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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Vanda6
A adubação artificial em orquídeas é assunto polêmico e complexo. Alguns acreditam ser necessário um tipo de produto diferente de outros e isso causa muita confusão àqueles que estão iniciando o cultivo, porque fica uma disputa de qual conduta é melhor do que outra na adubação das suas plantas. Este texto vai ajudar a entenderem como se faz a nutrição das suas plantas de forma a satisfazer seus anseios no cultivo.

As orquídeas sendo epífitas, terrestres ou rupestres, quando cultivadas artificialmente fora das matas necessitam de nutrientes de forma homogênea e contínua para a regularidade do seu pleno desenvolvimento e a constância da floração.

Já na natureza as orquídeas epífitas absorvem os nutrientes depois da decomposição e transformação em minerais os detritos de origem vegetal e animal que se acumulam em torno de suas raízes como, por exemplo: excrementos, insetos mortos, cascas de ovos de pássaros, folhas das arvores, etc. As terrestres retiram seus nutrientes diretamente do solo.

De maneira geral, uma planta apresenta mais de 90% do seu peso em água. A eliminação da água por secagem em estufa permite a obtenção da matéria seca da planta. Fazendo-se a análise química desta matéria seca, podemos constatar que mais de 90% é composta de carbono, oxigênio e hidrogênio e o restante por minerais.

Significa que a maior parte dos nutrientes que a planta necessita e fazem parte de sua composição vegetal, ela absorve sem a necessidade de adubar, por isso antes de começar a adubar analise o local em que elas ficam no quintal da sua casa ou na sacada do seu apartamento, jardim de inverno, varanda, etc. e veja se conseguem ter condições de luz, umidade ambiente e ventilação satisfatórias (às vezes pequenas modificações favorecem o local para o cultivo), depois comece um programa de adubação constante e fixo para que as plantas se desenvolvam saudáveis com abundância de flores.

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O primeiro aspecto que você deve observar é a luz, isto é onde o sol nasce e onde ele se põe em relação a sua casa e onde as plantas vão ficar. O ideal é que receba a maior quantidade de luz no período da manhã.

Sobre a ventilação ela tem que ser adequada, ela deve ser branda e constante principalmente durante o horário de maior temperatura do dia, pois ajuda a planta a não queimar mantendo a temperatura da folha estável enquanto recebe a luz do sol. e por fim a umidade do local.

A umidade do local deve ser muito boa para ajudar as plantas a se manterem hidratadas, de nada adianta receber luz se a umidade é ruim (elas desidratam de mais). Se o chão é de terra você pode colocar pedras ou plantar algum tipo de forração (plantas rasteira como o dinheiro em penca, etc.) para fornecer umidade as orquídeas de baixo para cima, caso seja piso frio ou cimentado.

Entenda que é preciso ter uma concentração de plantas para que elas consigam manter a umidade por mais tempo toda vez que regar, isto não quer dizer entulhar as plantas em cima das orquídeas ou entulhar as orquídeas em cima das outras plantas da sua casa, pois os fungos que estão na terra ou as pragas que circulam pelos vasos vão para os vasos das orquídeas e as atacam.

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Orquídeas não são plantas fracas, pelo contrario são mais evoluídas pois conseguem obter seus recursos mesmo em condições adversas Isto quer dizer ter plantas perto delas mesmo não sendo orquídeas fazendo uma barreira contra a baixa umidade (imagine como é uma floresta, se ficar muito agradável você não vai querer sair de lá também)

Para quem já tem um orquidário isso não é problema pois o local funciona como um micro clima diferente do resto da casa, semelhante a um pedaço de floresta perto de rio.

Fotossíntese.
O termo fotossíntese significa síntese que usa luz. A água é uma das matérias-primas da fotossíntese. A água entra pelas raízes e atinge todas as partes da planta, chegando às folhas, que são o principal local onde se realiza a fotossíntese.

No ar que respiramos existe um gás muito importante, o dióxido de carbono. Esse gás entra nas plantas pelas folhas. A luz do Sol fornece a energia para a formação da matéria orgânica (açúcar).

Apesar de ser tão importante, a fotossíntese necessita de muito pouco para acontecer: água, dióxido de carbono e luz. No processo da fotossíntese a planta liberta algumas substâncias de que não necessita como é o caso do oxigênio (por isso a planta debilitada consegue ficar dentro do SPA que eu expliquei como fazer no outro post- como fazer um SPA para plantas desidratadas e sem raízes).

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Este gás é fundamental para a respiração dos seres vivos. O açúcar produzido pela planta é utilizado para produção de energia. Se a planta produzir açúcar em grande quantidade, ela armazenará esse açúcar para uso futuro.

Todos os seres vivos precisam de energia para sobreviver. A energia é retirada dos alimentos. Os animais obtêm o seu alimento comendo plantas e outros animais. As plantas não comem, mas produzem o seu próprio alimento (açúcar) através do processo da fotossíntese.

No processo da fotossíntese, a planta absorve a luz do Sol, que fornece a energia necessária para a transformação da água e do dióxido de carbono em açúcar. Durante a realização da fotossíntese a planta elimina oxigênio para a atmosfera.

