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buganvillea

Apesar de não serem trepadeiras, podem ser conduzidas sobre diversos suportes, desde que bem tutoradas e amarradas. Durante o crescimento, seus ramos iniciam eretos e pendem após atingir certo comprimento.
Ex: Bounganvília, Alamanda

Agora que já conhecemos as maneiras com que as trepadeiras se fixam, vamos aos diversos tipos de suporte que podemos lhes oferecer. Utilize estas idéias para embelezar um cantinho ou corredor sem uso, ou mesmo para ser o ponto principal do seu jardim.
Revestimento de paredes: Quem nunca viu uma casa ou um muro verde e ficou encantado? Paredes revestidas com trepadeiras são muito charmosas e combinam com os jardins de estilo europeu, principalmente o inglês. Mas este tipo de utilização requer alguns cuidados, começando pelo tipo de trepadeira escolhida.

Neste caso, somente as trepadeiras com raízes adventícias podem ser utilizadas. Entre estas as mais utilizadas são a unha-de-gato e a falsa-vinha. A primeira exige podas freqüentes, mas permanece verde o ano todo. Já a falsa-vinha muda a cada estação: é verde na primavera e verão, fica vermelha no outono e perde totalmente as folhas no inverno, mas tem baixa manutenção, não exigindo podas.

Quanto mais áspera a parede ou muro, melhor para estas trepadeiras subirem. Ambas só podem ser cultivadas com sol pleno ou meia-sombra e preferem que a construção não tenha acabamento, sendo apenas chapiscada com concreto. A falsa-vinha, no entanto, adere também em paredes com pintura ou com tijolo à vista.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


phalaenopsis 108
Os frutos, explicam-se pela sua utilidade alimentícia. As folhas, por suas utilidades biológicas e eco-ambientais. O mundo não sobreviveria sem folhas e frutos. Mas passaria bem sem flores. A maioria delas não se pode comer, não se pode transformar, não se pode fazer nada além de olhar e admirar. São bilhões de espécies de flores, das maiores às menores, das mais cheirosas às mais inodoras, das mais belas às mais estranhas, das mais corriqueiras às mais raras. Tantas, de tantos tipos, arranjos e cores. Salvo para abelhas e beija-flores, todas sem utilidade prática. Assim como os sentimentos e outras futilidades, flores são tão dispensáveis quanto inevitáveis. Difícil não querer uma flor por perto de vez em quando, nem que seja pra ficar rodando o caule dela entre os dedos, sentindo as pétalas balançarem. Mas não são todos que querem flores sempre, por todos os lugares. Porque, tal como crianças, animais domésticos e sonhos, flores precisam de cuidado. intenso.

No entanto, há quem dedique sua vida a cuidar das flores, corajosas e empreendedoras pessoas. Cultivá-las, pesquisá-las, catalogá-las, entendê-las, admirá-las, e ofertá-las. Há quem plante jardins modestos, em espaços arrumados dentro de um quintal de concreto. Há quem faça canteiros cheios de pequenos vasos, espremidos. E há quem pode e decide plantar jardins imensos, cheios de flores. E quem é ou um dia arriscou-se a ser jardineiro, sabe que cuidar de uma flor não é tarefa fácil.

Flores são seres temperamentais, em sua maioria. Mesmo as pequenas e simples exigem esforço, e mais esforço, e esforço de novo. Esforço periódico. Até as flores selvagens costumam estar protegidas pela natureza ao redor, ocultas em troncos de árvores, debaixo de folhas, cercadas por grama e folhagens. Flores raras costumam ficar em lugares quase inacessíveis, e não se deixam domesticar facilmente. Alguns biólogos passam a vida em laboratórios tentando transformar a cor, o tamanho, a simplicidade sofisticada de alguns tipos de flores – às vezes têm sucesso, às vezes não. Os biólogos modificam, mas o jardineiro é quem cuida. E cuidar de uma flor, além de técnica e esforço, exige uma decisão, um entrosamento.

