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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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Antes de iniciar o cultivo de orquídeas, preliminarmente, deve se identificar a espécie correta da orquídea que se está cultivando. Como é sabido, existem milhares de espécies de orquídeas no mundo, inclusive no Brasil, que concentra 10% de todas as espécies.

Outro fator importante é a identificação do habitat natural da orquídea, requisito essencial para o melhor desenvolvimento da mesma.
Após o colhimento dessas importantes informações iniciais, deve-se preocupar com os outros importantes fatores: regas, adubação e exposição à luz do sol.

Além disso, cada espécie se desenvolve melhor em determinados recipientes, que podem ser vasos, placas de madeira, de xaxim ou fibra de coco, na própria terra ou em terrenos pedregosos.

Existem também diversas espécies epífitas (não confundir com parasitas), que introduzidas sobre árvores de grande porte, conferem um excelente aspecto ao seu jardim.

Tendo um bom cuidado, as orquídeas podem florir em sua maioria durante todo o ano. Apesar da terra constantemente úmida ser o melhor solo para o desenvolvimento das flores, deve-se ter consciência que o excesso de água é perigoso e não traz nenhum benefício para a planta.

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Ou seja, para aqueles que criam orquídeas em vasos, a retenção de água nos “pratinhos” é muito perigoso para o desenvolvimento da planta. Deve-se dar preferência a vasos com muitos furos (inclusive na lateral) para as raízes respirarem e a preferência deve ser aplicada à vasos de barro e de plástico (transparente).

Outra dica é inclinar o vaso onde a orquídea se encontra, pois auxilia na drenagem. Pendurar o vaso (inclinado) também é útil para proteger as orquídeas de doenças, insetos e pragas. A rega deve ser realizada uma vez por semana, ou, se o clima estiver muito seco e quente, até duas.

A adubagem deve ser feita em um período de 12 em 12 dias, principalmente quando as orquídeas se encontram na fase de desenvolvimento. Quando a coloração da planta estiver com um aspecto de um verde bem clarinho (semelhante ao repolho) e as raízes estiverem com pontas mais grossas e destacadas (o que evidência seu desenvolvimento para a escavação da terra).

Ao comprar uma orquídea, é necessário consultar com o florista sobre a espécie em questão, pois muitas delas necessitam de suplementação durante todo seu ciclo de vida.

Quanto à exposição ao sol, deve-se ter cuidado com a exposição direta, lembrando que a maioria das orquídeas se desenvolve melhor em sombras ou locais em que o sol não incide diretamente.

A maioria das espécies apenas aprecia os primeiros raios de sol matinais, que são mais fracos que o restante. Observado essas condições, escolha o melhor local para posicionar suas orquídeas.

Por fim, na poda da orquídea deve-se apenas retirar folhas secas, mortas ou doentes, hastes já secas e retirada de novos brotos. Isso deve ser feito de forma manual, podendo a haste com uma tesoura de jardinagem pequena, esterilizada com fogo a cada novo corte, o que evita o contágio em outras partes da planta.

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abacaxi ornamental

Bromélia muito rústica, de folhagem e frutos ornamentais. As folhas são verdes, alongadas e com espinhos nas bordas e os frutos são avermelhados. No entanto há algumas variedades, com folhagem de cores e tonalidades diferentes, a mais conhecida é a variegada de branco-creme, a \”Striatus\”.

Dada a sua agressividade, o abacaxi-ornamental é muito utilizado para delimitar áreas ou canteiros que não devem ser invadidos por pessoas ou animais. Pode ser plantado isolada, em composições, em grupos ou como bordadura.

Devem ser cultivados à meia-sombra, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não é tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por divisão da touceira e pelas mudas formadas na coroa do fruto. Utilize sempre luvas grossas para manipular esta planta.

Fonte (s): http://frutaejardim.blogspot.com

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Luz – A exposição direta à luz solar causa queimaduras nas folhas da maioria das orquídeas. A condição de iluminação mais recomendada é a de 50 a 70% de sombra, que é obtida ao cultivar as orquídeas sob árvores, telados ou ripados.

