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Ao cuidar de um jardim uma técnica de grande importância para manter as plantas saudáveis e com a aparência desejada é a poda. Isso se dá pelo fato que a maioria das plantas crescem de forma desregrada, o que gera algumas das situações a seguir:
* Alguma ramificação muito grande suga boa parte dos nutrientes da planta, que fica enfraquecida.
* Galhos com folhas que não tomam sol ficam ressecados e amarelados, se a planta cresce de forma a ocultar os galhos internos ou da base, esses se tornam feios. Em caso de cercas vivas elas ficam com a base “pelada”.
* A planta se torna muito grande para o ambiente onde está sendo cultivada.
* A planta não tem como se desfazer de um galho doente, que pode vir a contaminar os outros. Também galhos secos e mortos ficam pendurados atrapalhando a planta caso não são removidos por alguém.

Com o intuito de evitar esses problemas, desde a Grécia antiga o ser humano vem estudando a melhor forma de podar as plantas, as melhores épocas e quais plantas necessitam de mais poda.

Todo esse estudo levou as podas a serem divididas em categorias com técnicas diferentes estudadas para cada tipo de planta, eis os tipos de podas mais comuns:
* Podas de Formação: Toda poda com o intuito de modelar a forma da árvore, geralmente é dividido em várias subcategorias dependendo da cultura, como poda de levantamento, poda de rebaixamento, poda lateral, poda de equilíbrio, etc. Consiste na remoção de bulbos de locais onde não se queira que nasçam ramificações ou a corta de galhos desproporcionais.

* Podas de Floração ou Frutificação: Algumas plantas criadas com o objetivo de produzir frutos ou flores necessitam de um tipo de poda específica para otimizar sua produtividade, fazendo com que a árvore gaste menos tempo na “entre safra” e menos energia produzindo galhos inúteis comercialmente ou esteticamente. Além de melhorar a quantidade de flores e frutos uma poda adequada melhora também a sua qualidade.

* Podas de Renovação: Podem ser subdivididas em podas de limpeza, rejuvenescimento, contra pragas, etc. É o conjunto de podas com o objetivo de remover galhos ruins ou doentes, dando uma aparência mais jovem a planta e evitando que doenças se espalhem.

* Podas de Raízes: É algo incomum em geral, aplicado apenas em casos onde as raízes estão se tornando um problema (quebrando calçada ou algo assim) ou quando se pretende manter a planta propositalmente sem nutrientes, como no caso da criação de bonsais.

Observa-se que algumas espécies não toleram as podas e outras apenas as toleram na época apropriada, por isso é importante conhecer as características particulares de cada planta e trabalhar com elas no momento correto.

Em geral as plantas devem ser podadas em sua época de menor metabolismo, que geralmente ocorre no inverno, após a planta ter parado de dar flores ou frutos, isso pois durante as épocas que a planta está florescendo ela gasta uma grande quantidade de energia com as flores e não queremos drenar essa energia para a cicatrização da poda. Também, por via de regra, só deve-se fazer podas de formação ou de raízes em plantas sadias para que tenham forças para se cicatrizarem ou corremos o risco de matá-la.

Outro ponto importante de se observar antes de começar uma poda é a qualidade dos instrumentos. Uma poda realizada com tesouras/serras/decotadeiras com corte ruim, além de mais difícil de ser realizada, deixa as feridas da árvore amaçadas ou então muito irregulares, dificultando assim o processo de cicatrização, que gastará mais energia e provavelmente resultará em alguma cicatriz.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A maioria das plantas  necessitam de podas regulares para que cresçam e se desenvolvam satisfatoriamente mas, sem dúvida nenhuma , para as roseiras as podas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente. O melhor período para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de Julho e Agosto. É nesta época que as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10ºC, por isto essa é a época ideal.

Muitos falam que a poda deve ser feita na “lua certa”. Não existe nada comprovado a respeito, mas, não custa nada dar uma força para a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.

Uma poda para cada tipo
Existem inúmeros tipos de roseiras e, claro, uma poda especial para cada tipo:

A Baixa
Esta é ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para que rejuvenesça as hastes e favoreça uma floração abundante. Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

A Alta
É recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Em primeiro lugar faça uma boa limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro. Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

A Parcial
É indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento. Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

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vasos

Ao adquirir a planta, observe se o vaso tem o tamanho adequado, pois nenhuma planta será feliz em um vasinho apertado. Os vasos devem ter a partir de 50 cm de diâmetro para acomodar as espécies de plantas recomendadas para ambientes internos.

