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Hydrangea-01

A hortênsia é uma planta muito atrativa para decorar devido às suas grandes e formosas flores que crescem durante a primavera . Como não se adaptam às outras estações do ano, estas flores só se mantêm durante esta época. Durante o resto do ano, a hortênsia deve ser cuidada e tratada para estar bem preparada para a próxima floração. Vamos então às instruções para que isso aconteça:.

- A hortênsia é uma planta que precisa de muita luz, por isso durante a primavera como desfrutamos de muita luz solar, é necessário que o vaso esteja localizado onde haja sol, para que aproveite a energia da luz solar tão favorável para seu crescimento.

- Durante a noite, quando terminar as horas de luz, faça o possível para que a hortênsia esteja em um local fresco . Não submeta a planta constantemente a temperaturas altas.

- Para mantê-las sempre frescas, é aconselhável, durante a época de maior calor, regá-las todos os dias . Também não abuse da água para que não chegue a apodrecer, mas tente não manter a terra sempre úmida.

- Recomenda-se que esteja sempre que esteja constantemente pendente do vaso e que tire todas as ervas daninhas  que crescem à seu volta. Isso dará força e energia para o crescimento da planta. Além disso, tente podá-la constantemente e fazer com que o crescimento esteja centralizado em 3 talos. Desta forma, acumulará neles toda a força e energia e crescerão fortes.

- Antes da época de temperaturas muito baixas e possíveis geadas, mude sua hortênsia para uma área interna. A planta é muito sensível ao frio extremo e pode morrer. Evite o frio para que na época da primavera ela cresça e dê muitas flores.

- Quando a hortênsia estiver em uma área interna nas estações frias, tente fazer com que receba um pouco de luz solar de forma indireta. Isso ajudará a manter a energia e vida e a conservá-la melhor durante esses meses tão duros para ela.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


gardenia-jasminoide
Uma das flores mais cultivadas por jardineiros amadores do mundo todo. Trata-se de uma espécie bastante bonita e com características bastante próprias e peculiares.

Uma das principais características da Gardênia é o seu perfume bastante agradável e intenso. Exatamente por isso, é uma das plantas mais populares nos jardins “amadores”.

Se você está pensando em ter em seu jardim uma lufada de fragrância de flores é interessante considerar a Gardênia como uma possibilidade. Por isso, a dica para quem pretende cultivar essa planta é tê-la em locais próximos a janelas e portas para que o seu perfume possa ser irradiado para a casa como um todo. Os locais com maior trânsito de pessoas são locais perfeitos para se ter Gardênias, pois assim é possível aproveitar ainda mais o perfume que vem delas.

A manutenção dessas plantas é de extrema importância para que possam crescer com qualidade e também com saúde. Uma dica importante é que não sejam feitas podas de adensamento nessa planta para que o seu crescimento se dê de uma forma mais natural e saudável. Realizar um bom processo de limpeza e manter a sua planta bem ventilada, ajuda a fazer com que ela seja menos suscetível a doenças. Se você desejar pode plantá-las em grupos, desde que a cultive com bastante zelo e cuidado. Essa planta pode, inclusive, ser utilizada para a formação de uma cerca viva com uma estrutura compacta. Para realizar a poda e garantir que isso não prejudique as plantas é importante que isso seja feito após a floração das mesmas. Quem quiser também pode fazer o plantio em vasos no estilo Bonsai.

Assim como toda e qualquer planta, a Gardênia tem suas próprias características de cultivo, ou seja, aquelas condições em que ela se torna mais suscetível a um bom crescimento.

Uma das condições essenciais para que essa flor cresça de forma saudável e cheia de energia é com a ajuda de sol pleno. Necessitam também de um solo fértil para conseguirem germinar. Outras características importantes do solo perfeito, é ser levemente ácido, bem drenado, rico em matéria orgânica e ter regas regulares. Algumas coisas que ajudam é a suplementação com quelatos de ferro e também adubações realizadas no verão e na primavera.

