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Azaleia Satsuk

O Bonsai é uma árvore em miniatura cujo processo de modelagem e cuidados exigem paciência e atenção. Quem decide cultivar um Bonsai deve estar ciente de que se trata de uma planta que precisa de cuidados diários, pelo menos 20 minutos por dia.

O conceito do Bonsai está bastante ligado à idéia de respeito e observação da natureza. Para os orientais cultivar Bonsai é um tipo de terapia para ajudar no combate do estresse. O mais interessante é que qualquer pessoa pode começar o seu cultivo da mini-árvore para se sentir de bem consigo mesmo.

Traduzindo a palavra Bonsai temos “árvores na bandeja”, definição bastante adequada. As plantas utilizadas podem ser comuns e devem ir passando por podas consecutivas de forma que tanto as suas copas como as suas raízes fiquem do tamanho ideal. Além de uma ótima terapia os Bonsais podem ser ótimos para presentear os amigos queridos.

Cultivo do Bonsai
O Bonsai é uma planta que precisa de vários cuidados básicos para que possa se desenvolver da forma esperada. Um dos principais cuidados com o Bonsai é ter um bom local de armazenamento. O local deve ser arejado e contar com uma boa incidência de luz do sol.

As varandas assim como as janelas são ótimos locais para deixar os seus Bonsais. Para garantir que a planta esteja recebendo todo o sol que precisa procure girar o vaso a cada dois meses. Quando a planta fica virada somente para um lado pode acabar inclinada na direção da fonte de luz.

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Dicas de manutenção para ter um Bonsai forte e bonito
Poda do Bonsai
O Bonsai precisa de mais do que um ambiente adequado para crescer e se desenvolver. A forma como ele será cultivado fará toda a diferença na sua saúde e beleza. Um dos pilares dos cuidados com o Bonsai é a poda que ajudará a fazer da planta uma miniatura.

Fique sempre atento quando perceber que um ramo da pequena árvore está com dez ou mais pares de folhas, nessa hora é necessário fazer a poda. Além da poda é necessário ter uma atenção especial com as regas da árvore. Regue sempre que houver necessidade, os horários em que a temperatura está mais amena são melhores para garantir que a árvore possa absorver a água com mais facilidade.

Adubos e pesticidas
Um dos principais problemas que podem acometer um Bonsai são as pragas como fungos e pulgões. Quando essas pragas atacam o desenvolvimento dos Bonsais pode ficar comprometido. Uma forma de evitar que haja esse ataque de pragas é misturar água e detergente neutro e pulverizar a área que foi atacada.

Quando o problema do Bonsai são as lagartas é preciso fazer a retirada das mesmas com as mãos e mudar as suas mudas de lugar. Os adubos servem para ajudar as plantas a conseguir absorver melhor os nutrientes e por isso o melhor momento para utilizá-los é durante a primavera.

Durante essa fase os adubos mais interessantes são os líquidos do tipo Ouro Verde e os sólidos que contam com pouco nitrogênio. O uso de adubos pode ajudar a fazer com que o Bonsai se desenvolva com mais saúde e fique mais bonito. Porém, como tudo na vida o excesso de adubo também pode ser prejudicial.

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Erros mais comuns no cultivo do Bonsai
Dentre os principais erros que podem ser cometidos no cultivo de Bonsai está a rega em excesso. Quando a planta tem água em excesso pode acabar com a suas raízes podres o que acarreta na morte da árvore. Também é importante evitar o uso de fungicidas, pois esse tipo de produto não é recomendado para plantas de pequeno porte pelo fato de serem muito agressivos.

Dicas sobre Bonsai exterior
Em geral para fazer um Bonsai são utilizadas árvores que tem mais facilidade em se desenvolver em ambientes externos uma vez que necessitam de um contato mais direto com os elementos da natureza. Sendo assim quando o Bonsai é externo não pode ficar dentro de casa com exceções bastante raras como um inverno rigoroso, por exemplo.

Sendo assim o Bonsai externo é aquele que é feito com uma planta que precisa do ambiente externo para se desenvolver e crescer com saúde. Saiba que se a planta precisa do contato com a natureza e permanece num ambiente interno pode acabar morrendo.

Onde deixar o Bonsai
Dentre os locais mais interessantes para colocar o Bonsai externo pode-se destacar a varanda e as janelas, como já citado acima, e também em pátios ou terraços. O mais importante é observar se o local escolhido tem uma boa incidência de luz. Só tenha cuidado apenas para que o sol não tenha incidência direta sobre a árvore.