A estética
Varia muito de acordo com o gosto pessoal, mas lembre-se que vasos pouco chamativos são mais fáceis de se encaixar em diversos ambientes, além de não “roubarem a cena” se tornando mais chamativos que a própria planta.

É claro que em ambientes com decoração utilizando cores vivas você deverá pensar em um vaso de cor e formato apropriado, e como cada caso é um caso, tente imaginar o vaso com a planta no lugar onde pretende colocar.

As necessidades da planta
Em primeiro lugar deve-se saber o tamanho que a raiz da planta irá atingir para que o vaso não a limite durante seu desenvolvimento, uma planta com a raiz muito “apertada” não se alimentará bem e consequentemente não terá boas folhas/flores.

Em geral a raiz de uma planta se assemelha a sua copa (essa é uma regra com várias exceções, mas é uma boa referência na falta de outra), pinheiros e árvores mais finas e compridas apresentam raízes mais longas, enquanto arvores com copa mais encorpada apresentam raízes que se espalham mais para os lados. Obviamente o tamanho do vaso tem que ser proporcional ao porte da planta.

Com isso podemos estimar o tamanho aproximado e formato do vaso, supondo apenas uma planta por recipiente, basta que ele seja pouco menor do que o esperado para o tamanho da copa (cerca de metade a um terço do tamanho máximo) e em um formato mais quadrado ou redondo para plantas mais baixas, ou ligeiramente alongado para plantas mais altas e finas.

Quanto ao material do vaso cabe o bordão “vaso ruim não quebra”, isso surgiu pelo fato que vasos de cerâmica são muito melhores para a planta pois absorvem umidade excessiva e facilita troca de gases, deixando a raiz “respirar”, praticamente o único problema desse tipo de vaso é ser muito quebradiço. Vasos de plástico, vidro ou metal podem ser bonitos ou práticos, mas utilize-os apenas com plantas mais resistentes e cuide bem delas, pois o material do vaso não irá ajudar muito…

Por fim é importante que o vaso tenha uma forma de remover a água em excesso caso necessário, geralmente temos um ou três furos na parte inferior do vaso para realizar essa função, os furos devem ser cobertos com cacos de telha de forma a segurar a terra para que ela não seja lavada para fora do vaso junto com a água que escorrer.

Veja um exemplo de um bom fundo de vaso
Deve-se sempre evitar de escorrer muita água, por isso irrigue apenas o necessário, muitas plantas morrem por excesso de água, fungos causados pela umidade excessiva ou então falta de nutrientes pois esses foram lavados para fora do vaso.

Como preparar o vaso
Um substrato rico fará sua planta ficar mais sadia e se desenvolver melhor. Junte duas partes de mistura de turfa com uma parte de adubo composto. Adicione gel de retenção de umidade de acordo com as instruções da embalagem.

Se as plantas escolhidas forem cactos ou suculentas, vão necessitar de uma mistura mais leve, então acrescente uma parte de areia grossa a uma parte de mistura de turfa.

Misture os ingredientes do composto dentro de uma bacia ou carrinho de mão. Molhe bem a mistura, que absorverá bastante água.

Como colocar a planta no vaso
No caso de plantas com torrão (raiz com terra) coloque a muda de sua planta bem no meio do vaso, preencha o entorno do torrão com a mistura umedecida e vá pressionando a terra ligeiramente com a mão, até sentir que o torrão da planta está firme.

Em mudas pequenas, encha o vaso com o substrato de terra devidamente molhado sem chegar à borda. Na terra, faça buracos com uma colher de jardinagem e coloque a muda sem dobrar as raízes.

A cada seis meses, é recomendável colocar esterco ou adubo químico, seguindo a receita do fabricante.

Como molhar as plantas de interiores
Regue de acordo com a temperatura ambiente e umidade do ar. Em locais frios, molhe duas vezes por semana, nos mais quentes, molhe três vezes, sem encharcar o solo. Lembre-se que é mais fácil matar uma planta por excesso do que por falta d’água.

Quando viajar, monte um irrigador automático caseiro com garrafa pet. Faça um furo na tampa para permitir o gotejamento e um furo no fundo da garrafa para a entrada de ar. Encha a garrafa, coloque a tampa e enterre-a no canto do vaso. Dessa forma, o vaso ficará úmido durante sua viagem.

