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Dillenia indica

Árvore originária da Ásia Tropical, mais especificamente da Índia. Também conhecida como Flor-de-abril e Maçã-de-elefante.

A Dillenia provavelmente foi trazida ao Brasil a pedido de D. João VI, se aclimatou muito bem em nosso território, sendo empregada como árvore ornamental. Pode chegar até 8 m de altura, de copa piramidal, com tronco de coloração pardo claro, de extrema beleza.

Suas folhas medem cerca de 25 a 30 cm, são de coloração verde claro, com nervuras bem delimitadas, sendo que o limbo foliar se assemelha a uma saia plissada.

Suas flores são brancas, solitárias, parecem com as flores da magnólia. Os frutos podem chegar a 20 cm de diâmetro e são formados por escamas que vão se imbricando. Estas escamas são grandes, espessas, bastante resistentes e fibrosas. Esses frutos,  verdes,  são cozidos e empregados no preparo de picles. Os gomos isolados produzem um suco muito aromático, ácido e agradável para alguns e são utilizados como tempero e até mesmo no preparo de refrigerantes.

Flor da Dillenia_indica

Fruto da Dillenia indica

O florescimento ocorre a partir de janeiro e pode ir até outubro e a frutificação ocorre de abril  a agosto. A Dillenia se torna muito bonita pois ao mesmo tempo encontram-se flores e frutos de  todos os tamanhos, variando do verde claro ao amarelo dourado.

Quando plantada em vias públicas pode se tornar problemática e até mesmo perigosa, pois a quantidade de frutos produzido é muito grande, podendo cair em cima de carros e até mesmo de pessoas que estejam passando sob sua copa.

Na Índia costumam plantá-la nos quintais, pois é de extrema utilidade. As folhas são usadas como lixas para polir madeira, além de outros utensílios como pratos e copos. A madeira é muito resistente, sendo empregada na fabricação de rodas hidráulicas, obras de carpintaria e na indústria naval, além de ser usada como lenha.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Abutilon striatum

A Lanterna Chinesa é uma planta que pertence a família das Malvaceae, que é composta por 252 gêneros e 2.330 espécies que estão espalhadas por todo o mundo, com destaque para a América do Sul, principalmente para países como: Brasil, Argentina, Paraguai e Bolivia.

Trata-se de um arbusto tropical oriundo da América Central, sendo nativo da Guatemala. Ela é muito confundida com outra planta, a chamada Abutilon Megapotamicum.

Abutilon Megapotamicum.
Pode atingir até 3m de altura. Quando podada adequadamente, pode ser cultivada como trepadeira. As flores são solitárias, com pecíolos longos e pendentes, formando um sino, daí o seu nome popular. As estrias vermelhas em composição com o amarelo dão lhe um aspecto particularmente atrativo para o uso ornamental.

Planta de fácil cultivo. Pode ser utilizada isoladamente ou para formar renques e cercas vivas, a exemplo de suas irmãs da família Malvaceae.

A Lanterninha Chinesa (como também é conhecida) é uma planta de habitat natural o clima tropical ou subtropical, no entanto, ela é uma espécie que pode ser cultivada em qualquer clima, tanto que encontramos essa espécie vegetal sendo plantada e bem desenvolvida em regiões que possuem climas: Tropical, Subtropical, Equatorial e Mediterrâneo.

Deve ser cultivada em solo fértil, que possua boa capacidade de drenagem e com luminosidade a pleno sol, apesar de que, essa espécie vegetal apresenta um grau de resistência ao frio, suportando até mesmo frios intensos como as geadas (de leve intensidade).

Aprecia o solo areno argiloso para seu bom cultivo. O solo onde é cultivado o arbusto deve sofrer irrigação de forma regular, podendo ser feita uma media de suas vezes por semana. Porém, quando estivermos nas épocas mais quentes, as regas podem ser reforçadas, enquanto que nas épocas mais frias, as regas podem ser reduzidas.

No entanto, é necessário que sejam tomados cuidados, pois apesar da planta gostar do solo úmido, é preciso evitar que este fique encharcado, pois essa situação pode acarretar com o sufocamento das raízes da espécie vegetal. O solo para o cultivo da Lanterna Chinesa pode sofrer aplicação de material orgânico para melhor desenvolvimento da planta. Essa espécie vegetal gosta de muito material orgânico para o pleno desenvolvimento.

A Lanterna Japonesa pode sofrer podas para a sua boa formação. A realização destas podas, ajudam a planta a renovar a sua folhagem, mantendo a planta sempre bela. Essas podas podem ser feitas anualmente.

Pode ser cultivada em qualquer parte do território brasileiro, sem problemas com relação a adaptação a variação climática do nosso país.

