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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

phalaenopsis

Das espécies de orquídea, a Phalaenopsis é uma das mais belas. É uma planta resistente e se adapta bem ao clima de uma sala, mas também serve para ornamentar terraços e jardins.

Luminosidade – Coloque a planta em local bem iluminado e ventilado, de preferência onde a planta receba o sol da manhã. Quando a planta está sem flores, é preferível deixá-la na área ou jardim, num lugar bem protegido do sol do meio-dia (debaixo de uma árvore, por exemplo).

Adubação – Orquídeas precisam de muito pouco adubo; adubando uma vez por mês é mais que suficiente. Por exemplo: usando um adubo fórmula 10:10:10 ou similar na medida de uma colher de café de adubo por litro de água.

Regas – Regue a cada 7-15 dias, quando sentir que o vaso está ficando leve. Use de preferência água de chuva, água mineral ou de poço. Evite usar água clorada; em último caso, ferva a água. Regue bem, com água em abundância. Se possível, deixe a planta na chuva. Depois de regar, retire o excesso de água do pratinho debaixo da planta.

Temperatura – A Phalaenopsis é originária da Indonésia e das Filipinas. Como orquídea tropical, prefere temperaturas entre 18°C e 28°C. Em época de clima frio, especialmente nas regiões sul e sudeste, evite deixar sua planta exposta, pois não sobreviverá a geadas e ventos frios.

Florada – Após as flores murcharem, corte a haste, deixando uns 20 cm na planta; pode sair outro cacho de flores na haste ainda no mesmo ano. Também pode sair outra haste no próximo ano.

Catasetum_fimbriatum

Ambiente – Ao iniciar o cultivo de catasetum é necessário a escolha de um local com boa ventilação e que tenha uma cobertura para proteção do excesso de chuva e separado de outras plantas.

A maioria dos catasetum são plantas de regiões quentes, e maioria das espécies não tolera a exposição por muito tempo a baixa temperatura ou seja inferior a 4 Cº e neste caso as plantas deverão ser abrigadas em lugares aquecidos.

Plantio – O transplante ou plantio deverá ser feito no final do inverno, quando as plantas começam a brotar e emitir as raízes novas. Os vasos indicados são de plástico para as regiões secas e de barro para as regiões onde há muita umidade e deve-se escolher vaso proporcional ao tamanho das plantas. O substrato fica a critério de cada um, o importante é que dê condições de aeração, fixação e disponibilidades de nutrientes. Exemplo : xaxim, musgo coxim, piassava, casca de arvores (Pinus, corticeira, peroba, ipês, etc..)

Ciclo vegetativo – Os catasetum tem dois períodos distintos ou seja período de crescimento e período de dormência. No período de crescimento os mesmo necessitam de muita água, adubação e tratos culturais, enquanto no período de dormência, que começa logo após as quedas das folhas é neste período que as plantas deverão ficar sem receber água e protegidos de chuvas, com exceção as espécies do alto Amazonas que poderão ser irrigados levemente a cada 15 dias evitando de irrigar nos dias de alta umidade ou dias que a temperatura estiver baixa.

Irrigações – Os cuidados com ás irrigações: irrigar os catasetum somente pela manhã e evitar de irrigar nos dias de alta umidade de modo que à tarde as partes aéreas das plantas estejam enxutas, se a sua região é de alta umidade faça a irrigação somente no substrato evitando que os pequenos brotos fiquem com a água acumulada, o que pode vir a causar o apodrecimento do mesmo. Neste período de crescimento deve-se irrigar com abundância.

Adubação – Para se obter plantas fortes é necessário uma boa adubação no período de crescimento mas sem exagerar na dosagem. Usa-se as doses recomendadas, porém aplique com mais freqüência, usando a formulação balanceada Ex: 10-10-10 ou 20-20-20, dependendo do substrato, pode-se fazer o uso da torta de mamona, usando meia colher de chá em uma só aplicação logo após o inicio da brotação, não é recomendado aplicar quando o substrato for xaxim ou musgo.

