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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

phalaenopsis amarela

Atualmente, o gênero de orquídea mais cultivado no mundo é a orquídea Borboleta. Uma planta que tem a sua origem na Ásia e no norte da Austrália, um tipo de planta que vive sobre galhos de árvores e próximas a rios.

Os cuidados com a orquídea Borboleta
Onde plantar
Somente com essas observações já podemos entender que a Orquídea Borboleta adora locais úmidos e quentes, mas com meia sombra sem incidência direta do sol. Vale dizer que num local bem claro ela até chega a sobreviver dentro de casa.

Nos dias mais quentes é necessário pulverizar a planta pela manhã e somente as suas folhas. Uma dica especial é evitar o acúmulo de água na parte central das folhas, cuide para que o substrato esteja sempre úmido, mas jamais encharcado, pois pode apodrecer as raízes da planta.

phalaenopsis pintada

Camada de drenagem e substrato
A orquídea borboleta, é extremamente sensível ao encharcamento. Um fato interessante é que ela pode ser plantada em troncos de árvores ou palmeiras ou mesmo em vasos de plástico (os melhores para manter a umidade) ou até de cerâmica.

Para que sejam bem plantadas as orquídeas borboletas precisam ter uma camada de drenagem e somente assim receber o substrato que pode fibra de coco com pedacinhos de carvão (não pode ser o da churrasqueira, tem que ser novo) ou apenas fibra de coco. Se desejar pode utilizar também cascas de pinus como substrato.

Florescimento e adubação
No Brasil essa espécie de Orquídea costuma florescer duas vezes por ano e as suas flores são muito duradouras, cerca de 3 meses. Em geral uma dúvida que é bastante comum é se a haste da planta deve ou não ser cortada. Na verdade isso tanto faz, pois a planta pode ou não ter novas brotações na haste velha.

phalaenopsis

Se você optar por cortar deixe uma altura mínima de 20 cm e nunca corte as folhas, apenas retire aquelas que estão secas. Aliás, vale dizer que é muito importante fazer a remoção das folhas secas, pois elas podem trazer problemas para a saúde da sua planta.

Depois que a Orquídea Borboleta floresce é importante adubá-la a cada 15 dias com um adubo do tipo NPK 10-10-10 líquido, ele deve ser dissolvido na rega. Cerca de 2 meses antes do florescimento utilize um adubo do tipo NPK 4-14-8 (pelo fato de ter mais fósforo ajuda no aparecimento das flores), também deve ser dissolvido na água.

Em geral a floração desse tipo de Orquídea costuma acontecer na primavera e no verão. A adubação nos demais momentos do ano é parecida com a adubação de outras plantas.

Em geral esse tipo de planta é bastante exigente no que diz respeito ao Cálcio e ao Fósforo.

A sua atenção deve estar em promover uma adubação completa e balanceada, pode ser com adubos minerais e orgânicos. O mais importante é se certificar que a combinação de adubos escolhida irá suprir completamente as necessidades da sua planta.

Quanto a frequência você pode fazer a adubação da Orquídea Borboleta semanalmente ou quinzenalmente. Tudo depende de quais as necessidades que a sua planta demonstra.

Phalaenopsis

A única ressalva é em relação ao período de floração, já explicamos acima como escolher os melhores adubos para essa fase, mas ainda vale destacar que essa planta tem um grande gasto de energia nesse período.

Assim é importante que os níveis nutricionais da planta sejam mantidos equilibrados para que ela possa passar de forma mais tranquila por esse período. Lembre-se que esse período de floração pode gerar um colapso energético na sua planta e assim causar a sua morte.

Luminosidade
A orquídea borboleta tem a sua origem nas matas densas da Ásia tropical e como tal gosta de áreas sombreadas. Porém, ainda sim tem grande capacidade de adaptação a momentos curtos de forte insolação.

Em geral esse tipo de planta consegue suportar por certo tempo a incidência direta do sol sem que isso traga colapsos para os seus tecidos ou queima de folhas.