Vale ressaltar que embora Gardênia tenha uma boa resistência a temperaturas amenas e até goste delas essa planta não tolera a baixa umidade do ar. Tem uma adaptação boa ao clima subtropical e também ao tropical de altitude. Se somente as noites forem muito frias, é possível que a Gardênia sobreviva numa região não tão quente. Uma flor que é uma das mais bonitas da primavera e verão. A multiplicação das Gardênias é feita através do método de estaquia dos ramos semi lenhosos, depois que acontece a floração da mesma.

As Gardênias são belas plantas ornamentais que enfeitam diversos jardins e fazem a alegria de pessoas que amam flores. A beleza a fragrância dessas flores são marcantes e já são características do verão e da primavera de muitos lugares do Brasil e do Mundo. Trata-se de uma planta que tem a sua origem na Ásia com destaque para a China, onde são bastante populares. Podem medir em torno de 2 m de altura, e no início da Primavera a Gardênia começa a ficar coberta pelas incríveis e lindas flores brancas com tons de creme.

Uma curiosidade a respeito das Gardênias é que existe cerca de 250 espécies diferentes que são chamadas de Gardênias, embora a mais popular seja a Gardenia jasminoides, que também pode ser conhecida como Gardenia augusta. Existe outro fato curioso acerca das Gardênias, que é o fato de que as suas folhas verdes brilhantes não caem durante o inverno, o que garante uma planta bonita em todas as estações do ano. Ter uma Gardênia pode ser bastante interessante e ajudar a deixar o seu jardim muito mais bonito.

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Avenca

Samambaia americana (Nephrolepis-Exaltata)
Originárias das florestas tropicais, as samambaias e avencas precisam de calor e umidade para sobreviver. Elas não suportam luz solar direta, embora precisem de muita luminosidade.

Os locais mais indicados para elas são os terraços sombreados, jardins internos, alpendres ou interiores onde encontrem condições satisfatórias. Dispostas perto de árvores frondosas, elas se desenvolvem bem, pois tal ambiente reconstitui, de certa forma, seu habitat natural nas florestas. Ao levá-las para casa, considere as suas necessidades básicas.

Num local pouco iluminado (a luz deve ser sempre indireta), elas perdem o vigor e ficam mirradas. Os ventos fortes e as correntes de ar prejudicam suas frondes, tendem a fazer com que as plantas se choquem. Quando isto acontece, as gemas apicais (partes enroladinhas nas pontas das frondes), responsáveis pelo desenvolvimento das plantas, podem se quebrar.

Mas para que o ar que respiram seja renovado, é importante que o local seja atingido por uma  leve brisa. Também é conveniente que você as mantenha em um local fixo: quando são removidas constantemente, o desenvolvimento das frondes fica prejudicado e a planta pode definhar.

No período inicial do crescimento, para que elas possam enfrentar e suportar as alternância de condições, convém mantê-las em, uma estufa onde o calor e a umidade possam ser controlados.

Os cuidados importantes
Preparo do solo
- As samambaias e avencas precisam de terra fofa e úmida. Prepare-as com duas partes de composto orgânico (que tenha pedacinhos de madeira e folhas semi-decompostas), uma parte de terra comum e uma parte de  areia lavada de rio. Para obter folhas de um verde mais intenso, junte à mistura de cada vaso, uma colher de (chá) de carvão vegetal.

As samambaias e avencas deverão ser plantadas em vasos de tamanhos adequados ao seu porte, o vaso ideal deve ter um diâmetro de cerca de 22 cm, e não precisa ser muito profundo.

A  desvantagem dos vasos muito pequenos, está na exigência de frequêntes  transplantes o que não é muito conveniente.  Já os muito grandes ficam desproporcionais contendo apenas uma mudinha, que levará alguns anos para equilibrá-las visualmente.