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Escolher a semente e prepará-la
Inicialmente devemos escolher a semente que iremos plantar, observe se é uma semente nova e saudável. Sementes machucadas, doentes, pálidas ou murchas são um péssimo sinal e provavelmente não brotarão. Se possível veja a “mãe” da semente, filhas de plantas com bom porte e bonitas geralmente possuem uma boa genética e se desenvolverão bem. Escolha bem a semente ao colhê-la, ou compre de um bom vendedor.

As plantas desenvolveram mecanismos diferentes entre si para garantirem que suas sementes sobrevivam, um desses mecanismos é a dormência da semente, ela tem como objetivo deixar a semente germinar apenas quando o clima for aparentemente favorável, porém quando se está criando uma planta em ambiente controlado pelo homem isso pode ser bem incômodo pois fará sua planta demorar a nascer. No caso de sementes que apresentem dormência é necessário “quebrar” sua dormência primeiro, geralmente banhos de água morna resolvem o problema (a planta pensa que são chuvas de verão). Verifique com o vendedor ao comprar sementes para uma planta que nunca criou se é o caso de tomar alguma atitude como esta, ou se está plantando alguma semente colhida, consulte detalhes sobre plantio do espécime em específico.

Escolher o recipiente e preparar o solo
Tendo em mãos agora uma semente fértil é hora de escolher onde ela será plantada, nessa parte tenha em mente que plantas de raízes tuberosas ou caules subterrâneos não são boas de serem transplantadas, logo devem ser plantadas direto no jardim final. Supondo que esse não seja o caso, utilize um recipiente (pode ser saco, vaso descartável, lata, etc) de tamanho proporcional ao tamanho que pretende que a planta esteja ao ser transportada, reaproveite recipientes apenas depois de lavá-los bem, para evitar proliferação de doenças.

Preencha o recipiente antes do plantio com solo semelhante ao de origem da planta, com a concentração de nutrientes devidamente balanceada (veja nosso artigo “Adubos e Fertilizantes”). Utilize pouco adubo orgânico para diminuir a chance de micro-organismo “apodrecerem” a semente e capriche no fósforo e potássio nessa fase, deixe para adicionar bastante nitrogênio e adubo orgânico quando a planta estiver maior. Existem lojas que já vendem solo preparado caso você não queira se arriscar.

Como plantar a semente
Em caso de sementes maiores cave um pequeno buraco com o dedo com o tamanho de cerca de três vezes o da semente e enterre-a. Para sementes pequenas, apenas jogue-a sobre a terra fofa. Geralmente é aconselhável colocar pelo menos duas sementes para aumentar a chance de sucesso.

Cuidados com a plantícula
Não utilize água direto da torneira pois nessa fase a planta ainda é muito fraca para suportar o cloro, deixe a água no sol por algumas horas, como o cloro é um gás diluído, ele evaporará completamente. Regue de forma a manter o solo úmido, mas nunca encharque-o para evitar a aparição de fungos que podem matar a planta. Não esqueça de regar, obviamente a planta secará e morrerá, lembre-se que até cactus precisam de água, não muita, mas precisam.

Não exponha a planta ao sol direto, principalmente nos horários de incidência mais direta, as folhas ainda são poucas e muita frágeis, se forem queimadas pelo sol a planta não terá de onde tirar alimento. Porém deixe a planta sempre em lugar claro, senão também não fará fotossíntese e não crescerá.

Cuidados finais e transplante
Se você plantou mais de uma semente em cada saquinho (ou lata, tanto faz) e várias germinaram, quando as plantas começarem a ter um tamanho legal, com alguns pares de folhas, remova as mais fracas para outros vasos e deixe apenas uma por vaso. Se “a mais fraca” for realmente ruim, descarte-a, senão plante-a em outro vaso.

Fazer o transplante de plantas ainda pequenas é algo um pouco difícil pois temos que tomar cuidado para não partir as raízes ou mataremos a planta, aproveite para adicionar um pouco de adubo orgânico e nitrogênio no vaso para onde a planta estiver indo. Se estiver plantando-a já no solo, utilize formicida para evitar que formigas comam sua planta.

Se você seguir esse artigo, provavelmente agora terá uma mudinha plantada.

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