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Dendrobium  olho-de-boneca

As Orquídeas estão entre as flores mais bonitas e vistosas que existem e por isso acabam despertando o interesse de cultivo por parte das pessoas.

As orquídeas são flores muito usadas para presentear e são muito coloridas e resistentes, alegrando e trazendo vida aos ambientes em que estão presentes.

O cultivo delas é uma atividade relativamente simples. De uma forma geral, não existe uma regra especifica para cultivar essas plantas, mas é necessário cuidado com a iluminação e com a irrigação que devem ser moderadas.

O grande segredo do cultivo da orquídea é saber qual a espécie de orquídea que está sendo cultivada, para que você tome o devido conhecimento das informações sobre a planta que você está cuidando (necessidades naturais da planta irrigação, luminosidade, adubação e etc.).

Confira as dicas
Quando cultivadas e tratadas de forma correta, as orquídeas florescem uma vez por ano. Uma orquídea florida pode ser cultivada até mesmo dentro de casa.

As orquídeas são cultivadas por todo o Brasil, que é um dos grandes produtores dessa espécie vegetal.

Podemos encontrar orquídeas sendo plantadas em vasos, placas de xaxim, placas de fibra de coco, madeira, terra, pedriscos e até mesmo em arvores.

O cultivo de orquídeas em árvores
As orquídeas são espécies vegetais que podem ser cultivadas das mais diversas formas, até em árvores. Contudo, o cultivo dessas belíssimas plantas nessas condições aumentam os cuidados a serem adotados para o êxito e desenvolvimento de sua orquídea na arvore.

Segue abaixo algumas dicas e cuidados a serem tomados para o cultivo das orquídeas em árvores:

Orquídea de Árvores
1 – Materiais Necessários
06 pregos – podem ser do tamanho 17×21;
01 martelo;
01 tesoura;
01 par de luvas;
01 placa de fibra de coco;
01 espécie de orquídea conforme preferência.

2 – A escolha da árvore
Na hora de escolher a árvore para cultivar a sua orquídea, de preferência para arvores que apresentem cascas com fissuras e rugosas. As árvores rugosas facilitam o processo de fixação da orquídea na arvore.

Quando a árvore for mais antiga procure árvores que tenham maior espessura e exista umidade.

Nessas condições acima citadas, os coqueiros e os arbustos estão entre as melhores espécies para que se realize o cultivo das orquídeas.

É necessário cuidado para não optar por árvores que na época do verão perdem as folhas, pois essa situação faz com que as orquídeas sofram com o excesso de sol e calor (incidência direta do sol), o que pode queimar as orquídeas que você cultiva em árvores, pois a copa da árvore acaba tendo uma função protetora da incidência do sol.

Evite colocar as orquídeas em árvores que liberem algum tipo de resina e em espécies vegetais que possuam alguma semelhança com o xaxim. É importante frisar que as orquídeas não se adaptam a meios que tenham a existência de produtos químicos.

Não pode esquecer que a orquídea é uma espécie vegetal que aprecia ambientes úmidos, então é interessante que consigamos manter o ambiente nessas condições.

Entre as árvores indicadas para realizar o processo de plantio de orquídeas em arvores, estao: os coqueiros, arbustos, arvores frutíferas, Chorão (Salix babylonica), Flamboyant (Delonix regia), Paineira (Chorisia speciosa) e Seringueiras ou Falsas-seringueiras (Ficcus spp).

3 – O Processo de Plantio das Orquídeas em Árvores
Quando optar pelo cultivo de orquídeas em árvores é importante que seja garantida a existência de nutrientes no suporte (placa de fibra de coco), pois a orquídea leva um certo tempo (algo em torno de 02 meses) para conseguir fixar suas raízes nos troncos das arvores escolhidas.

Nesse período que a orquídea leva para conseguir fixar suas raízes em uma árvore, verifique se estas não estão ficando expostas, pois estas ficam sem receber nutrientes e podem perecer. Essa condição também faz com que a orquídea leve mais tempo para conseguir se fixar no tronco da árvore.