Porém, é importante que exista um sombreamento de mais ou menos 50% a 70% que tenha picos de 40% a 80%. Isso facilita bastante o cultivo e o crescimento saudável dessa planta. Os ambientes interiores, quem cultiva a orquídea dentro de casa, são mais interessantes desde que contem com um pouco de luminosidade.

Phal

A dica para quem vai cultivar essa planta dentro de casa é fazê-lo perto de uma janela ou então numa varanda ou terraço. Escolham um ambiente que tenham um pouco de sombra, mas com luz solar incidente em algum momento do dia. Dê preferência pela incidência do sol fraquinho da manhã ou mesmo do fim da tarde.

Fique de olho na temperatura das folhas quando o sol estiver incidindo sobre as folhas, no caso de a temperatura da folha estar muito quente até mesmo para tocá-la é necessário cuidar e retirá-la do sol por um momento.

No caso de a temperatura não estar adequada mude a sua Orquídea de lugar. Muito calor faz mal para a sua planta fique de olho nisso.

Com certeza dentre as várias espécies de orquídeas essa merece um destaque por sua beleza. Uma planta que se destaca dentre as demais e que pode dar um toque de alegria para a sua casa.

flores vermelhas

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Lindas e populares, as bromélias são flores com a cara do verão e ficam lindas como ornamento para jardins e varandas. São bem fáceis de cuidar e se adaptam a diversos espaços externos e internos.

Origem das Bromélias
Plantas tropicais e populares no Brasil, visto que apreciam estar em ambientes com temperaturas entre 15 e 25ºC. Elas podem ser encontradas na Floresta Amazônica, Mata Atlântica, em campos de altitude e nas restingas, bem como em alguns locais da África.

O abacaxi vem dessa planta, e foi a exuberância desse fruto que proporcionou a sua difusão pelo mundo todo. Ele foi levado pelos colonizadores europeus a todos os cantos e, hoje em dia, é possível encontrar variedade tanto da flor quanto do fruto em muitos países.

Como regar
Para se ter lindas bromélias, elas devem ter as raízes úmidas, mas de forma moderada. O ideal é molhar as folhas para manter o tanque central com água. Em dias quentes, borrife água nas folhas. Plantas de folhas macias apreciam ambientes úmidos.

bromélia

Luminosidade
A maioria das lindas bromélias prefere bastante claridade. Para saber se as flores precisam de luz, verifique a coloração das folhas. Folhas escuras ou pobres de cor necessitam de luminosidade.

Adubação
A adubação da planta exige alguns critérios, pois são sensíveis e absorvem nutrientes facilmente.

O adubo deve ser de boa qualidade e deve ser feito semanalmente durante os meses de maior intensidade de luz e calor (geralmente no verão). Em algumas floriculturas é possível encontrar adubos específicos para cultivar lindas bromélias.

Quanto à temperatura, elas apreciam índices de umidade associados a locais ventilados. Porém, alguns tipos de bromélias devem ficar longe de temperaturas altas.

Como tratar possíveis pragas e doenças
As bromélias são sensíveis a fungicidas e inseticidas, por isso, caso atraia pragas, fungo ou doenças, deve-se tomar muito cuidado para combater. O ideal é o uso de uma solução de fumo diluída em água.

Para combater os fungos, utilize uma esponja umedecida no sabão de coco dissolvido em água. As bromélias são plantas extremamente sensíveis, e por isso devem evitar locais poluídos.

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Floração das bromélias
A floração da planta ocorre uma vez durante todo o seu tempo de vida. Após a floração, a planta substituirá a planta que irá morrer. As flores crescem em diferentes idades e de acordo com cada espécie.

Quando uma bromélia não floresce, nem sempre é por causa da falta ou excesso de luminosidade, às vezes, a mudança brusca de ambiente e fatores ambientais acabam afetando a saúde da flor.

folhas caindo_1

Vanda-Coerulea

A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies. O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos mundo.

O gênero vanda é considerado um dos cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo. Elas são em sua maioria epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes são litófitas ou terrestres.

