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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Beallara Marfitch

As estações do ano estão relacionadas ao ciclo das plantas, desde à semeadura até a colheita. A primavera é a época do plantio e da germinação; durante o verão, as plantas crescem e se tornam maduras e no outono são colhidas.

Iluminação, temperatura, umidade são os fatores principais que mudam ao longo do ano e possuem uma influência muito grande em sua orquídea. O cuidado, portanto, deve estar em sintonia com as necessidades de cada estação.

Em nosso hemisfério (Sul) o verão inicia no dia 21 de dezembro, o outono se inicia em 21 de março. Após o outono temos inverno que se inicia em 21 de junho. Finalmente chega a primavera em 23 de setembro e um novo ciclo se inicia.

Cuidados com a orquídea no inverno
à medida que os dias ficam mais curtos e o nível de luz para suas orquídeas é reduzida, as necessidades de água também são menores. Certifique-se antes de molhar suas plantas se elas realmente necessitam de água.

Evite ao máximo o excesso de água e consequentemente o apodrecimento das raízes. Use um espeto de bambu para verificar se vários centímetros abaixo do meio do vaso ainda está úmido antes de molhar e não esqueça do método de pesar.

A regra geral é que, e, vez de regar duas vezes por semana, regue apenas uma vez por semana.

É importante especialmente observar seus vasos maiores, uma vez que são os mais lentos para secar após a rega, especialmente quando está frio.

As regiões que apresentam inverno muito seco, exigem observação constante da taxa de umidade do solo. De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.

Brassocattleya Pastoral Innocence

Adubação
A fertilização não é aconselhável durante este período do ano. As orquídeas repousam nesta estação.

Replantio
Não é aconselhável transplantes nessa época do ano.

Higiene das plantas
Use os meses mais frios do inverno para passar algum tempo com suas plantas. Limpe as folhas com suco de limão para remover todo acúmulo de fertilizantes ou de minerais nas folhas.

bulbos

Remova revestimentos dos bulbos que estão mortos para reduzir o número de locais nos quais os insetos tem para se esconder. Esta atenção vai realmente valer a pena a longo prazo, com plantas que foram cuidadas o tempo todo.

Verifique se há praga
Faça uma verificação completa e periódica de suas plantas para ver se há insetos. Condições quentes e úmidas em casa ou uma estufa vais atrair predadores.

Caramujos, lesmas, formigas e outros insetos, encontrarão as condições tão boas quanto as sua orquídeas. Atenção aos sinais de bráctea ou cochonilha – qualquer tipo de massa difusa branca – ou áreas comidas em suas plantas. Borrife com uma mistura de água e sabão e aplique farinha fóssil para lesmas e caracóis.

Quando você limpar suas plantas (ambos os lados das folhas) certifique-se de estar atenta para áreas mofadas. Como as temperaturas permanecerão frias, o mofo começará a aparecer como áreas escuras, geralmente sobre a superfície inferior da folha.

Borrife Physan ou Consan para proteger contra e para reduzir o crescimento de qualquer mofo indesejável ou apodrecimento.

Sophronitis Cernua

Pratique bom saneamento
Ao trabalhar com suas plantas, não se esqueça de lavar as mãos entre uma planta e outra e limpe suas ferramentas, a fim de eliminar a possibilidade de passar vírus entre plantas.

Uma alternativa a esta constante lavagem de mãos é usar luvas de látex finas tão comuns nos consultórios médicos – um par por planta. As luvas irão proporcionar uma proteção para você e para suas plantas.

natureza nn

Catlleya Mossiae

Cultivar orquídeas é um hobbie que trás muita alegria e conhecimento, mas exige dedicação e paciência. Quem já está cultivando ou pretende cultivar sabe que existem técnicas e praticas que envolvem, entre outras questões adubação, rega, luminosidade e ventilação.

Orquídeas são consideradas plantas perenes, isto é vivem continuamente, sempre seguindo uma rotina de fases, brotação e crescimento, floração e frutificação e dormência.

Por falta de informação, a pratica de manejar orquídeas pode ser feita de maneira errada e prejudicar a planta e em casos mais graves, pode leva-la a morte.

Para evitar que isso aconteça, fiz uma lista dos dez erros mais comuns no cultivo de orquídeas:
1 – Ventilação
As orquídeas se desenvolveram ao longo de milhares de anos e adquiriram a capacidade de retirar do ar nutrientes e umidade para crescer e se desenvolver. Por isso elas não toleram ambientes sem circulação de ar.

E quando não há condições o cultivador vai perceber, pois o crescimento fica prejudicado, com pouca ou nenhuma floração e ainda o aparecimento e a disseminação de pragas e fungos aumentam consideravelmente. Quanto mais arejado for o local de cultivo melhor, sem corrente de vento forte, apenas circulação de ar.

2 – Luminosidade
Este é um ítem fundamental no cultivo de orquídeas pois dela depende a floração das orquídeas. Planta com menos luminosidade que necessita não dá flor, só crescendo a parte vegetativa.

Se for cultivar em orquidário prefira locais iluminados pois é mais fácil controlar a intensidade do sol com a tela de sombreamento diminuindo também a temperatura, do que tentar cultiva-las na sombra. Nem todas as espécies se adaptam se não tiver boa luz.