São necessários cuidados com as regas de sua orquídea, pois a irrigação das orquídeas vai variar de acordo com as características peculiares da orquídea cultivada e do próprio clima do local onde você vive.

Outra questão a ser observada é a questão da luminosidade do ambiente em que se encontra a árvore onde será cultivada as orquídeas. Uma forma de verificar e regular como incide a luz solar no local é observar detalhadamente o tamanho da copa da árvore.

As árvores que possuem copa pequena e que não apresentem muitas folhas, são apropriadas para a opção de espécies de orquídea que possuem a necessidade de muita luz solar. Entre as orquídeas que se enquadram nessas condições estão: a Cattleya, a Dendrobium, a Laelia, a Vanda, a Catasetum e a Cyrtopodium.

As árvores que são mais frondosas, que apresentam copa grande e uma boa quantidade de folhas é ideal para a opção de orquídeas que devem ser cultivadas sob a meia sombra, como as seguintes espécies: a Miltônia, a Oncidium e a Phalaenopsis.

Com relação a adubação, esta pode ser dispensada, pois como a orquídea é uma planta epífita (que consegue viver sobre outra planta), ela consegue se alimentar e nutrir através dos materiais que estão em processo de decomposição e estão presentes nos troncos das árvores.

A orquídea ficará presa a árvore através do suporte (placa de fibra de coco), ou caso você opte, o cultivo da orquídea pode ser feita nas bifurcações existentes nos troncos das árvores.

Quando você observar que a orquídea se encontra fixada na árvore, isto é, com as raízes estando presas a casca da árvore e os musgos estejam cobrindo a superfície, o suporte pode ser retirado.

Para prender a planta, evite o uso de barbantes finos, pois à medida que a orquídea cresce, esse material tende a machucar a planta.

Observe periodicamente a orquídea, pois ela pode sofrer com ataque de formigas, e para evitar esse problema, faça uso de um bom formicida ao redor da árvore.

O cultivo de orquídeas em árvores colabora com a preservação do meio ambiente.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A cochonilha é uma das pragas mais prejudiciais às plantas ornamentais. Primeiro surgem pequenas bolinhas brancas que se mantêm praticamente estáticas nos caules mais próximos às folhas. Depois, as folhas começam a apresentar manchas e murchar. Logo em seguida, a planta perde vigor a ponto de, em casos extremos, morrer.

Esse é um roteiro resumido de um típico ataque de cochonilhas, uma das pragas mais prejudiciais às plantas ornamentais.
Embora minúsculos, medindo não mais do que 35 mm, esses insetos sugadores de seiva podem fazer grandes estragos, não apenas pelos nutrientes que rouba, mas também por secretar uma espécie de cera que facilita o ataque de fungos, diminui a capacidade fotossintética da planta e, de quebra, atrai formigas doceiras.

Parentes próximos das cigarras e dos pulgões, as cochonilhas apresentam formas muito variadas, o que dificulta a sua identificação. A coloração pode ser branca, marrom, avermelhada, verde ou enegrecida. Algumas espécies possuem corpo mole e se depositam sobre as plantas como se fosse algodão, enquanto outras têm uma carapaça dura. Sempre em conjunto, os insetos normalmente se instalam nas axilas das folhas (ponto onde a folha encontra o caule), sob as folhas, nos ramos e troncos das árvores e até mesmo em frutos e raízes.

A proteção do jardim contra esses intrusos começa na manutenção das plantas em condições saudáveis. O ataque dessa e de outras pragas sempre ocorre em plantas submetidas a condições ambientais e/ou nutricionais impróprias. Entre os fatores que propiciam esses ataques, ela destaca a existência de solo ou substrato inadequados, quantidade insuficiente de luz, falta de água, déficit de nutrientes ou adubação em excesso. Outro fator favorável às cochonilhas é a eliminação dos predadores naturais, como percevejos, joaninhas, moscas e alguns fungos.