Regas e adubação - Essas plantas precisam de regas diárias e abundantes, mas o solo não deverá ficar encharcado.

As frondes das samambaias também necessitam de água e, nos dias muito quentes devem merecer um cuidado extra: borrife gotas de água diretamente sobre elas com um pulverizador manual.  As samambaias arborescentes possuem um miolo onde se desenvolvem os brotos, e esse local deve ser irrigado constantemente. Quando isso não acontece elas morrem, e o caule fica espetado no chão sem nenhuma folha.

Para  fertilizar suas samambaias e avencas, utilize fertilizantes químicos que contenham macro e micro elementos. Para tanto siga as instruções da embalagem, mas seja cauteloso. Essas plantas não aceitam bem a adubação foliar  (aspersão de adubo líquido), pois suas folhas delicadas podem se “queimar”.

Uma outra alternativa eficaz consistem em usar  adubo natural uma vez por mês. Para isso dissolva 1 kg de esterco bovino bem curtido em 15 litros de água. A fim de que o adubo penetre bem no solo, é necessário regar o vaso com este líquido durante dois ou 3 dias seguidos.

Cuidados preventivos - Como as pteridófitas são muito sensíveis à pulgões e cochonilhas, você deve  ficar atento, mesmo sabendo que no ambiente doméstico eles não sejam muito frequêntes. No início estas pragas podem ser combatidas com a “catação manual”, ou seja, a eliminação  dos insetos um a um. Para a planta, este método é melhor do que a utilização de inseticidas. Mas, quando o caso for mais grave, as pragas poderão se combatidas com inseticidas químicos à base de malathion e parathion, no caso de pulgões. Esse mesmo produto, acrescido de um óleo emulsionável caso se trate de cochonilhas. A aplicação do produto deve ser feita quinzenalmente, nos casos graves e, para a sua segurança, realizada em ambiente externo.

Como multiplicar
Talvez não haja maior alegria para aqueles que gostam de plantas do que o desenvolvimento de uma nova mudinha. Sob este ponto de vista, em particular, as samambaias e avencas oferecem muitas possibilidades, pois podem ser multiplicadas praticamente o ano todo e de diferentes maneiras.

Um dos métodos mais simples é a divisão de touceiras. Neste caso você deve escolher uma muda que tenha pelo menos 3 folhas inteiras e viçosas, com uma porção correspondente de raízes. Para dividir as touceiras, às vezes, faz-se necessário o uso de um pequeno serrote, tão entranhadas ficam as raízes.

Você poderá  dividir as touceiras e plantar  as mudinhas o ano todo, desde que haja calor e você garanta o suprimento de umidade necessária. Caso contrário, espere uma época úmida e quente, como o verão, para fazer isso.

Plantas de determinado gênero, como a Davalia e Asplenium, permitem a obtenção de mudas de modo ainda mais simples.  Elas formam plantinhas que podem se desenvolver  e se transformar  em plantas independentes (fenômeno conhecido botanicamente pelo nome de viviparidade), se plantadas em vasos individuais.

As samambaias do tipo renda portuguesa (espécie do gênero Davalia), podem ser multiplicadas também por estaquia de seus rizomas com seis a oito gemas. A época ideal para plantar estacas é o mês de agosto, quando as folhas normalmente se encontram amareladas.

Transplante
Como as samambaias e avencas apresentam um desenvolvimento contínuo, elas acabam atingindo um adensamento exagerado. Quando isto acontece, você precisa transplantá-las em um vaso maior ou retirar as suas mudas; caso contrário a planta tende a definhar.  Isso ocorre porque o espaço do vaso, nestas condições, já foi totalmente ocupado pelas raízes e a alimentação e a água tornam-se insuficientes. Não fique receoso, pois dificilmente se pode recuperar uma planta que ultrapassou demais a hora do transplante. Para os novos vasos use a mistura de terra indicada para o plantio.