Cada flor tem uma condição climática, um tipo de solo, um cuidado especial para poder sobreviver. Embora sejam frágeis, depois de arraigadas, são difíceis de extinguir. Flores precisam de poda, de adubo, de remédio, de conhecimento específico. Não podem conviver todas juntas, todo o tempo, conforme os tipos. Luz especial, nem muito, nem pouco vento, o lugar ideal, a hora certa de regar. Cuidar de flores, seja por método ou intuição, pode ser esgotante, decepcionante. Principalmente porque, de tantas sementes e mudas plantadas, nem todas vingam, e há muitos investimentos perdidos.

Jardineiros, normalmente, são pessoas simples e de grande sensibilidade natural. Colocam a mão na terra, sentem o cheiro dela, observam em detalhes as plantas que cultivam. Ao contrário dos agricultores, o interesse de um jardineiro não é a produção, não é olhar um campo cheio a perder de vista; mas sim o crescimento de poucos e conhecidos pés. O jardineiro conhece sua flor, sabe a origem dela, a dificuldade, a necessidade, o tempo. E sabe que tudo isso é cuidado.
O cuidado delicado é um reflexo da delicadeza que ele almeja ver em suas plantas, e, como bom jardineiro, ele sabe que um descuido, um relaxo, um lapso pode ferir uma planta tão profundamente que ela nunca mais volte a florescer, ou no mínimo demore anos pra isso.

O cuidado é um esforço, o esforço de ver o que ainda não existe, de enxergar a flor no botão, de enxergar o novo botão na flor que morreu. O cuidado é um ato de amor altruísta, um investimento; portanto, não pode ser facilmente aprendido, é quase uma vocação.

Existem plantas que demoram anos e anos para florescer, e florescem apenas uma vez para ficar mais anos e anos em silêncio. E ainda assim, o jardineiro as vê, cuida delas com paciência e constância. Outras plantas são de beleza inigualável, mas cheias de espinhos e fiapos. Algumas são atrativos para fungos e insetos parasitas. E em tudo isso o jardineiro cuida.

Ao cuidar e proteger sua flor, o jardineiro cuida e protege a si mesmo, pois sabe que precisa da beleza e do perfume do seu jardim para viver. E aí, a flor não é mais um ser inútil, e sim substancial. Uma vez que ele se afeiçoa e se acostuma à beleza do jardim, nunca mais viverá feliz sem ele, ao menos não se em sua alma estiver a paixão de quem experimenta a jardinagem.

Um mundo sem flores poderia ser útil, mas insuportavelmente feio e triste.
A verdade é que, no fundo, todo mundo sonha ter um jardim. Mas muitos não sabem como, não sabem por onde começar, nem como continuar. Alguns até arriscam-se a plantar algumas flores, mas poucos conseguem chegar a colocar em sua alma o caldo do jardineiro.

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acássia mimosa
Alguns tipos de árvores que podem ser usadas em muitos locais, inclusive nas calçadas embaixo de fios

Murta
Até 6 m de altura – Flores brancas Setembro/Novembro
Vantagens: Não cai folhas; Flores perfumadas; Atrai pássaros; Aceita poda
Desvantagens: Crescimento lento

Cásia Mimosa
Até 6 m de altura – Flores amarelas Julho/Agosto
Vantagens: Não cai folhas; Crescimento rápido; Flores perfumadas; Beleza da folhagem cinza-prateadas; Beleza da florada
Desvantagens: Não tem

Calistemo
Até 6 m de altura – Flores vermelhas Junho/Setembro
Vantagens: Não cai folhas; Crescimento rápido; Beleza da florada
Desvantagens:Não tem

Resedá
Até 5 m de altura – Flores rosadas Novembro/Fevereiro
Vantagens: Não cai folhas; Florada longa; Beleza da florada, Muito boa para ruas sob fios
Desvantagens: Não tem

Dombéia
Até 5 m de altura – Flores rosas Setembro/Janeiro
Vantagens: Não cai folhas; Beleza da florada, Benéfica para abelhas
Desvantagens: Não tem, mas o fato de atrair abelhas pode ser uma desvantagem em áreas densamente povoadas.

Cássia Negra
Até 7m altura – Flores amarelas mais em Agosto/Outubro
Vantagens: Não cai folhas, Beleza da florada e do tronco, Crescimento rápido
Desvantagens: Não pode faltar água até enraizar bem..