Em teoria, todas as espécies vegetais utilizadas na ornamentação de jardins e de interiores, quando submetidas a condições inadequadas de cultivo, estão vulneráveis ao ataque de cochonilhas. No caso das suculentas, algumas espécies são mais suscetíveis, como nas Echeverias (Rosa-de-pedra). Outras plantas comumente atacadas por esses insetos são a Hortência chinesa, a camélia, as laranjeiras e os limoeiros.

Como intervir?
A boa notícia é que livrar o jardim das cochonilhas não é tarefa difícil. De acordo com a intensidade e as condições do ataque, o controle pode ser feito com a poda e a destruição das áreas mais comprometidas. A limpeza das partes mais infestadas com esponja ou escova secas, ou a remoção dos insetos com cotonete embebido em vinagre ou álcool etílico, também são medidas que surtem efeito.

Para os casos em que é necessária uma intervenção mais dura, uma solução é pulverizar a planta atacada com emulsões de sabão de coco ou detergente neutro e, em seguida, pulverizar óleo mineral emulsionável. O óleo mata os animais por asfixia ao formar uma película sobre eles que impede a respiração. Para maior proteção das plantas, é importante que a pulverização seja feita sempre no final da tarde quando há menor incidência de sol.

A batalha contra as cochonilhas pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade próprios para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate válida é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo e a calda de Santa-maria (ver receitas abaixo).

Receitas caseiras contra cochonilhas
Calda de fumo
Ingredientes:
100 gramas de fumo de corda;
1/2 litro de álcool;
1/2 litros de água;
100 gramas de sabão em pedra neutro.

Preparo:
Misture 100 gramas do fumo cortado em pedacinhos em 1/2 litro de álcool. Acrescente 1/2 litro de água e deixe a mistura curtir por aproximadamente 15 dias. Após este período, corte o sabão em pedaços pequenos e dissolva-o em 10 litros de água. Misture o sabão à calda de fumo curtida. Em áreas com ataques muito intensos, pulverize a mistura diretamente sobre as plantas. Caso a infestação ainda seja pequena, dilua o preparo em até 20 litros de água limpa antes da pulverização. As aplicações devem ser feitas em períodos de sol ameno. Uma dose  tende a resolver o problema, caso os bichinhos não desapareçam, porém,  vale borrifar as plantas atacadas uma vez por semana, até que a infestação acabe.

Calda de Santa Maria
Ingredientes:
200 gramas de Erva-de-santa-maria (Dysphania ambrosioides);
1 litro de água fria;

Preparo:
Amoleça 200 g de erva de Santa Maria em 1 litro de água fria durante 6 horas. Aperte bem as folhas para extrair o suco. Dilua o extrato obtido em 5 litros de água limpa. Pulverize o preparado sobre as partes atacadas uma vez por semana, sempre sob sol ameno, até que a praga seja eliminada.

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Espécie de vegetal popularmente conhecida pelo nome de Confete e Face-sardenta, devido às pintinhas que as suas folhas apresentam.

É uma planta nativa do continente africano, mais precisamente de Madagascar e pertence a família botânica Acanthaceae.

O Confete é uma espécie vegetal com características ornamentais, principalmente a sua folhagem, e devido a sua grande beleza é muito utilizada por paisagistas e decoradores para a composição de ambientes e jardins.

Ela pode ser cultivada em ambientes internos, trazendo a beleza e a para as residências que possuem plantas sendo cultivadas.

A família Acanthaceae
As espécies vegetais que compõem esta família, podem ser encontradas em varias partes do planeta, no entanto são facilmente encontradas nas regiões de clima tropical e em locais de temperaturas mais quentes e é composta de 229 gêneros e 3.500 espécies vegetais. Essas espécies podem ser vistas em formato de árvore, arbustos e ervas.

As plantas que compõem a família Acanthaceae possuem grande importância ornamental.

As características da Hypoestes
A Hypoestes é uma planta herbácea que se caracteriza por apresentar um caule não lenhoso, isto é, o caule não possui lignina e por isso não tem o aspecto de madeira e duro. O caule desta planta se caracteriza por ser flexível e fino, podendo ser facilmente quebrado com as próprias mãos.

É uma planta que apresenta uma textura bastante delicada, e por seu aspecto diferente e atrativo (as folhas são repletas de sardas), a folhagem é bastante apreciada pelas pessoas.

