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Cattleya tigrina
Temperatura

A maioria das orquídeas toleram variações de temperatura entre 10 a 40º C, mas a temperatura ideal fica em torno de 25ºC. Orquídeas como Phalaenopsis e Vanda preferem temperaturas mais altas, enquanto que as Miltonias, Cymbidiums, e Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais amenas.

Observar as plantas
Esta é a melhor maneira de notar os primeiros sinais de problemas que, tratados  rapidamente, não se tornam muito graves.

Ao fazer a observação, verifique todos estes casos:
Verifique se a terra não está seca demais. Neste caso, picar bem a superfície da terra com um garfo de jardineiro. Se a planta estiver em vaso, mergulhar numa bacia cheia de água e usar um borrifador para umedecer as plantas. Após algum tempo, retirar o vaso e deixar escorrer.

* O excesso de água também pode causar a murchidão. Certificar que a terra não está encharcada e, se for o caso, suspender as regas por um tempo. Se as raízes mostrarem sinais de apodrecimento, replantar. Dificuldades na drenagem obstruem a saída do excesso de água.
Quando se usam vasos para o cultivar plantas, escolher sempre aqueles que apresentam furos de drenagem no fundo, para facilitar a eliminação do excesso de umidade.

* Muita exposição à luz solar. Algumas espécies de plantas necessitam de muita luz para se desenvolverem bem, outras nem tanto.
Verificar quais são as necessidades adequadas da planta que apresenta o problema e mudar de lugar, se for o caso.

* Excesso de calor. Para cada planta existe uma faixa de temperatura ideal. A maioria das plantas de interiores, por exemplo, adaptam-se bem na faixa de 15 a 25º C.
Outras precisam de mais calor. Entretanto, a temperatura elevada pode causar a murchidão de folhas e caules.

Manchas nas folhas
* Excesso de nutrientes.Aplicar fertilizantes nas plantas é uma medida que garante a boa nutrição, porém, o exagero pode ser prejudicial.

* O excesso de nutrientes pode resultar em folhas manchadas e mal-formadas. Manchas acastanhadas e o aparecimento de uma crosta branca na superfície da terra ou nos vasos são sinais de excesso de fertilizante.
O excesso de água também pode ocasionar manchas de podridão na superfície das folhas, amarelecimento e bordos acastanhados.
Diminuir a quantidade de água nas regas.

* Sol em demasia. A exposição à luz solar em demasia pode provocar diversas alterações na coloração natural das folhas de algumas espécies. Se este for o caso, mude a planta de lugar.

Queda de flores, botões e folhas
* Iluminação inadequada. A luz é um fator decisivo para o bom desenvolvimento das plantas. Em geral, as plantas floríferas necessitam de maior luminosidade do que as folhagens.
Certas espécies não produzem floração quando colocadas em locais com baixa incidência de luz, em outros casos, ocorre a queda de flores, botões e folhas.

Verifique o local
* Condições de temperatura. Algumas plantas floríferas são altamente sensíveis à temperatura.
O calor excessivo para as plantas de clima temperado ou ameno pode reduzir o tempo de floração e provocar a queda prematura de botões e flores.
Por outro lado, as espécies de clima tropical se ressentem se com baixas temperatura.

* Erro nas regas. Aqui também a quantidade de água das regas pode ser um problema. Em excesso, pode provocar o apodrecimento de botões. Já o baixo nível de umidade reduz a hidratação da planta, resultando em folhas murchas ou secas. E murchimento prematuro de botões e flores.

Folhas amareladas e crescimento lento
* Escassez de fertilizante. Como todos os seres vivos, as plantas necessitam de nutrientes para sobreviver e se desenvolver.
Quando há falta de nutrientes, a planta apresenta crescimento lento, folhas amareladas, hastes fracas, folhas pequenas e floração reduzida.

* Necessidade de reenvasamento. Plantas que estão envasadas há muito tempo, podem ter suas raízes sufocadas e apresentar nutrição deficiente, pois a terra já está esgotada.
Em geral, pode notar-se este problema quando a terra do vaso se apresenta excessivamente compactada.
Vasos pequenos em relação ao tamanho da planta também um problema. O melhor, neste caso, é mudar a planta para um vaso maior.