Beallara Marfitch

3 – Rega
Primeiro acabar com um mito. As orquídeas precisam e gostam de umidade sim, mas para regar com eficiência é preciso atenção e observação, pois se regar de mais favorece o surgimento de fungos e outras pragas, além de apodrecer as raízes. As raízes não suportam ficar encharcadas pois são como esponjas e depois que absorvem  a agua precisam secar para depois molhar de novo.

Outra questão diferente de regar, é a umidade ambiente. Observe as roupas no varal se secarem rápido é porque a umidade está baixa e nesse caso se já tiver regado as orquídeas pode molhar apenas o chão para que aumente a umidade do ar no ambiente em que as cultiva.

Isto às vezes é melhor que jogar agua nelas, pois simula o habitat de muitas espécies, onde sempre tem agua por perto, seja de um rio, lago, nevoeiro noturno, etc.

Outra maneira de evitar os excessos na hora da rega é vaporizar agua apenas nas folhas, deixando o substrato mais seco, intercalando com regas normais em que se molha a planta toda.

4 – Adubação
É essencial para o sucesso no cultivo, mas o grande erro aqui é não seguir a recomendação do fabricante. A captação de recursos pelas orquídeas é muito lenta. É normal que quem inicie no cultivo de orquídeas tenha pressa e aumente a dosagem do adubo querendo ver o resultado rápido, mas isso só vai prejudicar e em casos mais graves vai queimar a planta literalmente. a diferença entre adubo e veneno está na dose.

Quando adquirir o adubo, leia atentamente o rotulo e siga as instruções de aplicação. As melhores opções para quem inicia e não conhece muito, são os adubos orgânicos e os organo-minerais, porque são alimentos completos para as orquídeas e atuam também no substrato melhorando a condição das raízes e da captação de recursos. Antes da adubação é importante regar as plantas para deixá-las bem hidratadas.

Rodriguezia Venusta

5 – Disposição
As orquídeas são plantas que necessitam de espaço para que se desenvolvam e o arejamento é fundamental, pois como a maioria delas vegeta de forma epífita, o ar tem um papel fundamental na saúde delas.

A recomendação é de pelo menos 10 cm de distancia entre os vasos. Quanto mais perto a distancia, mais fácil para a disseminação de pragas e fungos, além de dificultar a rega e a adubação.

6 – Substrato
Como a quantidades de espécies de orquídeas é enorme e os habitats são os mais variados cada espécie exige um substrato para o cultivo. Além disso, outro fator que prejudica demais as orquídeas são os substratos velhos e saturados ou ainda aqueles que estão com muito resíduos de adubações continuas que acaba queimando as raízes.

Existem vários tipos de raízes, por isso vários tipos de substratos. De maneira geral para as necessidades das orquídeas o substrato ideal é que seja volumoso, de média a alta porosidade e de baixa densidade.

No aspecto químico o pH deve estar entre 5 e 6 , de baixa salinidade. Essas qualidades propiciam boa nutrição para as raízes, boa fixação, aeração e ausência de fungos e pragas.

Os substratos mais usados atualmente são: musgo esfagno, carvão vegetal, chips de coco, pedras como seixo rolado e brita, casca de arroz carbonizada, casca de pinus, casca de macadâmia. Estes podem ser usados sozinhos ou misturados usando sempre um que acumula mais umidade e outro que é mais seco e arejado para as raízes respirarem.

Além desses existem ainda os substratos regionais como exemplo o caroço de açaí e a casca do coco seco.  Também se utiliza madeiras em pedaços, troncos e cascas como a peroba, cedro, cabreúva, canela, guaraiúva, café, Sansão do campo, etc.

Micro Orquídea Lophiaris Pumila

7 – vasos
Um erro muito comum é confundir a orquídea com uma planta terrestre e por falta de informação a pessoa escolhe um vaso que não é próprio para o cultivo de orquídeas. Muitas vezes de tamanho exagerado, além de misturar vários tipos de vasos no cultivo o que acaba dificultando o cultivo na questão da rega e secagem dos vasos.

Se o vaso não é adequado os prejuízos são o apodrecimento das raízes. Os mais usados atualmente são os vasos de barro, os de plástico e os cachepots de madeira, além de troncos e cascas de árvores. Sempre que for usar um novo vaso escolha o tamanho conforme a planta onde a medida é encostar a planta numa das bordas e medir de dois a três dedos livres na frente para que ela cresça.

Isso pode parecer apertado e é o ideal para que a planta fique firme e se desenvolva permanecendo nesse vaso por até dois anos quando deverá ser replantada.

8 – Clima
Quando se começa a cultivar orquídeas é comum as pessoas quererem de tudo, sem se preocupar com as necessidades da planta e o que ocorre é que muitas vezes a planta adquirida precisa de um clima especifico e acaba sofrendo e até morrendo em um clima diferente frustrando o iniciante.

É fundamental avaliar o clima que você tem na sua região e na hora de comprar pergunte ao produtor qual é o clima exigido pela orquídea que você quer para saber se é compatível. Sempre tenha a identificação das plantas que adquirir, pois com o nome é fácil fazer uma pesquisa sobre o habitat e as necessidades da planta usando a Internet.