Seu hábito de crescimento é monopodial, e as características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovóide, cilíndricas, ou suculentas.

Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral. As cores das flores podem ser muito diversas, desde amarelo, marrom, vermelho, azul, vinho, rosa com marcações ou pintas.

O labelo apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis. Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a V. coerulea, V. sanderiana e V. dearei, que conferem às suas filhas respectivamente flores azuis, vinho e amarelas.

vanda amarela

Como deve ser cultivada a Vanda?
O plantio de uma vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes.

Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra em substrato próprio para epífitas, como fibra e casa de coco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros, preferencialmente em orquidários telados ou estufas. Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores.

Uma vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar superficialmente. Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros.

Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas e raízes.

Orquídeas monopodias (que crescem na vertical), como vandas, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem líquida.

Vanda-Sanderana-Alba

Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega assegurem a umidade necessária.

Como flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente. Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Mas lembre-se, para que sua vanda floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores

cesta para vanda

Tipos de vasos
O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame.

cesta para vanda

O material muito utilizado em orquidários são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Adubação
Ao cultivar vandas e afins faça uma boa programação de adubação 20-20-20, alternando com um adubo de floração 10-30-20. Uma boa dica é a pulverização de glucose, que pode ser substituída pelo açúcar.

Água e umidade
A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente.
Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente.

Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.
Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem de porta de entrada para doenças.

Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então, borrife as folhas pois umedecê-las é extremamente benéfico.

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Doenças e pragas
Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças.

Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou uso de uma escova de dentes ou flanela molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.

Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos.

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A orquídea-pomba é uma orquídea nativa das regiões montanhosas da América Central e noroeste da América do Sul. Seu crescimento é simpodial, que pode se comportar tanto como epífita, quanto terrestre.

Ela habita em locais com mais de 1000 metros de altitude, preferindo áreas de bosques, com substratos ricos, que podem ser troncos velhos de árvores, recobertos de musgos e outras epífitas, ou diretamente no nível do solo, mas sempre em locais com abundante matéria orgânica em decomposição.

Ela apresenta pseudobulbos ovóides, com cerca de 12 cm de altura, alongados e com quatro grandes folhas cada, plissadas. A inflorescência surge na base dos pseudobulbos, com uma longa e forte haste e de 4 a 12 flores. A flor é um espetáculo à parte.

Com pétalas e sépalas muito semelhantes, carnosas, côncavas e de uma cor branco marfim, elas formam um invólucro perfeito para o labelo, pontilhado de púrpura, que tem um formato muito peculiar, parecendo com uma pequena pomba de asas abertas, o que lhe rendeu os distintos nomes populares, de orquídea-pomba e flor-do-espírito-santo, por exemplo.

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Ela é perfumada, e dizem que seu aroma lembra a cerveja. A floração acontece na primavera.

Essa linda orquídea é um ítem muito buscado por colecionadores. Em vasos bonitos, ela pode enfeitar diferentes ambientes durante a floração.

As flores são especialmente duráveis e podem ser utilizadas como flor de corte também. Devido à coleta indiscriminada desta orquídea da natureza, ela encontra-se seriamente ameaçada de extinção.

Deve ser cultivada sob meia sombra, ou luz difusa, sem tomar o sol direto nas horas mais quentes do dia. O ideal é utilizar um sombrite com 50 a 60% de sombreamento. No inverno, a luz pode aumentar, o que parece lhe favorecer o florescimento.

orquídea pomba

Em seu habitat esse fenômeno acontece naturalmente, pois ela muitas vezes vegeta sob a copa de árvores caducas. Aprecia umidade ambiental, muito calor e regas frequentes, sem encharcar.

Gosta de substratos mistos, entre materiais para epífitas, como sfagno e casca de pinus, e materiais para terrestres, como pedra britada, turfa e areia.

Multiplica-se por separação dos pseudobulbos, ficando cada nova muda, com uma estrutura completa e pelo menos três pseudobulbos cada, além de uma brotação guia.

Comercialmente a multiplicação pode ser realizada por sementes ou meristema, em laboratório.

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