As plantas retiram os elementos químicos que formam a sua matéria seca:
* Do Ar o Carbono (CO2);
* Da Água o Hidrogênio e Oxigênio ( H e O);
*Do Solo (nas orquídeas o substrato) os elementos minerais. (os elementos presentes nos adubos)

O fator limitante ou deficiente muitas vezes pode ser a água, a luz solar ou até mesmo o CO2, mas mais frequentemente será um ou mais dos elementos minerais obtidos através da adubação.

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Estes elementos podem ser facilmente fornecidos através da aplicação regular de fertilizantes. Às vezes adubações levemente deficientes em alguns nutrientes não mostraram essa falha, pois a planta sempre mantém uma reserva demorando a apresentar deficiência, o que para os mais inexperientes dificultará a observação dessa carência de determinado nutriente. Por isso adubação deve ser completa. Não importa se você vai usar um produto ou cinco. O que importa é fornecer todos os nutrientes para planta. 

Embora o substrato seja o meio que menos contribui com a quantidade dos elementos químicos que a planta precisa de maneira geral, é ele que mais limita o crescimento e o desenvolvimento das plantas quando fica velho. Entretanto, é o meio mais facilmente modificado pelo homem, tanto no aspecto físico (a escolha dos materiais que compõe o substrato), quanto no aspecto químico (adubação).

Assim, para que uma planta possa crescer, desenvolver e produzir adequadamente, a mesma deve ter no substrato e internamente todos os nutrientes em quantidade e proporções adequadas. Um elemento é considerado essencial quando satisfaz os critérios diretos e, ou, indiretos de necessidade pela planta:

Critério Direto – Quando o elemento participa de algum composto ou de alguma reação crucial ao metabolismo da planta. Por exemplo, o Nitrogênio (N) participa da composição dos aminoácidos e, consequentemente, das proteínas; O Magnésio (Mg) da clorofila; o Potássio (P) dos compostos ricos em energia, do DNA, RNA.

Critério Indireto – Trata-se basicamente de um guia metodológico, composto por três passos:
* Na ausência do elemento a planta não completa seu ciclo de vida;
* Elemento não pode ser substituído por nenhum outro;* Elemento deve ter efeito direto na vida da planta e não corrigir uma condição desfavorável do meio.

Toda e qualquer planta necessita de alguns nutrientes para o seu desenvolvimento normal. Nas orquídeas não é diferente, como o seu desenvolvimento é  lento, a quantidade de adubo a ser aplicada deve ser pequena e constante.https://www.youtube.com/?gl=BR&hl=pt

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A orquídea é um vegetal superior, ou seja, possui raiz, caule, folha, flor, fruto e semente, e como todo vegetal superior necessita de 13 elementos minerais para vegetar com saúde.

Esses 13 elementos minerais são chamados de nutrientes minerais essenciais por que sem eles a planta não consegue completar o seu ciclo de vida plenamente.
Um elemento mineral é considerado essencial porque ele entra na formação de compostos importantes para a planta e sem os quais ela fatalmente morreria.

Os macronutrientes minerais que devemos fornecer através da adubação são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. O nitrogênio, fósforo e potássio são chamados de macronutrientes primários, pois as plantas os requerem em maior quantidade.

Já o cálcio, magnésio e enxofre são chamados de macronutrientes secundários, pois são requeridos em menos quantidades. Os micronutrientes são sete: boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, zinco e cloro.

O cobalto é um elemento que ainda não teve sua essencialidade comprovada, mas é citado em literatura e também é importante em solução nutritiva de meio de cultura.

Além dos nutrientes ainda existem os elementos considerados reguladores de crescimento e enraizamento, como exemplo a vitamina B-1. Estes não servem como alimento e seu uso se restringe a situações especificas onde a planta já não tem a capacidade de sintetizar o alimento por estar debilitada.

É muito comum na natureza plantas levarem décadas para florescer, acumulando nutrientes e reservas para que a reprodução seja possível. A emissão de uma flor e, ou, a formação de um fruto demanda muita energia e isso só é possível quando a planta apresenta um estoque de nutrientes e de carboidratos suficiente para sustentar tais eventos.

Paphiopedilum

O objetivo da planta é produzir sementes e para isto não tem necessariamente um tempo estipulado. Dependendo da riqueza do ambiente e da disponibilidade de nutrientes e água, essa planta levara mais ou menos tempo para florescer e frutificar.

Os adubos para orquídeas são fabricados em três tipos específicos um para cada tipo de aplicação e cultivo. Eles são classificados em orgânico, inorgânico e organomineral:

Adubo inorgânico é o chamado adubo químico, mineral, produzido artificialmente em laboratório, reunindo diferentes compostos minerais e em geral com concentrações definidas pelas necessidades das plantas.  Esse tipo de adubo se apresenta na forma iônica, isto é, seus nutrientes são absorvidos pelas plantas com maior facilidade e o resultado é mais rápido, porem não contem todos os nutrientes que a planta precisa sendo necessário o uso de complementos.