Miltoniopsis híbrido

9 – Combate às pragas
Esse é um item que acaba com o sonho de muitos iniciantes que por praticas de cultivo errado em locais muito úmidos e mal iluminados e sem ventilação acabam causando a desnutrição da planta e consequentemente o ataque de fungos e pragas, porque para que todos saibam essa é a lei da natureza sobre sustentabilidade.

Então plantas debilitadas são atacadas pois estão sendo recicladas e servindo a outros seres, insetos ou fungos, etc. Como prevenção as pragas e doenças podemos citar o óleo de neem que é natural extraído de uma árvore e que atua prevenindo e combatendo centenas de problemas em plantas, desde insetos a diversos tipos de fungos e bactérias, não sendo prejudicial nem ao ser humano nem aos animais.

É vendido em gardens e agropecuárias e o modo de usar é especificado pelo fabricante. Além do óleo de neem existem receitas caseiras e naturais que são preventivos ao aparecimento de problemas e podem ser aplicados regularmente como a canela, cebola, cravo, alho, fumo, pimenta etc.

Mas a ação mais importante está na correta e regular nutrição da orquídea, pois existem nutrientes específicos que fazem naturalmente a defesa da planta.

oncidium twinkle jasmin

10 – Cultivo em locais inadequados
O desejo de ter um orquidário com diversas espécies pode fazer com que algumas delas não se adaptem. O segredo é pesquisar o habitat das plantas que se pretende adquirir e quais as espécies que são da mesma região ou clima comum.

No mundo são mais de 30.000 mil espécies de diversos gêneros, epífitas, rupícolas e terrestres, além de mais de 250.000 mil diferentes híbridos que possuem as características  herdadas dos ”pais” e podem vegetar em mais tipos de clima do que as espécies. Saiba que o clima é fundamental no cultivo de orquídeas e chega a ser 80% do sucesso no cultivo e na saúde da planta.

Esses são os erros mais comuns e que acabam atrapalhando o cultivo das orquídeas e também de outras plantas. Plantas são como nós, quando chegam a um novo local vão procurar se adaptar, e por isso o mais interessante é fazer um tipo de “quarentena” e apenas observar, evitando mexer ou já replantar.

Quando os primeiros sinais de que a planta começa a vegetar, como uma brotação ou emissão de raízes aparecerem, é a indicação que ela está se adaptando ao novo local.
A paciência e a observação são as duas qualidades que mais evoluem no cultivo de orquídeas, pois sem elas dificilmente se consegue.

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A adubação artificial em orquídeas é assunto polêmico e complexo. Alguns acreditam ser necessário um tipo de produto diferente de outros e isso causa muita confusão àqueles que estão iniciando o cultivo, porque fica uma disputa de qual conduta é melhor do que outra na adubação das suas plantas. Este texto vai ajudar a entenderem como se faz a nutrição das suas plantas de forma a satisfazer seus anseios no cultivo.

As orquídeas sendo epífitas, terrestres ou rupestres, quando cultivadas artificialmente fora das matas necessitam de nutrientes de forma homogênea e contínua para a regularidade do seu pleno desenvolvimento e a constância da floração.

Já na natureza as orquídeas epífitas absorvem os nutrientes depois da decomposição e transformação em minerais os detritos de origem vegetal e animal que se acumulam em torno de suas raízes como, por exemplo: excrementos, insetos mortos, cascas de ovos de pássaros, folhas das arvores, etc. As terrestres retiram seus nutrientes diretamente do solo.

De maneira geral, uma planta apresenta mais de 90% do seu peso em água. A eliminação da água por secagem em estufa permite a obtenção da matéria seca da planta. Fazendo-se a análise química desta matéria seca, podemos constatar que mais de 90% é composta de carbono, oxigênio e hidrogênio e o restante por minerais.

Significa que a maior parte dos nutrientes que a planta necessita e fazem parte de sua composição vegetal, ela absorve sem a necessidade de adubar, por isso antes de começar a adubar analise o local em que elas ficam no quintal da sua casa ou na sacada do seu apartamento, jardim de inverno, varanda, etc. e veja se conseguem ter condições de luz, umidade ambiente e ventilação satisfatórias (às vezes pequenas modificações favorecem o local para o cultivo), depois comece um programa de adubação constante e fixo para que as plantas se desenvolvam saudáveis com abundância de flores.

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O primeiro aspecto que você deve observar é a luz, isto é onde o sol nasce e onde ele se põe em relação a sua casa e onde as plantas vão ficar. O ideal é que receba a maior quantidade de luz no período da manhã.

Sobre a ventilação ela tem que ser adequada, ela deve ser branda e constante principalmente durante o horário de maior temperatura do dia, pois ajuda a planta a não queimar mantendo a temperatura da folha estável enquanto recebe a luz do sol. e por fim a umidade do local.

A umidade do local deve ser muito boa para ajudar as plantas a se manterem hidratadas, de nada adianta receber luz se a umidade é ruim (elas desidratam de mais). Se o chão é de terra você pode colocar pedras ou plantar algum tipo de forração (plantas rasteira como o dinheiro em penca, etc.) para fornecer umidade as orquídeas de baixo para cima, caso seja piso frio ou cimentado.

Entenda que é preciso ter uma concentração de plantas para que elas consigam manter a umidade por mais tempo toda vez que regar, isto não quer dizer entulhar as plantas em cima das orquídeas ou entulhar as orquídeas em cima das outras plantas da sua casa, pois os fungos que estão na terra ou as pragas que circulam pelos vasos vão para os vasos das orquídeas e as atacam.