Tratos culturais – No período de crescimento os catasetum estão sujeitos ao ataque de pragas e fungos;

Pragas: As principais pragas que atacam os catasetum são : Ácaros, lagartos, percevejos, pulgões, cochinilhas e besouro.

Ácaros: Atacam as folhas tornando-as amarelas que posteriormente secam. Quando os bulbos estão em formação, prejudicam o desenvolvimento dos mesmos ou levam a perda total.

Lagartas: Atacam brotos e folhas novas e a haste floral. No caso dos brotos, este comem o miolo, o que leva à perda do bulbo que ira se formar.

Percevejos: Estes são menos comum e atacam principalmente a haste floral sugando-as e levando a queda dos botões.

Pulgões e Cochinilhas: Estes atacam raízes, bulbos, folhas e principalmente os brotos sugando-os e podendo levar a perda total da planta se não for tratada a tempo.

Besouro: Este quando em forma de larva desenvolve-se dentro da haste floral o botões o que leva a perda da floração. Na forma adulto, atacam as flores.

Cuidados: Verifique as plantas periodicamente e quando notar a presença destas pragas, consulte um técnico para orienta-lo no tratamento.

Fungos: Estes aparecem nos bulbos, gemas e folhas. O que geralmente são causado pôr excesso de umidade e a falta de ventilação . Os principais danos são a perda das folhas ou das plantas quando ocorrem nas gemas. Quando notar o aparecimento de pequenas manchas escuras em qualquer parte das plantas, deve-se fazer aplicação de um bom fungicida e procurar arejar mais as plantas.

sapatinho

As Paphiopedilum são orquídeas famosas pelas formas interessantes de suas flores que se assemelham a uma taça.

Pertencente á família das Orquidáceas a Paphiopedilum insigne é originária da Ásia, Índia e Nepal. Ao contrário dos outros gêneros de orquídeas, as vulgarmente chamadas orquídeas sapatinho não necessitam de muito adubo para se desenvolverem.

Encontram-se agora em plena floração, por isso diminua as regas, mas nunca deixe secar demasiado.
As orquídeas sapatinho não possuem pseudobulbos como a maioria por isso, não resistem nem á falta de água nem ao excesso.

Pode-se usar como substrato cascas de pinheiro ou fibras de coco misturados com carvão vegetal já que esse material possibilita a ventilação das raízes e retém pouca água .

Além disso, um pouco de terra misturada (desde que não seja muita) bem misturada com os outros substratos, num vaso com bastante furos para ventilar, assim ela poderá resistir um pouco mais a falta de água acidentalmente.

Este gênero de orquídea não é muito difícil de cultivar, os principais problemas que se poderá ter são a rega excessiva e talvez problemas com fungos, há que ter cuidado com manchas escuras nas folhas.

Nesse caso retire as folhas afetadas e pulverize a planta com um fungicida. ideal para ser cultivada em vasos, em árvores ou até mesmo sobre rochas.

borboletas044

Muitas pessoas andam falando ainda sobre as bromélias serem criadouros do mosquito da dengue. Para esclarecer de vez este mal entendido, passo a vocês o texto extraído da Sociedade Brasileira de Bromélias.
Entenda a ecologia da bromélia, e como o Aedes aegypti entra nessa estória.
O tanque que algumas bromélias desenvolvem no imbricamento de suas folhas não é um poço de água. Ela é sim, um poço de vida.

A diferença é que uma poça d’água (pratinhos, pneus, garrafas e plásticos), ainda que possa abrigar ocasionalmente algumas formas de vida, é uma água parada, um ambiente inerte. O tanque da bromélia, contudo, é uma estrutura vital da planta e assim como os intestinos dos animais, abriga muitas formas de vida, das quais ela depende para se nutrir e sobreviver.