* Correntes de vento. Certas espécies ressentem-se profundamente quando sofrem o efeito de correntes de ar.Plantas de folhas finas, como as avencas, são as mais sensíveis, principalmente às correntes de ar frio. Verifique o local onde a planta está situada.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


piscina

A escolha de uma árvore para plantio em local próximo a uma piscina deve ser criteriosa. Além de fornecer sombra, a árvore deve ser bastante ornamental, ou seja, possuir floração interessante, de longa duração no período da Primavera e Verão, mas é preciso considerar e analisar principalmente as características intrínsecas das espécies arbóreas. O espaço disponível, o clima local e, por ocasião do plantio, deve-se sempre utilizar as recomendações técnicas de um agrônomo. O tipo de raiz da espécie é certamente uma das características mais importantes para o caso, pois dependendo do diâmetro que ela alcançar, poderá afetar a estrutura da piscina.
Quanto menor for a copa da árvore, menor será o diâmetro da raíz, impedindo que ela chegue à estrutura da piscina.

A espécie a ser escolhida deve ter um sistema radicular pivotante (uma raiz principal com crescimento vertical em profundidade). Assim, estão excluídas todas as espécies arbóreas da família das Moráceaes, sendo as mais conhecidas e utilizadas as do gênero Ficus. Da mesma forma acontece com o flamboyant (Delonix regia), que por ter raízes bastante superficiais, além de folhas caducas, flores e frutos grandes que sujam a piscina, também não deve ser plantado.

Uma árvore, mesmo com raiz pivotante, para ser colocada próxima a uma piscina deve ser plantada a uma distância mínima de 5 m dessa, para maior garantia de que as raízes não alcancem a parede da piscina. Além disso, deverá ser localizada de forma a não projetar sombra sobre a piscina, em nenhum horário. Outro cuidado necessário é dar preferência para espécies que possuam folhas perenes e grandes, para facilitar a retirada das folhas caídas.

O ideal é que a escolha recaia sobre uma espécie nativa da região ou então sobre uma espécie exótica adaptada ao clima, para suportar as intempéries como baixas temperaturas, geadas ou granizos. As flores, de preferência, devem ser grandes, vistosas e coloridas, e o porte da árvore deve ser médio ou grande, se o espaço disponível permitir. É importante lembrar que para uma área próxima à piscina, as opções mais ornamentais, harmoniosas e mais utilizadas são as palmeiras e os coqueiros.

Árvores ou palmeiras mais indicadas para o plantio próximo à piscina
Dentre as árvores nativas que poderão ser utilizadas destacam-se a Grumixama (Eugenia brasiliensis), de porte mais alongado do que largo, de folhas grandes, coriáceas, perenes e brilhantes e com uma frutificação bastante ornamental. Outra sugestão é a Cerejeira-do-mato (Eugenia involucrata), de porte menor e copa mais arredondada que anterior, folíolos menores também perenes e coriáceos, com frutos muito ornamentais e apreciados pelas aves. As eritrinas, Corticeira-da-serra (Erythrina falcata) e Corticeira-do-banhado (Erythrina cristagalli), podem ser utilizadas, porém possuem folhas caducas, em contrapartida apresentam um belíssimo florescimento, nas cores laranja e vermelho-vivo coral, nos meses de outubro a dezembro. Outra indicada por ser muito ornamental, de porte menor que as anteriores, é o Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis), com flores brancas e roxas, no outono e no verão.

Dentre as exóticas, as magnólias são as mais interessantes, possuem porte piramidal, folhas grandes, verdes, brilhantes e floração muito ornamental, é o caso da Magnólia-branca (Magnolia grandiflora) e da Magnólia-amarela (Michelia champaca), com flores perfumadas e amarelas.

Algumas palmeiras nativas podem ser usadas com sucesso: as de gênero Butia, principalmente a Butiá ou Butiá-da-praia (B. capitata), e Butiá-da-serra (B. eriospatha) e a Juçara ou Içará (Euterpe edulis).

Há opções também de palmeiras exóticas de climas temperado ou subtropical, como a Seafórtia (Archontophoenix cunninghamii), Areca-bambu (Dypsis lutescens), Palmeira-leque-da-china ou Falsa-latânia (Livistona chinensis).