Bonsai externo
Existe uma grande variedade de tipos de Bonsai e o local ideal para cada um varia de espécie para espécie. Em geral os aspectos a serem considerados são a luz solar que é muito importante para o bom desenvolvimento e florescimento da planta, a umidade e o ar.

Dicas
Se o inverno for muito rigoroso não deixe o Bonsai exposto, procure protegê-lo da formação de gelo e geadas. Durante o verão a exposição do Bonsai deve ser de no máximo cinco horas no sol forte.

Em relação à umidade é importante que seja relativa, pois quando está alta ou muito baixa pode interferir no bom desenvolvimento das folhas do Bonsai.

Atente também à circulação do ar no local onde será deixado o Bonsai externo, pois é importante que haja uma boa circulação. Não precisa ser um descampado, mas também não pode ser um local com muitas barreiras.

Esteja sempre atento aos cuidados básicos com o Bonsai e não deixe de observar e cuidar nenhum só dia, trata-se de uma planta que exige atenção total.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


fertilização

Na maioria das casas tem vasos de plantas, mas muitos não consideram que eles precisam de cuidados diferentes do que podemos ter em um jardim. Toda planta precisa de determinados cuidados para crescer bem e um deles é o adubo, como a maioria deve saber. Eles são responsáveis por dar à espécie cultivada, nutrientes suficientes para que elas possam concluir o processo de fotossíntese, que é importante para as plantas. Então, caso tenha plantas em casa, deve-se saber exatamente como e quando adubar cada uma delas.

Como cada tipo de cultivo e cada espécie vai exigir um tipo de adubação diferente. O processo é bem simples e com um pouco de cuidado podemos ajudar as plantas estarem sempre bonitas e consequentemente e o jardim também.

Tipos de adubo
O processo de adubação é o mesmo para todas as plantas, o que muda é a quantidade de vezes com que se aduba as espécies, como vai-se fazer isso e principalmente, qual tipo de adubo deve ser usado em cada uma delas. Basicamente existem dois tipos de adubos diferentes e cada um destes vai levar um tipo de benefício diferente para seu cultivo. Vamos conhecer cada um deles separadamente.

Adubo orgânico
É o tipo de adubo adquirido a partir de matéria prima vegetal ou animal. Podemos dizer que é o adubo mais puro e natural porque ele não possui nenhum tipo de composto químico e por esse fato, ele não prejudica o solo e nem o meio ambiente de uma forma geral. Mesmo sendo algo natural e sempre temos o que é natural como o mais “sadio”, o adubo orgânico também possui suas desvantagens.

O cheiro dele geralmente não é muito agradável, principalmente os que são obtidos a partir de fezes de animais. A absorção na terra também não é muito rápida. Você também terá que usar uma quantidade maior de adubo orgânico porque ele tem o teor nutricional menor do que os adubos químicos. Esse tipo de adubo é obtido através de restos de alimentos, esterco, húmus de minhoca, farinha de ossos e muito mais.

No caso do cultivo de plantas em vasos, o adubo orgânico é mais indicado. Também se torna importante o uso desse produto porque geralmente quem cultiva plantas em vaso, deixa-as em ambientes internos e como o adubo químico pode causar algum tipo de intoxicação, é preciso ter um pouco mais de atenção quanto ao seu uso.

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Adubo inorgânico ou adubo químico
Esse tipo de adubo já é totalmente inverso ao que citamos mais acima. Muitas pessoas não gostam de utilizar esse produto por ele conter química e com o tempo, danificar o solo que de cultivo, mas isso só acontecerá se for aplicado doses além do que é indicado pelo fabricante.

O adubo químico é muito mais efetivo por ser mais concentrado e produzido com todas as dosagens de macronutrientes que uma planta precisa. Esse também é o fator que faz com que não seja usado tanto na terra. Esses adubos apresentam diferentes composições, então quando for comprado no mercado, observe primeiro qual a maior necessidade da sua planta para não aplicar o que ela não precisa, enquanto aquele nutriente necessário vai ficando de lado.

É importante lembrar que por ser um produto químico, ele pode causar qualquer tipo de reação tóxica, principalmente em crianças e animais, portanto é indicado que ao aplicar o adubo químico em suas plantas, você deixe o ambiente reservado por pelo menos 24 horas para que o produto fixe-se totalmente à terra.

Antes de optar pelo adubo químico é importante se informar na hora da compra qual o produto ideal para as necessidades de suas plantas. O fabricante deve indicar a dosagem e forma de aplicação na embalagem. Vale lembrar que por ser um produto químico o cuidado com o contato, principalmente de crianças e animais, é ainda maior.

