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Semear é uma tarefa bastante simples e de certa forma empírica. Mas para que sementes germinem com máximo percentual é preciso observar alguns itens básicos.
As instruções a seguir servem para basicamente todos os tipos de sementes.

Recipiente
O recipiente usado para germinar sementes é chamado de “sementeira”. Utilize qualquer recipiente que tenha disponível, pode ser um vaso, jardineira, bandeja, caixote ou bandeja de polipropileno apropriadas para este fim. O recipiente deve ser furado para escoamento do excesso de água.
Para sementes que exigem semeadura direta, a germinação é feita no local definitivo, neste caso o recipiente e o transplante são desnecessários.

Substrato
Substrato é basicamente o “solo” utilizado. No mercado existem substratos próprios para germinação, são ideais, já vêm esterilizados e com nutrientes na medida certa (marcas: Eucatex, Terra do paraíso, etc..). Outros que podem ser utilizados são Casca de Pinus compostada de granulação fina, vermiculita, casca de arroz carbonizada, pertlita e até areia lavadas, todos são igualmente limpos e ideais. JAMAIS utilize fibra de coco e xaxim, pois são muito ácidos.
Como nem sempre encontramos estes substratos ideais à venda em algumas regiões, você pode utilizar qualquer solo de textura média, do seu jardim mesmo, ele não deve encharcar ou secar muito rápido, nem se compactar facilmente (como o barro). Uma boa mistura é a de areia e terra vegetal em partes iguais. Neste caso precisaremos esterilizá-lo (veja mais abaixo em HIGIENE). Algumas espécies podem exigir um solo específico, sendo o caso estará descrito nas instruções que acompanham as sementes.

Higiene
Os substratos comerciais já vêm esterilizados. Mas se utilizar misturas de solo é altamente recomendado esterilizar. Fungos e bactérias costumam apodrecer as sementes antes que elas tenham a chance de germinar, são os responsáveis pelo “damping off” (apodrecimento de colo e raizes em mudas jovens), assim a higiene da terra não apenas assegura a correta germinação das sementes como proporcionará plantas mais saudáveis.
A melhor alternativa é a solarização: espalhe o substrato ao sol forte e deixe-o por 2 dias seguidos pelo menos.
Outras alternativas são a esterilização em forno (30 minutos) e microondas (90 segundos para cada quilo de substrato).
Para sementes de espécies nativas ou de semeadura direta essa higiene não é necessária, pois estas espécies já possuem grande resistência aos fungos e bactérias encontrados em solos brasileiros.

Profundidade ideal
A regra geral é semear à profundidade de 2 a 3 vezes o tamanho da semente. Por exemplo, sementes de baobá têm aproximadamente 1 cm, logo a profundidade ideal para enterrá-la é de 2 a 3 cm. Sementes muito pequenas devem ser semeadas à superfície, em sulcos paralelos. Para sementes pequenas observar também o item PROTEÇÃO mais abaixo. Algumas espécies exigem luz para iniciar a germinação e para tal devem ser semeadas à superfície, como exemplo temos as palmeiras e as espécies heliófitas, esta informação está indicada nas instruções de cada espécie.

Qualidade da água
Use sempre a água mais pura que você dispões e evite ao máximo a clorada, pois o cloro é nocivo as pequenas plantas.

Umidade
A regra é manter o substrato da sementeira sempre úmido até a germinação. Quando o substrato seca as sementes abortam o processo de eclosão. Isso é válido sobretudo para sementes menores, enquanto que as maiores de 0,5cm podem até tolerar alguma falta de água. Após germinação a umidade deve ser reduzida, conforme as exigências de cada espécie.

Luminosidade
O ideal para sementes é aquele local claro mas sem sol direto. Algumas sementes exigem um pouco de sol e calor, isto estará indicado nas instruções.

Proteção
Para sementes muito pequenas providencie proteção contra chuva e sol, estas são mais sensíveis. Pode ser usado um plástico qualquer. Regue sempre com o auxilio de um borrifador, para que as sementes não sejam deslocadas, o que pode comprometer a germinação.