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ipê-amarelo

Não há menor nenhuma dúvida de que todas as árvores são úteis porque elas melhoram o ar que respiramos através da fotossíntese com a liberação do oxigênio. Nas cidades do mundo moderno, elas são cada vez mais necessárias, visto que a grande circulação de veículos polui o ar, trazendo doenças à população.

Infelizmente, em cada canto do planeta, irresponsavelmente, grupos e pessoas desmerecem a natureza deteriorando o ar, a terra e o mar.

Para combater este mal silencioso que se alastra por todo o planeta, temos que entender que a responsabilidade é de cada um de nós. Devemos ter a consciência da limpeza ambiental que nos é tão essencial à vida!

Um dos bons métodos de ajudar a natureza é o plantio de árvores. Elas servem como alimentos para toda a criação; desde pássaros até animais de grande porte, inclusive o homem que se serve dos seus frutos. Servem como materiais para construção de casas, para a indústria de papel, de embalagens e utilidades medicinais.

Algumas espécies são especiais para uso paisagístico devido a sua beleza, como os Ipês amarelos, roxos e rosas que tem abundante floração. A floração do Ipê roxo é a mais abundante e a mais longa, chega a durar quarenta dias. A sua cor é um rosa arroxeado e sua floração é no começo do inverno (fim de maio a junho). O Ipê rosa tem o porte um pouco menor, flores em tons mais desmaiados e a floração dura aproximadamente quinze dias como o Ipê amarelo que floresce no começo de setembro, no prenúncio da primavera…

O Ipê é considerado árvore símbolo nacional no Brasil
O Ipê amarelo, Tabebuia chrysotricha – pode ser plantado em dois tipos de áreas: terrenos úmidos, o vulgarmente chamado Ipê do brejo e em terrenos mais secos o popular Ipê amarelo. A floração se dá desde o fim de agosto até o fim de setembro. O fruto que dará origem a novas sementes aparece de outubro a novembro. É considerada árvore nacional porque ocorre desde o Ceará, Bahia, Minas, São Paulo e Santa Catarina nas florestas de Mata Atlântica e algumas capoeiras em áreas do cerrado.

Utilização do Ipê: embora lamentando o seu corte, temos que reconhecer que a madeira pesada e dura do Ipê é de alta resistência e longa durabilidade, sendo própria para mobiliário, assoalho, batentes e até instrumentos musicais.

Uma curiosidade e lição a respeito de tratamento de árvores: em Berlim, na Alemanha, há alguns anos foi feita uma intensa arborização urbana, onde as árvores são numeradas e dotadas de um chip para controle de sua evolução. Para evitar depredações elas possuem uma grelha protetora por onde passa a chuva e a adubação e ao mesmo tempo impede depredação ou pisoteio de pessoas inconscientes.

Se você tiver possibilidade, plante uma árvore, de preferência um Ipê. Se não puder, plante um arbusto em uma jardineira na janela do seu apartamento.

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adubando

Muitos sabem que as plantas necessitam de diversos nutrientes para crescerem sadias e nem sempre o solo onde ela está plantada dispõe de todos eles, graças a isso foram inventados os fertilizantes que são compostos contendo os nutrientes necessários para uma determinada cultura.

É de extrema importância para quem vai cuidar de uma planta, mesmo que em vaso, jardim ou jardineira, conhecer os principais tipos de adubos para poder saber qual é o ideal para seu cultivo, plantas com falta ou excesso de nutrientes no solo ficam fragilizadas e com aparência aquém do desejado.

A fertilização pode ser feita de diferentes formas visando diferentes fins, por exemplo, pode se aplicar o adubo direto ao solo, tendo assim uma absorção lenta, misturado a água de rega, para mais fácil aplicação no solo de alguns elementos que vierem a faltar, ou pulverizado nas folhas da planta, o que causa uma absorção muito rápida, ideal para a época de floração/frutificação.

O fertilizante pode ser também de origem orgânica ou mineral, de pH ácido, básico ou neutro. Explicarei mais detalhadamente as característica de cada tipo de adubo a seguir.

