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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Sophronitis

Você sabia que a brita, aquela pedrinha cinza comuns em construções  ou no piso de estacionamentos é um excelente substrato para cultivar orquídeas? Além de ser econômicos, o material não deteriora. Assim, os transplantes só acontecerão quando o vaso ficar pequeno para a planta, o que pode levar muitos anos.

Mesmo quando a mudança for necessária, ela não será traumática à planta, como acontece com a maioria dos substratos orgânicos. Além disso, por ser um material inerte, insetos, pragas e fungos desaparecem nesse meio.
Ainda assim, deve-se ter cuidado redobrado com manuseio e transporte. A brita sozinha não tem poder de agregação. Enquanto a planta não enraizar, o vaso pode tombar.
A única exigência  para cultivar em brita é que o ambiente seja úmido e arejado. Para se conseguir boa umidade pode-se usar um pouco de esfagno por cima da brita.

Como fazer o plantio?
Em primeiro lugar separe a planta, um ouço de brita, em vaso, adubo orgânico e um arame de três pontas.

passo 1

O ideal é utilizar pedras mais claras, pois têm alto teor de quartzo e mica. Vale lembrar que o replantio deve ser feito sempre após o florescimento.

passo 2

Lave bem a brita em um escorredor de plástico, sem esse procedimento a planta certamente irá morrer, pois a pedra leva consigo resquícios de cimento, urina de animais e outras substâncias tóxicas. Em seguida lave a planta para retirar restos de substratos presos nas raízes.

passo 3

Procure as gemas e limpe-as bem. Para o replantio em brita, não retira-se as raízes velhas, pois elas ajudam a fixar a planta, além de fornecer material em decomposição.
Forre o fundo do vaso com a brita, observe onde está a gema e posicione a planta, com a traseira encostada no vaso , deixando espaço para que ela se desenvolva.

passo 4

Segure-a pelo rizoma e, com a outra mão, vá completando com a brita, empurrando delicadamente para preencher a parte de baixo do vaso. Na parte traseira, procure colocar pedras menores.
Ainda segurando a planta, dê leves batidas no vaso para que as pedras se acomodem. Caso sobre espaço, complete com brita miúda. Tome bastante cuidado para não quebrar as raízes, pois isso resultaria em um

passo 5ano de atraso no desenvolvimento da planta. Nessa área não é preciso colocar pedras, a própria raiz vai atrás das pedras para se fixar.
Prenda o arame no vaso e amarre as folhas nele para garantir firmeza à planta.
Por último, coloque um pouco de adubo orgânico na parte traseira, longe das raízes para evitar queimaduras. O enraizamento é bastante rápido, em menos de um mês a orquídea já começará a emitir novas raízes e se fixará muito bem ao substrato.

passo 6

Cuidados posteriores
Por se tratar de material inerte, deve-se ter disciplina na adubação. O recomendável, é adubar a cada quatro meses com material orgânico e acrescentar o adubo foliar quinzenalmente. Diferente de substratos como musgo e xaxim, a brita não retém os sais dos adubos químicos.
Quanto ás regas , a frequência depende do ambiente de cultivo. Na brita o problema de molhar demais deixa de existir porque as raízes estão sempre arejadas.  Em locais com boa umidade, não será necessário alterar a rotina de irrigação, Já em locais mais secos, deve-se aumentar as regas e, principalmente, a umidade do local.

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Plantio em vasos:
De forma geral, as recomendações são as seguintes: espere que o broto atinja cerca de 8 cm, retire-o cuidadosamente da planta-mãe e plante-o num vaso contendo um substrato que deve ter partes iguais de areia grossa ou pedriscos, musgo seco ou xaxim. É imprescindível que a mistura possibilite uma rápida drenagem.
1. Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo.
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes.
3. Não permita que a planta fique “balançando”, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Regas – As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

Luminosidade – Bastante claridade em luz difusa é a condição preferida pela maioria das bromélias. Em geral, plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza-esverdeada, cinza, avermelhada ou prateada, gostam de maior luminosidade durante maior período de tempo, em alguns casos até mesmo sol pleno. Plantas de folhas macias, de cor verde ou verde-escura, apreciam locais com menor intensidade de luz, mas nunca um local escuro. As Nidulariuns requerem pouca luz, enquanto as Neoregelias se encontram no outro extremo. O intenso e atraente vermelho translúcido encontrado em muitas Neoregelias desaparece quando a planta é transferida para um local de menor luminosidade. Como sintomas de pouca luminosidade, as plantas apresentam folhas escuras ou pobres em cor, freqüentemente macias, caídas e bem mais longas que o normal (estioladas). Como sintomas de excesso de luz, temos folhas amareladas, com manchas esbranquiçadas, ressecadas e até com verdadeiras queimaduras.

Adubação – As bromélias devem ser adubadas com muito critério. São extremamente sensíveis e absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Use um adubo químico de boa qualidade. Adube semanalmente durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A relação NPK de 2-1-4 com traços de Magnésio parecem ser ideais. O Boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de Fósforo (P). Cuidado com o Cobre (Cu) que, mesmo em muitas pequenas quantidades, mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água usada em aspersão, de qualquer forma nunca supere 2 g/litro.