Temperatura
A grande maioria das sementes germinam com temepratura amenas, por isso devem ser semeadas no outono, inverno ou primavera. Para regiões de clima quente o ano todo coloca-se a sementeira no local mais fresco possível. Algumas sementes preferem o calor do verão e outras ainda necessitam de estratificação, principalmente as espécies de clima temperado e frio. Será indicado quando necessário.

Transplante
Quando as mudas atingirem aproximadamente 10 cm de altura podem finalmente ser transplantadas para recipientes individuais ou para o local definitivo no caso de espécies herbáceas e anuais. Retire as mudas cuidadosamente com o auxílio de um garfo. Faça este trabalho preferencialmente em dias de clima ameno e úmido, o que garante o sucesso no transplante.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Na hora de decorar seu terraço com plantas, tudo é permitido. Jogue com vasos de vários tamanhos, materiais e formatos. Além disso, se o jardim tiver espaço, improvise à vontade, lançando mão de recipientes originais: caldeirões e panelas antigas, carrinhos de mão, pratos e xícaras sem uso, cumbucas de barro, sopeiras…

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Material do vaso
Para terraços ou para uso externo em geral dê preferência aos vasos de cimento, cerâmica, fibra de vidro ou madeira resistente. Evite metal, plástico e madeira de qualidade inferior: os dois primeiros não permitem boa drenagem, e o último se desfaz depois de algum tempo, com as constantes regas.

Tamanho e profundidade
Vasos muito grandes são difíceis de transportar de um lado para outro; vasos pequenos demais necessitam de regas freqüentes, principalmente se o terraço receber muito sol. No caso de sacadas de apartamentos, é aconselhável verificar o peso máximo que a estrutura pode suportar.

Drenagem dos vasos
De modo geral, todos os vasos já vêm com o orifício de drenagem. Isso é fundamental para que a mistura de solo não fique encharcada e provoque o apodrecimento das raízes. Se o vaso não tiver orifícios, faça-os com uma verruma. E lembre-se: quanto maior o vaso, mais orifícios de drenagem deve ter. Antes de colocar a mistura do solo, coloque uma camada de cacos de tijolos ou de pedras no fundo do vaso.

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É uma árvore de grande porte que pode atingir 15 m de altura. Suas folhas são divididas em 6 a 8 folíolos presos a uma haste folhosa com pilosidade de coloração ferrugíneo-tomentosa. Flores aglomeradas de coloração branco-esverdeada. Floresce quase o ano todo.

Existem dezenas de espécies de ingás amplamente disseminadas pelo Brasil. São muito comuns nas beiras dos rios e planícies aluviais, preferindo solos úmidos e até brejosos.

De modo geral, florescem entre agosto e novembro e frutificam de dezembro a fevereiro. O desenvolvimento da planta no campo é rápido, atingindo facilmente 3 m de altura aos dois anos de plantio. As flores do ingazeiro são melíferas e bastante atrativas para as abelhas.
Os frutos são consumidos pelo homem e muito procurados pela fauna silvestre: macacos, periquitos, papagaios e peixes, especialmente os pacus e as piaparas.

Nome popular: ingá-da-praia / ingá-verdadeiro
Família botânica: Leguminosae – Mimosoideae
Origem: Brasil – Amazônia.

Cultivo: Cultivo por sementes. Prefere solos arenosos próximos aos rios. De crescimento rápido, esta espécie é a mais conhecida dentre os “ingás”.

O nome indígena Ingá significa “embebido, empapado, ensopado”, devido talvez à consistência de seu arilo, polpa aquosa que envolve as sementes são conhecidas mais de duzentas espécies do gênero Ingá, da família das Leguminosas.
Nem todas elas são nativas das florestas amazônicas, como o ingá-cipó. Mas, em geral, os ingás preferem nascer às margens dos igapós, embrenhando-se pelas matas marginais dos rios amazônicos. Quando ocorrem em outras regiões, os ingás também são característicos das matas de galeria que seguem os cursos d’água por onde passam.

Assim como todos os outros ingás brasileiros, o fruto do ingá-cipó é uma vagem. Nesse caso, vagens grandes e verdes.

A principal característica deste ingá – e que faz com que ele se destaque dos demais – é o fato de sua vagem conseguir atingir até 1 m de comprimento sem se partir. E é provavelmente por esse motivo, por ser tão comprido e ficar meio espiralado, que ele leva o nome do cipó.