Adubos Orgânicos
Embora existam várias fontes de adubo orgânico, como a vinhaça, adubo verde ou resíduos de indústrias que trabalham com animais e plantas, o que é mais utilizado em hortas caseiras e plantas ornamentais é o esterco, graças a sua facilidade de obtenção e o fato de apresentar bons resultados.

Os adubos orgânicos apresentam efeitos lentos pelo fato que existem várias reações neles que demoram a ser realizadas pelos microorganismos presentes, o que fazem deles ideais para plantas nas quais você não queira ter que se preocupar frequentemente.

Mesmo em casos onde se pretende utilizar adubos químicos é aconselhável a utilização de uma quantidade mínima de adubo orgânico pois ele além de garantir um melhor ecossistema a microorganismos naturais que coexistem com a planta, o fato de serem de absorção lenta faz com que a planta tenha uma quantidade mínima de nutrientes constante.

Adubos Minerais ou Sintéticos
Geralmente se apresentam em forma de pedrinhas, pó ou liquido, dependendo da forma de aplicação, têm função de fornecer de imediato à terra ou planta algum nutriente ou característica que ela não tenha. Costumam ser de absorção rápida logo perdem o efeito em pouco tempo, por isso a importância de sempre administrar um pouco de adubo orgânico ao solo também.

Em geral as embalagem possuem três números (como “12-12-16”) que informam respectivamente as concentrações de nitrogênio, fósforo e potássio (abreviado como “NPK” graças a seus símbolos na tabela periódica). Os adubos não neutros vêm também com informações sobre sua alcalinidade ou acidez (valor do pH), que deve ser observado pois cada planta tem sua faixa de acidez ótima para se desenvolver.

Veja um bom exemplo de adubos que usam o sistema NPK:
O nitrogênio costuma garantir bom crescimento uma vez que contribui com que a folhas fiquem mais verdes e realizem melhor a fotossíntese, já o potássio e o fósforo contribuem para uma melhor floração da planta, logo é bem útil a aplicação foliar de fertilizantes baseados nesses nutrientes logo antes e durante a produção de flores e frutos no intuito de termos melhores resultados.

Certas culturas não podem ter mais que uma quantidade específica de algum nutriente, como por exemplo os bonsais que necessitam de solo com pouco nitrogênio para que a planta não cresça muito, logo além de garantir que você não esteja deixando faltar nada a sua planta, garanta que não está exagerando em algo que não deveria ao utilizar um fertilizante sintético.

Formas de Adubação
* Adubação no solo
: Quando for plantar uma nova muda é aconselhável que você revolva bastante a terra em volta do lugar onde ela crescerá com o intuito de torná-la mais solta e facilitar o crescimento das raízes e absorção de nutrientes, depois disso deve-se remover parte da terra, misturá-la ao adubo e devolvê-la ao lugar.Aconselha-se para a maioria das culturas cerca de 1/3 de adubo orgânico dissolvido na terra, além de mais um pouco de adubo químico para suprir alguma deficiência.Se for realizar uma adubação superficial direta no solo depois do plantio, não coloque o adubo encostado ao caule, coloque ele a uma certa distância da planta de tal maneira que conforme ocorrer as regas ele seja levado lentamente para a raiz.

*Adubação por rega: Alguns adubos podem ser aplicados no solo através da sua dissolução na água utilizada durante a rega, praticamente basta dissolver a quantidade aconselhada pelo manual do produto e regar a terra com a solução.Esse tipo de adubo é menos duradouro que o misturado ao solo, mas é bem útil para suprir alguma falta que ocorrer por algum motivo.

* Adubação foliar: É a forma mais cara de adubação uma vez que ela tem ação muito rápida e nada duradoura, graças a isso é utilizada de forma auxiliar apenas em culturas onde o foco é produzir boas frutas ou flores vividas.Sua absorção ocorre de forma quase imediata pelas folhas da planta, mas apenas caso a acidez da solução for correta para o tipo de planta, por isso deve-se utilizar o borrifamento de fertilizantes apenas com produtos apropriados à espécie que está sendo criada e na concentração adequada.

Lembrando-se que podemos combinar as diferentes formas de adubação citadas acima no intuito de obter melhores resultados para certas culturas.

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