Vanda-Sanderana-Alba

Orquídeas não são plantas fracas, pelo contrario são mais evoluídas pois conseguem obter seus recursos mesmo em condições adversas Isto quer dizer ter plantas perto delas mesmo não sendo orquídeas fazendo uma barreira contra a baixa umidade (imagine como é uma floresta, se ficar muito agradável você não vai querer sair de lá também)

Para quem já tem um orquidário isso não é problema pois o local funciona como um micro clima diferente do resto da casa, semelhante a um pedaço de floresta perto de rio.

Fotossíntese.
O termo fotossíntese significa síntese que usa luz. A água é uma das matérias-primas da fotossíntese. A água entra pelas raízes e atinge todas as partes da planta, chegando às folhas, que são o principal local onde se realiza a fotossíntese.

No ar que respiramos existe um gás muito importante, o dióxido de carbono. Esse gás entra nas plantas pelas folhas. A luz do Sol fornece a energia para a formação da matéria orgânica (açúcar).

Apesar de ser tão importante, a fotossíntese necessita de muito pouco para acontecer: água, dióxido de carbono e luz. No processo da fotossíntese a planta liberta algumas substâncias de que não necessita como é o caso do oxigênio (por isso a planta debilitada consegue ficar dentro do SPA que eu expliquei como fazer no outro post- como fazer um SPA para plantas desidratadas e sem raízes).

laélia

Este gás é fundamental para a respiração dos seres vivos. O açúcar produzido pela planta é utilizado para produção de energia. Se a planta produzir açúcar em grande quantidade, ela armazenará esse açúcar para uso futuro.

Todos os seres vivos precisam de energia para sobreviver. A energia é retirada dos alimentos. Os animais obtêm o seu alimento comendo plantas e outros animais. As plantas não comem, mas produzem o seu próprio alimento (açúcar) através do processo da fotossíntese.

No processo da fotossíntese, a planta absorve a luz do Sol, que fornece a energia necessária para a transformação da água e do dióxido de carbono em açúcar. Durante a realização da fotossíntese a planta elimina oxigênio para a atmosfera.

As plantas retiram os elementos químicos que formam a sua matéria seca:
* Do Ar o Carbono (CO2);
* Da Água o Hidrogênio e Oxigênio ( H e O);
*Do Solo (nas orquídeas o substrato) os elementos minerais. (os elementos presentes nos adubos)

O fator limitante ou deficiente muitas vezes pode ser a água, a luz solar ou até mesmo o CO2, mas mais frequentemente será um ou mais dos elementos minerais obtidos através da adubação.

oncidium twinkle jasmin

Estes elementos podem ser facilmente fornecidos através da aplicação regular de fertilizantes. Às vezes adubações levemente deficientes em alguns nutrientes não mostraram essa falha, pois a planta sempre mantém uma reserva demorando a apresentar deficiência, o que para os mais inexperientes dificultará a observação dessa carência de determinado nutriente. Por isso adubação deve ser completa. Não importa se você vai usar um produto ou cinco. O que importa é fornecer todos os nutrientes para planta. 

Embora o substrato seja o meio que menos contribui com a quantidade dos elementos químicos que a planta precisa de maneira geral, é ele que mais limita o crescimento e o desenvolvimento das plantas quando fica velho. Entretanto, é o meio mais facilmente modificado pelo homem, tanto no aspecto físico (a escolha dos materiais que compõe o substrato), quanto no aspecto químico (adubação).

Assim, para que uma planta possa crescer, desenvolver e produzir adequadamente, a mesma deve ter no substrato e internamente todos os nutrientes em quantidade e proporções adequadas. Um elemento é considerado essencial quando satisfaz os critérios diretos e, ou, indiretos de necessidade pela planta:

Critério Direto – Quando o elemento participa de algum composto ou de alguma reação crucial ao metabolismo da planta. Por exemplo, o Nitrogênio (N) participa da composição dos aminoácidos e, consequentemente, das proteínas; O Magnésio (Mg) da clorofila; o Potássio (P) dos compostos ricos em energia, do DNA, RNA.

Critério Indireto – Trata-se basicamente de um guia metodológico, composto por três passos:
* Na ausência do elemento a planta não completa seu ciclo de vida;
* Elemento não pode ser substituído por nenhum outro;* Elemento deve ter efeito direto na vida da planta e não corrigir uma condição desfavorável do meio.

Toda e qualquer planta necessita de alguns nutrientes para o seu desenvolvimento normal. Nas orquídeas não é diferente, como o seu desenvolvimento é  lento, a quantidade de adubo a ser aplicada deve ser pequena e constante.https://www.youtube.com/?gl=BR&hl=pt

brassia

A orquídea é um vegetal superior, ou seja, possui raiz, caule, folha, flor, fruto e semente, e como todo vegetal superior necessita de 13 elementos minerais para vegetar com saúde.

Esses 13 elementos minerais são chamados de nutrientes minerais essenciais por que sem eles a planta não consegue completar o seu ciclo de vida plenamente.
Um elemento mineral é considerado essencial porque ele entra na formação de compostos importantes para a planta e sem os quais ela fatalmente morreria.