Aroeira salsa
Até 7 m de altura – Flores amar.claras Agosto/Novembro
Vantagens: Não cai folhas; Atrai pássaros; Beleza da folhagem
Desvantagens: Não tem

Cacho de marfim
Até 6 m de altura – Flores brancas
Vantagens: Não cai folhas, Beleza da folhagem e das flores, Copa elegante.
Desvantagens: Não tem

Calicarpa
Até 7 m altura – Flores rosadas Fevereiro/Abril
Vantagens: Não cai folhas; Crescimento rápido; Pássaros; Beleza da florada
Desvantagens: Copa desgalhada; Um pouco rala; Tem que podar os galhos baixos para formar copa.

Chuva de ouro ou Cássia aleluia
Até 8 m de altura – Flores amarelas Setembro/Outubro ou Dezembro/Abril
Vantagens: Crescimento rápido, Beleza da florada
Desvantagens: Cai folhas

Alfeneiro
Até 8 m de altura – Flores brancas Outubro/Novembro
Vantagens: Não cai folhas; Crescimento rápido; Muito boa para ruas sob fios
Desvantagens: Não tem

Melaleuca
Até 8 m de altura – Flores brancas Outubro/Dezembro
Vantagens: Beleza da florada, Não cai folhas; Dois tipos, sendo um de copa aberta e outro de copa colunar (pode escolher)
Desvantagens: Crescimento lento

Castanha do Maranhão
Até 5 m de altura – Flores brancas Setembro/Novembro
Vantagens: Beleza da copa, muito elegante, Ornamental, Crescimento rápido, Castanhas comestíveis e muito saborosas.
Desvantagens: Não tem.

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Brassavola fragrans

Das orquídeas que estão entre as que os especialistas consideram ideais para criadores iniciantes, as do gênero Brassavola têm destaque pelo seu manejo de baixa ou média complexidade e pela extrema beleza de suas delicadas e aprazíveis inflorescências.

Endêmica das Américas tropicais, as orquídeas Brassavola (as principais espécies brasileiras são B. perrinii ou tuberculata, B. flagerallis e B. martiana) têm esse nome dado em homenagem ao médico italiano Antonio Musa Brassavola, que realizou a primeira traqueostomia (cirurgia em que um orifício é feito na traqueia para, basicamente, facilitar a respiração de pacientes) bem sucedida no século XVI.

A orquídea Brassavola pode ser epífita ou rupestre – desenvolve-se tanto nos caules das árvores tropicais quanto em rochas – e tem compleição tropical. Floresce no Verão, embora algumas espécies produzam flores também sob baixas temperaturas. A grosso modo, a variação climática ideal para as Brassavolas é de máxima de 33º C, com umidade relativa do ar alta, e mínima de 10º C. Suporta por pouco tempo temperaturas menores que a mínima indicada, mas pouco tempo mesmo.

A orquídea Brassavola nasce de um caule aéreo, chamado pseudobulbo, e se propaga de forma entouceirada. As folhas lanceoladas e finas servem de base para a haste onde se desenvolvem a inflorescência. Cada haste comporta uma única flor.

Esta flor possui cinco pétalas estreitas, bem finas, também lanceoladas como as folhas, formando uma estrela gráfica, cujos tons podem variar do branco-creme ao verde.

O labelo destaca-se proeminente na base, com seu tom creme com eventuais manchas esverdeadas ou amareladas. O perfume é peculiar e muito agradável, sentido principalmente no período noturno.

O substrato onde a orquídea Brassavola será plantada precisa ter drenagem eficiente, pois, como é de praxe entre as orquídeas, ela necessita de regas frequentes mas não tolera encharcamentos (lembre-se: as raízes e bulbos podem morrer por apodrecimento).

Pode-se usar fibras parecidas com o xaxim ou cascas de madeira, colocados em vasos ou cachepots de fácil drenagem. A iluminação deve ser mais intensa do que o habitual suportado por outras espécies de orquídeas, em ambientes com umidade relativa do ar alta (nunca plante nenhuma orquídea em lugares com ar condicionado).

A orquídea Brassavola é naturalmente resistente à pragas se bem cuidada. A troca de vasos e substratos deverá ser feita de acordo com o vigor de crescimento da flor.

A adubação de reforço deve ser feita de forma suave, geralmente diluída na água das regas, preferencialmente na época da floração.

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