Varandas ou áreas de serviço de apartamentos também são bons locais, mas é preciso cuidado, nesses casos, para que as orquídeas recebam o sol da manhã. Alguns especialistas afirmam que em apartamentos, os melhores lugares para as orquídeas são atrás da janela do banheiro ou um terraço envidraçado, onde há luz filtrada.

Para saber se as condições de iluminação estão adequadas, é só observar a planta: folhas amareladas indicam excesso de luz; já as folhas estreitas, longas e de cor verde bem escura indicam iluminação deficiente.

Temperatura – A maioria das orquídeas toleram variações de temperatura entre 10 a 40ºC, mas a temperatura ideal fica em torno de 25 graus.

Vasos e substratos – Recomenda-se evitar o uso de vasos muito grandes. Pode-se usar tanto os vasos de barro como os de plástico, mas as fibras de xaxim (não confundir com pó de xaxim) são ainda o substrato que dão melhores resultados. Atualmente também há a opção da fibra de coco, igualmente eficiente e mais ecológica.

Adubação – A fórmula NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) deve ser aplicada a cada duas semanas, na proporção de 1 colher (café) por litro de água, durante a primavera e o verão. A adubação pode ser suspensa nos meses do outono e inverno. Uma boa opção de adubação orgânica é a torta de mamona (1 colher de sobremesa por vaso), que pode ser fornecida uma vez ao ano, depois que o sistema radicular estiver bem desenvolvido.

Ventilação e umidade – Por serem plantas epífitas – possuem raízes aéreas -, as orquídeas suportam bem uma brisa suave e contínua, mas deve-se evitar ventos fortes e canalizados. Se as plantas estivem num orquidário, recomenda-se protegê-lo do vento sul, usando um plástico transparente.

Ainda por sua característica epífita, as orquídeas preferem mais a falta do que o excesso de água junto às raízes. As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco. Ao regar, uma boa medida é deixar a água escorrer pelo fundo do vaso. Outro detalhe: as orquídeas são plantas adaptadas à condições de umidade do ar relativamente elevadas.

Em regiões mais secas, recomenda-se borrifá-las com água periodicamente. Mais uma vez, o que deve prevalecer é sempre o bom senso: para ter sucesso no cultivo de orquídeas, os excessos devem ser evitados. Apesar de gostar de umidade, ventilação e claridade, as orquídeas não suportam ficar expostas diretamente ao vento, sol e chuva. Em jardim elas vão crescer sadias sob as árvores ou até fixadas nos troncos.

Algumas Dicas:
1. Prefira os vasos de barro aos de plástico, porque os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos de plástico, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta;
2. Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.
3. Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos – esta é a frente da orquídea. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.
4. Para a troca de vaso, acrescente chips de fibra de coco ou musgo à planta. Este último precisa ser lavado com água para tirar o excesso de areia.
5. Antes de cortar a orquídea, esterilize a tesoura (com um maçarico portátil ou no fogão). Deixe esfriar para depois usá-la. Importante: repita a operação antes de mexer com outra orquídea para evitar a transmissão de doenças.
6. Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.
7. Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.
8. Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas com sabão de coco. Use uma escova para esfregar as folhas.
9. Repare na coloração da folhagem. Se estiver escura, mude a orquídea de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.
10. Instale plaquinhas plásticas de identificação em suas orquídeas. Além do nome da espécie, anote o período de sua última floração. A próxima florada pode ser estimulada com NPK 10 30 20, que tem mais concentração de fósforo.

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orquideas amarelas

Quando se tira uma orquídea de seu habitat natural, o seu metabolismo pode mudar na tentativa de se readaptar ao novo ambiente. Algumas espécies que, após amadurecer seus pseudobulbos, ficam meses sem chuva. Se nós trouxermos uma dessas plantas para nossa casa e deixarmos de regá-la por este tempo, ela vai desidratar e morrer.