Ele é como um açúcar granulado colorido e é totalmente solúvel em agua. Se não for assim não é indicado para orquídeas, pois pode queimar as raízes da planta além de não conseguir ser absorvido. É mais conhecido pela sigla NPK, apesar de que alguns produtos encontrados são específicos, isto é feito só com um nutriente, caso do Cálcio.

Adubo orgânico tem origem natural, sendo obtido da decomposição de matéria orgânica (restos animais e vegetais), nesse caso embora a fonte de nutrientes, o adubo no caso, seja orgânica, a nutrição é sempre mineral, ou seja, o adubo orgânico só cumprirá seu objetivo de nutrir as plantas após decompor-se e liberar os nutrientes em forma mineralizada.

Os adubos orgânicos costumam serem menos concentrados e terem composições completas em relação aos adubos inorgânicos (químicos), o que para a orquídea que tem crescimento lento e utiliza pouco adubo de cada vez é muito mais vantagem pela quantidade de nutrientes em um só produto, mas como desvantagem deteriora mais rápido o substrato e não é disponível a planta de imediato como os adubos químicos.

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Geralmente ele é aplicado no canto do vaso em aplicações bem mais espaçadas pois passa por processo de transformação até começar a liberar nutrientes.

Adubo organomineral é composto da mistura ou combinação de fertilizantes minerais e orgânicos. O adubo organomineral é, portanto, um adubo orgânico enriquecido com nutrientes minerais. Dessa forma podem reunir todos os nutrientes essenciais as orquídeas e em quantidades balanceadas.

Agora entenda como cada nutriente age na planta:
Macronutrientes
Nitrogênio (N)
O Nitrogênio é de suma importância para o crescimento dos pseudobulbos e das folhas, pois compõe a formação das proteínas, sendo também responsável pelo verde intenso e pela saúde das folhas das orquídeas. Aquela abundância toda que você vê em plantas a venda.

Os sintomas de deficiência do Nitrogênio nas plantas se manifestam como uma clorose (amarelecimento) que começa nas folhas velhas, permanecendo verdes, inicialmente, as folhas novas, em consequência da redistribuição do mesmo.

O nitrogênio é considerado alimento de massa, isto é, o elemento químico que as plantas geralmente necessitam em maior quantidade principalmente na fase ativa de crescimento; é um estimulante e fonte de vigor, é o arroz com feijão.

Uma dose correta de nitrogênio aumenta o crescimento, com a produção de muitas folhas grossas que apresentam cor verde escura, pela abundância de clorofila. Essa boa vegetação aumenta a atividade assimiladora.

O nitrogênio, que pode ser considerado uma das bases químicas da vida, faz parte integrante das proteínas, dos seus amino-ácidos e albuminóides, da clorofila, das enzimas, sendo também responsável pela formação das defesas vegetais contra as pragas e pela formação dos anticorpos.

Sophronitis

Em certas circunstâncias, quantidades excessivas de nitrogênio podem prolongar o período de crescimento, produzindo uma vegetação luxuriante, retardando a maturidade, tornando os tecidos moles, sem resistências às pragas e doenças, especialmente quando o suprimento dos demais elementos não é adequado, por isso em plantas adultas ou se indica um adubo de formulação balanceada ou então com menos nitrogênio pois a planta acaba absorvendo esse elemento de varias fontes além da adubação.

O nitrogênio tem grande mobilidade; quando as raízes são incapazes de absorver as quantidades exigidas de nitrogênio, os compostos nitrogenados das partes velhas são transportados para as regiões novas de crescimento.

O mesmo ocorre quando a planta começa um novo crescimento e tira os compostos nitrogenados das folhas mais velhas para garantir o crescimento. Daí não ser recomendado, para o embelezamento das plantas, cortar as folhas amareladas e sim deixá-las cair naturalmente.

Fósforo (P)
É outro macro elemento básico da vida vegetal, e a sua absorção correta é o grande fator de precocidade e qualidade das raízes e flores.

Sua atividade principal está relacionada com a floração, a frutificação (fruto gerado após a polinização da flor), o desenvolvimento das raízes e a maturação dos órgãos vegetativos agindo associado ao nitrogênio.  Além de suas atividades básicas, o fósforo coordena a respiração, a divisão celular, à formação das proteínas e do amido.

As plantas bem supridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. Sua falta ou deficiência resulta num crescimento lento com sérios prejuízos para a floração, a frutificação e a formação de raízes. E no caso das raízes acaba também interrompendo o crescimento vegetal.

Sophronitis amarela

Assim a importância do Fósforo para as orquídeas, esta diretamente ligado ao crescimento das suas raízes, o amadurecimento dos bulbos que vão florir,  a quantidade e qualidade das flores, na formação das suas sementes. é indispensável em qualquer adubo.

Potássio (K)
Apesar de não entrar nos componentes químicos dos vegetais, sua presença na seiva é indispensável, para a formação dos hidratos de carbono e sua translocação, regulando a atividade de todos os outros nutrientes. Pouco se sabe sobre sua ação, que parece ser de complemento das reações químicas na planta.