Pragas e doenças que afetam a Lanterninha chinesa
As mais comuns são formigas e cochonilhas. Normalmente associadas, por sinal. Inúmeros produtos no mercado dão conta do recado, mas, cá entre nós, o nada substitui os bons e velhos cuidados preventivos:
* Fertilização do solo, preferencialmente com adubo orgânico (composteira). Ganha-se, com isso, duas coisas: melhoria nas defesas da própria planta, e melhoria da estrutura do solo, o que garante maior eficácia a longo prazo;
* Regas adequadas. No caso da lanterna-chinesa, devem ser de pelo menos duas vezes por semana, na fase a adulta e diariamente ou a cada dois dias, nos primeiros 60 dias de plantio (dependendo do clima local).

Como reproduzir
A reprodução, deve ser feita ao final do inverno, com estacas semi-lenhosas. Selecione uma bem saudável faça o corte em 45º, próximo a gema, e retire suas folhas, colocando o galhopara descansar em um vidro ou garrafa pet com água (se necessário, utilize um hormonio enraizador) à meia-sombra, ou em composto orgânico não totalmente curtido. Pessoalmente, obtive melhores resultados no último caso.

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poda

Poda
Uma prática que deve ser evitada é a poda frequente das árvores. Elas só necessitam de poda em três situações:
*Quando a muda é jovem, a fim de direcionar seu crescimento, denominada “poda de formação”;
*Quando apresenta ramos secos ou doentes (com fungos e plantas parasitas, por exemplo), chamada “poda de limpeza”;
*Quando coloca a segurança de pessoas ou imóveis em risco, a fim de se prevenir acidentes, que é a “poda de segurança”.
Mas, atenção: Não se esqueçam de que qualquer tipo de poda deve ser autorizada pela Prefeitura!

O munícipe não pode efetuar poda sem autorização, sob as penas da lei. Somente estão autorizados a efetuar podas em árvores urbanas:
* Prefeitura: podas de formação, limpeza e segurança, com reposição;
* Corpo de bombeiros: poda de segurança, em situação de emergência;
* Concessionária de energia elétrica: poda de segurança, a fim de desobstruir os fios da rede elétrica.

Corte
Assim como para a poda, o corte de árvores não é autorizado ao munícipio, que, ao constatar árvores com problemas, deve procurar a Prefeitura. A autorização para corte será possível apenas se:
* Apresentar risco iminente de queda;
* Seu estado fitossanitário estiver muito comprometido;
* Representar dano ao patrimônio público ou privado ou obstáculo ao acesso de veículos;
* Tiver comportamento de espécie invasora;
* Para a realização de obras.

Como manter suas árvores saudáveis.
Para garantir a sobrevivência e o bom desenvolvimento de sua árvore e também para evitar queda de galhos ou da própria árvore, uma série de cuidados devem ser tomados, tais como:
* Irrigação freqüente e abundante da muda (no mínimo em dias alternados) e, quando estiver crescida, na época seca;
* Condução da muda, para que cresça com bom direcionamento e não dobre ou caia. Pode-se conduzir a muda por meio de estacas de madeira ou outro material e realizando-se podas de formação, quando necessário;
* Adubação: pode ser feita com adubo químico, que se encontra à venda em diferentes proporções dos três principais elementos (N-P-K), ou com adubo orgânico, como húmus de minhoca ou esterco curtido. A adubação anual é desejável, pelo menos na fase de crescimento da árvore.
* Cuidados fitossanitários: eliminação de pragas (geralmente insetos), parasitas (como erva-de-passarinho) ou doenças (geralmente fungos) por meio de substâncias apropriadas, adquiridas em lojas especializadas;
* Ampliação do canteiro: é necessário caso se verifique que a árvore está prestes a ser “estrangulada” pela calçada ao redor.

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Grevilha-anã (Grevillea banksii)
Ao escolher a espécie arbórea para sua calçada, você deve considerar os seguintes aspectos:

1 – Adaptação da espécie local
A espécie deve ser adaptada ao clima local e também ser relativamente rústica para resistir a condições adversas (poluição causada por veículos e indústrias, vento, períodos curtos sem rega, etc.
Espécies nativas da região sempre são preferidas, pois já são adaptadas ao clima. Além disso, devemos valorizar a nossa flora e evitar possíveis problemas trazidos por espécies exóticas, como sua proliferação descontrolada (invasão biológica).

2 – Tamanho
Deve ser compatível com a largura da rua e da calçada e com a localização do ramal subterrâneo de água e esgoto do imóvel do local de plantio. Deve permitir o livre trânsito de pessoas nas calçadas, plantando-se no centro do primeiro metro contado a partir da sarjeta (ver seção Calçadas). Assim, é preciso conhecer as características do tronco (tipo de ramificação e diâmetro aproximado da copa da árvore adulta) para evitar a colocação de uma planta muito grande em local em que há pouco espaço.

