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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

medusa

A orquídea-medusa é uma espécie da família Orchidaceae, florífera, epífita, de crescimento simpodial, originária das florestas de terras baixas, próximas ao nível do mar, da Ásia – Tailândia, Bornéu, Filipinas, Ilhas de Sonda e Sumatra.

Ela é conhecida e apreciada por orquidófilos e colecionadores no mundo todo pelo aspecto curioso de suas inflorescências que lembram a lendária medusa, da mitologia grega. Apresenta pseudobulbos pequenos, com cerca de 3 cm de comprimento, arredondados, com uma única folha ereta cada, verde escura, de 8 cm.

O forte rizoma é ascendente e trepador. As inflorescências surgem na base dos novos pseudobulbos, no outono, e são umbeladas, bracteadas, erguendo-se ligeiramente acima da folhagem.

Bulbophyllum medusae

Cada inflorescência é um cacho, com 30 a 100 pequenas flores de cor creme, quase brancas, densamente unidas, cada uma com longas e filamentosas sépalas, que conferem o aspecto característico da espécie. Diz-se que as flores são perfumadas, mas de um odor desagradável para muitas pessoas.

Essa belíssima e exótica orquídea será valorizada em vasos amplos e rasos, assim como em cestas suspensas, de forma que a touceira adquira um aspecto arredondado, espalhando-se pelo vaso e suas flores possam ser plenamente apreciadas pelos espectadores.

No jardim, também podemos cultivá-la amarrada ao tronco de árvores, desde que esses não sejam descamantes. A orquídea-medusa é uma planta tipicamente tropical, assim aprecia locais quentes, úmidos, porém bem ventilados.

Seu cultivo deve ser feito sob meia sombra ou luz filtrada, em substrato leve e drenável, próprio para plantas epífitas e irrigado regularmente. Na composição do substrato podem entrar ramos secos, fibra de coco, pedras, casca de coco ou pinus, esfagno, etc.

orquídea medusa

Ao escolher o sombrite ideal para esta espécie, prefira os com taxa de sombreamento de 50 a 60%. Fertilize com adubos próprios para orquídeas e bokashi. Reduza levemente as regas ao perceber o início do florescimento.

Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras, permanecendo cada muda, com pelo menos três pseudobulbos, unidos pelo rizoma, e uma guia. Orquidários comerciais multiplicam a espécie por sementes e por cultivo de meristema, em laboratório.

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As orquídeas são flores que sempre causam uma grande paixão em colecionadores e ainda das demais pessoas, tanto que é tida como uma das principais opções de presentes, e pode ser oferecida tanto a mulheres quanto a homens, já que diferentemente de um ramalhete de rosas, que com o passar dos dias se tornarão feias e murchas, as orquídeas podem durar anos e anos e trarão sempre alegria ao ambiente, com bonitas flores.

O cuidado com s orquídeas
Muitos acreditam que cuidar de orquídeas é muito trabalhoso, mas a verdade é que o trabalho é o mesmo que cuidar das demais flores, carecendo de paciência e informação. Como as orquídeas são uma grande paixão, muitos optam por ter um orquidário em casa, já que não é necessário um grande espaço para isso.

Mas caso não tenha um amplo espaço externo, as orquídeas podem ser cultivadas dentro dos ambientes e inclusive em apartamento, basta dispô-las em várias prateleiras ou até mesmo dependurá-las nas paredes ou teto próximo das janelas para que fiquem bem iluminadas, entretanto, se houver sol direto é melhor colocar uma espécie de tela fora da janela para os raios de sol sejam filtrados.

orquidário 1

O orquidário
Agora, se o quintal é grande pode-se montar um lindo orquidário. O empreendimento pode até custar um pouco mais, porém é simples ter um eficiente orquidário a baixo custo. Importante é ficar atento a determinados pontos.

Quando for colocar suas orquídeas opte por um lugar que tenha o sol da manhã, para que a iluminação seja a mais adequada para a planta. O tamanho certo do orquidário vai ser de acordo com a quantidade de orquídeas que você possui.

Por exemplo, num ambiente de 20 m quadrados é possível que se monte um orquidário com capacidade para aproximadamente 200 plantas.