A reprodução por esporos
Uma das coisas mais fascinantes é que as pteridófitas são verdadeiros fósseis vivos com características bem próximas as das espécies vegetais mais abundantes sobre a terra há milhões de anos atrás.

Ao contrário da maioria dos vegetais, elas apresentam uma forma original de reprodução em lugar de sementes, produzem esporos. Trata-se de partículas em forma de pó, envolvidas por pequenas vesículas – os esporângios – que se observam no verso das folhas de samambaias e avencas: aqueles pontinhos escuros. Uma única samambaia produz milhões de esporos por ano, cada um deles é capaz de originar uma nova planta. A reprodução por esporos é demorada mas fascinante. O momento de se plantar os esporos é quando eles se apresentam maduros. Você percebe isto pela coloração dos esporângios: eles ficam amarelos-amarronzados.

Para cultivá-los, você precisa fazer o seguinte:
* Remova alguma folhas com esporos maduros e coloque-as num saco de papel. Depois de 1 semana, mais ou menos, os esporângeos secam e liberam o pozinho que tem no seu interior.
* Deposite o pó sobre uma folha de papel branca e remova os pedaços de folhas secas, deixando apenas o pózinho marrom.
* Enrole a folha de papel de modo a formar um funil; isto facilitará  a colocação do pó num vaso de barro, mais largo do que fundo.  Antes de usa-lo deixe de molho de um dia para o outro em água previamente fervida.
* Prepare uma mistura de 2 partes de terra comum de jardim peneirada em tela bem fina; 2 partes de composto orgânico também peneirado; e 1 parte de de areia grossa. Deposite-a no vaso de modo que fique 3cm abaixo da borda. Nivele bem a mistura e, com o funil de papel, deposite os esporos na superfície da mistura.
* Em seguida, disponha  o vaso num prato com água  e envolva o conjunto com um saco plástico para garantir a necessária umidade.  Deixe-o em local claro, mas não sob luz direta do sol.
* Depois de algumas semanas a superfície da terra estará coberta por um lado verde; nessa fase ocorre a fecundação.
* Pouco depois, o lodo verde começa a secar e nascem pequenas plantinhas, cujas folhas aparecerão bem mais tarde ( cerca de 5 meses após os esporos terem sidos plantados).
* Quando a folhagem atingir 3 cm de altura, remova o saco plástico e replante  as plantinhas em grupos, distantes 3cm um do outro. para isso use a mistura de terra indicada para as samambaias.
* Depois de 6 meses você poderá replanta-las uma a uma em vasos individuais.

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Adenium

A Rosa do Deserto é uma planta que desperta paixão em todo o mundo, da mesma forma que orquídeas, bromélias, cactos, suculentas, carnívoras e bonsais. Há colecionadores dedicados à esta fantástica espécie, que produzem plantas com caules excepcionalmente esculturais e florações magníficas.

É uma planta suculenta, de aspecto escultural e floração exuberante. Seu caule é engrossado na base, uma adaptação para guardar água e nutrientes em locais áridos. Alcança de 1 a 3 m de altura se deixada crescer livremente, em jardins.

Apresenta folhas dispostas em espiral e agrupadas nas pontas dos ramos. Elas são inteiras, coriáceas, simples, de forma elíptica a espatulada, verdes e com nervura central de cor creme. Raríssimas variedades apresentam variegações, com folhas creme, salpicadas de verde.

As florações podem ser obtidas em plantas ainda jovens, com apenas 15 cm de altura. O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de sucessivas florações no verão e outono. As flores são tubulares, simples, de cores variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho. Muitas variedades apresentam mesclas e degrades do centro em direção as pontas das pétalas. Há ainda variedades de flores dobradas, triplas, quádruplas e quíntuplas

Essa espécie ainda permite enxertia, o que é bastante interessante para se produzir em uma mesma planta flores de cores diferentes. Plantas antigas, de variedades raras, e bem trabalhadas alcançam preços exorbitantes no mercado, assim como bonsais.

Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará normalmente. Para obter um aspecto engrossado e florações intensas, a utilização de um fertilizante de boa qualidade é fundamental. Ela não é muito exigente em nitrogênio, portanto uma fórmula específica de floração, que contenha mais fósforo é indicada. Jamais fertilizar uma planta sem antes irrigá-la, sob pena de queimar raízes e provocar queda das folhas.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo perfeitamente drenado, neutro, arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos e regulares. Não tolera o frio abaixo de 10ºC ou encharcamento. Apesar dessas exigências em drenagem não é bom deixá-la muito tempo sem regas. Em países de clima temperado e frio ela se torna semi-decídua e deve ser conduzida em estufas aquecidas no inverno. Ainda que tolere meia-sombra, florações abundantes só serão obtidas sob sol pleno. Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes feias na planta, e luvas, pois sua seiva é altamente tóxica. Multiplica-se por sementes e estacas, porém o caule (caudex) grosso só se origina de sementes.

Como cultivar
O Adenium é uma espécie relativamente fácil de ser cultivada, desde que você considere a sua planta como se fossem duas completamente diferentes, com necessidades diferentes em diferentes períodos do ano.

No verão, quando em pleno crescimento, ela deve ser tratada como planta tropical, regada abundantemente e com freqüência, e bem adubada.

No inverno ela precisa de ambiente seco, deve ser tratada como um cacto, com muita iluminação e com regas ocasionais.

Como a maioria das suculentas, o Adenium quando adormecido durante o inverno, é suscetível a podridão radicular causada pelo acumulo de água no substrato. Por isso, deve ser plantado em substrato bem drenado a arejado. A combinação é: 50% de substrato para plantio de hortaliças, 40% de areia grossa e 10% de pedrisco de brita penerado.

O vaso deve ser apenas um pouco maior do que o tamanho da massa radicular, para reter pouca umidade e evitar a podridão das raízes. No entanto, o tamanho do vaso restringe o crescimento da planta. Assim, a cada ano, o tamanho do vaso deve ser aumentado. O ideal é que o vaso tenha o formato de tigela, um pouco maior que o sistema radicular.

Como a maioria das plantas suculentas, o Adenium precisa de muita luz para o seu florescimento, mas o sol muito forte pode queimar as às flores de tons mais escuros. O ideal é cultivar Adenium em viveiros cobertos com plástico e tela sombrite com malha 50%.

O Adenium pode permanecer com folhas em quase todo o ano, principalmente se cultivado em viveiros, mas, algumas espécies perdem todas as folhas durante o inverno. Para estas espécies, a rega durante a desfolha deve ser moderada, para evitar a podridão das raízes.

Os ácaros e a podridão das raízes, são os maiores problemas no cultivo do Adenium. Também os percevejos costumam aparecer na época em que a planta desenvolve as vagens de sementes após a polinização. Os pulgões aparecem ocasionalmente na época após a germinação, quando as mudinhas apresentam 3 pares de folhas.

Para o controle do Phytium SP, fungo causador da podridão radicular, recomendo a adição de canela em pau no substrato de plantio. O Adenium, não deve ter um crescimento muito acelerado para não prejudicar na formação dos galhos. Fertilizantes nitrogenados na fase de crescimento, causam o alongamento da planta e a perda de seu valor estético e comercial. Utilize fertilizante com a formulação 8-6-6, a cada 25 dias, na fase de crescimento da planta. Utilizo também hormônio de floração logo após o período de dormência e fertilizante fosfatado, logo após a polinização manual e inicio do aparecimento de vagens de sementes, para fortalecer a planta e para que ela não aborte as vagens.