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Como colocar o adubo nos vasos
Depois de escolhido o tipo de adubo ideal para as plantas, é necessário aplicar em todas cuidadosamente.  Se for adubar uma planta pela primeira vez, esse processo é bem simples. As plantinhas envasadas geralmente são vendidas em vasos de plástico e esse recipiente pode ser reaproveitado para cultivar a espécie ou colocar a planta em outro mais bonito ou de um material preferido.

Se for escolhido manter a planta no mesmo vaso em que foi comprado, o processo de aplicação de adubo vai ser feito com o produto diluído em um pouco de água.  Esse adubo deve ser dissolvido da seguinte maneira:

Dicas
- 1 colher de chá do adubo diluída em 500 ml de água em temperatura ambiente. Quando o adubo é comprado, ele sempre vem acompanhado de uma medida que equivale a duas colheres de sopa, então se for utilizado essa medida, observe a quantidade para não colocar além do necessário na planta.

Essa mistura vai ser acrescentada na sua rega, portanto, antes de colocar o adubo, umedeça levemente o substrato para que ele absorva bem o produto que vai ser colocado. Importante também que o adubo seja colocado apenas ao redor da planta. Jamais jogue sobre as folhas ou os talos.

Quantidade e frequência de adubação
É claro que não vai ser usado sempre a mesma quantidade de adubo porque pode acabar matando a planta ou fazendo com que ela cresça com algum tipo de desordem. Em vasos pequenos, deve ser colocado um copo pequeno da mistura que já foi dito anteriormente. Já para os vasos grandes, pode ser colocado a medida que vem no adubo (equivalente a duas colheres de sopa) e diluir em 1 ou 2 litros de água, dependendo do tamanho da planta. Então após esse preparo deve ser colocado de 2 a 4 copos pequenos no vaso.

Quando colocar o adubo vai depender do tipo de planta que você cultiva. Cada espécie possui uma necessidade, mas o intervalo de reposição é em média de 3 a 4 meses para espécies de folhagens e de 2 a 3 meses para espécies floríferas. Sempre aplicado antes e depois da camada de florescimento para que a planta cresça bem.

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hydrângea
A origem das hortênsias e da Ásia, podemos dizer que  dos seguintes países, do Japão e da China.  Por esse motivo é comum ouvir chamá-las de Rosa-do-japão.

As pesquisas sobre as hortênsias revelaram que existem mais de 600 cultivares de vários modos das hortênsias.

As hortênsias possuem o ciclo de vida chamado de perene e é arbustiva podendo chegar a altura de 1,5 m. Sua florescência acontece em duas épocas do ano, nas estações da primavera e do verão.

As flores da hortênsia podem variar entre vermelho, branco, lilás, azul, branco, rosa e violeta. São plantas que preferem o frio ou climas amenos. Calor nem pensar.

Só é possível fazer mudas de hortênsias através dos galhos, estacas que devem ser retirados ainda quando estão bem, normalmente, o período é aquele de florescimento da hortênsia principal.

Outro ponto importante é fazer o corte das estacas com atenção, além de cortá-las em bisel, a medida deve ficar em torno de 1 cm de diâmetro e 20 cm de comprimento.

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Outros Detalhes:
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É recomendado na hora de fazer mudas de hortênsias usar o hormônio enraizador.
* A parte que será aquela enterrada é que deverá ser mergulhada no produto.
* Não espere que surjam raízes antes de dois meses mesmo usando o hormônio enraizador.
* Plante as estacas em pequenos balaios e durante o processo de enraizamento elas devem ficar sob a sombra.
* Você pode usar para fazer a sombra que as estacas precisam: estufas, embaixo de árvores ou em ripados.
* O sol não pode bater direto na sua muda de hortênsia.
* Como fazer o solo do pequeno balaio: areia fina misturada com terra vegetal, na seguinte proporção: terra duas partes e areia uma parte igual. Deve ser bem misturada.
* Outro detalhe importante é o corte na parte inferior da estaca. Porém, ele deverá ser feito abaixo de uma gema ou de um nó. O mesmo deve repetir-se na parte de cima da estaca.
* Faça o desbaste das folhas na parte de baixo com muito cuidado, mas não retire todas elas, deixe entre 2 ou 3 pequenas que estão posicionadas na parte superior.
* O modo correto de fazer as mudas de hortênsias é no outono. Sendo que é uma planta fácil de ser cuidada não exige muito.
* A dica para deixar as hortênsias mais bonitas é colocar sempre uma boa quantidade de material orgânico. As flores serão mais bonitas.
* O solo deve ser mantido úmido.