A poça d’água: Armazenada ao acaso, a água da chuva passa a ser rapidamente colonizada pelos organismos menos especializados. Em ecologia, chama-se isso

Eutrotificação: A partir de alguns poucos nutrientes, surgem determinadas algas e bactérias (Poucas espécies,alguma quantidade). Em poucos dias, aparecem as larvas dos mosquitos, entre eles, o Aedes aegypti. Essa fase dura pouco. A água se turvará, se não chover, ou secará.

O tanque da Bromélia: As bromélias tanque-dependentes começam a guardar água antes de seu primeiro ano de vida. Essa água, protegida pelo ambiente das folhas, se transforma num pequeno mas rico ecossistema em muito pouco tempo. Pouca água se evapora daí, miuta é continuadamente absorvida pela planta, suprindo-a com nutrientes e evaporando pela superfície da folha.

A sucessão de formas de vida é muito intensa e o resultado é uma calda repleta de organismos (muitas espécies, grande quantidade) que competem entre si, numa cruenta interdependência ecológica.

O Aedes aegypti – Muitos colecionadores ficaram alvoroçados com a ameaça do dengue e passaram a monitorar de forma obsessiva suas plantas. O resultado foi surpreendente: Praticamente não foram encontrdas larvas de Aedes Aegypti.

Mesmo aqueles que não aplicavam inseticidas, não encontravam larvas do Aedes aegypti em suas plantas. Coleções grandes e, especialmente aquelas situadas próximo às florestas, não acusavam a presença do mosquito e, quando eram encontradas larvas, pertenciam a mosquitos dos gêneros Culex e Anopheles, nativos de nossa fauna.

A Sociedade Brasileira de Bromélias sustenta que as bromélias não são criadouros preferenciais. Mas, com o avanço da moléstia, à mercê de um enorme descuido das autoridades de saúde, a ordem agora é enfrentar o mosquito e não deixar que as bromélias sejam estigmatizadas e transformadas em bodes expiatórios.
Para pessoas que possuem poucas plantas em casa ou no apartamento:
- Deverão ter sua água trocada pelo menos duas ou três vezes por semana. A água deverá ser entornada sobre a terra ou longe dos ralos;
- Regar as plantas com uma calda de fumo (fumo de rolo ou de cigarro colocado em dois litros d’água de um dia para outro ou fervido) ou com solução de água sanitária (uma colher de chá de sanitária para um litro d’água) duas vezes por semana;
- Também se recomenda a aspersão de todo o ambiente onde as plantas estão com inseticida aerosol piretróide com propelente à base de água (evitar aqueles com querosene) duas vezes por semana;
- Se possível, utilizar todas essas medidas em conjunto para segurança total. Bromélias plantadas no chão, em residências ou condomínios: Recomenda-se o inseticida ecológico rural, da Natural Camp ou fumo de rolo diluído em água, ou um pouquinho da borra do pó de café diluído em água.

Importante: Para acabarmos com o mosquito, o controle deverá ser permanente, quebrando o ciclo do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti ficam viáveis por até 400 dias e, com isso, se não houver atenção até o ano que vem, ele retornará ainda pior em todos os focos conhecidos.
A manutenção dos jardins e espaços públicos é responsabilidade do Estado ou do Município, a quem cabe decidir os produtos e técnicas a serem utilizados. Sabemos hoje que o combate a esses focos é possível e não obriga à destruição de plantas de qualquer natureza que são patrimônio público, ou seja, da população. A legislação ambiental protege as bromélias da natureza porque reconhece a sua importância nos ecossistemas. É crime ambiental, inafiançável, extrair ou destruir bromélias dos ambientes naturais!

Ninguém precisa se desfazer das suas bromélias. Elas são fonte de beleza e a natureza certamente agradecerá.
Conclusão: Habitado por um vigoroso pool de formas nativas de vida e sujeito à constante substituição biológica de suas águas, O poço de vida das bromélias não é criadouro adequado para o Aedes Aegypti, um  mosquito exótico.

As águas paradas das poças (pratinhos, pneus, vidros e garrafas), com ecologia mais pobre, são os locais ideais para a proliferação do mosquito do dengue.