Os macronutrientes minerais que devemos fornecer através da adubação são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. O nitrogênio, fósforo e potássio são chamados de macronutrientes primários, pois as plantas os requerem em maior quantidade.

Já o cálcio, magnésio e enxofre são chamados de macronutrientes secundários, pois são requeridos em menos quantidades. Os micronutrientes são sete: boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, zinco e cloro.

O cobalto é um elemento que ainda não teve sua essencialidade comprovada, mas é citado em literatura e também é importante em solução nutritiva de meio de cultura.

Além dos nutrientes ainda existem os elementos considerados reguladores de crescimento e enraizamento, como exemplo a vitamina B-1. Estes não servem como alimento e seu uso se restringe a situações especificas onde a planta já não tem a capacidade de sintetizar o alimento por estar debilitada.

É muito comum na natureza plantas levarem décadas para florescer, acumulando nutrientes e reservas para que a reprodução seja possível. A emissão de uma flor e, ou, a formação de um fruto demanda muita energia e isso só é possível quando a planta apresenta um estoque de nutrientes e de carboidratos suficiente para sustentar tais eventos.

Paphiopedilum

O objetivo da planta é produzir sementes e para isto não tem necessariamente um tempo estipulado. Dependendo da riqueza do ambiente e da disponibilidade de nutrientes e água, essa planta levara mais ou menos tempo para florescer e frutificar.

Os adubos para orquídeas são fabricados em três tipos específicos um para cada tipo de aplicação e cultivo. Eles são classificados em orgânico, inorgânico e organomineral:

Adubo inorgânico é o chamado adubo químico, mineral, produzido artificialmente em laboratório, reunindo diferentes compostos minerais e em geral com concentrações definidas pelas necessidades das plantas.  Esse tipo de adubo se apresenta na forma iônica, isto é, seus nutrientes são absorvidos pelas plantas com maior facilidade e o resultado é mais rápido, porem não contem todos os nutrientes que a planta precisa sendo necessário o uso de complementos.

Ele é como um açúcar granulado colorido e é totalmente solúvel em agua. Se não for assim não é indicado para orquídeas, pois pode queimar as raízes da planta além de não conseguir ser absorvido. É mais conhecido pela sigla NPK, apesar de que alguns produtos encontrados são específicos, isto é feito só com um nutriente, caso do Cálcio.

Adubo orgânico tem origem natural, sendo obtido da decomposição de matéria orgânica (restos animais e vegetais), nesse caso embora a fonte de nutrientes, o adubo no caso, seja orgânica, a nutrição é sempre mineral, ou seja, o adubo orgânico só cumprirá seu objetivo de nutrir as plantas após decompor-se e liberar os nutrientes em forma mineralizada.

Os adubos orgânicos costumam serem menos concentrados e terem composições completas em relação aos adubos inorgânicos (químicos), o que para a orquídea que tem crescimento lento e utiliza pouco adubo de cada vez é muito mais vantagem pela quantidade de nutrientes em um só produto, mas como desvantagem deteriora mais rápido o substrato e não é disponível a planta de imediato como os adubos químicos.

phalaenopsis

Geralmente ele é aplicado no canto do vaso em aplicações bem mais espaçadas pois passa por processo de transformação até começar a liberar nutrientes.

Adubo organomineral é composto da mistura ou combinação de fertilizantes minerais e orgânicos. O adubo organomineral é, portanto, um adubo orgânico enriquecido com nutrientes minerais. Dessa forma podem reunir todos os nutrientes essenciais as orquídeas e em quantidades balanceadas.

Agora entenda como cada nutriente age na planta:
Macronutrientes
Nitrogênio (N)
O Nitrogênio é de suma importância para o crescimento dos pseudobulbos e das folhas, pois compõe a formação das proteínas, sendo também responsável pelo verde intenso e pela saúde das folhas das orquídeas. Aquela abundância toda que você vê em plantas a venda.

Os sintomas de deficiência do Nitrogênio nas plantas se manifestam como uma clorose (amarelecimento) que começa nas folhas velhas, permanecendo verdes, inicialmente, as folhas novas, em consequência da redistribuição do mesmo.

O nitrogênio é considerado alimento de massa, isto é, o elemento químico que as plantas geralmente necessitam em maior quantidade principalmente na fase ativa de crescimento; é um estimulante e fonte de vigor, é o arroz com feijão.

Uma dose correta de nitrogênio aumenta o crescimento, com a produção de muitas folhas grossas que apresentam cor verde escura, pela abundância de clorofila. Essa boa vegetação aumenta a atividade assimiladora.

O nitrogênio, que pode ser considerado uma das bases químicas da vida, faz parte integrante das proteínas, dos seus amino-ácidos e albuminóides, da clorofila, das enzimas, sendo também responsável pela formação das defesas vegetais contra as pragas e pela formação dos anticorpos.

Sophronitis

Em certas circunstâncias, quantidades excessivas de nitrogênio podem prolongar o período de crescimento, produzindo uma vegetação luxuriante, retardando a maturidade, tornando os tecidos moles, sem resistências às pragas e doenças, especialmente quando o suprimento dos demais elementos não é adequado, por isso em plantas adultas ou se indica um adubo de formulação balanceada ou então com menos nitrogênio pois a planta acaba absorvendo esse elemento de varias fontes além da adubação.