As doses de nitrogênio e potássio têm estreita relação. Quando o teor de potássio aumenta na seiva, há uma economia de água nos tecidos, pois esse elemento, regulando o fechamento dos estômatos, diminui a transpiração, garantindo maior resistência à secura e às geadas, aumentando a resistência às doenças também.

Como o fósforo, também favorece a formação das raízes, a formação do amido e o amadurecimento dos frutos. Torna os tecidos mais rígidos e menos quebradiços. O potássio proporciona vigor a orquídea e maior resistência as doenças, a seca e a geada, ajusta os movimentos estomáticos e relações hídricas, mantendo rigidez dos tecidos evitando a desidratação dos mesmos e melhorando a transpiração.

A deficiente do potássio diminui sensivelmente a fotossíntese e aumenta a respiração, diminuindo a formação das raízes e paralisando a floração e frutificação. Devido a sua fácil redistribuição,  nas folhas velhas ocorrem clorose (amarelecimento) seguida de necrose nas pontas e margens das folhas.

Sophronitis Cernua

Cálcio (C)
Importante componente da parede celular. O cálcio apresenta um papel essencial na manutenção da estrutura e funcionamento das membranas celulares. Também é requerido para  multiplicação celular e isso se  manifesta claramente no crescimento das raízes. Ele é indispensável a todas as Orquídeas.

A sua distribuição e movimentação dentro da planta é muito pequena e, como consequência, os sintomas de deficiência aparecem nas folhas novas e nos meristemas. Estes sintomas se expressam nos pontos de crescimento da parte aérea e da raiz e em frutos em desenvolvimento, apresentam-se como deformações nas folhas novas, morte das gemas apicais e extremidades das raízes. se o adubo usado é químico ele é aplicado sozinho separado do resto da adubação pois se modifica e atrapalha a absorção pela planta., no caso dos adubos orgânicos e organomineral ele está presente juntamente com os outros nutrientes que a planta precisa.

Magnésio (Mg)
O magnésio é considerado um elemento móvel apenas no sentido raiz-folha. Esta mão única de redistribuição faz com que toda a planta tenha que ser adubada com magnésio (Mg) para corrigir a deficiência.

O magnésio é o elemento central da molécula de clorofila, logo, sua principal função está relacionada com a fotossíntese. É também ativador das reações de transferência de energia e de vários sistemas enzimáticos.

Os sintomas de sua falta nas orquídeas são difíceis de serem notados.

A adubação de cálcio deve ser bem balanceada com a de magnésio, pois altos teores de cálcio na planta induzem a uma baixa absorção de magnésio. Adubações nitrogenadas constantes à base de amônio ou altas doses de potássio podem levar a planta a uma deficiência severa de magnésio.

Potinara

Enxofre (S)
O enxofre é constituinte dos aminoácidos e promove a produção de enzimas e vitaminas, auxilia na formação de sementes e é necessário para a formação da clorofila, apesar de não ser um dos constituintes dela.

Os sintomas de deficiência aparecem nas folhas mais novas. Elas tomam uma coloração verde clara, podendo toda a planta adquirir esta aparência. As folhas enrugam mas podem chegar a morte quando no estágio inicial pós transplante Os bulbos ficam finos e lenhosos.

Micronutrientes
São elementos essenciais para as orquídeas, exigidos em proporções muito pequenas, quando comparadas com os demais nutrientes. Estão para as plantas assim como as vitaminas estão para os animais. Se bem que seu papel não esteja bem definido, sua falta produz carências graves, como se pode ver na relação a seguir.

Manganês (Mn)
O manganês atua diretamente na fotossíntese ajudando na síntese de clorofila, aumenta a disponibilidade de cálcio e fósforo, acelera a germinação e a maturidade dos tecidos vegetais e ativa várias reações metabólicas pois atua como parte do sistema enzimático.

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Boro (B)
É considerado um elemento imóvel na planta e, portanto, sua deficiência se manifesta nas partes mais novas ou em crescimento ativo.

O boro não faz parte, como o potássio, de nenhum metabolismo especifico dentro da planta, mas sabe-se que ele é importante para a  formação de sementes e das paredes celulares, forma complexos açúcar-borato que favorece a translocação dos açúcares dentro da planta e também sua presença é importante no processo de produção de proteínas!!

A deficiência de boro retarda o crescimento das plantas, provoca morte das gemas terminais, encurvamento das folhas novas, morte das pontas de raízes.

Cloro (Cl)
É atribuída ao cloro uma função na regulação osmótica (Osmose: Processo pelo qual o líquido se move através de uma membrana semipermeável a partir de uma área de baixa concentração de soluto para uma área de alta concentração de soluto; o processo continua até que as concentrações sejam iguais em ambos os lados da membrana).

Cobre (Cu)
Normalmente é utilizado pela planta como catalisador de várias reações vitais, além de ser importante no processo de formação da molécula de clorofila.

Ferro (Fe)
Um dos micronutrientes mais exigidos pelas orquídeas é o ferro, principalmente pelas Laelias rupicolas das regiões ferríferas de Minas Gerais.

O ferro é um elemento muito pouco translocável dentro da planta, razão pela qual os sintomas de sua falta aparecem primeiro nas folhas mais novas.

