
Família: Asparagaceae
Origem: América do Norte, México
O Dasilírio é uma planta suculenta nativa do México, mais especificamente das áreas desertas no Norte daquele país. Transformou-se em sensação estética de jardins secos, ou xerófitos, por resistir a tempos extremamente secos e não se intimidar nem com altas e baixas temperaturas – ela resiste ao calor de até 50º C do deserto a pleno sol ao frio quase polar de -6º C.
Desenvolve-se a partir de um tronco que na natureza se alonga e se curva como se fosse uma “minhoca”. As espécies usadas em paisagismo são condicionadas para manter esse núcleo pequeno e ereto para que as folhas se destaquem. Estas folhas verde-claras crescem em forma de roseta; são lanceoladas, finas e possuem espinhos em toda a sua extensão. Um ramo de dasilírios pode conter de 100 a 300 folhas, que podem atingir até 3 m.
Este conjunto ornamental fica ainda mais belo graças à floração que ocorre no Verão e, somente nos exemplares adultos. Ela se caracteriza por uma inflorescência ereta, que desponta acima da folhagem, com numerosas flores de cor branca-creme e atraem borboletas e abelhas..
Depois de um período de adaptação ao terreno fértil em que for plantado, o dasilírio não necessita de muitos cuidados por ser eminentemente rústico. Por não necessitar de muita água, é bastante utilizado em projetos paisagísticos (onde vem ganhando destaque crescente), que privilegiam o uso racional dos recursos hídricos.
Seu aspecto simétrico e as numerosas folhas, que chegam de 100 a 300 por ramo, impressionam os espectadores, tornando-se facilmente um ponto focal no jardim.
É uma planta muito rústica e de baixíssima manutenção. Podem ser usados em maciços solitários em parques e praças, em composições com diversas espécies coloridas, além de vasos e cachepots e cercas-vivas de delimitação. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, adornando assim varandas, sacadas e pátios bem ensolarados.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente apenas na estação seca e nos primeiros meses após o plantio. Não tolera encharcamentos, sendo muito suscetível à podridão no colo e raízes. Não deve ser cultivado em regiões com clima muito úmido e chuvoso, pois a perda é praticamente certa.
Em lugares assim, convém plantá-lo em vasos e protegê-lo temporariamente dos períodos chuvosos em ambientes internos bem iluminados pelo sol. Canteiros elevados no jardim são os locais de escolha para o plantio, por facilitar a drenagem. Por ser uma planta oriunda do deserto, o rabo-de-dragão é capaz de tolerar de temperaturas entre -6°C até 50°C. Multiplica-se por sementes.

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O cróton ((Codiaeum variegatum)) é uma planta nativa da Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia. É um arbusto muito usado em projetos paisagísticos que remetem à alegria e ao tempero tropical do jardim.
O caule do cróton é semi-lenhoso, resistente a podas e suas folhas adquirem tons vermelhos, amarelos, roxos, rosas, brancos, verdes e laranjas, dependendo da variedade escolhida. O formato das folhas também muda de uma espécie de cróton para outro, sendo as mais comuns as ovaladas e lanceoladas. Quem determina qual arbusto é o mais indicado é o gosto do freguês, mas todas as variedades de cróton são extremamente vistosas e de valor paisagístico muito elevado.
O cróton pertence a uma família botânica que emana uma seiva tóxica, por isso atenção ao manuseá-la. Esta seiva, em contato com a pele, pode provocar irritações. Muito cuidado com as mucosas; sempre manuseie a planta com luvas adequadas, principalmente quando for podá-la.
O cróton é um curinga paisagístico: pode ser plantado isoladamente, como um dos destaques do jardim; é perfeito como cerca-viva assimétrica em ambientes que prezam um ar natural; junto com outros arbustos verdes ou flores, formam um contraste harmonioso se escolhidas as plantas certas. Por ser eminentemente tropical, desenvolve-se melhor sob sol pleno ou sombra parcial. Não é tolerante a geadas, por isso se for cultivado em vasos, em um projeto paisagístico interior, cuidado com a luminosidade e não o coloque em ambientes com ar condicionado.
O solo onde o cróton será plantado deve ser levemente fértil com reforço de adubação anual e as regas devem ser periódicas, sem encharcamento, pois este arbusto é resistente. E cuidado com as flores: apesar delas não terem valor ornamental, são importantes para a polinização e perpetuação, pois as inflorescências são femininas e masculinas, mas o cróton pode multiplicar-se por estaquia.

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Pennisetum é um gênero de gramíneas longas que possui dentre os seus exemplares algumas espécies como o Capim Rubro (Pennisetum setaceum ou Grama de Fonte) que são comumente utilizadas para a cobertura de grandes áreas ou em forma de moitas, geralmente próximas a fontes ou piscinas.
Essas plantas se caracterizam por apresentarem finos e compridos ramos (cerca de um metro) que em suas terminações possuem uma flor de aspecto espumoso e cor vermelha ou rosa, dando um aspecto curioso a plantações densas.
O Pennisetum de tão resistente que é chega a ser considerado como praga em algumas culturas agrícolas por crescer sozinho em lugares onde não é desejado.
Isso é uma ótima vantagem para quem deseja criá-lo em casa, não será nada difícil ter uma moita densa dessa espécie, basta ser minimamente cuidadoso ao plantá-la utilizando um solo fértil e irrigando regularmente.
Embora seja uma planta que cresce bem com muita água, como a maioria das gramíneas, uma das únicas pragas que a destrói facilmente é uma espécie de fungo, logo se perceber que seu Capim Rubro está ficando com aparência de doente, tenha cuidados para não encharcar demasiadamente o solo nas regas para não auxiliar o crescimento de fungos.

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O gênero da sálvia possui diversas espécies de plantas floríferas perenes nativas do continente americano, a mais comum delas no Brasil é a Salvia splendens, também conhecida como alegria dos jardins por alguns.
Uma das espécies, a Salvia divinorum, é muito conhecida como planta medicinal no México por seu chá causar efeitos psicoativos e não gerar dependência, porém seu efeito não é tão recreativo como de outras drogas, o que fez com que ela não se popularizasse. Apenas esta espécie dentre as sálvias apresenta tal efeito.
As sálvias comumente encontradas se caracterizam por serem um arbusto de pequeno porte, podendo apresentar flores de diferentes cores dependendo da espécie, entre elas branco, lilás e vermelho. Costuma-se cultivar esta planta em jardineiras ou jardins externos no intuito que suas flores atraiam beija-flores.
Como cultivar
Esta é uma planta muito sensível a falta de luz ou água, geralmente ela fica bem murcha quando por algum motivo esquecemos de regá-la por vários dias, porém seu metabolismo rápido também tem uma vantagem, ela recupera-se facilmente uma vez que as regas sejam restabelecidas.
Devido a esta característica, escolha um local para plantá-la onde receba bastante luz solar, prepare o solo de forma a deixá-lo rico em nutrientes, através da mistura de adubo orgânico, e irrigue a planta regularmente. Antes de cada floração adicione um pouco mais de fertilizante no solo, tanto orgânico quanto NPK rico em fósforo, após o murchamento das flores, realize uma poda de limpeza na planta.

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