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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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A maioria das bromélias podem ser plantadas em vasos, mas podemos te-las em troncos ou xaxim.
As Tillandsias, de folhas acinzentadas, não se adaptam ao plantio em vasos preferindo os troncos.
As bromélias crescem em quase todos os solos, levemente ácidos, bem drenados, não compactados e que propiciem condições de bom desenvolvimento do sistema radicular.
O substrato deve ter partes iguais de areia grossa ou pedrisco, musgo seco ( sphagnum ) ou xaxim e turfas ou mesmo húmus de minhoca; o importante é que a mistura possibilite uma rápida drenagem.
Cryptanthus e Dyckias crescem bem no mesmo tipo de mistura, acrescentando-se ainda uma parte de terra ou folhas secas moídas .

Regras para o correto plantio

1º – não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo;
2º – não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes.
3º – não permita que a planta fique balançando, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4º – coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Rega – As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água .
Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com agua as plantas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia.
Plantas de folhas macias, apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

Luminosidade – Bastante claridade em luz difusa é apreciada pela maioria das bromélias.
Em geral, plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza esverdeado, cinza, avermelhada ou prateada, gostam de uma maior luminosidade durante maior período de tempo, alguns até mesmo sol pleno.
Plantas de folhas macias, de cor verde clara, verde ou verde escuro, apreciam lugar com menor intensidade de luz, mas nunca em lugar escuro.
Nidulariuns requerem pouca luz, enquanto que as Neoregelias se encontram no outro extremo.
O intenso e atraente vermelho translúcido visto em muitas Neoregelias e Billbergias, desaparece quando a planta é transferida para local de pouca luminosidade.
Como sintomas de pouca luminosidade, as plantas apresentam cores escuras ou pobres em cor, freqüentemente macias, caídas e bem mais longas do que o normal (estioladas).
Como sintomas de excesso de luminosidade, temos folhas amareladas, com manchas esbranquiçadas, ressecadas e até com verdadeiras queimaduras.

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Nenhum outro grupo no Reino Vegetal possui tanta diversidade quanto as orquídeas. São cerca de 25 mil espécies naturais e centenas de milhares de híbridas (um número difícil de medir devido ao seu intenso crescimento).

Estudos recentes sugerem que as orquídeas possuem 120 milhões de anos na Terra, superando catástrofes e mudanças climáticas em toda esta trajetória.

A primeira referência encontrada foi do imperador chinês Sheng Nung, informando alguns conselhos sobre os poderes medicinais dos Dendrobiums. Por volta de 500 A.C. o filósofo chinês Confúcio descrevia as orquídeas em seus escritos, denominando-as “Rainhas das Plantas com Fragrãncia”. Hoje sabe-se que o termo “orquídea” no vocabulário chinês (a palavra “lan”) é pronunciado há mais de 4 mil anos!.

Entretanto, apesar dos chineses terem citado o termo a mais tempo, provavelmente a descoberta desta incrível planta deve ter impressionado homens em todo o mundo. O grego Theophrastus (370 – 295 A.C.) listou orquídeas descobertas no Mediterrâneo ainda naquela época, e Plínio (77 A.C) escreveu em seu livro “História Natural” que as orquídeas possuíam um poder sexual. Na verdade foram os ingleses que popularizaram.

Nas Américas maias e astecas também documentaram histórias de orquídeas, especialmente a Vanilla, que eles utilizavam para dar aroma a bebidas típicas.

Até o iluminismo, e a organização científica das espécies vivas do planeta, iniciada pelo conhecido Linaeus, as orquídeas tinham apenas funções da vida prática registradas, como poderes medicinais, eróticos, e também como alimento. Linaeus pela primeira vez catalogou espécies da maneira como conhecemos, oferecendo o nome Orchid (do grego “orkhis” ou testículo) para um típico genêro de orquídeas

No início do século XIX as orquídeas ganharam notoriedade na Inglaterra vitoriana, maior império da época. Era comum realizar expedições pelo mundo em busca de orquídeas raras e exóticas. Muitas espécies foram descobertas, mas nem todas catalogadas cientificamente de forma adequada.

Hoje o conhecimento sobre cultivos de orquídeas nunca foi tão aprofundado. Sabemos que é uma das maiores famílias do Reino Vegetal, como cultivar a maior parte de suas espécies, e, principalmente, como produzir lindos híbridos que nos encantam mais a cada dia.

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Vamos mostrar a você, que é fã de orquídeas, algumas curiosidades interessantes sobre essa flor tão bela e tão desejada. Veja:

O termo “orquídea” é originário do grego “Órkhis” que quer dizer testículo e “Eidos” que significa aspecto, forma. Então “orquídea” quer dizer “em forma de testículos”; certamente em relação aos dois pequenos bulbos que as orquídeas do gênero “Orchis” apresentam. Sendo este o primeiro gênero a ser descrito, o nome acabou derivando para todas as outras plantas.