Para compor a estrutura do orquidário, uma solução muito boa solução é utilizar ripados de bambu ou madeira, cobertos por sombrites ou telhas, que conseguem fazer a filtragem dos nocivos raios solares.

É fundamental que o local seja bem protegido e ventilado livre de animais e insetos. Em lugares com bastante vento, use um sombrite ou uma lona transparente inclusive na parte lateral.

Outra coisa que não pode ser esquecida é que as orquídeas não são iguais, por isso precisam de adequações diferentes. As plantas maiores e que precisam de mais aeração  próximo das raízes devem ficar dependuradas.

Além disso, uma bancada é um excelente local para deixar as mudas plantadas recentemente ou aquelas que estão em fase de crescimento. Já embaixo o melhor é colocar as orquídeas que preferem a sombra.

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O que é necessário para se fazer um orquidário
Usar ripados ou pérgola para orquídeas
Além dos convencionais, outras formas de ripados podem ser usadas, com estruturas que usam madeira para compor as prateleiras onde serão dispostos os vasos que assim não precisarão ficar pendurados.

Uma dica prática para se montar um ripado caseiro é usando ripas de madeira, com fechamento nos lados sem ou com porta. A parte coberta pode ser feita com o uso de um plástico branco que possua a proteção UV, sem se esquecer do sombrite para minimizar a luz solar direta, especialmente em locais do Norte do Brasil.

A parte sombreada desta forma de ripado é de no máximo 60%. Em locais de altitude ou ainda na parte Sul do país, o ripado que não possua a adequada proteção contra os ventos frios deve receber cobertura no lado Oeste e Sul usando plástico na estação mais fria, para evitar estragas as plantas.

Stanhopea oculata

As plantas pendentes devem ser colocadas no alto
As orquídeas que possuem suas partes pendentes, tais como a Stanhopea oculata, quando no início e ainda aquelas que estão em fase de florescimento pode-se utilizar ripas postas no alto da estufa e cultivá-las dependuradas.

Para fazer o cultivo das orquídeas em vasos que serão colocados no alto, é necessário que se faça um tripé com arame galvanizado fino preso ao vaso e montando uma argola no centro.

Compor um gancho com um arame mais grosso ou com o mesmo que se une a ripa para conseguir a regulagem adequada de altura, conforme o tamanho da planta, sendo que assim pode-se aumentar a quantidade de recipientes cultivados.

O uso das treliças
Próximo de uma bancada para trabalho poderá ser colocada uma treliça em madeira ou ainda feita de tela de galinheiro, para dependurar as orquídeas em troncos e placas.

Também é importante fazer uma separação das orquídeas cultivadas, fazendo a adequada separação daquelas doentes que foram atacadas por fungos, fazendo a adubação na ocasião adequada e fazendo a rega de forma correta, proporcionando uma floração diferenciada das orquídeas em cada estação do ano.

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Algumas dicas para deixar as orquídeas sempre lindas
Não usar prato debaixo das plantas
Ainda que você saiba que as plantas gostam de água, usar os pratos para aparar a água é a mesma coisa que passar o dia todo com sapatos molhados, as plantas em geral não gostam disso.

As orquídea se dão bem quando plantadas diretamente na terra?
É melhor que esse procedimento seja evitado, pois poucas espécies dessa planta são terrestres. Se tiver dúvida, faça o cultivo no substrato conseguido a partir de uma mistura de casca de coco, carvão e tronco de árvore, que pode ser conseguida em floriculturas.

É necessário basicamente apenas aguar?
Se formos ver, teoricamente é isso mesmo, porém se borrifar a sua orquídea uma vez durante o mês com o adubo NPK 20-20-20, ela ficará mais forte e menos susceptível a doenças e terá flores mais bonitas e maiores.

brassavola-tuberculata-1

Todas as qualidades de orquídeas precisam ser cultivadas presas às árvores?
Essa idéia somente se aplica a determinadas espécies de orquídeas, como as epífitas, que já se dão melhor sobre os galhos, como chuva-de-ouro e Phalaenopsis.

