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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Gênero constituído por 70 espécies das quais a mais frequentemente comercializada é a Neoregelia carolinae que pode ser observada na primeira foto.
São na maioria plantas aéreas (epífitas).

Família –
Bromeliáceas

Origem – América do Sul

Luz – Deve receber muita luz mas não sol pleno.

Temperatura e umidade – Temperatura amena e de umidade ambiental elevada.

Rega – Manter sempre a terra úmida, não encharcada.

Usar água não calcária (água macia / desmineralizada). Regar a terra e a roseta.

Sobrevivência – Veja no post “Bromélias – Informações Gerais, Cuidados e Sobrevivência”


Gênero constituído por cerca de 170 espécies das quais a mais frequentemente comercializada é a Aechmea fasciata, exibida na primeira foto.

A maioria das espécies são epífitas (aéreas) ou litófitas (rupícolas).

Família – Bromeliáceas

Origem – América do Sul

Luz – Aprecia muita luz devendo ser protegida da luz solar directa.

Temperatura e umidade – Precisa de temperatura amena. Pouco exigente em termos de umidade.

Rega – Manter sempre a terra úmida, não encharcada. Usar água não calcária. Regar a terra e a roseta.

Calttleya walqueriana

A primeira referência à orquídea, de que se tem notícia, encontra-se registrada no Enquiry Into Plants (Pesquisa sobre Plantas), escrito por Teofrasto, um discípulo de Aristóteles, cerca de 300 a.C.

Foram pela primeira vez claramente identificadas como “orquídeas” no século 1 d.C. por Dioscórides, um médico militar especializado em botânica medicinal, que usava as orquídeas, no tratamento de problemas sexuais, chamada Matéria médica, descreve mais de quinhentas plantas, designando duas delas como orchys, foi padrão referencial até a Idade Média.

Na Ásia, o grande filósofo e estadista Confúcio mantinha orquídeas em sua casa, e escreveu um poema enaltecendo sua fragrância.

A Orchidaceae, ou orquídea (orchid, como é chamada em inglês), era conhecida pelos gregos como orchis, há dois mil anos. Tal palavra parece referir-se à Orchis morio, uma orquídea que ainda pode ser vista naquela região. O nome significa testículo, por razões bastante óbvias.

A atual orquídea ocidental teve sua origem durante a Grande Era da Navegação, quando então foi levada à Europa juntamente com outros artigos comerciais provenientes dos trópicos “selvagens”. A primeira a alcançar a Europa foi a Bletia verecunda, em 1731. Tratava-se de uma orquídea nativa, descoberta nas índias Ocidentais.

No século XIX, tomou-se mais fácil importar orquídeas dos trópicos, e o progresso na fabricação de vidros facilitou a construção de estufas. A

s pessoas de alto poder aquisitivo e a aristocracia sentiram-se motivadas a cultivá-las, a ponto de competir na coleta de espécimes raros e bonitos. Embora aristocratas e eruditos tenham organizado expedições por regiões tropicais ainda inexploradas à procura das flores, a maior contribuição veio de coletores contratados por negociantes de orquídeas.

Essas pessoas solitárias trabalhavam meses ou anos, arriscando suas vidas. Embora as recompensas fossem substanciais, caso encontrassem espécimes raros, muitos deles se deparavam com um trágico destino, após uma longa e solitária viagem. A Skinner (Skinneri) é uma das muitas plantas cujos nomes foram mantidos através dos séculos para homenagear coletores de orquídeas.

Através dos anos, muitas pessoas eruditas participaram da classificação e da denominação do crescente número de orquídeas trazidas; de regiões tropicais, deixando-nos um legado de realizações substanciais. O cultivo de novas variedades teve início na última metade do século XIX, proporcionando um rápido avanço e produzindo uma infinidade de tipos.

O critério de registro da Royal Hortícultural Society tem-se mantido até a presente data, conservando um padrão inigualável no mundo da floricultura.

O que há nas orquídeas que as toma tão atraentes? Cor, brilho, forma … ? Das plantas monocotiledôneas, o brilho da orquídea pode ser encontrado somente nas da família ginger. Outra característica distinta é a de que os estames são unidos aos pistilos para formar o que é chamado de coluna.

Essa coluna é perfeitamente visível em algumas flores e escondida no labelo de outras. Foi usado um foco suave ao fotografar as flores com colunas expostas, talvez para insinuar um componente sexual. Em contraste com as muitas orquídeas que apresentam colunas grossas, a virginal Laelia mantém sua coluna escondida no lóbulo das sépalas.

As flores são basicamente órgãos reprodutores, e o Criador as expôs de uma forma belíssima. Mesmo assim, algumas flores escondem sua arte reprodutora nas profundezas de seus recantos internos.

A relação entre orquídeas e insetos é algo fascinante. A orquídea desenvolveu varias técnicas distintas para facilitar a polinização por intermédio dos insetos. Por exemplo, as orquídeas normalmente produzem flores andrógenas, mas algumas possuem flores só masculinas ou só femininas.

O Catasetum, encontrado na América Central, tem uma flor masculina que possui um sentido tátil. Quando a flor é tocada pelos insetos, um receptáculo de pólen é lançado a mais de um metro de altura, agarrando-se firmemente às costas do inseto. A Ophrys e a Drakaea assumem as formas de insetos femininos, e assim enganam os insetos machos, permutando pólen por meio de movimentos de acasalamento.

Essa arte de sedução possui um encanto que não é habitual nas plantas.
As sementes diminutas também são surpreendentes. Uma cápsula contém de 10 mil a 8.000.000 de sementes, dependendo da espécie, que são suficientemente leves para serem carregadas pelo vento por centenas de quilômetros.

A natureza compôs tudo isso de tal forma que as sementes só germinarão se tiverem contato com o  fungo micorriza,  pois eles vivem em perfeita simbiose.

Distribuição geográfica das espécies
A distribuição geográfica não é regular no mundo todo. Alguns poucos gêneros estão presentes em quase todos os continentes mas, de uma maneira geral, a área de distribuição é mais restrita.

* Bulbophyllum: é encontrado nas América do Norte, