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Gerânios (Pelargonium_X_hortorum.jpg)

Mancha Foliar do Gerânio (Alternaria alternata)
Esta doença aparece mais freqüentemente em condições estressantes para  a planta. Os sintomas se manifestam por pequenos pontos aquosos nas folhas mais velhas. Quando os pontos amadurecerem, seus centros parecem afundados, da cor marrom e com 2-3 mm de diâmetro podendo apresentar também halos amarelos difusos. Posteriormente os pontos aparecem no feixe das folhas.

Como controle deve-se retirar e eliminar as folhas infectadas para se reduzir o inóculo, além de se evitar o stress provocado por grandes flutuações de temperatura e também evitar períodos prolongados da umidade nas folhas. O controle químico se mostra também muito eficiente quando realizado no início da doença.

Ferrugem (Puccinia pelargonii-zonalis)
Trata-se de uma doença específica do gerânio, que ataca sobre tudo o Pelargonium zonale. Os sintomas começam com manchas brancas ou amareladas na face superior da folha. Com o tempo essas manchas evoluem para pústulas cloróticas nas folhas. A identificação e o combate neste estágio são importantes para o sucesso e para evitar que a doença se espalhe.

De 10 a 14 dias após a infecção, estas pústulas se tornam de coloração marrom em forma circular abaixo das folhas. Estas manchas circulares contêm os esporos altamente contagiosos que se espalham pelo toque, pela água ou pelo ar. As folhas muito infectadas se tornam totalmente cloróticas, chegando a cair, fazendo com que a planta não possa ser comercializada.

Como controle pode ser feito com o uso de fungicidas específico para a ferrugem. Produtos a base de Mancozeb, Triodimetol, Azoxystrobin, Kresoxim-Methil, Myclobutanil e Propicanazole são usados na produção comercial com acompanhamento técnico de um agrônomo responsável. Além disso, as plantas já infectadas devem ser descartadas e a entrada de novas plantas deve ser inspecionada para se evitar a entrada novamente desse patógeno na área de produção do gerânio.

Botrytis (Botrytis cinerea)
Os sintomas são manchas mais ou menos localizadas com frutificação típicas do fungo. Dissemina-se rapidamente em condições de elevada umidade, especialmente sobre as flores.

O controle químico pode ser realizado com produtos a base de Iprodione, Diclofluanida, Vinclozalina, entre outros. As folhas devem ser conservadas secas para reduzir o potencial de germinação dos uredosporos.

Pythium (Pythium sp.)
Provoca podridões dos caules e raízes apresentando como resultado amarelecimento, raquitismo e o murchamento das partes aéreas da planta. Como controle preventivo, deve-se tratar as plantas com produtos químicos específicos para controle do Pythium. Inspeções ocasionais das raízes das plantas podem facilitar na detecção desse patógeno.

Verticillium (Verticillium albo-atrum)
Os sintomas se semelhantes à  manifestação de stress hídrico: raquitismo, murchamento das folhas, folhas cloróticas. Os sintomas começam geralmente nas folhas inferiores na planta e avançam para as folhas da parte de cima do gerânio. Uma característica desta doença é que os sintomas podem ser desenvolvidos em apenas um lado da planta.

Como controle devem-se destruir as plantas que apresentarem os sintomas da doença.

Crestamento Bacteriano (Xanthomonas campestris pv. pelargonii)
Os sintomas começam com manchas oleosas e quando a temperatura e a umidade são favoráveis para essa bactéria, ocorre a destruição de toda a planta. São comuns também o surgimento de folhas com necrose iniciada na margem, amarelecimento e retorcimento total das folhas que depois secam, mas não caem.

Como controle, devem-se  eliminar as plantas infectadas e hospedeiras da bactéria da área de cultivo do gerânio.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


flor de cambuci

O Cambuci (Campomanesia phaea) é uma árvore com porte que varia entre 5 a 8 m e é nativo da Mata Atlântica, na Serra do Mar de São Paulo e Rio de Janeiro, ocasionalmente em Minas Gerais. Seus frutos verdes redondo-achatados misturam-se à folhagem da planta e são ricos em polpa de sabor bastante ácido e adstringente, mesmo assim são apreciados por muitos. Isso porque sua polpa é utilizada em muitos pratos como tortas, empadas, geléias, mouses, molhos, sorvetes e recheios de bombons; e também em deliciosas bebidas como sucos e a famosa cachaça com Cambuci que pode ser feita facilmente cortando-se um fruto maduro em quatro pedaços introduzindo em um litro de aguardente de boa  qualidade  juntamente com  uns  três  grãozinhos de açúcar mascavo deixando curtir por trinta dias, depois disso é só servir aos amigos.

As flores do Cambuci são grandes e vistosas na coloração branca aparecendo de agosto a novembro e como a maioria das mirtáceas são bastante melíferas.

Um fato curioso sobre o Cambuci é  que  já está difícil de encontrá-lo em estado nativo, mas essa  espécie  não corre o risco de extinção pelo fato de ser bastante cultivada em pomares  domésticos e  também em pequenos plantios comerciais e isso se deve às inúmeras formas de utilização de sua polpa. Basta procurarmos na Internet e encontramos uma infinidade de receitas preparadas com a fruta.

Luz: Pleno sol e meia-sombra
Clima: Tropical e subtropical.
Solos: Vários tipos de solos. Em solos mais pobres a planta apresenta porte mais reduzido.
Origem: Brasil (Serra do Mar de São Paulo e Rio de Janeiro, ocasionalmente em Minas Gerais).

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Técnica de DendrocirurgiaTécnica de Dendrocirurgia

Dendrocirurgia é uma técnica que objetiva a recuperação de árvores, através da eliminação de tecidos necrosados, especialmente na região do tronco, com a posterior desinfecção através da utilização de fungicidas à base de cobre.

As cavidades resultantes, se amplas e profundas, são preenchidas com material de alvenaria com vistas a sustar a progressão da necrose e obter a cicatrização da lesão. Modernamente estão sendo experimentados materiais líquidos que têm a propriedade de se expandir no interior do tronco e preencher a cavidade, assumindo textura semelhante a de um isopor, que pode ser impermeabilizada e pintada com uma cor próxima da do fuste.

Este tratamento deve ser aplicado em casos muito especiais como: árvore considerada monumento histórico; árvore adulta de crescimento lento; espécies raras nativas ou exóticas.

Caso contrário, o replantio torna-se mais prático e econômico, já que estes tratamentos irão depender de muitos fatores que poderão desfavorecer o sucesso de sua aplicação, tornando incerta a aceitação da árvore aos tratamentos.

A prática deste tratamento requer pessoas habilitadas especialmente em práticas fitossanitárias para o emprego adequado de certos produtos químicos no combate de fungos apodrecedores, cupins, formigas e outros organismos aproveitadores de pequenas lesões presentes nas árvores.

Além disto, deve conhecer a capacidade de regeneração das espécies, idade da árvore, vitalidade ou vigor da espécie e grau de resistência da espécie aos ataques de fungos e insetos.

O diagnóstico em uma árvore pode ser feita da seguinte forma:
a) Observar se há galhos mortos, ou ponteiros secos, pode ser um sinal do ataque de brocas, cupins ou parasitas, como a erva-de-passarinho;

b) Examinar cuidadosamente o tronco principal, tentando detectar orifícios. Muitas vezes diminutos estes orifícios podem apresentar um pequeno rastro de serragem ou terra, denunciando brocas e cupins;

c) Verificar a possível existência de lesões superficiais de origem mecânica não cicatrizadas – podas mal feitas, mutilações, etc;

d) Examinar a possível existência de cavidades, tentando encontrar porções ocas sob a casca, ou por trás de grandes ferimentos. Esta região costuma apresentar madeira já bastante apodrecida, com sinais de colonização por insetos;

e) Verificar cuidadosamente, sobretudo o colo da árvore. As cavidades localizadas nessa região, tendem a ser fatais se não cuidadas a tempo;

f) Tentar detectar a presença de parasitas, como erva-de-passarinho, por exemplo. Mas lembre-se que samambaias, orquídeas e bromélias, entre outras plantas superiores, não são parasitas e sim epífitas, buscam apenas apoio;

g) Observar se há desfolhamento ou amarelecimento de porções da copa.

Sugestões de tratamentos
Para ferimentos superficiais:
Recortar a casca numa forma ovalada e eliminar os tecidos já comprometidos. A seguir esterilizar com calda bordalesa e aplicar um cicatrizante ao longo de toda a extensão da ferida. Existe um produto chamado “Mastique Dr. Moura Brasil”. Esses curativos devem ser refeitos periodicamente, até que se verifique a cicatrização com formação de calos.

Para ferimentos em grandes cavidades:
Fazer inicialmente uma raspagem, com remoção de todo o tecido apodrecido, até que seja encontrado tecido sadio. Em seguida desinfectar com pasta bordalesa, que é semelhante à calda, porém, mais concentrada. Depois, a cavidade deve ser preenchida com argamassa, feita com cimento colante.

Deve-se observar que o limite da obturação não deve exceder o limite interno da casca, para permitir o fechamento. E finalmente aplicar “Mastique Dr. Moura Brasil”, nas bordas da casca ferida, para auxiliar a cicatrização.

Para casos graves:
Quando uma árvore perde uma parte do tronco, seja exteriormente ou, na forma de uma grande cavidade, o que compromete sua sustentação. Nestes casos, é necessária a introdução de um núcleo mais rígido e apoio de sustentação.

Isso pode ser feito com a criação de escoras de concreto armado, mediante a instalação prévia de formas. Outro modo de se tratar o problema é a introdução de ferragens entrelaçadas no interior das cavidades.

Às vezes, forma-se sapatas ou fundações no solo, preenchidas com cimento, se o colo da planta estiver completamente oco.

Receitas caseiras
• Mastique: 200g de cera de abelha, 60g de breu, 25g de sebo de vaca. Derreta no fogo, mexendo com espátula. Conservar o vasilhame fechado ou em pequenos tabletes.

• Calda bordalesa: 100g de cal virgem e 100g de sulfato de cobre diluídos em 10 litros de água.

• Pasta bordalesa: 200g de cal virgem e 100g de sulfato de cobre. Dissolver a cal em 600mL de água e o sulfato em outros 600ml. A seguir, misturar as duas soluções.

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A primavera está chegando e, portanto, é importante que se tenha alguns cuidados para que a chegada desta estação seja sinônimo de beleza e exuberância em seu jardim. Para tanto, seguem abaixo, algumas dicas que poderão ajudá-lo nesta empreitada.
* Afofe os canteiros, ou mesmo a terra dos vasos, que costumam se compactar com o decorrer do tempo. Esse procedimento é importante, na medida em que colabora para a aeração das raízes, as quais terão condições de receber mais água e nutrientes.

* Caso não tenha sido feita a poda de limpeza, ainda é possível fazê-la. Com uma tesoura de poda, é só cortar os galhos secos e/ou malformados de árvores e arbustos. Para os galhos mais espessos, é mais apropriado se utilizar uma serra, inclusive, uma dica importante para este caso: primeiro corte de baixo para cima, e depois, de cima pra abaixo, pois, isso evita que a madeira lasque, danificando a planta.

* Teoricamente, o replantio de espécies pode ser feito em qualquer época do ano. Mas, na prática, a melhor época para este trabalho, sem dúvida, é na primavera. E evite trocar uma planta de um vaso pequeno para um vaso muito grande. O ideal é mudá-la para um vaso só um pouco maior que o atual, dessa forma, a planta irá se adaptar com mais facilidade.

* Não é novidade, que a primavera é a estação em que se deve adubar as plantas ornamentais. É bom escolher entre o esterco de gado bem curtido, a farinha de osso e a torta de mamona. O NPK 4-14-8 é outra boa opção. E lembre-se: sempre siga a dosagem indicada pelo fabricante!! Além disso, regue depois de adubar, pois a água ajuda a diluir o produto e melhora sua incorporação ao solo.

* No início da primavera, as roseiras começam a florescer com mais intensidade. Nessa época os pulgões adoram atacar os novos brotos para assim, se alimentar da seiva da planta. Para prevenção, é recomendado pulverizar calda de fumo com sabão a cada 20 dias.

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