Se caracteriza por ser uma espécie vegetal de pequeno porte, pois a planta atinge uma altura média de 40 cm. Contudo, podem ser encontradas plantas que chegam a atingir altura próxima a 1 m.

O ciclo de vida da Hypoestes é perene, isto é, essa planta consegue viver um tempo maior que 2 anos, que é considerado longo no reino vegetal. No entanto, em muitas oportunidades a Hypoestes se comporta como uma planta anual.

As folhas da planta são de tamanho pequeno e conforme a variedade pode possuir uma coloração diferente, normalmente verde ou um verde tendendo para o avermelhado. As pintas, que é uma das características principais dessa espécie vegetal, podem ser encontradas nas cores branca, rosa e vermelha. A folhagem desta planta é muito bonita, tendo características paisagísticas e ornamentais.

As flores são de tamanho pequeno e bastante discretas, e podem ser encontradas na coloração roxa, e por usa discrição possuem pouca importância ornamental perante a beleza das folhas da Hypoestes, sendo consideradas secundarias nesse aspecto para a planta, contudo são muito uteis para a propagação da espécie, pois como a maioria das plantas que possuem flores (plantas angiospérmicas), elas produzem sementes que podem ser plantadas com o objetivo de gerar novas plantas.

A Hypoeste geralmente floresce no verão e essa espécie vegetal se caracteriza por ser uma planta que cresce com muita rapidez.

Como cultivar
A Hypoestes é uma espécie vegetal que pode ser utilizada de diversas formas, sendo considerada muito versátil o seu uso no paisagismo.

Ela pode ser utilizada para compor maciços, canteiros e forrações, além de fazer composição com outras espécies vegetais em belíssimos jardins. Outra forma de utilizar a Hypooestes é compondo bordaduras próximas a cercas e a muros.

Essa é uma planta típica para o cultivo em locais que apresentam o clima tropical, no entanto já foram encontradas espécies desta planta sendo cultivadas em locais que possuem climas diferentes, como o equatorial, o subtropical e o oceânico.

Apesar de apreciar um clima quente e ser cultivada a sol pleno, pode ser cultivada a meia sombra ou a chamada luz difusa. É necessário cuidado com a exposição ao sol, pois a planta pode ficar murcha se exposta ao sol em demasia.

É importante que o lugar onde a planta seja cultivada tenha o solo fértil, e para que essa condição seja alcançada e mesmo mantida, o solo passe por processos de enriquecimento com a aplicação de material orgânico ou mesmo adubos químicos, para que o substrato forneça os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da planta.

O solo ideal para o cultivo da Hypoestes é o areno-argiloso, e deve apresentar uma boa capacidade de drenagem, para evitar que ocorra o encharcamento, que pode conduzir a planta à morte, pois o excesso de água pode ocasionar o apodrecimento das raízes e o sufocamento das mesmas, por isso não exagere nas regas, basta deixar o solo ligeiramente úmido para que a planta consiga aproveitar bem, tanto a água disponibilizada quanto os nutrientes existentes no solo.

Essa espécie vegetal precisa ser regada com regularidade de forma que a planta se mantenha vigorosa, forte e saudável.

Podem ser realizadas podas para que sejam retiradas as folhas secas e as partes da planta que por ventura se encontrem doentes para que a planta mantenha o aspecto viçoso, forte e bonito.

A Hypoestes é uma espécie vegetal rústica, isto significa que a planta consegue se desenvolver sem maiores cuidados da parte de quem a cultiva. Por isso acaba sendo uma espécie vegetal muito fácil de ser cultivada, pois não é uma planta exigente de muitos cuidados.

A Hypoestes é uma planta que pode ser cultivada em vasos, trazendo um efeito interessante e ornamentando o local onde estas belíssimas plantas são cultivada.

É uma planta que se caracteriza por não tolera ras temperaturas mais baixas, portanto essa espécie vegetal não pode ser cultivada em locais que sejam frios e ocorram geadas, pois é muito provável que a sua planta venha a morrer caso seja cultivada nos locais com essas condições.