As orquídeas podem ser encontradas em quase todos os continentes do planeta. Só não existem na Antártida. Muitas pessoas pensam que são plantas parasitas, porque elas vivem nos troncos se outras plantas e árvores nas áreas tropicais. Mas isso não é verdade. Elas se alimentam do material em decomposição que cai sobre os troncos e sobre elas; e são amparados pelas raízes da planta.

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Apesar de haver uma enorme variedade de orquídeas, selvagens e criadas pelo homem; quase nenhuma tem qualquer utilidade que não seja a ornamental. Um dos poucos usos é a produção de baunilha pelas favas das orquídeas do gênero Vanilla. Mas, ainda sim, é mais barato produzir o sabor artificialmente. Se considerarmos apenas o uso ornamental, ainda sim poucas variedades se prestam a ele. A maioria das orquídeas têm flores pequenas e folhagens sem graça. O grande fator de melhoria é a manipulação genética feita pelo homem que produz híbridos de grande apelo ornamental e grande valor comercial.

Mesmo assim, existem colecionadores e criadores fanáticos no mundo todo e alguns chegam a pagar pequenas fortunas por um exemplar raro ou de beleza extraordinária.

O Equador é o país onde se encontra o maior número de espécies de orquídeas, atingindo a mais de 3.549 plantas, depois vem a Colômbia, com 2.723, a Nova Guiné com 2.717 e o Brasil com 2.590. Mas, Bornéu, Sumatra, Madagascar, Venezuela e Costa Rica também possuem um número enorme de espécies. Pelos continentes temos a América Latina e o caribe com cerca de 350 gêneros, a Ásia com algo em torno de 300 gêneros, a África com 125 a 150 gêneros a Oceania com 70, a Eurásia com 50 e a América do Norte com algo girando entre 20 e 30 gêneros de orquídeas catalogadas.

As orquídeas podem ser terrestres, arbustivas, litófitas (crescem em pedras), psamófitas (crescem na areia), saprófitas (crescem na turfa e em áreas com grande material em decomposição) e aquáticas (as mais raras). Há até uma espécie subterrânea na Austrália.

A maior orquídea em comprimento é a Vanilla pompona, com cerca de 20 metros. A menor do Brasil e talvez do Mundo é a Barbosella miersii. A única aquática conhecida é a Habenaria repens da Costa Rica. A que tem poder anticoncepcional é o Cymbidium madildum da Austrália. A que tem uma cauda com 45 centímetros é o Angraecum sesquipedale. A de maior flor no Brasil é a Cattleya warneri com 25 centímetros de diâmetro. A mais fedorenta do Brasil é o Pleurothallis foetens. Um exemplar de Aerides odoratum continua vivendo desde 1792.

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Bifrenaria Harrissoniae

A Rega é sem dúvida um dos cuidados mais importantes que você deve ter com suas plantas. De modo geral, em um orquidário a rega precisa ser moderada e você deve estar sempre atento ao nível de umidade no substrato.

O substrato da planta deve estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Orquídeas adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso.

Por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais. Água acumulada no fundo dos vasos faz raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de fibra de coco pendurados em 45º facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até dois centímetros no fundo do vaso.

Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.

A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.

Cattleya forbesii

Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas nescessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão sutilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de xaxim as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

A luminosidade é um fator importante na saúde das orquídeas, que dificilmente toleram exposição direta ao sol. Em regras gerais, orquídeas se adaptam bem na chamada meia-sombra: embaixo de árvores, sob ripados de madeira ou mesmo na varanda ou janela de um apartamento em que não incida sol direto.

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Quase todas as orquídeas se desenvolvem em locais onde são protegidas da luz solar direta. Apenas algumas espécies vivem sob sol direto, mas, neste caso, elas são protegidas do vento forte ou constante.

O primeiro passo para fornecer a quantidade ideal de luz a sua planta, é identificar a espécio ou o gênero. Assim você poderá escolher o local mais adequado para fixar ou apoiar a sua orquídea.

Todas as orquídeas se adaptam bem em temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, existem orquídeas nativas de altas latitudes que suportam temperaturas baixas, como as dos gêneros Cymbidium, Odontoglossum, Miltônias colombianas e as nativas de regiões muito elevadas.

Geralmente as orquídeas não toleram bem o frio, como espécies nativas da amazônia em que seu habitat natural são pântanos de temperaturas altas e muita umidade (C. áurea, C. eldorado, C. violace, Diacrium, Galeandra, Acacallis).

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A intensidade de luz que cada espécie necessita varia de planta para planta. O Dendrobium, por exemplo, gosta de luminosidade em 60% e até mesmo um sol fraco nas primeiras horas da manhã. Outras, como o Paphiopedilum, Miltôneas colombianas e diversas microorquídeas são plantas que não suportam bem temperaturas e luminosidade muito elevadas e devem ficar sempre em condições de sombra.

As orquídeas podem vegetar na sombra, meia sombra, luminosidade intensa e pleno sol (raras exceções).
De modo geral as orquídeas não devem receber luz solar direta, com exceção dos primeiros raios matinais.

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