Como o cobre, o ferro também catalisa o processo de formação da molécula de clorofila, é importante como transportador de oxigênio e ajuda a formar certos sistemas respiratórios da planta.

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Molibdênio (Mo)
é o nutriente menos exigido pelas plantas. O molibdênio também está presente no processo de transformação do fósforo inorgânico para orgânico na planta.

Zinco (Zn)
É um nutriente pouco móvel na planta. O zinco é necessário para a produção de clorofila e está envolvido com a produção de enzimas.

A deficiência de zinco pode acarretar bulbos pequenos e um grande brotamento de gemas, mas com alto índice de morte dos brotos.

Cobalto (Co)
O cobalto é essencial à fixação biológica do nitrogênio por bactérias fixadoras de vida livre ou sistemas simbióticos.

Os sintomas de deficiência se restringem a clorose generalizada nas folhas velhas, que lembram a deficiência de nitrogênio.

Mecanismos de absorção
Os estômatos são responsáveis pela maior parte da absorção dos nutrientes, mas a própria cutícula que recobre as folhas, quando hidratada, permite a passagem dos nutrientes; ela é permeável à água e às soluções de adubo.

Desde então, o uso das aspersões foliares de nutrientes se difundiu como no processo de correção   das deficiências minerais e como nutrição/adubação foliar, como se usa hoje rotineiramente no caso do cultivo de orquídeas.

Para que a solução penetre na intimidade das folhas, seja pelos estômatos ou pela cutícula, é necessário primeiro que ela molhe a superfície onde é aplicada. Quanto mais tempo a solução ficar em contato com a folha maior será a absorção.

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Fases de absorção
Ela se faz em dois estágios:
* O primeiro, bastante rápido, representa a entrada da solução desde a superfície cuticular cerosa até a intimidade citoplasmática. É a fase não metabólica.
* O segundo que pode demorar horas, a solução é levada à intimidade dos tecidos, constituindo a fase metabólica da absorção.

Estrutura das folhas
A parte inferior das folhas absorve melhor os nutrientes que a parte superior, pois possui uma cutícula mais fina e a presença de estômatos, que facilitam a absorção. Por isso durante a aplicação do adubo priorize molhar as partes de baixo da folha.

Idade das folhas
As folhas novas absorvem água em quantidades maiores que as folhas adultas, as paredes celulares mais finas consomem mais nutrientes pelo crescimento.

Umidade relativa do ar
A umidade relativa do ar alta favorece então a absorção, pois a cutícula hidratada impede a evaporação do adubo foliar, permitindo assim uma melhor distribuição na superfície das folhas e por consequência há uma melhora relativa da penetração dos nutrientes.

A umidade relativa do ar baixa, prejudica a absorção, As plantas com boa disponibilidade de umidade, mantêm suas células túrgidas e com boa hidratação da cutícula, o que favorece a penetração dos nutrientes. Quando a planta começa a murchar, a absorção foliar diminui drasticamente.

Daí evita-se as horas mais quentes do dia, quando as plantas estão mais secas, bem como da vantagem de uma rega na véspera da adubação foliar solubilidade perfeita.

A dissolução rápida e completa dos compostos usados como fonte de nutrientes influi na eficiência da adubação.  A concentração depende da tolerância de cada planta.

Umas suportam concentrações altas, outras não, e podem ocorrer queimaduras nas pontas das folhas novas. Daí, os melhores resultados serem obtido com várias aplicações de soluções de adubo mais diluídas.

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Nutrição das plantas
Para entender o fundamento lógico da moderna pratica de adubação com fertilizantes é necessário um conhecimento básico da química envolvida na nutrição das plantas, que pouca gente conhece principalmente os iniciantes nessa pratica de cultivo de orquídeas, mas é fundamental que quem queira ter sucesso em cultivo se interesse em saber o mínimo sobre isso, por isso procure usar o texto para definir um produto para adubar suas orquídeas.

Não tente fazer isso de forma empírica, porque depois fica difícil saber o que foi que deu errado depois. A idéia aqui é fornecer todos os nutrientes e de forma balanceada, por isso se achar um produto que reúna tudo isso, o uso a longo prazo será mais eficiente que outros que contenhas os nutrientes separados, a não ser que você já seja um profissional e consiga fornecer cada nutriente na quantidade necessária.

Apesar de abranger um número muito grande de espécies com características às vezes bastante distintas, a família Orquidaceae, generalizando para facilitar, a frequência de adubação deve ser feita uma vez por semana sempre em doses um pouco abaixo da indicada pelo fabricante do adubo, nunca usando em excesso, pois é extremamente prejudicial.

Os adubos sólidos, como o osmocote (adubo químico de liberação lenta), o bokashi (adubo de receita japonesa e orgânico), entre outros, deve ser aplicado com um intervalo maior de tempo, que é em geral de dois ou três meses.

E quando se acerta na nutrição as pragas e doenças passam a não mais preocupar o cultivados, pois muitos dos nutrientes atuam na formação das defesas das plantas. Isso é mágico e mostra a perfeição da criação, e se você atinge esse conhecimento e transfere essa preocupação para sua vida além de flores você vai ter saúde e longevidade para apreciá-las.