Orquídeas produzem flor durante todo o ano?
Assim como muitas outras plantas, as orquídeas não passam os 12 meses do ano produzindo flores. Mas, ainda assim, se você cultivar diversos tipos de orquídeas, terá flores por muitos meses no ano.

folhas caindo desolaçao

brassia

Quem ama orquídeas gosta de ficar por dentro de tudo que diz respeito a esse tipo de planta. E o que não faltam são informações. A quantidade de tipos, gêneros e espécies são muitas, ora com características semelhantes, ora com bem distintas umas das outras. E isso pode acontecer até mesmo quando elas fazem parte da família do mesmo gênero.

Para conhecer melhor as orquídeas é bom começa pela “raiz”, isto é, pelos gêneros, como por exemplo, o chamado de Brassia.

Quando falamos em brassia estamos nos referindo a um gênero botânico que faz parte da família das orquídea ou usando a nomenclatura científica dizemos Orchidaceae. Se quiser complicar um pouco mais, podemos dizer que se trata de um subtribo cujo nome é oncidiinae.

Deixando para lá a complicação dos nomes é importante saber qual o botânico conseguiu caracterizar e descrever o gênero. No caso do Brassia foi um inglês,  Robert Brown.

Robert conseguiu escrever sobre o gênero Brassia graças a sua viagem a Jamaica, lugar onde foram colhidas plantas da espécie.

Uma das coisas que mais chamam a atenção nesse gênero de orquídeas é o fato de as suas flores serem especialmente perfumadas. O delicioso perfume é ainda mais marcante nos momentos em que a temperatura do dia é mais alta.

brassia hibrida

Descrição, características e distribuição do gênero Brassia
A espécie possui o crescimento simpodial, o que significa que é aéreo e também em sentido descendo ao mesmo tempo. Elas podem ser encontradas em florestas úmidas e que possuem bastante sombra das árvores.

São muito fáceis de achar em montanhas das seguintes regiões: América Central, América do Sul e particularmente na Flórida, nos Estados Unidos. Considere como altitude mínima para encontrá-las é de 1500 metros. São classificadas como epífitas.

No Brasil existem orquídeas do gênero Brassia. Foram catalogadas 11 diferentes. São consideradas de “fácil cultivo”, principais exigências: umidade alta e lugares mais para quentes.

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Entre as suas principais características estão:
São plantas herbáceas. Os rizomas dessas orquídeas são ascendente e alongados. As características dos pseudobulbos das orquídeas desse gênero são: elípticos, alongados e robustos.

Normalmente, possuem as laterais muito “comprimidas”, como se fossem amassadas. Em alguns casos, com menos frequência se pode observar, são arredondados e menos longos. Quando está na fase jovem tem o “acabamento” feito por bainhas foliares dísticas.

É possível observar no máximo 3 grandes folhas que são presas no ápice e tem característica elíptica lanceolada. Suas flores crescem das bainhas basais da parte chamada de axilas.

As flores se apresentam ora arqueadas ora eretas e são racemosas, além de possuírem brácteas minúsculas. É comum que flores desse gênero de orquídea sejam passadas por aquelas da Miltônia, pela semelhança.  O que faz perceber o engano é a diferença das raízes e dos pseudobulbos, as primeiras são mais imponentes, fortes e grossas e o segundo é mais chato.

brassia rex

As sépalas e as pétalas são bem parecidas independentemente das espécies. Podem ser maiores ou menores, curvadas ou eretas. Em todos os casos, são acuminadas longamente e soltas. O labelo não é colado a coluna e pode ser oblongado ou lanceolado. É mais fácil encontrá-lo com textura lisa, mas em alguns casos, apresentam verrugas.

No labelo das flores observa-se um calo que possui duas lamelas um ao lado da outra. Algumas ainda possuem na extremidade dentes um perto do outro. O labelo é usado pelos botânicos para distinguir uma espécie de outra desse gênero de orquídea. Por isso, pode ser tão difícil fazer esse reconhecimento. Levando até mesmo a discordância entre alguns botânicos de qual é qual.

Outro detalhe sobre a coluna é que curta e próximo da base ficam dois lobos, ele estão em volta do labelo, dos seus calor. No ápice dessa coluna se observa a antera que abriga duas polínias.

brassia verrucosa

Polinização e a taxonomia das orquídeas do gênero Brassia
Até os dias atuais desde que foi descoberto e catalogado o gênero brassia, os botânicos conseguiram relacionar 80 plantas diferentes umas das outras.