Como fazer mudas de hortênsias com cores diferentes
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O que faz com que uma hortênsia tenha uma cor e não outra é o pH do solo. Veja então a diferença de cada um e as cores que eles “produzem”.
* O solo ácido faz com que a hortênsia seja azul.
* O solo com sulfato de alumínio em grande quantidade faz com que a hortênsia seja azul violáceo.
* O solo alcalino faz com que a flores sejam rosas.
* Quando é muito alcalinizado o solo as flores nascem brancas.
* A dica para conseguir uma diversidade grande de cores de hortênsias é colocar carbonato de sódio no solo.

Essa planta é usada de várias formas pelos paisagistas para compor um jardim, do solo a plantada em vasos. Também é usada em grupos chegando a criar uma cerca viva ou é colocada em um lugar só seu, um pouco mais isolada.

Outro uso comum das hortênsias em jardins é para fazer maciços ou bordas e vale ressaltar que também podem ser cultivadas em vasos e enfeitarem a parte externa da casa.

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Os cuidados que as hortênsias exigem
As hortênsias exigem poucos cuidados porque são consideradas plantas rústicas. Porém, é recomendado que o solo para plantá-las tenha bastante matéria orgânica.

Se temos que falar em preferência em tido de solo, podemos afirmar que a das hortênsias é o ácido. Neste tipo de terra ela cresce mais vistosa, com flores bem mais coloridas e flores em maior quantidade.

Não descuide da rega diária das hortênsias no período seco, se ela estiver no período do aparecimento das flores, se torna mais importante ainda.

Assim como no cultivo ela precisa ficar à meia sombra, o mesmo se repete quando a planta já se desenvolveu. O contato direto com o sol não é recomendado em momento nenhum, pior ainda durante o verão.

Somente no sul durante o período mais fresco é que a hortênsia pode ficar exposta ao solo da manhã.

Outra dica é não plantá-las perto de árvores. É comum nestes casos, que elas percam um pouco da umidade para as árvores. O que é péssimo para o crescimento delas.

Outra dicas de como cultivar e reproduzir as hortênsias
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A transposição pode ser feita em qualquer momento do ano, preferível evitar o calor em excesso.
* O buraco que irá receber a muda deve ser duas vezes maior que o tamanho da raiz da hortênsia.
* O nível do chão é o lugar certo que planta deve ficar depois de cultivada.
* Tenha o cuidado de evitar bolsões de ar apertando o solo que está em torno da planta.
* A primavera é o período ideal para adubar a hortênsia. Prefira os produtos que tenham fósforo e nitrogênio. Ou escolha aqueles que devem ser usados a cada 15 dias.
* O adubo é preferencialmente feito durante o inverno e serve para ajudar no crescimento saudável e mais rápido, mas lembre-se, sem exageros. Se perceber que as flores e folhas são poucas pode ser que você tenha errado para mais.
* A poda deve acontecer logo depois do fim da floração. Os galhos que ficarem sem flores dessa vez darão na próxima, preserve-os.
* O transplante também é melhor que seja feito durante o outono.
* E você pode usar os galhos que foram retirados da poda para fazer novas mudas.

Não esqueça que a água é essencial para que a planta cresça e fique bonita e saudável, mas é mais fácil uma espécie morre pelo excesso do líquido do que pela falta. Antes de regar confira se a terra ainda está úmida ou seca.

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As plantas pendentes são muito usadas tanto internamente quando externamente, sendo a alegria das salas de estar e dos quintais. Mesmo aquelas que são cultivadas de forma rasteira, sendo a maioria das suculentas, também podem ser colocadas penduradas no teto da sua casa.

Este é o caso da espécie conhecida como Colar-de-pérolas, uma suculenta, herbácea que pode ser cultivada de forma rasteira, mas é muito utilizada como uma planta pendente. Para conhecer esta espécie, não deixe de ler este artigo.

A planta é conhecida popularmente como Colar de Pérolas e também muito conhecida como Rosário ou Pérola-verde. Pertence à família Asteraceae e nas categorias de cactos, suculentas e folhagens no geral. Os climas nos quais a espécie pode ser melhor cultivada incluem os seguintes: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical e o Tropical.

Os primeiros vestígios do Colar-de-pérolas foram encontrados em terras africanas, em alguns países mais ao sul. Depois, com a vinda de africanos para o Brasil e a outras partes do mundo, a espécie acabou se propagando para outras áreas além do continente africano. Com relação a sua altura de crescimento, é considerada uma planta de pequeno porte, atingindo menos de 15 cm no geral.