Propagação
A Hypoestes é uma espécie vegetal que pode se propagar de 02 (duas) maneiras: por propagação de suas sementes e por estacas.

A multiplicação por dispersão das sementes consiste em espalhar as sementes geradas pelas flores da Hypoestes (planta angiospérmica) em locais aptos ao cultivo desta planta. Com as condições favoráveis as sementes irão germinar e gerar uma nova espécie vegetal.

No caso da multiplicação por estacas consiste em formar pequenas estacas nos ramos da Hypoestes para que estas estacas sejam cortadas e colocadas em locais aptos para o cultivo. As estacas precisam ter em sua composição folhas e ramos para conseguir se desenvolver em uma nova planta.

Graças a sua rusticidade, a Hypoestes não demanda tantos cuidados da parte de quem a cultiva, e ela consegue se desenvolver em qualquer período do ano.

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Planta bastante conhecida, e que produz flores lindas, coloridas e bem alegres. Ela é comumente encontrada no hemisfério Norte e nos trópicos. Além de receber o nome de impatiens, ainda é chamada de Bálsamo e também de Não-me-toques e muitos outros nomes, especialmente aqui no Brasil.

Há diversas variedades dessas flores encontradas, como a impatiens duplas e a Nova-guiné. Uma das coisas mais legais de se cultivar essa planta é que se pode encontrá-la em diversas cores como azul, roxo, rosa, vermelho e branco. Seu tamanho pode variar entre o mínimo de 6 cm até a 2 m de altura, se mostrando uma grande alegria para os olhos. É melhor que as mesmas sejam plantadas em locais com bastante sombra, nas quais a iluminação seja parcial ou filtrada. Em razão disso, o cuidado com as Impatiens não precisa ser feito através de um jardineiro profissional.

Elas são conhecidas por muitos nomes, dentre eles estão Beijo-de frade, Alegria-da-casa, Maria-sem-vergonha dentre outros. A mais conhecida delas é a Impatiens Walleriana, que é conhecida como a Alegria-da-casa, uma planta bonita, porém, bastante frágil.

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Impatiens Walleriana
Planta da família das balsamináceas, de folhas macias e caule suculento e verde com diversas variedades. Muito fácil de cultivar, não exige cuidados especiais. Adaptou-se tão bem ao Brasil que surge espontaneamente em jardins urbanos e matas naturais, sendo considerada daninha em determinadas situações (por isso é chamada de Maria-sem-vergonha). É uma planta excelente para cultivar com as crianças. De crescimento rápido, gosta de umidade e prefere o calor.

Com o tempo perde a beleza, portanto é tratada como anual, devendo ser replantada. Deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica com regas frequentes, a pleno sol ou a meia-sombra. Pode ser cultivada em vasos e floreiras, ou em maciços e bordaduras no jardim. Multiplica-se por sementes e estaquia. Para aguá-la, só é necessário deixar o solo dela úmido diariamente.

É uma espécie nativa do leste da África, na região da Quênia e de Moçambique. É uma planta herbácea perene, com grandes folhas lanceoladas com 3 a 12 cm de comprimento e 2 a 5 cm de largura. As folhas são alternadas na maior parte, embora possam ser opostas perto do topo da planta. As flores possuem cinco pétalas e podem ser das mais diversas cores.

Essa espécie floresce quase em todas as épocas do ano se estiver sob as condições propícias, porém, fica muito mais bonita durante a primavera, ganhando as mais variadas colorações. Possui diversas cores matizadas e cores sólidas.

Quase sempre suas flores apresentam grande simplicidade, porém, nos últimos tempos tem apresentado nas floriculturas, plantas com flores dobradas, bastante diferentes e bonitas, se assemelhando a rosas em miniaturas. Ocorre que as plantas que apresentam flores dobradas possuem maior nível de sensibilidade e, em decorrência do peso das flores, os galhos tendem a cair.

