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PlantaSonya - Zínias

Zínia

As zínias são plantas originárias do México e muito utilizadas em jardins há séculos, principalmente como flores de corte, porém nas últimas décadas plantas mais baixas e floríferas foram introduzidas tornando-as umas das anuais mais usadas.

A Zínia Profusion é o resultado do cruzamento de duas espécies de zínias (Z. elegans x Z. linearis) e é mundialmente famosa pela sua enorme resistência ao sol, calor e às doenças causadas por fungos, que invariavelmente afetam as zínias comuns no fim do verão.

Elas crescem muito rápido e criam centenas de ramificações em cada galho, conferindo à planta um formato arredondado e com flores saindo para todos os lados. As flores aparecem em tanta quantidade que não é preciso remover as velhas.

Tolera muito bem o calor e com o mínimo de cuidado e pelo menos 6 horas de sol direto elas irão crescer e ficar exatamente igual a foto acima!

Em ambientes com menos sol elas irão crescer sem problemas, porém o número de flores será reduzido. Pode ser plantadas tanto no chão quanto em vasos sem problemas, contanto que o solo tenha boa drenagem.

A beleza aliada ao fácil cultivo, fez com que a Zínia fosse amplamente hibridada ao longo do tempo. Tanto, que hoje pode ser encontrada com flores simples ou dobradas, numa gama de cores vivas, e no mais variados portes, algumas até com 1 m de altura. A variedade “Profusion” foi desenvolvida por meio de seleção natural de espécies menores e de flores simples.

Mas nem por isso, é menos alegre e colorida, pelo contrário, o porte de 20 cm a 25 cm de altura e o florescimento precoce (55 dias para surgirem os primeiros brotos) tornam a herbácea perfeita para compor maciços ou bordaduras de canteiros e caminhos.

Também é comum vê-las em vasos e jardineiras. Parecidas com margaridas, as flores de Zínia da variedade ‘Profusion’ surgem no fim da Primavera e podem ser encontradas em cinco cores: branca, laranja, salmão, vermelho claro e escuro.

Tal variedade pode ser explorada para compor canteiros de um único tom ou com um mix deles. É possível semear Zínia diretamente no canteiro, mas é mais prático comprar mudas prontas, devido seu baixo preço.

A Zínia é típica de clima tropical, mas tolera climas subtropicais, desde que não ocorram geadas. Seu cultivo deve ocorrer sob sol pleno, em solo arenoso e bem drenado. Um bom substrato pode ser preparado com partes iguais de areia, terra comum de jardim e húmus de minhoca ou esterco de curral bem curtido.

Antes de plantar as mudas, aguarde cerca de 10 dias para os nutrientes se fixarem ao solo. Passado este tempo, acomode as plantas em espaçamento de 20 cm, tomando o cuidado de preservar o torrão para não prejudicar a adaptação ao novo ambiente.

Logo em seguida, compacte a terra com uma rega farta, mas sem encharcar, pois o sistema radicular da Zínia é sensível ao excesso de água. Embora suporte períodos de estiagem, a falta d`água prejudica o florescimento da herbácea. Por isso, mantenha o solo sempre úmido.

Um bom teste para saber se o canteiro precisa de rega é pegar um pouco de terra com a mão e apertar, se ela ficar firme, está úmida, se ela se esfarelar precisa de água. Outra dica para manter a planta florindo por mais tempo é retirar as flores logo após elas murcharem, este cuidado estimula o surgimento de outra no lugar.

Por se tratar de uma espécie anual, o canteiro de Zínia precisa ser renovado a cada seis ou oito meses. No Outono e no Inverno é preciso optar por outra espécie, já que a Zínia não floresce no frio. Mas no Verão, poucas herbáceas são capazes de alegrar o jardim como ela.

Nome Científico: Zinnia elegans ‘Profusion’
Nomes Populares: Zínia, capitão e moça velha
Família: Compostas
Origem: México
Características: herbácea anual, florífera e compacta muito usada em maciços ou bordaduras
Flores: simples e podem ser encontradas em cinco cores: branca, laranja,salmão, vermelho claro e escuro
Folhas: são ásperas e ovais
Porte: 20cm a 25cm de altura
Plantio: prepare o solo com partes iguais de areia, terra e húmus de minhoca ou esterco de curral curtido e plante em espaçamento de 20cm entre as mudas
Luz: sol pleno
Solo: arenoso e rico em matéria orgânica
Clima: tropical, tolerante a subtropical de baixa altitude
Regas: com pouca água, a cada dois ou três dias
Propagação: através de sementes

Cachoeira

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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PlantaSonya - Bromélias

bromélia

Mais e mais as bromélias estão sendo usadas no paisagismo. Os jardins ganham em beleza e charme com o uso da bromélia. Acrescente-se, que é uma planta perene, que não exigirá muito trato. Há bromélias para todos os ambientes: sol direto, meio-sol e sombra.