O nitrogênio tem grande mobilidade; quando as raízes são incapazes de absorver as quantidades exigidas de nitrogênio, os compostos nitrogenados das partes velhas são transportados para as regiões novas de crescimento.

O mesmo ocorre quando a planta começa um novo crescimento e tira os compostos nitrogenados das folhas mais velhas para garantir o crescimento. Daí não ser recomendado, para o embelezamento das plantas, cortar as folhas amareladas e sim deixá-las cair naturalmente.

Fósforo (P)
É outro macro elemento básico da vida vegetal, e a sua absorção correta é o grande fator de precocidade e qualidade das raízes e flores.

Sua atividade principal está relacionada com a floração, a frutificação (fruto gerado após a polinização da flor), o desenvolvimento das raízes e a maturação dos órgãos vegetativos agindo associado ao nitrogênio.  Além de suas atividades básicas, o fósforo coordena a respiração, a divisão celular, à formação das proteínas e do amido.

As plantas bem supridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. Sua falta ou deficiência resulta num crescimento lento com sérios prejuízos para a floração, a frutificação e a formação de raízes. E no caso das raízes acaba também interrompendo o crescimento vegetal.

Sophronitis amarela

Assim a importância do Fósforo para as orquídeas, esta diretamente ligado ao crescimento das suas raízes, o amadurecimento dos bulbos que vão florir,  a quantidade e qualidade das flores, na formação das suas sementes. é indispensável em qualquer adubo.

Potássio (K)
Apesar de não entrar nos componentes químicos dos vegetais, sua presença na seiva é indispensável, para a formação dos hidratos de carbono e sua translocação, regulando a atividade de todos os outros nutrientes. Pouco se sabe sobre sua ação, que parece ser de complemento das reações químicas na planta.

As doses de nitrogênio e potássio têm estreita relação. Quando o teor de potássio aumenta na seiva, há uma economia de água nos tecidos, pois esse elemento, regulando o fechamento dos estômatos, diminui a transpiração, garantindo maior resistência à secura e às geadas, aumentando a resistência às doenças também.

Como o fósforo, também favorece a formação das raízes, a formação do amido e o amadurecimento dos frutos. Torna os tecidos mais rígidos e menos quebradiços. O potássio proporciona vigor a orquídea e maior resistência as doenças, a seca e a geada, ajusta os movimentos estomáticos e relações hídricas, mantendo rigidez dos tecidos evitando a desidratação dos mesmos e melhorando a transpiração.

A deficiente do potássio diminui sensivelmente a fotossíntese e aumenta a respiração, diminuindo a formação das raízes e paralisando a floração e frutificação. Devido a sua fácil redistribuição,  nas folhas velhas ocorrem clorose (amarelecimento) seguida de necrose nas pontas e margens das folhas.

Sophronitis Cernua

Cálcio (C)
Importante componente da parede celular. O cálcio apresenta um papel essencial na manutenção da estrutura e funcionamento das membranas celulares. Também é requerido para  multiplicação celular e isso se  manifesta claramente no crescimento das raízes. Ele é indispensável a todas as Orquídeas.

A sua distribuição e movimentação dentro da planta é muito pequena e, como consequência, os sintomas de deficiência aparecem nas folhas novas e nos meristemas. Estes sintomas se expressam nos pontos de crescimento da parte aérea e da raiz e em frutos em desenvolvimento, apresentam-se como deformações nas folhas novas, morte das gemas apicais e extremidades das raízes. se o adubo usado é químico ele é aplicado sozinho separado do resto da adubação pois se modifica e atrapalha a absorção pela planta., no caso dos adubos orgânicos e organomineral ele está presente juntamente com os outros nutrientes que a planta precisa.

Magnésio (Mg)
O magnésio é considerado um elemento móvel apenas no sentido raiz-folha. Esta mão única de redistribuição faz com que toda a planta tenha que ser adubada com magnésio (Mg) para corrigir a deficiência.

O magnésio é o elemento central da molécula de clorofila, logo, sua principal função está relacionada com a fotossíntese. É também ativador das reações de transferência de energia e de vários sistemas enzimáticos.

Os sintomas de sua falta nas orquídeas são difíceis de serem notados.

A adubação de cálcio deve ser bem balanceada com a de magnésio, pois altos teores de cálcio na planta induzem a uma baixa absorção de magnésio. Adubações nitrogenadas constantes à base de amônio ou altas doses de potássio podem levar a planta a uma deficiência severa de magnésio.

Potinara

Enxofre (S)
O enxofre é constituinte dos aminoácidos e promove a produção de enzimas e vitaminas, auxilia na formação de sementes e é necessário para a formação da clorofila, apesar de não ser um dos constituintes dela.

Os sintomas de deficiência aparecem nas folhas mais novas. Elas tomam uma coloração verde clara, podendo toda a planta adquirir esta aparência. As folhas enrugam mas podem chegar a morte quando no estágio inicial pós transplante Os bulbos ficam finos e lenhosos.

Micronutrientes
São elementos essenciais para as orquídeas, exigidos em proporções muito pequenas, quando comparadas com os demais nutrientes. Estão para as plantas assim como as vitaminas estão para os animais. Se bem que seu papel não esteja bem definido, sua falta produz carências graves, como se pode ver na relação a seguir.

