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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’


As Catléias estão entre as mais bonitas e populares orquídeas, sendo por este, entre outros motivos, as preferidas para a produção de híbridos comerciais da moda, normalmente com orquídeas do gênero Laelia, Brassavola e Brassia, amplamente disponíveis no mercado.

Suas flores são bastante grandes e vistosas e surgem durante a primavera ou outono. São rizomatosas e possuem um pseudobulbo alongado e bastante intumescido, com uma ou duas folhas também rígidas e intumescidas.

As Catléias se diferenciam das Lelias por apresentarem 4 políneas*, enquanto as segundas apresentam 8 políneas.

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Ao adquirir uma Catléia florida, mantenha-a dentro de casa, próxima a uma janela bem iluminada. Regue-a sempre que o substrato secar. Suas flores são muito duráveis se cuidadas desta maneira.

Quando a flor murchar e secar, remova-a, juntamente com a haste floral, cortando com uma tesoura esterilizada. A partir deste momento você poderá replantá-la caso necessário.

As Catléias são em sua maioria epífitas, isto é, desenvolvem-se sobre o tronco das árvores. Por este motivo você pode cultivá-las sobre as árvores, inicialmente amarradas com barbantes ou sisal. P

odem ser cultivadas em vasos também, preferencialmente de barro, madeira ou cerâmica, bem forrados com pedriscos para uma perfeita drenagem. O substrato pode ser composto de uma mistura de cascas de árvores, carvão vegetal, cascas e fibras de coco, entre outros materiais próprios para epífitas.

Não enterre o rizoma (caule paralelo ao solo), ele deverá ficar sobre o substrato. Devem ser cultivadas à meia-sombra, com regas frequentes no verão e reduzidas no inverno.

A Adubação deve ser suave e diluída, preferencialmente orgânica, como torta de mamona e farinha de ossos. Atualmente encontramos adubos próprios para orquídeas, de liberação lenta.

Multiplica-se por divisão da planta, preservando pelo menos 3 pseudobulbos para cada muda, com rizoma e raízes. Evite subdividir demais as plantas, sob pena de elas enfraquecerem muito.

Comercialmente pode ser multiplicada por meristema, através de uma avançada tecnologia laboratorial que permite a produção em grande escala de milhares de clones da mesma planta.

Massas cerosas: são constituídas por grãos de pólen, é uma substância viscosa e transparente, presente nos estames de algumas flores, principalmente nas orquidáceas e asclepiadáceas.

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Epidendrum secundum
As orquídeas são plantas muito resistentes e robustas. Mas como todo ser vivo podem adoecer e morrer ou serem atacadas por parasitas e insetos que acabam levando para a planta infecções oportunistas que, se não evitadas ou combatidas, podem levar a morte às orquídeas rapidamente.

Não são necessárias medidas mirabolantes e caríssimas para proteger as suas orquídeas do ataque de doenças e de pragas. Normalmente como se aplica a nós mesmos; a higiene e a observância de alguns hábitos saudáveis podem representar uma barreira eficaz ao aparecimento dessas doenças ou de pragas.

Se você cria suas orquídeas em uma estufa ou em áreas protegidas com telas; mantenha a área da estufa e o perímetro do telado muito bem limpo. Evite cultivar outras flores juntamente com as orquídeas no mesmo espaço. É muito comum que pragas que atacam as orquídeas sejam hospedadas por outras plantas sem que essas manifestem sintomas dessas doenças.

Tampe furos e corrija desníveis no solo e nas telas; buracos nas paredes e frestas ou qualquer material acumulado nas proximidades dos locais em que você cria as suas orquídeas. Esses são pontos de vivência para vetores que podem atacar suas orquídeas ou servirem como transmissores de doenças perigosas para elas.

Limpe sempre muito bem as áreas em que você vai manter suas flores plantadas ou as áreas nas quais você trabalhou com suas orquídeas. Esfregue com água e sabão e use uma escova para auxiliá-lo nessa tarefa. Use produtos a base de cloro para a desinfecção desses locais sempre que possível. A prevenção contra fungos e insetos deve ser levada a sério e a aplicação de inseticidas e de fungicidas deve ser feita a cada noventa dias em média.

As pragas mais comuns são os percevejos das orquídeas que causa um estrago significativo ao sugar a seiva da planta e ao transmitir viroses que podem matar a planta rapidamente. Os pulgões são uma praga importante porque se reproduzem de forma acelerada e podem matar as orquídeas; pois sugam grandes quantidades de seiva e deixam a planta em estado de desnutrição acentuada. Normalmente são conduzidos até as orquídeas pelas formigas.

As cochonilhas que também sugam a seiva da planta e podem devastar uma criação de orquídeas em um tempo relativamente curto porque atacam em grandes quantidades. Mas podem ser combatidas de forma relativamente simples lavando-se a área das orquídeas atacadas com água e sabão neutro e esfregando-se a região com uma escova macia. A vespinha negra ataca os bulbos e destrói a planta e os caracóis e lesmas que comem as áreas onde as flores das orquídeas vão nascer e causam um prejuízo significativo se sua criação tiver como alvo o comércio.