Temperatura e unidade – As bromélias são plantas tipicamente tropicais, portanto, a maioria aprecia temperaturas elevadas e bons índices de umidade associados a local muito ventilado. As Guzmanias são as que menos apreciam temperaturas altas, e as Tillandsias as mais exigentes em arejamento, enquanto Vrieseas e Nidulariuns gostam de locais com bastante umidade.

Pragas e doenças – As bromélias, apesar de muito resistentes, são suscetíveis a pragas, fungos e doenças como todas as plantas, porém são muito sensíveis a fungicidas e inseticidas, pois absorvem esses produtos facilmente com seu metabolismo. Para combater cochonilhas e pulgões, utilize uma solução de fumo diluída em água. Retire as pragas com uma escova de dente. Para combater os fungos, utilize uma esponja macia e úmida, com sabão de coco dissolvido em água. Nunca utilize fungicidas à base de Cobre, como a calda bordalesa – lembre-se que o Cobre mata as bromélias. As bromélias são, com freqüência, atacadas por lesmas e lagartas. Tente eliminá-las manualmente. Caso necessite aplicar algum inseticida, o mais tolerado é o Malatol, cuja dissolução deve ser feita pela metade do indicado na embalagem. Lembre-se que a principal causa do ataque de pragas é o desequilíbrio ecológico. Convém lembrar, ainda, que as bromélias são plantas extremamente sensíveis ao ar enfumaçado ou poluído, pois absorvem elementos nocivos, depositados na água do cálice.

Floração – As bromélias florescem somente uma vez durante seu tempo de vida. Após a floração, a planta geralmente desenvolve uma brotação lateral que substituirá a planta que irá morrer. As bromélias atingem a maturidade e florescem em diferentes idades – de meses a dezenas de anos, dependendo da espécie e condições do ambiente, respeitando sempre uma determinada época do ano. Muitas vezes, uma planta não floresce em razão da falta de luminosidade ou outro fator ambiental como, por exemplo, a temperatura. Por outro lado, uma brusca mudança do ambiente pode provocar a floração numa planta adulta. A planta sente-se ameaçada e o instinto de preservação da espécie desencadeia a floração com a finalidade de gerar sementes e brotos laterais: tudo isso para assegurar a sua preservação. Dependendo da espécie, algumas plantas apresentam inflorescência extremamente exuberante, podendo ser de longa duração. Algumas duram meses, como Aechmea fasciata e a Guzmania denise, outras são breves, duram dias, como muitas das Billbergias.

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Como plantar orquídeas
Você quer iniciar uma pequena coleção de orquídeas, mas não sabe nem por onde começar?
Comprou uma orquídea e não sabe cuidar dela?
Não se preocupe, pois isso é normal, aqui procurarei te dar algums dicas necessárias para ter sucesso no cultivo.
Procurei colocar aqui todos os passos, desde a escolha do vaso, plantio, multiplicação, até os cuidados necessários para mantê-las sempre bonitas.

Vamos lá, então?

Em que vaso plantar?
Existem várias opções disponíveis no mercado, mas para as residências, os mais fáceis são os de barro cozido, preferencialmente furados nas laterais, para garantir boa drenagem e aeração. Os vasos de plástico são comercialmente melhores, devido à sua leveza e facilidade de transporte.

Como plantar as orquídeas?
Provavelmente sua orquídea já está plantada em um vaso, por isso, explicaremos mais sobre seu transplante (troca de vaso).
1) Retire a orquídea do vaso e, se possível, divida-a em partes, conforme será explicado na seção seguinte;
2) Lave as raízes com cuidado, com água corrente, sob uma torneira. Passe os dedos nelas, retirando-se as raízes mortas e fragmentos restantes. Mantenha as raízes saudáveis intactas;
3) Opcional: Coloque uma camada de material de drenagem no fundo do vaso, sendo ele brita, argila expandida ou mesmo isopor;
4) Coloque o substrato (mistura ou não) e acomode a muda em um dos cantos do vaso. Mantenha a brotação nova (base do maior pseudobulbo) voltada ao centro do vaso, para dar espaço ao seu desenvolvimento. (vide foto a seguir);
5) Regue bem o substrato, até que escorra água por baixo do vaso;
6) Opcional: Adicione uma pequena quantidade de adubo na lateral do vaso.


Vaso a ser plantado

Colocação da brita

Colocação do substrato

Limpeza das raízes

Acomodação da muda

Adubando a planta

Como fixar em árvores?
É muito simples. Basta amarrar a orquídea junto ao tronco no local desejado, podendo ser sem qualquer substrato ou com algum substrato (como a fibra de coco) amarrado junto. Podemos também auxiliar inicialmente colocando-se um pouco de esfagno para reter umidade. Caso não haja substrato, é recomendável a adubação foliar quinzenal. O mesmo procedimento é tomado para prendermos em cascas de peroba.

