Orquídea epífita brasileira, nativa de regiões litorâneas próximas de manguezais no sudeste sul brasileiro. Apresenta pseudobulbos finos com média de 20 cm e folhas elípticas de 12 cm de comprimento.
A inflorescência ocorre entre primavera e outono, sai do ápice do pseudobulbo protegida por bráctea, portando de uma a seis flores cujas pétalas e sépalas são amarelo esverdeado ou creme, e labelo bem desenhado, branco leitoso externo, e intensa mácula amarela interna, com estrias vermelhas que dão singular beleza à flor.
Existe também a variedade punctata, com máculas nas pétalas e sépalas. Vegeta melhor com boa luminosidade ambiente, sob telado de 50 a 60% de sombreamento e temperatura média anual entre 18º e 28ºC, com boa ventilação e umidade ambiente, típicos de seu habitat natural próximo do mar, sujeitos a boa umidade noturna dos manguezais ou riachos, em altitude média de apenas 100 m do nível do mar.
Pode ser plantada em vasos de cerâmica rasos, com substrato misto de lascas ou casca de peroba, casca de pinus e esfagno, ou simplesmente em lascas de madeira sem tanino que deverão estar posicionados num local do orquidário onde seja maior a umidade ambiente, mas sempre com boa ventilação e luminosidade acima descrita.
O sucesso do seu cultivo noutras regiões mais secas, como centro-oeste e nordeste do Brasil, está em propiciar uma umidade maior colocando-se bandejas ou bacias plásticas no orquidário na região onde estiverem seus vasos, assim como borrifar com água filtrada em toda a planta no período noturno.
Nesse sentido ideal cultivá-la próxima de Vandas e Rhynchostylis, que também serão beneficiadas por esse procedimento.
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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.
A partir do símbolo químico dos 3 elementos mais exigidos por qualquer planta, generalizou-se o nome do mais famoso adubo químico: NPK.
São obtidos a partir da extração mineral ou do refino de petróleo. É o caso dos fosfatos, cloretos, sulfatos, salitres-do-chile e do famoso NPK.
O NPK, aliás, nada mais é do que a representação química dos três componentes principais destes adubos. N de nitrogênio, P de fósforo e K de potássio – os três elementos químicos que, como já vimos, as plantas mais dependem para viver.
Nitrogênio
É o elemento químico do qual as plantas necessitam em maior quantidade. Estimula a brotação e o enfolhamento, e é o responsável pelo “verde saúde” das folhas.
Dica nº 1 Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada. A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento, tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.
Fósforo
É outro elemento básico na vida vegetal. Junto ao nitrogênio, é fator de precocidade e qualidade. Sua ação principal relaciona-se com a florada e a frutificação, com o desenvolvimento de raízes e o enrijecimento dos órgãos vegetativos.
Dica nº 2
As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta deste elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração
Potássio
É um macronutriente com um importante papel na vida vegetal. Sua presença na seiva das plantas é indispensável, principalmente para maximizar os efeitos da adubação nitrogenada. Além de contribuir muito para o desenvolvimento e a saúde do sistema radicular.
Dica nº 3
Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.
Dica nº 4
Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 após a aplicação.
Dica nº 5
Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.
Dica nº 6
Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.
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As regas num orquidário deve ser moderada e você deve estar sempre muito atento ao nível de umidade no substrato.
O substrato da planta deve estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Orquídeas adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso. Por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais.
Água acumulada no fundo dos vasos faz raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de xaxim pendurados em 45 graus facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até dois centímetros no fundo do vaso.
Regue com maior abundância durante nos dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.
Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predilecção do cultivo de orquídeas em locais arejados.
A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.
Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa ideia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão subtilmente a umidade do ar.
Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de xaxim as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.
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As forrações são plantas que possuem seu crescimento horizontal maior que o vertical. Seguindo esta definição podemos considerar que os gramados são forrações, mas geralmente este termo é utilizado para descrever as plantas, que ao contrário dos gramados, não podem ser pisoteadas, e por isso são utilizadas em áreas onde não há circulação.
Usadas para revestir o solo, são muito importantes no paisagismo, sendo úteis para proteger a terra evitando erosão por chuva e vento; e a perda excessiva de umidade por evaporação, tornando o paisagismo mais bem acabado.
Trazendo texturas e cores para os jardins, as forrações possuem algumas vantagens em relação aos gramados: não necessitam de podas constantes e crescem onde não seria possível plantar grama, como terrenos rochosos, com sombra ou muito úmidos e em barrancos; aliás, algumas forrações, como o amendoim rasteiro (Arachis repens) são recomendadas para evitar deslizamentos de terra. O amendoim também é a forração mais recomendada para cobrir áreas muito extensas.
No geral para plantar forrações é preciso ter um solo rico em matéria orgânica e fofo, e também cuidar para que não falte água. As forrações podem ser multiplicadas pela divisão de touceiras (na primavera pegue uma planta maior, retire o excesso de terra e a divida com cuidado para não machucar as raízes, obtendo assim outras mudas).
Se você não tem um jardim onde plantar forrações, saiba que pode plantá-las para dar acabamento aos seus vasos de plantas, por exemplo, uma palmeira phoenix fica linda com evolvulus ou rabo de gato como moldura.
Uma observação importante em tempo de conscientização ambiental Considerando que as cidades precisam cada vez mais de áreas permeáveis para absorver e devolver aos lençóis freáticos a água das chuvas para evitar alagamentos; as forrações são uma ótima opção onde não se quer a manutenção constante exigida pelos gramados. Se você gosta do verde, faça sua parte para melhorar o planeta: ajude e estimule a plantar.
Ao escolher a forração que deseja plantar, leve sempre em consideração as exigências de cultivo:
1 – luminosidade;
2 – época de plantio;
3 – tipo de solo e cuidados de manutenção.
Tipos de forração
Forrações de meia-sombra
Torenia – Torenia fournieri
É uma planta indicada para o plantio como forração ou bordadura em canteiros. Em algumas regiões, é conhecida como “amor-perfeito-do-pará”, por sua semelhança com o famoso amor-perfeito. Zebrina, Lâmia, Aeônio e Alumínio são outras excelentes plantas para forração.
- Luminosidade intensa, mas evite o sol direto entre 10 e 17 horas.
Forrações de sombra
Selaginella – Selaginella braunii
Adequada para vasos e jardineiras, a selaginela pode ser utilizada também em estufas úmidas e jardins de inverno, sendo uma planta curinga em locais de baixa luminosidade.
- Não suporta sol direto, luz indireta por, pelo menos 2 horas ao dia. Outras forrações de Sombra: Hera, Grama-preta, Boa-Noite.
Forrações de sol pleno
Capuchinha – Tropacolum majus
Possui grandes folhas e bonitas flores (vermelhas ou amarelas) permite que sejam também usadas como planta ornamental e também utilizada na culinária(folhas e flores) em saladas.
- Sol pleno – no mínimo 4 horas de sol direto, todos os dias. Outras forrações de Sol Pleno: Sanvitália, Capuchinha, onze-horas, Lobélia, Agerato,Cinerária, Tradescânia, Iresine, Equevéria, Clorofito, etc.
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