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As mini-orquídeas sãos plantas delicadas que, como o próprio nome diz, contemplam o estilo minimalista de gosto para decoração.

Suas flores pequenas e delicadas, sendo algumas só visíveis em sua totalidade através de uma lupa, não perdem em nada em relação a beleza para as flores grandes e vistosas. Dado o seu tamanho, podem ser cultivadas em apartamentos e ambientes pequenos.

Antes de pensar em cultivar as mini orquídeas, um aviso importante: trata-se de uma espécie delicada, e algumas até ameaçadas de extinção. Logo, ao optar por ter uma, vá a uma loja especializada em sua venda, ao invés de simplesmente retirar uma da natureza.

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Existem diversas espécies de mini-orquídea, ou micro-orquídeas, e não existe um padrão muito rigoroso para que uma orquídea seja caracterizada como “mini”.

Existem plantas de grande porte, mas que produzem folhas minúsculas e as plantas de pequeno porte com flores ainda menores, como é o caso da Sophronitis cernua, onde as flores são menores que um botão que camisa.

Essas pequenas plantas com enorme beleza também são carinhosamente chamadas, entre os seus admiradores, por teacup orchids quem, em tradução livre, significa “orquídea da xícara de chá”, como uma referência ao seu tamanho.

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Ambiente adequado – Como se tratam se plantas delicadas, a mini orquídea precisa de um ambiente ameno, com alta umidade e boa ventilação. Elas não devem ser expostas diretamente ao sol ou a ventos fortes.

Escolha do vaso para a mini orquídea – Devido ao rápido crescimento das suas raízes, o recipiente da planta deve ser sempre um pouco maior do que a mesma.

Meio saudável – Para crescimento saudável da mini orquídea, preencha o recipiente com algum composto orgânico, como musgos e cascas de alimentos. Assim sua mini orquídea será plantada em um meio saudável e nutritivo.

Corte de pontas e troque de recipiente - Conforme sua mini orquídea for crescendo, vá podando as pontas. O ideal, segundo alguns especialistas na criação da planta, é fazer o corte entre 2,0 e 2,5 cm acima do nó superior dos caules.

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Passado algum tempo, dependendo do tipo, sua mini orquídea pode crescer a ponto de precisar trocar de vaso. A escolha do novo recipiente deve seguir as mesmas regras; ou seja, ele deve sempre ser um pouco maior do que a planta.

Quando for mudar a planta para o outro recipiente, faça-o com delicadeza, girando devagar a planta, até que toda a raiz se desprenda da terra.

Preste atenção nas raízes - As mortas, que se apresentam marrons e murchas, devem ser cortadas, para que a sua mini orquídea continue a crescer saudável.

Cuidados ao transplantar
Quando houver a troca de recipiente, não regue diretamente a planta no começo. Borrife um pouco de água uma vez ao dia.

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As micro-orquídeas precisam de mais umidade, nesse caso, é preciso regar a planta com mais frequência, de forma que ela nunca fique seca. Um bom método é mergulhar o vaso (normalmente, um toquinho de madeira) em um balde com água suficiente para cobrir toda a planta, inclusive a folhagem.

Deixe a orquídea no “banho” por uns 10 minutos, escorra bem e volte o vaso no lugar em que estava. Uma vez por semana, você pode acrescentar adubo NPK 20-20-20 nessa água na proporção de 1 colher de café para 1 litro de água.

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Cuidar da planta é uma tarefa que exige cuidado, atenção e disciplina. Quando se trata de uma planta tão delicada, quanto o caso de uma mini orquídea, esse cuidado deve ser redobrado.

Se informe a respeito do tipo da sua planta, pois ela pode demandar alguns cuidados específicos. Fertilize a terra no recipiente dela e fique atento ao aspecto. Ela deve estar saudável, caso contrário as flores não durarão muito ou, pior ainda, nem mesmo irão aparecer.

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As raízes são responsáveis pela fixação da orquídea e por 70% ou mais da captação das substancias usadas por ela para vegetar com saúde. É umas das partes que mais evoluiu em relação às raízes de outras plantas mais simples.

Essa evolução vem ocorrendo ao longo dos milhares de anos por uma necessidade das orquídeas terem que adaptar em locais onde outras espécies de plantas não conseguem viver.

Essa evolução permitiu que as orquídeas vegetem na forma aérea sobre as árvores dentro das florestas e campos, no alto das montanhas entre as fendas das rochas onde ficam sob sol escaldante e também na forma terrestre, tanto nas camadas de serrapilheira (folhas mortas do chão da floresta), como em solo de quase todo tipo, até mesmo os mais alagados.

Somado a isso os mais variados tipos de clima encontrados nesses locais, desde o clima tropical, subtropical e equatorial, até mesmo o semi árido e o desértico, pois as orquídeas estão espalhadas por todos os continentes do globo com exceção da Antártida.

A grande maioria das espécies de orquídeas conhecidas é epífita, isto é, vive com suas raízes expostas fixadas em galhos e troncos de árvores nas florestas, ou na forma aérea mesmo, em pleno ar.