No ano de 1972 foi feita uma divisão do gênero brassia. Fazendo com que a Brassia glumacea entrasse na lista do gênero Ada. A troca foi feita pelo botânico Norris Williams.

A Ada faz parte de um outro gênero, que seria chamado de transitório, Aspasia. Ficando assim entre esse último e Brassia.

Para diferenciar entre o gênero Ada e Brassia, normalmente, os detalhes que fazem a diferença, uma vez que as semelhanças são muitas, estão nas folhas. No caso do gênero brassia, o que se observar são brácteas grandes infladas e folhas dísticas. Sem falar que as flores crescem por pseudobulbo. Detalhes que não podem ser vistos no gênero Ada.

Outro gênero que pode confundir-se com o brassia é o miltônia, neste caso, deve-se observar as flores longas , as sépalas e as pétalas. Outro detalhe importante para distinguir uma da outra é observar de que cor é o calo e qual a sua forma. Neste caso, cada uma terá uma característica diferente da outra.

Brassia-peruviana

Polinização das orquídeas do gênero Brassia
Para realizar a sua polinização as orquídeas do gênero brassia contam com a ajuda de um inseto muito especial, são as vespas, e não qualquer uma. As vespas que fazem a polinização das espécies desse gênero são fêmeas e de dois gêneros particulares: campsomeris e pepsis.

As vespas chegam até a planta e para consumi-la dão um golpe na coluna. Quando fazem isso, estão empurrando o labelo e nesta “briga” para se alimentar, acabam saindo da planta com polinia grudada nas suas cabeças.

Com a polinia grudada na cabeça, as vespas saem de uma flor para outra e a segunda planta acaba aderindo na coluna. A polinia que está na vespa entra pelo estigma.

entardecer

Brassavola nodosa X Cattleya interglossa

O gênero Brassavola é feito a partir da aglomeração de espécies chamadas como epífitas, que podem ser também rupícolas, com crescimento subcespitoso ou cespitoso, pendente ou ascendente, surgindo desde o Sul do Brasil até o Caribe e América Central.

Descrição
Ainda que o gênero seja composto por poucas espécies, as mesmas são complicadas de serem identificadas. De acordo com algumas referências que podem ser consultadas, são declaradas aproximadamente vinte espécies válidas, sendo que muitas delas são consideradas por uns, e por outros são somente sinônimos.

As espécies do Brasil são separadas em três grupos distintos, e nelas há poucas exceções, e se assemelham bastante, sendo que as flores são quase todas iguais. As diferenças variacionais são tão mínimas, que até poderia ser tida como variação numa mesma espécie.

Certos critérios são usados em sua separação, como a observação de seu tamanho, sua morfologia vegetativa, quantidade de flores, e especialmente descobrir sua procedência.

Os especialistas no assunto, taxonomistas, não estão de acordo e não encontram uma classificação que seja totalmente confiável. Por isso, aqui reduzimos as espécies deixando mais aquelas mais prováveis e válidas, porém, muitas delas podem ser consideradas como sinônimos.

Brassavola flagellaris

Características
As plantas apresentam os pseudobulbos cilíndricos que podem até não ser avistados, já que sua folha única faz parte de um prolongamento arredondado e se confunde com o mesmo, esta se torna mais ou menos acuminada e longa, pendente ou ereta.

Na base de todas as folhas, se apresenta mais curta, com brotamento de inflorescência apresentando até mais de uma flor em tons de verde, creme ou branco, de labelo branco podendo apresentar ou não mancha esverdeada ou amarela próximo da base, se abrindo ao mesmo tempo, sendo que muitas delas apresentam perfume ao anoitecer, semelhante ao aroma de limão.

As flores possuem sépalas e pétalas bastante estreitas, falciformes ou lanceoladas, acuminadas, com rega aberta e em formato semelhante. Seu labelo tem destaque, sendo simples, amplo, pouco côncavo, naquelas espécies que apresentam as pontas acuminadas, ou as laterais serrilhadas.