Quanto à fiação, as concessionárias de energia elétrica da Cidade de São Paulo têm um prazo estabelecido por lei para enterrar a fiação. Por essa razão, a rede aérea não deve ser óbice ao plantio de árvores, uma vez que, sendo seu tempo de crescimento tipicamente de cinco a dez anos, dependendo da espécie, até que uma nova árvore se desenvolva, a fiação já deverá ter sido ou estar em vias de ser enterrada.

3 – Características Morfológicas
* Raiz:
deve-se preferir árvores com raízes profundas, pois aquelas com raízes superficiais (como flamboyant, falsa seringueira, figueira) devem ser evitadas, já que podem causar o levantamento da calçada;

* Caule: o caule deve ter fuste único para não impedir o trânsito de pedestres nas calçadas. Caules quebradiços, como do guapuruvu, podem provocar danos a telhados e muros, além de oferecer riscos aos pedestres e veículos. Por outro lado, espécies cujo tronco é muito duro, como o pau-ferro, são resistentes ao ataque por cupins, além de, no caso do exemplo, ainda ser muito ornamental. Há também o problema da altura do fuste, que, se muito baixo, prejudica a passagem de pedestres e pode provocar colisões com veículos, ao estacionarem

* Copa: a forma da copa não diz respeito apenas à ornamentação, mas também ao espaço necessário para a árvore e à oferta de sombra. As copas podem ser: arredondadas (ex: quaresmeira e cássias), horizontais (ex: flamboyant-anão), piramidais (ex: sucupira), colunares (ex.: cipreste), pendulares (ex: chorão).

* Folhas: existem espécies de árvores que perdem suas folhas numa determinada época do ano (caducas, ex.: paineira, ipê, tipuana, resedá, plátano) e outras que conservam suas folhas (perenes, ex.: quaresmeira, flamboyant-anão). Árvores caducas com folhas pequenas devem ser evitadas próximas a telhados, pois suas folhas podem entupir calhas, além de bueiros. Há também espécies com folhas ornamentais, coloridas ou variegadas (ex.: eritrina verde-e-amarela).

* Flores: as flores são sempre um dos principais itens na escolha da espécie, por sua cor, tamanho, odor, intensidade da florada. Além do aspecto ornamental, as flores também atraem pássaros e abelhas, que vêm em busca de néctar e pólen. Algumas espécies de árvores mantêm suas flores durante alguns meses (ex.: quaresmeira, manacá-da-serra) ou apenas por algumas semanas (ex.: ipê-amarelo).

* Frutos: o tamanho e o tipo do fruto devem ser considerados. Deve-se evitar o plantio de espécies com frutos grandes e carnosos em vias urbanas, pois sujam calçadas e podem atrair ratos e insetos, que podem atuar como vetores de doenças
(ex: mangueira, abacateiro). Espécies com pequenos frutos são preferíveis (ex: pitangueira, aceroleira, araçá), pois são ornamentais e atraem pássaros.

Uma relação não exaustiva de espécies arbóreas utilizadas em arborização urbana pode ser encontrada na tabela abaixo.

Nome popular Nome científico
Aceroleira Malpighia emarginata
Aldrago Pterocarpus violaceus
Alecrim Senna multijuga
Alecrim-de-
campinas
Holocalix balansae
Araçá Psidium cattleianum
Aroeira-pimenteira Schinus terebenthifolia
Aroeira-salsa Schinus molle
Canafístula Senna multijuga
Canelinha Nectandra megapotamica
Caroba Jacaranda brasiliana
Chuva-de-ouro Cassia ferruginea
Copaíba Copaifera langsdorffii
Dedaleiro Lafoensia pacari
Falsa murta Murraya exótica
Flamboyant anão Caesalpinia pulcherrima
Grevílea anã Grevillea banksii
Hibisco Hibiscus rosa-sinensis
Ipê amarelo-
cascudo
Tabebuia chrysotricha
Ipê-branco Tabebuia roseo-alba
Ipê-roxo Tabebuia avellanedae
Jacarandá-mimoso Jacaranda mimosaefolia
Magnólia-amarela Michaelia champaca
Manacá-da-serra Tibouchina mutabilis
Manduirana Senna macranthera
Mirindiba-rosa Lafoensia glyptocarpa
Oiti Licania tomentosa
Pata-de-vaca Bauhinia forficata
Pau-brasil Caesalpinia echinata
Pau-de-formiga Triplaris brasiliana
Pau-ferro Caesalpinia ferrea
Pau-viola Cytharexillum myrianthum
Pitangueira Eugenia uniflora
Quaresmeira Tibouchina granulosa
Resedá Lagerstroemia indica
Saponária Sapindus saponaria
Sassafrás Ocotea pretiosa
Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides

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