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A grande maioria, das milhares de espécies de orquídeas, possuem suas raízes envoltas por uma camada de células em véus que funciona de forma semelhante a uma esponja para absorver água e tem o nome de velame.

O velame protege a raiz para que não fique exposta, e tem a função de absorver água e nutrientes além de evitar a evaporação excessiva. Esse velame é uma estrutura de muitas camadas, com um engrossamento especial nas paredes das células, prevenindo o colapso celular e protegendo a raiz de danos.

É interessante notar que o cilindro vascular das raízes, a parte mais interna da raiz de uma orquídea, jamais, ou muito raramente, é infectada pelos fungos que vivem nela, pois a planta controla o espaço onde ficam os fungos e como eles tem vida muito curta acabam sendo absorvidos pelas células das orquídeas em forma de minerais e dessa forma a planta controla a quantidade de fungos que vive na raiz.

Quando a raiz está úmida, sua cor fica verde e o velame enche-se passivamente com água, ajudado por micro perfurações nas suas paredes. Quando seca, a cor fica entre o branco e o prateado e o velame faz uma barreira contra a perda de água, evitando a evaporação excessiva. Algumas espécies de orquídea apresentam as raízes de cor acobreada ou amarronzada.

A ponta da raiz de uma orquídea é sempre de cor diferente enquanto está crescendo e muita gente já reparou isso, porque o contraste da cor é nítido. É na ponta da raiz que fica o meristema.

meristema

O meristema é a parte da raiz que é responsável pela divisão de células e crescimento.

A maioria das orquídeas que tem a ponta em crescimento na cor verde, outras na cor vinho e outras até com pigmentos amarelados. Essa cor da ponta da raiz pode indicar as prováveis cores das flores em muitas espécies e em muitos híbridos também.

Por exemplo, uma raiz de uma planta crescendo com o meristema na cor verde pode indicar flores albas, coeruleas, semi-albas ou flores de cor clara como o creme e o amarelo.

E raízes de ponta escura ou avermelhada indicam flores de cor típica nas espécies, ou cores mais intensas como o vermelho o lilás e o vinho em híbridos.
Aproveite e faça essa observação nas suas plantas! Lembre-se que na orquidofilia, a observação é uma necessidade no cultivo.

O meristema da raiz é muito sensível e recebe a proteção da coifa, que é essa ponta arredondada de cor diferente do resto da raiz.
Existem situações que o crescimento das raízes pode parar, por exemplo, se for comido por alguma praga como lesma ou caracóis, se for atacada por nematóide ou se for machucada acidentalmente.

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Esse tipo de situação é algo que prejudica demais uma orquídea e por isso temos que ter muito cuidado. Os mais significativos processos vitais, como a preparação e armazenamento de substancias nutritivas e os fenômenos respiratórios das trocas gasosas por exemplo, acontecem dentro das raízes.

Para uma orquídea perder suas raízes é mais de meio caminho para morrer, sendo necessário intervenção com hormônios estimuladores e “internação” em um “SPA” com micro clima próprio, ideal para que a planta volte a crescer e enraizar.

O replante de uma orquídea é uma operação delicada e precisa, e com a época certa do ciclo para ser feito com sucesso. Preferencialmente esse procedimento é feito quando a planta começa a emitir raízes novas, pois se entende que elas vão crescer e se fixar no substrato novo.

Uma dica no replante é não deixar a planta fica solta, porque as suas raízes em crescimento ficam raspando no substrato podem se danificar, parando o crescimento delas. Utilize tutores se não conseguir travar a planta com o substrato

A troca de vaso e substrato é estressante para a planta, e se for efetuado na época certa, logo nos meses seguintes será possível observar o crescimento da planta enraizando no novo substrato, além de não prejudicar a floração.

Para travar a planta no replante deve-se ir colocando o substrato sempre na borda do vaso pressionando a planta com o próprio substrato e dessa forma pressionando ela sem encostar nas raízes e assim evitando que esse procedimento danifique as raízes em crescimento.

Existem raízes de orquídeas que são mais grossas e raízes que são mais finas, e isso depende da espécie e do seu habitat. De maneira simples, as raízes grossas reservam mais agua que raízes finas e por isso o tamanho e o tipo do substrato influenciam diretamente no sucesso do cultivo da espécie de orquídea.  Plantas de raízes finas tendem a sentir muito mais o replantio.

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Os dendrobiuns são um exemplo de raízes mais finas e tem no seu replante a chave do sucesso do cultivo deles. Em geral começam a emitir novas raízes após a floração quando os brotos novos estão em desenvolvimento.

Se perder essa fase e fizer o replante em outra época, a planta pode ficar sem florir no outro ano e até entrar em dormência, ou mesmo acabar morrendo, além de ficar solta no vaso por falta de raízes que a fixem ao substrato.

O meristema apical existente nas raízes é uma das opções que propicia a clonagem das orquídeas. Na hora de comprar orquídeas esse tipo de informação é muito valiosa, pois mesmo comprando plantas jovens, pode-se imaginar qual será o provável resultado.