Nos jardins as bromélias devem ser plantadas diretamente no solo. Ao plantá-las observe alguns cuidados: abra uma cova no mínimo duas vezes o volume da parte a ser enterrada, e preencha com uma mistura de areia, húmus e algum adubo de liberação lenta.
Adube semanalmente, durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A relação NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) de 2:1:4 com traços de magnésio é uma boa indicação. O boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de fósforo (P). Cuidado com o cobre (**), que mesmo em pequeníssimas quantidades mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água aspergida.

A adubação precisa ser feita com extremo cuidado, pois as bromélias absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Usar um adubo químico de boa qualidade ajudará bastante.

Algumas regras para o plantio correto:
1. Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo.
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes.
3. Não permita que a planta fique “balançando”, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Regas
As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

As Bromélias para paisagismo podem ser divididas em:
Sol pleno:
Quando estão ex-postas ao sol durante 80% do dia.
Meia sombra: Sol pela manhã ou com algum sombreamento, expostas ao sol no máximo a 50% do dia desde que não seja de 11 as 14 horas.
Sombra: Sob árvores, exposição ao sol de no máximo 10% do dia na manhã ou tarde.

Plantas de Interior
São bromélias de decoração, usadas principalmente em interiores. Com floração vistosa e duradoura, elas são próprias também para vitrines e displays.

Dicas: Mantenha o solo em umidade constante e uniforme, nunca permanentemente encharcado.
Regue diariamente e/ou freqüentemente, sobretudo no verão. Manter o tanque (ou copo central) sempre com água limpa.

Fascínio Imperial
A bromélia é, atualmente, “a grande paixão do brasileiro”. Característica marcante nos jardins tropicais, ela encanta por sua beleza escultural e suas flores exóticas. A forma pontiaguda pode, inicialmente, parecer agressiva, mas, para aqueles que sabem apreciar a natureza em seus mínimos detalhes, perceber a beleza desta planta é inevitável.

Pela rusticidade, as bromélias são capazes de sobreviver sobre rochas ou troncos de árvores. Essa espécie de planta requer poucos cuidados para sua manutenção, e é pouco exigente em relação ao substrato. Além disso, suas raízes são superficiais, favorecendo o plantio em locais com pouca profundidade.

Solo com boa drenagem, boas condições de luminosidade, umidade no ar e ventilação são essenciais para estas plantas.

Atualmente, as bromélias são largamente utilizadas em projetos paisagísticos, sobre seixos rolados, pedriscos, amarradas em troncos de árvores, ou mesmo entre pedras, e causam um impacto ao mesmo tempo sofisticado e tropical.

Passaro na janela de Primavera

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PlantaSonya - Arvores Outonais

árvores

Algumas dicas para você cultivar árvores outonais:

Clima: Temperado. Também se adaptam ao tropical, sem sofrerem tantas variações de cor.

Adubação: A cada 3 meses, adubar a planta com NPK de formulação 10-10-10 (exceto no inverno). A adubação de árvores, deve ser feita em pequenas covas abertas na linha de projeção da copa sob o sol do meio-dia.

Solo: O pinheiro do brejo gosta de solo úmido. As outras árvores outonais, por sua vez, não são exigentes em relação ao solo.

Regas: Necessárias apenas nos primeiros meses após o plantio.

Todas as árvores outonais dão flores. Nos plátanos, liquidâmbares, e pinheiros do brejo, elas são quase imperceptíveis e ficam em cápsulas arredondadas. Quando caem, deixam abertos os poros, por onde sairão às sementes. Quanto aos áceres, tem flores aladas.

As árvores outonais podem ser multiplicadas por sementes, mas o crescimento por este processo pode ser bastante lento. Após a semeadura, algumas dessas espécies podem levar 2 anos ou mais para chegar aos três metros de altura.

Para algumas espécies, existem alternativas mais rápidas de propagação. Os plátanos e áceres, por exemplo, podem ser facilmente multiplicados por estaquia, ou alporque. Já o liquidâmbar apresenta uma forma específica de propagação: Muitas de suas raízes (superficiais) produzem gemas e brotam.

Primeiramente, corta-se a raiz rente ao broto, sem retirá-lo da terra. A partir daí, conforme o broto se desenvolve separadamente da planta, ele gera novas raízes. O enraizamento ocorre em cerca de 4 meses, quando se pode retirar a muda do local em que está, e replantá-la no local definitivo.
A melhor época para isso é o final do inverno.