Manganês (Mn)
O manganês atua diretamente na fotossíntese ajudando na síntese de clorofila, aumenta a disponibilidade de cálcio e fósforo, acelera a germinação e a maturidade dos tecidos vegetais e ativa várias reações metabólicas pois atua como parte do sistema enzimático.

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Boro (B)
É considerado um elemento imóvel na planta e, portanto, sua deficiência se manifesta nas partes mais novas ou em crescimento ativo.

O boro não faz parte, como o potássio, de nenhum metabolismo especifico dentro da planta, mas sabe-se que ele é importante para a  formação de sementes e das paredes celulares, forma complexos açúcar-borato que favorece a translocação dos açúcares dentro da planta e também sua presença é importante no processo de produção de proteínas!!

A deficiência de boro retarda o crescimento das plantas, provoca morte das gemas terminais, encurvamento das folhas novas, morte das pontas de raízes.

Cloro (Cl)
É atribuída ao cloro uma função na regulação osmótica (Osmose: Processo pelo qual o líquido se move através de uma membrana semipermeável a partir de uma área de baixa concentração de soluto para uma área de alta concentração de soluto; o processo continua até que as concentrações sejam iguais em ambos os lados da membrana).

Cobre (Cu)
Normalmente é utilizado pela planta como catalisador de várias reações vitais, além de ser importante no processo de formação da molécula de clorofila.

Ferro (Fe)
Um dos micronutrientes mais exigidos pelas orquídeas é o ferro, principalmente pelas Laelias rupicolas das regiões ferríferas de Minas Gerais.

O ferro é um elemento muito pouco translocável dentro da planta, razão pela qual os sintomas de sua falta aparecem primeiro nas folhas mais novas.

Como o cobre, o ferro também catalisa o processo de formação da molécula de clorofila, é importante como transportador de oxigênio e ajuda a formar certos sistemas respiratórios da planta.

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Molibdênio (Mo)
é o nutriente menos exigido pelas plantas. O molibdênio também está presente no processo de transformação do fósforo inorgânico para orgânico na planta.

Zinco (Zn)
É um nutriente pouco móvel na planta. O zinco é necessário para a produção de clorofila e está envolvido com a produção de enzimas.

A deficiência de zinco pode acarretar bulbos pequenos e um grande brotamento de gemas, mas com alto índice de morte dos brotos.

Cobalto (Co)
O cobalto é essencial à fixação biológica do nitrogênio por bactérias fixadoras de vida livre ou sistemas simbióticos.

Os sintomas de deficiência se restringem a clorose generalizada nas folhas velhas, que lembram a deficiência de nitrogênio.

Mecanismos de absorção
Os estômatos são responsáveis pela maior parte da absorção dos nutrientes, mas a própria cutícula que recobre as folhas, quando hidratada, permite a passagem dos nutrientes; ela é permeável à água e às soluções de adubo.

Desde então, o uso das aspersões foliares de nutrientes se difundiu como no processo de correção   das deficiências minerais e como nutrição/adubação foliar, como se usa hoje rotineiramente no caso do cultivo de orquídeas.

Para que a solução penetre na intimidade das folhas, seja pelos estômatos ou pela cutícula, é necessário primeiro que ela molhe a superfície onde é aplicada. Quanto mais tempo a solução ficar em contato com a folha maior será a absorção.

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Fases de absorção
Ela se faz em dois estágios:
* O primeiro, bastante rápido, representa a entrada da solução desde a superfície cuticular cerosa até a intimidade citoplasmática. É a fase não metabólica.
* O segundo que pode demorar horas, a solução é levada à intimidade dos tecidos, constituindo a fase metabólica da absorção.

Estrutura das folhas
A parte inferior das folhas absorve melhor os nutrientes que a parte superior, pois possui uma cutícula mais fina e a presença de estômatos, que facilitam a absorção. Por isso durante a aplicação do adubo priorize molhar as partes de baixo da folha.

Idade das folhas
As folhas novas absorvem água em quantidades maiores que as folhas adultas, as paredes celulares mais finas consomem mais nutrientes pelo crescimento.

Umidade relativa do ar
A umidade relativa do ar alta favorece então a absorção, pois a cutícula hidratada impede a evaporação do adubo foliar, permitindo assim uma melhor distribuição na superfície das folhas e por consequência há uma melhora relativa da penetração dos nutrientes.

A umidade relativa do ar baixa, prejudica a absorção, As plantas com boa disponibilidade de umidade, mantêm suas células túrgidas e com boa hidratação da cutícula, o que favorece a penetração dos nutrientes. Quando a planta começa a murchar, a absorção foliar diminui drasticamente.

Daí evita-se as horas mais quentes do dia, quando as plantas estão mais secas, bem como da vantagem de uma rega na véspera da adubação foliar solubilidade perfeita.

A dissolução rápida e completa dos compostos usados como fonte de nutrientes influi na eficiência da adubação.  A concentração depende da tolerância de cada planta.

Umas suportam concentrações altas, outras não, e podem ocorrer queimaduras nas pontas das folhas novas. Daí, os melhores resultados serem obtido com várias aplicações de soluções de adubo mais diluídas.

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Nutrição das plantas
Para entender o fundamento lógico da moderna pratica de adubação com fertilizantes é necessário um conhecimento básico da química envolvida na nutrição das plantas, que pouca gente conhece principalmente os iniciantes nessa pratica de cultivo de orquídeas, mas é fundamental que quem queira ter sucesso em cultivo se interesse em saber o mínimo sobre isso, por isso procure usar o texto para definir um produto para adubar suas orquídeas.