No que se relaciona ao seu ciclo de vida, ele pode ser perene, mas deve ser cultivado em certas condições de luminosidade. São elas: luz difusa, meia-sombra e o clássico sol-pleno.

O colar-de-pérolas é uma planta herbácea, suculenta e rasteira, cultivada para ser usada como uma planta pendente. Suas hastes costumam crescer bastante, atingindo entre 0,60 e 1,00 m de comprimento.

Durante a época do verão, as suas folhas costumam ficar em uma coloração verde clara, mas é muito mais comum que as folhas comecem a nascer com uma tonalidade em verde escuro. As folhas costumam parecer com ervilhas bem verdinhas, sendo pequenas demais, possuindo no máximo 0,5 cm de diâmetro.

O pecíolo dessas espécies, que ficam nas folhas, é quase séssil. Do mesmo, parte uma linha com uma cor verde mais escuro do que aquele que começa a crescer no início do crescimento das folhas de verdade. O tom é meio transparente que acaba por terminar em uma pequena ponta, sendo bastante parecido com uma pérola.

Esta planta costuma ser muito resistente as temperaturas baixas e quando está para ser cultivada, prefere os climas mais quentes. Por causa disso, são possibilitadas de serem cultivadas em diversas partes do Brasil, por exemplo. As temperaturas amenas também não acabam por estragar o desenvolvimento desta espécie.

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As flores
As flores da planta podem crescer de forma rápida, igualando-se as suas folhas. Todas as flores crescem em formato de capítulos, com a coloração bem branca e com os estames coloridos de uma cor púrpura, extremamente forte e que acaba por atrair alguns insetos polinizadores. As flores costumam florescer na primavera e possuem um perfume bastante chamativo, diferente e que atrair alguns insetos.

Como cultivar o colar-de-pérolas
Para começar, a espécie é propriamente cultivada em vasos, para que desenvolva a sua forma pendente, demonstrando toda a sua beleza. Durante o verão, por mais que a espécie tolere muito bem as altas temperaturas, o sol nunca poderá incidir por completo em suas folhas, evitando este contato direto.

Mesmo assim, o local de cultivo deverá estar repleto de luz para o seu bom desenvolvimento. Portanto, um lugar ideal ara começar o cultivo desta suculenta é um que seja bem luminoso, pegando o sol fraco das manhãs, mas que tenha sombras para proteger a planta do sol forte da tarde.

Com relação às regas, elas devem ser mais espaçadas durante as épocas quentes, possuindo mais resistência dessa maneira para suportar o calor. Assim, para irrigar, o substrato deve estar bem seco, mas as regas, mesmo que espaçadas, devem ser abundantes.

No inverno, a quantidade de água deve ser diminuída para evitar que fungos surjam ao longo das folhas e também do solo onde a espécie se encontra. Nesta etapa do cultivo, é preciso presta muita a atenção, já que os fungos apodrecem as plantas por completo.

O substrato para cultivo deverá ser muito bem drenado, onde muita matéria orgânica deverá estar presente. Areia e outros materiais orgânicos de textura bem grosseiras também devem estar presentes no solo de cultivo. Neste caso, usar húmus de minhoca misturados com compostos orgânicos podem ser uma ótima opção para começar a preparar o solo para cultivo, de forma que a planta comece a se desenvolver da forma mais correta possível.

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O recipiente para cultivo como vasos e jardineiras não podem ser extremamente profundos justamente para que a matéria orgânica possa penetrar com mais facilidade no interior das plantas. Durante a drenagem e as regas, colocar no fundo dos vasos a chamada manta geotêxtil. Ela vai ajudar a gerar uma efusão para que a água de irrigação não fique presa ao solo, podendo estragar a plantação.

Junto a manta, uma mistura de areia úmida também poderá ser colocada para permitir a vasão da água durante as regas em todas as épocas do ano. Ao preencher o solo com os objetivos necessários, colocar a muda e acomoda-la bem ao fundo. Logo em seguida, preencher o buraco com o substrato já preparado, ou seja, o resto do solo que foi usado em toda a preparação prévia do substrato orgânico para a planta.

Não esqueça de regar assim que a sua planta estiver bem acomodada. No início do cultivo, é sempre bom proteger a espécie do frio, chuvas e do calor excessivo. O ideal mesmo é que ela permaneça em um local mais arejado pelo menos nos primeiros dias do seu crescimento, para que ela possa se acostumar com o ambiente.

Vale lembrar que o seu florescimento não ocorre em todas as regiões em detrimento deste fato.

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