Além desses parasitas, os fungos e os vírus são uma importante fonte de prejuízos e de dores de cabeça para os cultivadores de orquídeas. Mas a realidade é que se tomarmos os devidos cuidados sanitários e mantivermos uma atenção com as condições de saúde da planta, é muito mais difícil que elas adoeçam e que essas pragas tenham condições de proliferarem em suas orquídeas.

Tenha atenção, cuidado e carinho com suas orquídeas e tudo correrá em perfeita harmonia.

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orquidea rosa

Nada é pior para um amante de flores do que as pragas que assolam nossas queridas flores e destroem, em pouco tempo, toda a beleza e a delicadeza que as flores são capazes de nos proporcionar.

Quando você se dedica ao cultivo de orquídeas, as coisas pioram muito. Principalmente se, junto com as orquídeas, você cultiva outras flores no seu jardim. Infelizmente será praticamente impossível consolidar o cultivo delas com as outras flores de forma aberta e extensiva. As orquídeas são flores robustas e resistentes, porém precisam de certos cuidados que a exposição ao tempo num jardim aberto pode tornar impossível. Isso sem falar que as outras flores acabarão se transformando em vetores de pragas e de doenças importantes que poderão arruinar as suas orquídeas de forma cruelmente rápida.

Contudo, nem tudo está perdido. Tomando alguns cuidados com suas orquídeas e com uma atenção redobrada as condições de fitossanidade no local onde você iniciará o seu orquidário devem ser suficientes para garantir uma boa saúde e o florescimento de flores belíssimas e de orquídeas saudáveis e de bom tamanho.

Se não conseguir criar as suas orquídeas numa estufa separada, crie um cercado com uma tela em volta delas de forma e evitar que os insetos que venham das outras flores e que possam carregar doenças e outros problemas capazes de afetar suas orquídeas em formação.

Apesar de o efeito estético ser ótimo, você nunca deve cultivar suas flores encostadas em paredes, cercas ou muros. Isso evitará que insetos e roedores se aproveitem de frestas e das paredes para terem acesso as suas flores e assim alimentarem-se delas ou levarem parasitas que poderão prejudicá-las em sua florescência. Manter também os vasos das orquídeas e das flores bem limpos e livres de mofos é uma questão que deve ser observada com extremo cuidado. Limpar muito bem antes de plantar as flores ou as orquídeas com uma solução a base de cloro de forma a eliminar germes patogênicos e parasitas invisíveis que levarão doenças para as orquídeas e para as flores do seu jardim. De preferência, antes mesmo de povoar o local escolhido com as flores e com as orquídeas pulverize com fungicida e com os inseticidas recomendados de maneira a criar uma barreira profilática contra parasitas e microrganismos contaminantes.

Pragas que sugam a seiva das plantas devem ser combatidas ferozmente. Pois agindo assim, elas causam fraqueza e impedem que se formem as tão sonhadas e queridas flores das orquídeas e das outras plantas. Além disso, os orifícios que provocam nos caules das plantas podem servir como porta de entrada para inúmeros germes patogênicos que são de difícil tratamento e que podem ocasionar a morte delas.

Um grande problema em cultivar orquídeas e flores de outras espécies em jardins sem proteção ou abertos são as formigas. Implacavelmente dotadas de uma disciplina sem igual, as formigas podem se alimentar das plantas ou trazer outros animais para alimentarem-se das orquídeas e produzir um néctar que lhes é aprazível (algumas espécies de formigas criam pulgões da mesma maneira que humanos criam bois e vacas). O resultado, em qualquer uma das duas modalidades de infestação, é dramático e pode levar a morte das plantas. Impedindo que as orquídeas deem flores.Combater essas pagas e manter a sanidade do jardim não é uma tarefa muito fácil e que não acaba nunca. Mas tomar esses cuidados com suas orquídeas e flores tem uma recompensa óbvia e que vale qualquer sacrifício: flores e orquídeas belíssimas.

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Epidendrum_denticulatum_

A Epidendrum denticulatum, é uma orquídea terrestre nativa do Brasil, encontrada desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul. Seu labelo apresenta-se levemente franjado, lembrando dentes, por isso o nome denticulatum.

Possui flores lilases ou laranja, surgindo de uma haste, e duram muitos meses.

Pude observá-la em seu ambiente natural, em Itapoá, Santa Catarina, quando na época, a uns 10 anos atrás ainda via-se muitas delas nos terrenos baldios. Infelizmente a expansão imobiliária reduziu substancialmente sua área e hoje já não existem mais.

A adubação deve ser feita uma vez por semana com NPK 20-20-20 e um pouco de adubo orgânico (torta de mamona, farinha de osso ou húmus de minhoca) a cada dois meses.

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