Não tente fazer isso de forma empírica, porque depois fica difícil saber o que foi que deu errado depois. A idéia aqui é fornecer todos os nutrientes e de forma balanceada, por isso se achar um produto que reúna tudo isso, o uso a longo prazo será mais eficiente que outros que contenhas os nutrientes separados, a não ser que você já seja um profissional e consiga fornecer cada nutriente na quantidade necessária.

Apesar de abranger um número muito grande de espécies com características às vezes bastante distintas, a família Orquidaceae, generalizando para facilitar, a frequência de adubação deve ser feita uma vez por semana sempre em doses um pouco abaixo da indicada pelo fabricante do adubo, nunca usando em excesso, pois é extremamente prejudicial.

Os adubos sólidos, como o osmocote (adubo químico de liberação lenta), o bokashi (adubo de receita japonesa e orgânico), entre outros, deve ser aplicado com um intervalo maior de tempo, que é em geral de dois ou três meses.

E quando se acerta na nutrição as pragas e doenças passam a não mais preocupar o cultivados, pois muitos dos nutrientes atuam na formação das defesas das plantas. Isso é mágico e mostra a perfeição da criação, e se você atinge esse conhecimento e transfere essa preocupação para sua vida além de flores você vai ter saúde e longevidade para apreciá-las.

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As mini-orquídeas sãos plantas delicadas que, como o próprio nome diz, contemplam o estilo minimalista de gosto para decoração.

Suas flores pequenas e delicadas, sendo algumas só visíveis em sua totalidade através de uma lupa, não perdem em nada em relação a beleza para as flores grandes e vistosas. Dado o seu tamanho, podem ser cultivadas em apartamentos e ambientes pequenos.

Antes de pensar em cultivar as mini orquídeas, um aviso importante: trata-se de uma espécie delicada, e algumas até ameaçadas de extinção. Logo, ao optar por ter uma, vá a uma loja especializada em sua venda, ao invés de simplesmente retirar uma da natureza.

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Existem diversas espécies de mini-orquídea, ou micro-orquídeas, e não existe um padrão muito rigoroso para que uma orquídea seja caracterizada como “mini”.

Existem plantas de grande porte, mas que produzem folhas minúsculas e as plantas de pequeno porte com flores ainda menores, como é o caso da Sophronitis cernua, onde as flores são menores que um botão que camisa.

Essas pequenas plantas com enorme beleza também são carinhosamente chamadas, entre os seus admiradores, por teacup orchids quem, em tradução livre, significa “orquídea da xícara de chá”, como uma referência ao seu tamanho.

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Ambiente adequado – Como se tratam se plantas delicadas, a mini orquídea precisa de um ambiente ameno, com alta umidade e boa ventilação. Elas não devem ser expostas diretamente ao sol ou a ventos fortes.

Escolha do vaso para a mini orquídea – Devido ao rápido crescimento das suas raízes, o recipiente da planta deve ser sempre um pouco maior do que a mesma.

Meio saudável – Para crescimento saudável da mini orquídea, preencha o recipiente com algum composto orgânico, como musgos e cascas de alimentos. Assim sua mini orquídea será plantada em um meio saudável e nutritivo.

Corte de pontas e troque de recipiente - Conforme sua mini orquídea for crescendo, vá podando as pontas. O ideal, segundo alguns especialistas na criação da planta, é fazer o corte entre 2,0 e 2,5 cm acima do nó superior dos caules.

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Passado algum tempo, dependendo do tipo, sua mini orquídea pode crescer a ponto de precisar trocar de vaso. A escolha do novo recipiente deve seguir as mesmas regras; ou seja, ele deve sempre ser um pouco maior do que a planta.

Quando for mudar a planta para o outro recipiente, faça-o com delicadeza, girando devagar a planta, até que toda a raiz se desprenda da terra.

Preste atenção nas raízes - As mortas, que se apresentam marrons e murchas, devem ser cortadas, para que a sua mini orquídea continue a crescer saudável.

Cuidados ao transplantar
Quando houver a troca de recipiente, não regue diretamente a planta no começo. Borrife um pouco de água uma vez ao dia.

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As micro-orquídeas precisam de mais umidade, nesse caso, é preciso regar a planta com mais frequência, de forma que ela nunca fique seca. Um bom método é mergulhar o vaso (normalmente, um toquinho de madeira) em um balde com água suficiente para cobrir toda a planta, inclusive a folhagem.

Deixe a orquídea no “banho” por uns 10 minutos, escorra bem e volte o vaso no lugar em que estava. Uma vez por semana, você pode acrescentar adubo NPK 20-20-20 nessa água na proporção de 1 colher de café para 1 litro de água.

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Cuidar da planta é uma tarefa que exige cuidado, atenção e disciplina. Quando se trata de uma planta tão delicada, quanto o caso de uma mini orquídea, esse cuidado deve ser redobrado.

Se informe a respeito do tipo da sua planta, pois ela pode demandar alguns cuidados específicos. Fertilize a terra no recipiente dela e fique atento ao aspecto. Ela deve estar saudável, caso contrário as flores não durarão muito ou, pior ainda, nem mesmo irão aparecer.

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