Dentro dessa vagem encontram-se sementes negras e brilhantes. Envoltas pelo arilo – de cor branca, levemente fibroso, de consistência macia e sabor adocicado estas sementes são chupadas e depois botadas fora. Apesar do conteúdo dessa polpa ter propriedades nutritivas, esse fruto é consumido pela população da Amazônia mais como espécie de distração ou passatempo.

As vagens do ingá-cipó são facilmente encontradas à venda nos mercados das cidades amazônicas, podendo ser transportadas da floresta e das áreas de cultivo com facilidade sem se estragarem. Bastante apreciado em toda a Amazônia, o ingá-cipó é muito cultivado nos arredores das habitações e por toda parte, sendo freqüente na mata, no estado subespontâneo. É muito comum, também, utilizar-se a árvore do ingá-cipó para o sombreamento dos cafezais plantados na região.

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A esta classe pertencem os fetos e avencas, que apresentam uma mistura característica de aspectos de plantas vasculares primitivas e mais evoluídas.

Os fetos são plantas vasculares (com vasos condutores de água e açúcares), as primeiras a apresentar verdadeiras folhas, o que os torna muito melhor adaptados à vida em meio terrestre que as plantas anteriormente referidas.

Por este motivo, apesar de preferirem ambientes úmidos e sombrios, para os quais estão particularmente bem adaptados, conseguem sobreviver em zonas áridas. No entanto, nessas condições apenas se reproduzem sexuadamente na época das chuvas.

Os  fetos e as avencas apresentam um caule – rizoma, que produz novas folhas todos os anos.

As folhas, ou frondes, são equipadas com uma vasta rede vascular e representam a parte mais notável do esporófito.

A fronde é geralmente composta, ou seja, dividida em folíolos, presas a uma extensão do pecíolo.

A sua elevada razão área/volume permite-lhes captar luz muito eficientemente em zonas sombrias, que são geralmente o seu habitat.

As folhas jovens são enroladas devido ao crescimento maior da página inferior da folha. Este tipo de desenvolvimento das folhas protege o delicado meristema apical e impede a perda excessiva de água por evaporação.

Como se reproduzem os fetos?
Além da reprodução assexuada através do rizoma, os fetos reproduzem-se sexuadamente.
A reprodução sexuada inicia-se com a formação dos esporângios. Estes se localizam na página inferior das frondes, em agrupamentos designados soros.

Os esporângios apresentam um aspecto de caixa achatada com uma zona listrada, parecendo uma lagarta ou uma pequena caixa. Esse aspecto peculiar resulta  de uma fila de células com parede celular muito espessada apenas em três lados – anel mecânico.

Essas células apresentam-se cheias de água mas quando o esporângio amadurece, a evaporação dessa água aproxima as paredes das células, devido à retração dos seus citoplasmas. Este fato provoca a ruptura do esporângio em linhas de fratura, ficando os esporos na zona superior em forma de taça. No entanto, esta posição forçada em que as células se encontram não pode ser  mantida muito tempo, havendo um brusco libertar de tensão, que provoca o regresso das paredes celulares à sua posição inicial e catapulta os esporos maduros.

Os esporos, tal como nos musgos, são todos iguais, logo considera-se que existe isosporia.

Após a sua libertação e transporte pelo vento, se as condições forem favoráveis, a germinação dos esporos origina um gametófito monóico, o protalo, em forma de coração, fotossintético e com numerosos rizóides na sua superfície ventral.

Os gametângios, semelhantes em estrutura aos produzidos pelos musgos, vão formar-se, também, na superfície ventral  do protalo, os anterídeos entre os rizóides e os arquegônios junto ao entalhe anterior do “coração”.

No interior dos anterídeos vão formar-se os anterozóides flagelados e no interior dos arquegônios, na zona dilatada basal, uma única oosfera  grande e imóvel.

A fecundação é dependente da água pois os anterozóides são flagelados, nadando até à oosfera.
Tal como foi referido para os musgos, gametas morfologicamente diferentes e em que a oosfera se encontra encerrada no gametângio feminino representam uma situação de anisogamia.

Após a fecundação o esporófito jovem é alimentado pelo protalo fotossintético, mas rapidamente se torna independente, originando um novo feto.

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