Substrato para Adenium
Utilizar 10kg de areia lavada de construção, 10 kg de pedrisco (brita) bem fina, 10 litro de esterco bem curtido de galinha ou de vaca, 10 litros de carvão bem miudinho, 10 litros de palha de arroz carbonizada ou palha velha (aquela que já está escurecendo de velha) misture tudo isso bem misturado, se preferir poderá acrescentar 5 colheres de torta de mamona e 5 colheres de sopa de farinho de osso, tudo isso vai deixar um substrato bem drenado e rico em nutrientes.

Fertilização para Adenium
PH do meio de Cultivo
A acidez e a alcalinidade têm ação preponderante sobre a absorção das substâncias nutritivas. O excesso de um ou de outro pode produzir alteração do sistema radicular e dos caules e folhas.

As plantas só absorvem os nutrientes numa faixa estreita de pH e esses valores variam dentro de certos limites para cada espécie vegetal.

Além disso geralmente o meio ácido dificulta a dissolução de certos sais. Sabe-se também que a acidez excessiva pode, por outro lado, solubilizar quantidades exageradas de sais de manganês, ferro, zinco, cobre e alumínio, o que torna o meio tóxico para as plantas.

Parece que só na faixa de pH compreendido entre 6 e 7 os sais são solubilizados nas quantidades ideais e entre 4 e 9, a absorção é possível. A alcalinidade alta, por sua vez, insobilizando o ferro, o manganês, etc., cria as deficiências desses minerais.

Cálcio
É um dos chamados macronutrientes secundários junto com o magnésio (Mg) e o enxofre (S). Os efeitos indiretos do cálcio são tão importantes quanto o seu papel como nutriente. O cálcio promove a redução da acidez do substrato, melhora o crescimento das raízes, aumento da atividade microbiana, aumento da disponibilidade de molibdênio (Mo) e de outros nutrientes. Reduzindo a acidez do substrato, diminui a toxidez do alumínio (Al), cobre (Cu) e manganês (Mn). Plantas que apresentam altos teores de cálcio resistem melhor a toxidez destes elementos. Os sintomas de deficiência de cálcio são morte da gema apical, clorose e necrose internervais nas folhas mais novas, sintomas de deficiências em Ca2+ são mais pronunciados nos tecidos jovens, já que praticamente inexiste o seu transporte no floema. Tecidos deformados e enrolados são encontrados em plantas deficientes. As vagens chochas e as folhas enroladas são sintomas de deficiência de cálcio.

Fósforo
Dos macronutrientes primários, o fósforo é absorvido em menores quantidades que os demais, entretanto sua presença no solo é indispensável para o crescimento e produção vegetal. Interfere nos processos de fotossíntese, respiração, armazenamento e transferência de energia, divisão celular, crescimento das células. Contribui para o crescimento prematuro das raízes e formação das sementes. Por interferir em vários processos vitais das plantas, deve haver um suprimento adequado de fósforo desde a germinação. O fósforo, na planta, apresenta uma grande mobilidade. As plantas quando jovens absorvem maiores quantidades de fósforo ocorrendo um crescimento rápido e intenso das raízes em substratos com níveis adequados do nutriente. A falta de fósforo ocasiona uma taxa de crescimento reduzida desde os primeiros estágios de desenvolvimento da planta. As folhas mais velhas adquirem coloração arroxeada, em razão do acúmulo do pigmento antocianina. Em estádios de desenvolvimento mais tardios, as folhas apresentam áreas roxo-amarronzadas que evoluem para necroses. Essas folhas caem prematuramente, e a planta retarda sua floração e frutificação. A absorção de fósforo pelo Adenium é afetada principalmente pela concentração de fósforo na solução do substrato. A acidez ou a alcalinidade do substrato, o tipo e a quantidade de matéria predominante, o teor de umidade, a compactação, o modo de aplicação dos fertilizantes e as temperaturas baixas na fase de emergência das plantas também afetam a absorção desse nutriente. A correção do substrato pode ser feita preventivamente com a aplicação de fertilizante fosfatado antes do plantio.