A Alegria da casa não precisa de um tratamento exagerado, entretanto, o lugar onde elas são colocadas deve ser escolhido a dedo, pois esse será o fator fundamental que garantirá sua beleza e sobrevivência, já que escolhido o lugar, elas não podem ser removidas, talvez por isso recebam também o nome de Não-me-toques.

Reprodução da Impatines waleriana
A reprodução dessas flores pode acontecer através de estaca e também por sementes, em qualquer época do ano, porém, durante a primavera, as chances de pegar são muito maiores. Quando escolhido o plantio por sementes, as mesmas veem dentro de uma cápsula verde que, assim que estão aptas, solta as sementes diretamente na terra.

A reprodução da planta através das sementes é bastante simples, porém, a com a estaca tem maiores chances de sucesso, deste que ela esteja completamente saudável. O correto é que, quando as folhas se soltarem do tronco, a mesma deve passar pela secagem, para depois ser plantada ou ainda a estaca seja posta num recipiente água para produzir sua raiz. Caso a estaca seja colocada em água é importante que a água seja o suficiente para molhar o pé da mesma e que o líquido seja trocado de três em três dias, tomando cuidado para não afogar a planta.

Caso ela seja colocada diretamente sobre a terra, opte por um terreno leve, e, de preferência disponha o vaso próximo a uma janela da casa, no lado sul, regando-a todos os dias, mas sem deixar que a água se acumule nos pratos. Você observará que a muda pegou de verdade quando surgirem no tronco, novas folhas, sendo que esse processo não demora um tempo tão extenso.

Se você escolher uma estaca repleta de flores, é preciso que todas elas sejam removidas antes do plantio, da mesma forma deve-se fazer com os botões para que não retirem a força da planta, já que o objetivo da estaca é formar raízes e não dar flores. A planta Alegria da casa prefere as altas temperaturas, desde acompanhadas de um pouco de umidade, por isso gosta de mais água durante o verão, sem acúmulo no pratinho.

Além disso, a planta prefere o ambiente luminoso, porém, sem que o sol bata diretamente sobre ela, a não ser que sejam poucas horas e somente pela manhã, quando o sol apresenta menor intensidade. Ela também não tolera ambientes com ventos constantes, nem locais onde haja passagem, já que não gosta de ser tocada e prefere vasos de barro, é ainda não gosta de terra barrenta. Se ela for colocada ao ar livre, ponha próxima a uma árvore que possa lhe proporcionar uma sombra adequada em tempos de sol constante, mas caso não consiga, ponha a mesma próxima a um muro. Em casa, o melhor lugar para colocá-la é próximo à janela da cozinha.

Quando essa planta é deixada livre para crescer acaba ganhando uma forma um tanto arredondada e bastante harmoniosa, entretanto, com o passar do tempo pode vir a crescer em demasia, ficando mais aberta, com os troncos livres, o que pode ser resolvido a partir de uma pequena poda. A Alegria da casa tem possui um ar feminino, delicado e frágil, porém, tem duas variedades bem mais resistentes.

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Impatiens Balsamina
Essa variedade de planta, ainda que pertença à mesma família da anterior, não necessita de tantos mimos, sendo conhecida também como Beijo-de-frade e Bicos-de-papagaio. Possui as folhas bem mais duras, com coloração verde, pontiagudas e serradas  e os troncos são bem mais fortes, seu crescimento é para cima e, às vezes abre em leque.

As flores também apresentam um tamanho maior, um pouco diferente e com porte mais robusto, podendo até ser dobradas com certa facilidade. Ao contrário da Alegria-da-casa, esta consegue passar melhor sem muita água, e também a maior exposição ao sol, porém, sem exagero.

Impatiens Nova Guiné

Impatiens Nova Guiné
Essa variedade não tem tanta altura como a anterior, porém apresenta uma grande resistência. As folhas também apresentam formato semelhante, são bicudas e quase sempre serradas, entretanto mais duras que a variedade Impatiens walleriana e também são coloridas, até mesmo o tronco.

Suas flores são parecidas as da Impatiens walleriana, porém maiores e seu crescimento também é bastante parecido, entretanto, através da rigidez de suas folhas perde a aparência delicada que faz parte da Alegria-da-casa.

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