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plantas e animais 5

Embelezando os jardins e sendo fonte de grande admiração, as flores exibem na natureza uma grande diversidade de formas, cores e cheiros. Tanta exuberância não é por acaso. Elas tem o papel crucial de atrair polinizadores. E para atraí-los utilizam diferentes mecanismos, desde a oferta do néctar, como alimento altamente energético; cores nas tonalidades melhor enxergadas por determinado animal; ao uso de cheiros fortes, tudo de acordo com o gosto do cliente, ou melhor do polinizador. Tudo isso é possível porque elas evoluíram junto com seus polinizadores (co-evolução), assim, o ambiente selecionou aquelas flores que melhor atraem o polinizador, e este possui as melhores estruturas para usufruir dos recursos alimentares oferecidos e de quebra fazer a polinização.

Os polinizadores, que podem ser animais ou o vento, são responsáveis pelo transporte do pólen de uma flor para a outra. Após ser polinizada, a flor formará os frutos e as sementes que garantirão a perpetuação da espécie no ambiente.

Dessa forma, muitas espécies que são polinizadas principalmente ou unicamente por besouros possuem flores tipicamente brancas ou com cores pouco vistosas, mas com odor forte. Isso porque os besouros não retiram seus alimentos exclusivamente das flores mas, principalmente, de outras fontes, tais como seiva, frutos, fezes e carniça. Por isso, eles possuem o olfato mais desenvolvido do que a visão, o que explica o fato das flores polinizadas por eles gastarem mais energia para produzir cheiros do que cores. Estas podem ser grandes e solitárias, como nas magnólias, algumas espécies de lírios, papoulas e rosas selvagens; ou pequenas e agregadas em inflorescências, como nas Araceae e em alguns membros da família da cenoura e erva-doce (Apiaceae). A família das Anonáceas (graviola, araticum, pinha, fruta-do-conde) também são exemplos de espécies polinizadas por besouros.

As moscas que se alimentam de matéria orgânica em decomposição, também são atraídas por flores mal cheirosas e frequentemente escuras, como por exemplo, a planta suculenta africana Stapelia gigantea e outras espécies da família Asclepiadaceae.

Aproveitando-se dessa atração por cheiro desagradável, plantas do gênero Arum têm flores que formam uma engenhosa armadilha natural. A flor abre à noite e libera substâncias com cheiro de fezes, que atraem moscas e besouros de esterco. Estes penetram na flor e não conseguem sair devido a secreções de óleo que os fazem escorregar. Isso para que em seus movimentos, transfiram pólen dos órgãos masculinos para os órgãos femininos da flor fazendo a polinização. Algum tempo depois, ocorrem mudanças anatômicas que provocam o enrugamento da flor, fornecendo como que uma “escadinha” para o inseto sair. Além de ter autopolinizado a flor, o inseto ainda sai carregando o pólen que acabará levando para uma outra planta dessa espécie polinizando-a.

As flores polinizadas por borboletas e mariposas ao contrário, possuem odores adocicados. Algumas espécies de borboleta enxergam o vermelho como uma cor bem distinta, por isso, algumas flores polinizadas por borboletas são vermelhas ou alaranjadas.

Borboletas e mariposas possuem o aparelho bucal longo, como um tubo, que fica enrolado quando elas não estão se alimentando. Para se alimentar, elas esticam esse longo “tubo” e sugam o néctar (como pode ser observado na imagem acima). Por isso, as flores polinizadas por estes insetos possuem estruturas longas, em forma de tubo, onde está guardado o néctar. Assim, apenas borboletas e mariposas, por possuírem aparelho bucal longo, conseguirão alcançar. São exemplos de flores polinizadas por borboletas e mariposas: As margaridas, Ixora (ixora sp), Barba-de-barata (Caesalpinia pulcherrima), Justícia (Justicia carnea), dentre outras.

Um exemplo de como a relação planta e polinizador pode ser altamente especializada é o caso das mariposas fêmeas da espécie Tageticula yucasella. Durante a noite, elas polinizam as flores de iúca (Agavaceae). Mas em troca da realização deste trabalho, a mariposa põe seus ovos na flor. Isso para que quando desenvolver as sementes, suas larvas possam utilizá-las como alimento. Estima-se que apenas 20% das sementes produzidas sejam consumidas pelas larvas em desenvolvimento, demonstrado que esta estratégia é vantajosa tanto para as mariposas que garantem alimento para que suas larvas sobrevivam, como para a iúca que é polinizada garantindo a formação de suas sementes.

bebedouros de pássaros

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