Potássio
É o nutriente mais extraído pelo Adenium. A deficiência de potássio torna lento o crescimento das plantas; as folhas novas afilam e as velhas apresentam amarelecimento das bordas, tornando-se amarronzadas e necrosadas. O amarelecimento geralmente progride das bordas para o centro das folhas. Ocasionalmente verifica-se o aparecimento de áreas alaranjadas e brilhantes. A falta de brilho e aveludamento nas flores, em muitos casos, é também devida à deficiência de potássio. O teor de potássio no solo, a taxa de lixiviação, a calagem excessiva ou a presença de altos teores de cálcio, magnésio e amônia no substrato afetam a disponibilidade de potássio para a planta. A correção pode ser feita com a adubação em cobertura de sulfato ou cloreto de potássio, seguida de irrigação.

Nitrogênio
A deficiência de nitrogênio leva ao amarelecimento e posteriormente à queda das folhas inferiores, as plantas ficam com folhas e flores pequenas e falta geral de robustez. Normalmente uma planta em baixos níveis de nitrogênio terá hastes nuas com tufos de folhas pequenas e rígidas nas extremidades. O excesso ocasiona um rápido crescimento da planta , ocasionando a produção de folhas grandes e ampliando os espaços de entrenós dos ramos. Níveis controlados de nitrogênio e fósforo devem ser utilizados para controlar o crescimento da planta. Baixos níveis contribuir para o crescimento demorado por isso o produtor deve decidir os níveis de nitrogênio para atender às suas necessidades. Eu utilizo a formulação química de fertilizante com 8 de nitrogênio, com isso a planta demora um pouco mais para crescer mas o seu ciclo de vida e bem maior. O nitrogênio pode ser utilizado em duas formas, amoníaco e nitrato. Utilizo na forma de nitrato N que favorece a um crescimento mais compacto da planta em comparação à amônia. As fontes orgânicas fornecem nitrogênio amoniacal. A foto mostra um Adenium com deficiência de nitrogênio

Nutrição
Problemas nutricionais ocorrem devido a inúmeras razões além da falta real de um nutriente específico ou até mesmo da composição química da água utilizada para a irrigação. Compreender as necessidades de nutrição desta espécie de planta é a chave para a solução e prevenção de muitos outros problemas que ocorrem no cultivo do Adenium.

O Adenium se desenvolve melhor com uma quantidade moderada de nutrição suplementada com micros e macros nutrientes. Parte da razão do sucesso de uma boa nutrição da planta é a composição do meio de cultivo, assegurando capacidade de ligação química destes nutrientes (por exemplo, cobre). Outro fator importante é uma boa drenagem do meio de cultivo para garantir a lixiviação dos nutrientes aplicados.

Saiba diferenciar uma espécie de outra

Adenium Multiflorum

Adenium Multiflorum
Adenium Multiflorum é freqüentemente confundido como uma variedade de Adenium Obesum, mas é bem diferente de muitas maneiras. É provavelmente a segunda espécie mais fácil de ser encontrada. Geralmente, tem o tronco (caudex) mais estreito do que o Adenium Obesum, e é uma espécie decidual, com dormência obrigatória no inverno e floresce de maio a agosto, enquanto a planta está sem as folhas. As flores são abundantes e, possivelmente, o mais impressionante de todo o grupo. As pétalas são afiadas em forma de estrela, de vermelho brilhante e de diferentes larguras que é nitidamente delimitada a partir das partes brancas interiores.

Adenium Somalense

Adenium Somalense
Adenium Somalense é outra espécie variável. Ocorre desde o sul da Somália, Quênia e na Tanzânia. Na Somália e áreas adjacentes do Quênia as plantas de ocorrência natural alcançam até 15 metros de altura, com tronco maciçamente inchados. Em outras áreas, é mais arbustiva e semelhante ao Adenium Obesum. As flores são um pouco menores, mas semelhantes ao Adenium Obesum. O Adenium Somalense de variedade Crispum, forma um grande caudex espesso, onde crescem algumas hastes delgadas, geralmente com menos de 1 metro de altura. As flores são menores do que a maioria de outras espécies de adeniums , mas com lindas listras vermelhas e brancas. É muito utilizado por bonsaistas e muito difícil de ser encontrados em viveiros comerciais.