Essas espécies podem ser separadas em quatro principais grupos:

Brassavola Cucullata
* Brassavola Cucullata: possui flores longas acuminadas contendo labelo  serrilhado, e folhas pendentes e compridas;

Brassavola Reginae

* Brassavola Reginae: estas são pequenas e eretas contando com um número reduzido de pequenas flores com o labelo aveludado;

brassavola-tuberculata-1

* Brassavola Tuberculata: possui as folhas mais pendentes e uma grande quantidade de perfumadas flores com cores mais claras e de porte médio;

Brassavola nodosa

* Brassavola Nodosa: apresenta as flores já muito bem formadas, com cores mais esverdeadas com o labelo branco e apresentando plantas mais retas, fortes e curtas.

A Brassavola tem a formação com Guarianthe, Myrmecophila,  Rhyncholaelia, Cattleyella, e Cattleya de um dos maiores grupos de Laeliinae, colocado dentre os grupos de Sophronitis e de Prosthechea.

A Brassavola está inserida entre a Cattleyella, sendo o gênero mais novo o qual foi levado a Cattleya e a Cattleya Araguaiensis. É fundamental que se note que o estudo do cientista, especialmente no tocante à interação entre os gêneros, ainda é uma maneira inicial de se observar as coisas, essa ideia pode se alterar de acordo com a realização dos demais testes.

Espécies e suas origens
- América Central – Belize: Brassavola acaulis
- Apenas no Brasil: Brassavola flagellaris, Brassavola fragans, Brassavola duckeana, Brassavola fasciculata, Brassavola reginae e Brassavola revoluta.
- Indo do México ao Norte da América do Sul: Brassavola cucullata
- Colômbia: Brassavola filifolia
- Incidência no Brasil e na Guiana Francesa: Brassavola gardneri
- Trinidad: Brassavola gillettei
- Da América Central até a Colômbia: Brassavola grandiflora
- Sul da América Tropical: Brassavola martiana
- Do México à América Tropical: Brassavola nodosa
- Jamaica: Brassavola harrisii e Brassavola subulifolia
- Da Venezuela ao Norte do Brasil e Peru: Brassavola retusa
- Do Brasil até o Peru e Nordeste da Argentina: Brassavola tuberculata
- Sudeste do México até a América Central: Brassavola venosa

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Maiores informações sobre a Brassavola Nodosa
A Brassavola Nodosa é uma orquídea que há no México, estando presente ainda na América Central, passando pela Guiana no norte até a América do Sul. É chamada popularmente de “Dama-da-Noite” em razão de seu aroma cítrico, bastante semelhante ao da Gardênia, surgindo sempre ao anoitecer.

Esse gênero de planta é mais encontrado na América Tropical, estando presente desde o nível do mar e chegando as mais altas altitudes de 1.800 m. Também faziam parte do gênero a Brassavola digbyana e a Brassavola glauca , que atualmente são catalogadas como Digbyana e Rhyncholaelia glauca.

Ficha técnica
O nome do gênero foi dado em honra a Antônio Musa Brassavola. Seu aroma é bastante  intenso, iniciando ao cair da noite e se estendendo ao fim da madrugada.  Sua polinização ocorre especialmente à noite.

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Formas de cultivo
Essa planta tem preferência por ser montada primeiramente por placas de cortiça, tocos menores de madeira, principalmente sendo corticeira. Também pode ser cultivada em vasos plásticos, espécie de cachepots ou cestos de madeira. Não se adapta bem em vasos bem fechados de barro ou de plástico e, razão de sua forma vegetativa.

Seus pseudobulbos são pequenos e agregados, as folhas chamadas de teretes, tem um formato cilíndrico, conhecidas como rabo de rato, que originam numa haste floral de porte médio, bráctea leve.

A espécie se adapta muito bem a ambientes com luz intensa, e especialmente arejados, contando com uma umidade boa vinda do ar. Suporta temperaturas variadas, indo dos 33ºC no calor, até os 10ºC durante o inverno, mas se as temperaturas foram menores que isso, durante um tempo curto, também se dá muito bem. Dentro desses padrões tende a ter flores abundantes.

As doenças e pragas podem ser controladas, desde que tenha um cultivo adequado, tem-se mostrado bastante resistente às pragas normais que atacam todos os tipos de orquídea. Entretanto, pode vir a sofrer com os ataques de fungos e bactérias, contando com grande perda de suas folhas, inclusive levando à morte.

passarinhos