Em que substrato plantar?
Apesar de parecerem, as orquídeas não são exigentes em substrato.
Os substratos devem conter boa aeração, boa drenagem, fornecer nutrientes, manter a umidade e garantir a sustentação da planta, semelhante ao que ela encontra em seu hábitat natural.

Vou te mostrar a seguir alguns dos materiais mais usados para substrato:

Xaxim – Seu uso é hoje proibido, pois era extraído de uma samambaia em extinção da mata nativa brasileira. Era considerado o melhor substrato, com todas as boas características e bom fornecimento de nutrientes;
Fibra de coco - É um excelente material e muito barato. Ajuda na fixação da planta, fornece alguns nutrientes, permite boa aeração. Mas absorve pouca água, aumentando a freqüência das regas necessárias. Antes do uso, deixe de molho por 1 dia na água;
Casca de pinus - Material relativamente barato, com características muito boas. Permite boa aeração e ajuda na fixação da planta devido à sua rugosidade, também fornecendo alguns nutrientes. Também seca muito rápido, exigindo regas mais freqüentes;
Esfagno – É obtido de musgos importados, sendo um material caro. Sua principal característica é a grande retenção de água, podendo-se reduzir o número de regas. Também fornece grande quantidade de nutrientes;
Carvão – É o carvão de churrasco, extremamente barato. Sua principal função é a de reter a umidade e garantir boa aeração.
Pedra britada ou argila expandida - São muito baratos e servem tanto para drenagem (no fundo dos vasos) como em mistura no substrato


Fibra de coco

Casca de pinus

Esfagno

Carvão

Brita

Podemos juntar as boas características utilizando misturas dos materiais. Na realidade, as orquídeas são tão rústicas, que podemos plantá-las até mesmo sem qualquer substrato, bastando adubá-las e regá-las com freqüência.

Uma dica: Se quiserem tentar suas próprias misturas, tente a mistura de casca de pinus com fibra-de-coco, que tem dado bons resultados em diversos cultivos.
As orquídeas em geral exigem um local em meia-sombra. Deixar sob a copa de árvores é uma boa opção, mas nem sempre isso é possível.

Em nossas casas, elas podem ser mantidas em locais onde bate sol direto em algum período do dia, de preferência, com o sol da manhã (mas não necessariamente), podendo ser sob os beirais do telhado. Varandas e sacadas costumam serem bons locais para deixar as orquídeas. Resista à tentação de deixá-las dentro de casa por longos períodos, somente durante sua floração, se preferir.
Com a orquídea no seu devido local, devemos saber quais cuidados devemos tomar. Leia o próximo tópico para saber quais são esses cuidados.

Cuidando das orquídeas: Não há grandes segredos nos cuidados com as orquídeas. Algumas das principais dicas se encontram a seguir:

Como e quando regá-las? O modo mais fácil de matar uma orquídea é molhando-a demais. Suas raízes ficam sem oxigênio e morrem, e os fungos se proliferam de forma descontrolada. As regas devem ser feitas de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do clima na época.
O melhor jeito é testarmos com o dedo. Cavamos levemente o substrato e sentimos a umidade.
Se ainda estiver úmido, não regue, espere até secar. Para elas, é melhor a falta ao excesso de água.
Devemos regá-las de preferência no início da manhã ou final da tarde, até que a água comece a escorrer por baixo do vaso.

Devo adubá-las? Claro, ela precisa de nutrientes para crescer. O próprio xaxim ou fibra de coco é fornecedor natural de nutrientes.

Podemos adubar no vaso, colocando-se um pouco de adubo em um canto do vaso. Esse adubo irá dissolver-se aos poucos, liberando nutrientes a cada irrigação. Os melhores para isso são os orgânicos, como a torta de mamona e a farinha de osso, mas podemos também usar misturas, como o “Bokashi”, que pode ser encontrado em casas especializadas. Essas adubações podem ter intervalos de 3 meses ou mais.

A adubação foliar pode ser feita a cada 15 dias ou mais, com misturas próprias de adubo mineral, dissolvidos em água e aplicados com borrifadores comuns. Procure em casas especializadas, há diversas formulações, busque mais informações na embalagem dos produtos.

Quando renovar o vaso? Quando a planta estiver excessivamente perfilhada, ou com as raízes ocupando todo o vaso, devemos efetuar a divisão da planta, ou passá-las a um vaso maior, pois suas raízes já não possuirão mais espaço para seu bom desenvolvimento. Fazemos isso conforme explicamos anteriormente em como plantar orquídea.
Agora, você está pronto para começar seu próprio cultivo de orquídeas, sem maiores dificuldades. Então mãos à obra e….

A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.

Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis.

Sempre flambeie com uma chama (de um isqueiro, por ex.) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza de que a lâmina não está contaminada por vírus.

No caso de orquídeas monopodiais, como a Vanda, Renanthera, Rhynchostylis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes, para, então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante.

Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

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