Adenium Socotranum

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O Adenium Socotranum é o mais raro de todos. É uma espécie endêmica da ilha de Socotra no Oceano Índico ao sul da península Arábica e do leste do Corno de África e que pertence ao Iêmen. É o gigante do grupo, com troncos maciços de até 10 metros de altura e 8 metros de diâmetro! Por muitos anos, Socotra hospedou um porto naval soviético e nunca permitiu a disponibilidade de plantas e sementes fora dos limites da ilha. Nos últimos anos, as visitas a ilha ficaram mais acessíveis, mas as autoridades são muito protetoras dos recursos naturais e a coleta de plantas e sementes é considerada ilegal. Adenium Socotranum ocorre aos milhares na ilha, mas pouquíssimos exemplares da espécie existem fora dela e por isso são caras e raras de se encontrar. É bom explicar que o Socotranum tailandês, chamado de Thai-Socotranum, não é o Adenium Socotranum nativo de Socotra, e sim um híbrido resultado de cruzamentos entre espécies.

Adenium Arabicum

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Adenium Arabicum, como o próprio nome sugere, vem da Península Arábica, especialmente a Arábia Saudita e o Iêmen. Isto é pouco estudado e é possível que na verdade existam duas plantas diferentes provenientes dessa área. Em seu ambiente natural, na Arábia Saudita, é bastante alto, até 8 metros, e um pouco semelhante a Adenium Somalense. A outra forma é baixa, com ramificação um pouco reclinadas e base do caudex esférico com 2 metros de diâmetro.

Adenium Obesum

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Adenium obesum é generalizada e variável em seu habitat natural. Ela ocorre em uma faixa larga em toda a África subsaariana, do Senegal ao Sudão e Quênia. Sua variabilidade na natureza é refletida por sua variabilidade no cultivo. Tem um período relativamente longo de florescimento no verão e continua em crescimento durante o inverno se mantido em ambiente coberto. É a espécie mais amplamente difundida em cultivo e é a mais usada para hibridação. As flores são de tamanho variável, mas podem chegar até 10 centímetros de diâmetro, dependendo dos tratos culturais. As margens das pétalas variam do rosa ao vermelho intenso, e desvanecem-se gradualmente ao branco perto do centro. Plantas jovens desenvolvidas a partir de sementes têm um caudex distintamente inchado (seedling) e, eventualmente, a planta desenvolve um tronco muito forte. É uma espécie altamente desejável. A variação de cores chega ao incrível numero de 500.

Adenium Oleifolium

Adenium Oleifolium
Adenium Oleifolium é outra espécie menor, com um metro de diâmetro do caudex e ramificação de até dois metros de altura. É nativa do deserto de Kalahari, ao sul de Botswana, Namíbia e norte da África do Sul. É uma espécie de crescimento lento com flores relativamente pequenas. Não é muito cultivada em viveiros, devido suas flores serem muitos pequenas , mas é muito importante para trabalhos de hibridização.

Adenium Boehmianum

Adenium Boehmianum
Adenium Boehmianum é originária do noroeste Namíbia e sul de Angola. É uma espécie de crescimento lento, e leva vários anos para florescer. As flores são de rosa pálido e uniforme parecidas com as do swazicum e sua floração acontece de novembro a maio. O caudex e a ramificação possui uma coloração prateada e a exemplo de swazicum, também tem folhas caducas que tem a coloração verde-acizentada e dobrado ao longo da nervura central. A seiva é usada como veneno de flecha e suas folhas são usadas para fazer uma pomada que alivia a dor causada por picadas de cobra e de escorpião por tribos nativas do sul da Namíbia.

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