Quando ela estava seu habitat, embora não chovesse por tanto tempo, ela obtinha a umidade necessária para sua sobrevivência no líquen acumulado nas cascas porosas das árvores ou por outros agentes diversos invisíveis para o leigo. Quem chega não percebe estas sutilezas e, quando pensa que está reproduzindo as mesmas condições, pode estar redondamente enganado. Isto sem contar que a própria planta, por instinto de sobrevivência, como já foi dito acima, em ambiente novo, muda seu metabolismo.

Mas, se regarmos sempre com uma água levemente adubada, a planta manterá seu vigor ou até melhorará seu aspecto vegetativo.

Plantas levadas para local adverso a seu habitat, recebendo a profilaxia adequada para sua adaptação, podem ser cultivadas com sucesso.

TEMPERATURA – A maioria se adapta bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas. Outras já não toleram o frio. Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o cultivo será muito mais trabalhoso, muitas vezes resultando em perda da planta.

Felizmente, no Brasil, a variação de temperatura é adequada para milhares de espécies, algumas se adaptam melhor no planalto, outras nas montanhas, outras nos vales ou no litoral, mas justamente a variação de clima e topografia propicia a riqueza de espécies que temos.

ÁGUA E UMIDADE – A umidade relativa do ar nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente. Em dias muito quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente. Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.

LUMINOSIDADE – A luz é essencial. O ideal é manter as plantas sob uma tela de proteção, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz indireta suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz. Existem orquídeas que exigem mais sombra, há outras que exigem sol direto, ainda há outras exigem sol direto como pela simples razão de ser esse o modo como vivem nativamente.

QUANDO DIVIDIR, PLANTAR E REPLANTAR – A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre que for usar um instrumento (lâmina) para dividir a planta, dê uma chamuscadinha (flambada) com a chama de um isqueiro, por exemplo, assim você terá certeza de que o instrumento não estará contaminado por vírus.

As orquídeas como a Vanda, Renanthera, Rhynchostylis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes, para, então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

CULTIVO DE ORQUÍDEAS EM APARTAMENTO – Todas as orquídeas podem ser cultivadas em apartamento, basta que se tenha espaço e iluminação suficientes. Elas florescem bem. Mas, se você tem pouco espaço e quer ter flores o ano inteiro, cultive plantas que floresçam em datas diferentes.

ONDE COLOCAR A PLANTA – A iluminação é essencial. A planta deve ficar numa varanda ou perto de uma janela, recebendo o sol da manhã e/ou tarde. Uma planta não deve fazer sombra para a outra. Se a janela for de vidros lisos, transparentes, deve receber uma cortina tipo tela que quebre o excesso de luz ou uma tela de nylon 50%, a fim de que o sol não incida diretamente sobre a planta e queime as folhas.

QUANDO SE DEVE MOLHAR – Frequentemente ouvimos alguém perguntar, quando se deve molhar uma orquídea e a resposta é: se uma orquídea está plantada em xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas, se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária. Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, pois, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:

1. Coco desfibrado com pó: secagem lenta;
2. Coco desfibrado sem pó: secagem moderada;
3. Musgo ou cubos de coxim: secagem lenta;
4. Carvão ou piaçaba: secagem rápida;
5. Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta se tiver pó;
6. Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você regar um vaso ressecado com um regador, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois, se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.
Na impossibilidade de rega adequada, muitas pessoas deixam o vaso sobre um prato com água para conservar a umidade.

VOCÊ AMA PLANTAS? ENTÃO PORQUE NÃO CUIDAR BEM DELAS? Pegue o hábito de todos os dias visitar sua planta, examine-as bem de perto, retire folhas e bulbos velhos, ervas daninhas, flores murchas. Limpe as partes secas, é importante, pois, muitas vezes, são portadoras de esporos de fungos nocivos que se espalham com a mais leve brisa ou por respingos d’água. Depois de um tempo, você vai notar se elas estarão saudáveis ou não.

Ao procurar solução para os problemas de suas plantas, você estará entrando em um outro mundo, onde conviverá com belas flores, fará novas amizades, se aliviará do stress da vida diária e terá um encanto a mais em seu apartamento.