estão mais sensíveis, é importante remover os restos das plantas anuais de verão, que estão mortas ou fracas nos canteiros.

Retirar galhos secos, flores, frutos e folhas caídos, e colocá-los na compostagem, também ajuda a manter as pragas afastadas.

Pulverizações preventivas, com fungicidas a base de cobre, como a calda bordalesa, devem ser realizadas pelo menos a cada mês, nas frutíferas, orquídeas, arbustos, mudas, sementeiras, etc.

3 – Correção e adubação do solo:
Nas plantas que estão em crescimento, floração e frutificação, adubações são bem vindas, principalmente com os adubos orgânicos, que têm liberação mais lenta.

Em locais frios, misture esterco  bem curtido e farinha de ossos à terra dos canteiros e vasos de bulbosas, petúnias, roseiras, prímulas, begônias e amores-perfeito.

amor-perfeito

4 – Proteção contra o frio:
Coloque cobertura morta nos canteiros, seja no frio ou no calor. Esta cobertura além de servir como isolante térmico, irá repor matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo, além, de proteger as plantas na estiagem. Servem para esta função, serragem, casca de pinus, folhas secas, aparas de grama, entre outros materiais.

5 – Cobertura morta:
Cobertura morta é uma prática agrícola que consiste em cobrir a superfície do solo, preferencialmente nas entrelinhas, com uma camada de material orgânico, geralmente com sobras de culturas como a palha ou cascas.

A palhada forma uma camada protetora sobre o solo, exercendo efeito físico sobre as sementes e a população de plantas daninhas, principalmente as jovens, atuando sobre a passagem de luz e liberando substâncias alelopáticas, desta forma, proporciona condições adversas para a germinação e o estabelecimento de espécies indesejadas e favoráveis ao desenvolvimento da cultura.

As plantas tropicais merecem uma atenção especial no frio. Elas são sensíveis às geadas e temperaturas muito baixas, e devem ser protegidas durante a noite com lonas, plásticos, tecidos de tnt ou mantas bidim. Este cuidado serve também às hortaliças, além de mudas de flores e forrações mais delicadas.

6 – Irrigação especial:
Como o frio reduz a evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco. Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e á noite faz com que a terra permaneça muito tempo úmida, favorecendo pragas e doenças.

Outra razão importante para regar pela manhã é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

No nordeste, com a época das chuvas, as plantas dispensam maiores cuidados, pois ficam até mais bonitas. Adubações continuam sendo bem vindas nestas condições.

No centro-oeste, ao contrário, a estiagem castiga as plantas tropicais, e irrigações e pulverizações suplementares fazem bastante diferença na saúde e vitalidade das plantas.

flores de inverno

Em resumo, o inverno é um período de baixa manutenção, mas que exige alguns cuidados, para que as plantas atravessem o inverno com vitalidade. É o período de preparar a terra para as intensas atividades de primavera.

No paisagismo, é o momento de planejar, escolher as espécies que vão ser plantadas na próxima estação e decidir como serão os canteiros.

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