Na hora de adquirir uma planta jovem em orquidários ou exposições é comum se deparar com uma nomenclatura além do nome dessas plantas. É uma definição do tipo de cruzamento da planta e isso indica muito sobre a planta depois de adulta, Veja abaixo os exemplos:

Planta chamada de Meristema: São plântulas geradas através da cultura de tecidos retirados de uma planta adulta e que se deseja “copiar”(clonar). Dessa forma todas as características das plantas que germinarem serão idênticas à planta-mãe.

Planta chamada de Seedlings: são plântulas obtidas através de sementes, podendo variar em cor, tamanho e quantidade de flores, de acordo com características genéticas dos pais. Uma “loteria”.

Planta chamada de Sibling: orquídea resultante de um cruzamento selecionado de plantas da mesma cápsula ou sementeira, isto é, plantas irmãs que acabam gerando melhores resultados na qualidade das plantas.

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A ponta em crescimento de uma raiz pode fazer a fotossíntese se receber luz, e assim ajudar a planta a gerar energia.  Muitos enraizamentos costumam sair para fora do vaso também, mas sempre vão na direção em que a umidade é maior.

Quando as raízes estão crescendo dentro do substrato, elas tornam-se pálidas e dilatadas e se submetidas a muita umidade por muito tempo podem apodrecer mais facilmente.

O correto funcionamento das raízes das orquídeas epífitas ocorre com o processo de absorção e secagem delas e por isso a necessidade de secagem do substrato.

As orquídeas terrestres e rupícolas na sua maioria têm raízes capilares e são mais tolerantes às condições de maior umidade, mas mesmo assim exigem uma boa drenagem do substrato.

Uma grande dificuldade no inicio do cultivo é a falta de conhecimento sobre as raízes e também a falta de conhecimento sobre a alimentação das plantas, que é o que a planta precisa para ter capacidade de emitir muitas raízes.

No mercado de adubos existem muitas opções de enraizadores, vitaminas e hormônios sintéticos que estimulam o crescimento das raízes. Muitos desses produtos “bombam” as plantas e se usados de forma empírica e sem conhecimentos podem também prejudicar e até condenar a planta. Quem já cultiva a mais tempo sabe muito bem disso.

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Originária da região do Brasil e do Paraguai, essa orquidácea é uma planta de flor muito delicada, amarela cor de ouro. Essa planta tem fim unicamente ornamental, mas é eficaz na decoração de jardins, tornando o ambiente mais leve belo, colorido e aprazível.

Cultivar essa orquídea é muito fácil e simples, e nesse artigo você saberá como plantar chuva-de-ouro, como fazer sua manutenção e muitas outras informações acerca dessa plantinha.

Antes de tudo, para fazer o plantio da chuva-de-ouro, é necessário ter alguns materiais básicos para tal. É interessante ter uma muda, pois esse é o método mais eficaz de plantio de todas as orquídeas do planeta.

Também lhe será de utilidade possuir adubo foliar, placas de coco e fertilizante NPK 10-10-10, pois estes farão com que o desenvolvimento da planta seja mais eficaz e vívido. Arames serão úteis também para unir a orquídea às árvores, às placas de coco ou ao vaso.

Para plantar chuva-de-ouro no vaso, primeiramente é necessário ter o vaso e a placa de coco. Desfie sua placa de coco no vaso e coloque de maneira dispersa pelo vaso, sem causar lotação, pois como essa planta é uma orquídea, ela não se adequa ao modelo de plantio em terra dura. Busque utilizar de uma terra fofa e bem arejada.

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Coloque a muda por entre a fibra de coco e fixe-a no vaso sem machucá-la. Delicadeza é essencial nesse processo. Quando ela estiver fixa, encontre um local para a plantinha que esteja em meia sombra, pois o sol diretamente pode danificá-la, sendo que o sombreamento ideal seja de 50%.

Cultivar chuva-de-ouro em árvores dá muito mais viçosidade à planta e deixa o ambiente muito mais bonito. De fato, por ser o habitat natural dessa planta, ela cresce e floresce com mais vigor quando plantada em árvores.

Esse processo é mais simples até do que plantar em vaso. Você precisará de uma placa de coco, em cujos sulcos você inserirá as raízes da orquídea. Logo após, passará um arame por fora da orquídea, com o máximo de cuidado para não machucá-la e mantê-la fixa na placa. Depois é só prender a placa na árvore de seu desejo e aproveitar os ornamentos.

A chuva-de-ouro é de cultivo simples, pois resiste a temperaturas que vão de 3 a 35ºC. A única preocupação que você deve ter é regá-la durante todos os dias do período de baixa umidade, para que ela não fique sem água.

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Para dar mais vigor à orquídea, irrigá-la no período do inverno com NPK 10-10-10 dissolvido em água é eficaz, além de algumas gotas de adubo foliar.

Enfim, cultivar a chuva-de-ouro é um processo bastante simples, mas que requer determinada dedicação. Essa orquídea e suas flores é uma das mais belas plantas que existem, e cultivá-la em casa é uma bênção da natureza, na essência da palavra.

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