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PlantaSonya - Clusia rosea

Clusia

Essa planta enquanto nova é um cipó cujas raízes adventícias descem para o solo e nele se entranham ao mesmo tempo que emitem outras laterais, todas se entrelaçando, envolvendo e apertando a planta que as hospeda, até causar-lhe a morte por interrupção da circulação da seiva.

Suas folhas são opostas, curto-pecioladas, arredondado-obovadas, largo-arredondadas na base, de 7 a 15cm de comprimento e quase de idêntica largura, inteiras, muito grossas, coriáceas, rígidas, peninervadas e com muitas nervuras laterais paralelas; suas flores são polígamas, curto–pedunculadas, solitárias ou geminadas, de 6 pétalas de 3 a 4cm, brancas ou róseas com muitos folíolos imbricados, os mais centrais maiores, membranosos e coloridos, as flores femininas com ovario globuloso, dispostas em cimeiras axilares.

Seu fruto é uma cápsula esférica, quase branca de 5 a 8cm de diâmetro contendo muitas sementes com arilo, deiscente na maturação. Natural da Guiana. Muito conhecida principalmente no continente americano.

barrinha de frutinhas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Nigella damascena

Família das Ramunculáceas. Por este nome ou pelo de damas-entre-verdes, são conhecidas algumas espécies da família das ranunculáceas, originárias da Europa e muito comuns nos jardins, pela beleza e singularidade de suas flores.

Planta de caule ereto, ramoso, esfriado, até 50cm de altura; folhas alternadas, sésseis, multífidas, decompostas em muitos segmentos ou divisões finas, lineares, agudas; flores solitárias, terminais, de 30-35mm de diâmetro, azul-pálido ou brancacentas, acompanhadas por numerosos segmentos quase capilares transformados em brácteas persistentes e formando, sob o cálice, como que um invólucro maior que a flor; sépalas oval-lanceoladas, unha mais curta que o limbo; constituída por 5 carpelos 1-nervados, lisos, com os ovários soldados entre si e em toda a extensão; sementes trígonas, transversalmente rugosas.

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PlantaSonya - As Helicônias

heliconias

Plantas tropicais e exóticas constituem uma das maiores riquezas da nossa flora. Exuberantes, coloridas, com formas inusitadas, elas são apreciadas no mercado internacional também por sua durabilidade e pela capacidade de, mesmo sozinhas, gerar composições surpreendentes. Um bom exemplo deste tipo de planta são as helicônias, cujo mercado tem se tornado cada vez mais convidativo. Vale a pena conhecer os aspectos técnicos do seu cultivo.

As helicônias são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Originalmente incluído na família Musaceae (a família das bananeiras), o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante. O nome do gênero foi estabelecido por Lineu, em 1771, numa referência ao Monte Helicon, situado na região da Beócia, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas Musas.
O gênero Helicônia é ainda muito pouco estudado e ainda é incerto o número de espécies existentes, ficando na faixa compreendida entre 150 a 250 espécies.
Seis espécies ocorrem nas Ilhas do Sul do Pacífico, Samoa e Indonésia. As demais estão distribuídas na América Tropical desde o sul do México até o norte de Santa Catarina, região sul do Brasil. As helicônias, conforme a espécie, ocorrem em altitudes que variam de 0 a 2.000m, embora poucas sejam aquelas restritas às regiões mais altas. Ocorrem predominantemente nas bordas das florestas e matas ciliares e nas clareiras ocupadas por vegetação pioneira. Desenvolvem-se em locais sombreados ou a pleno sol, de úmidos a levemente secos e em solos argilo-arenosos.
Aqui no Brasil, cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente em nosso país e são conhecidas por vários nomes, conforme a região: bananeira-de-jardim, bananeirinha-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso e paquevira, entre outros.
As helicônias são utilizadas como plantas de jardim ou flores de corte. Sua aceitação como flores de corte tem sido crescente, tanto no mercado nacional como internacional. As razões que favorecem sua aceitação pelo consumidor são a beleza e exoticidade das brácteas que envolvem e protegem as flores, muito vistosas, de intenso e exuberante colorido e, na maioria das vezes, com tonalidades contrastantes; além da rusticidade; da boa resistência ao transporte e da longa durabilidade após colheita.
Se a finalidade for o uso como flor de corte, as espécies mais indicadas para o cultivo são aquelas que apresentam inflorescências pequenas, leves, eretas, de grande durabilidade e com hastes florais de pequeno diâmetro, embora as inflorescências pendentes, apesar das dificuldades de embalagem, também apresentem um grande valor de mercado.
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Axistolochia Gigantea

- Nome científico – Aristolochia gigantea

- Nome popular: Papo de peru, mil-homens, mata-porco, orelha de elefante.

- Familia: Aristolochiaceae

- Floração: de setembro a maio.

- Frutificação: irregular durante todo o ano

- Clima: tropical e subtropical, é sensível ao frio e a geadas.

- Propagação: por sementes. Deixar secá-las num saco de papel, logo após colheita semi verdes e semeá-las em seguida. Também por estacas em estufas ou estufins.

- Solo: Não é muito exigente. Para florescimento mais intenso: solo ácido, drenado e fértil.

- Porte: seus ramos podem atingir até 35 metros.

- Forma de Ascensão: por enrolamento (volúvel)

- Poda: de limpeza, retirando-se as ramagens secas. De contenção quando os ramos ultrapassarem os limites desejáveis.

- Luminosidade: Sol pleno.

- Utilização: Revestimento de grades, cercas, alambrados, caramanhões, pérgolas .

O papo-de-peru é uma trepadeira vigorosa e de flores nada convencionais: são axilares, solitárias, pendentes e enormes, de coloração vermelha-escura a amarronzada (cor de fígado) e um intrincado desenho branco.

A parte interna é tubular, branco-esverdeada, como um “papo”, de onde vem seu nome. Além disso, as flores do papo-de-peru exalam um odor fétido para atrair seus polinizadores, as moscas. O florescimento ocorre da primavera ao outono.

Cultivo
Planta pede sol pleno e adubação

O papo-de-peru deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, o papo-de-peru não tolera frio intenso ou geadas. A planta aprecia adubações mensais na primavera e verão.

Crescimento
Espécie é ideal para cobrir cercas
A trepadeira papo-de-peru é uma espécie que apresenta um rápido crescimento e é adequada para cobrir cercas, caramanchões, treliças, arcos e telas, entre outros suportes. O mau-cheiro de suas flores não é forte, portanto esse não deve ser o motivo para rejeitá-la no paisagismo.

Resistente
Rusticidade evita muitas pragas

Resistente a maioria das pragas e doenças, o papo-de-peru pode no entanto ser atacado por lagartas. Pode se tornar invasiva, mas é tolerante a podas, que devem ser realizadas no inverno. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que seja oferecido suporte, mas cuidado, é tóxica.

Antracnose
Fungos atacam folhas e flores

Causada por fungos a antracnose ataca várias plantas, entre elas antúrio, lírio e orquídea. Caracteriza-se por manchas que começam como pequenos pontos e vão aumentando, formando circunferências. Para controle recomenda-se poda e destruição das partes doentes, além de produtos específicos.

Pragas
Tatuzinho indica excesso de umidade

Tatuzinho são animais muito resistentes e não há uma substância indicada especificamente para acabar com eles. Apesar de serem  tratados como praga, não está comprovado que causem danos às plantas. São mais um indicador de excesso de umidade e substrato já decomposto. Melhor replantar o vaso.

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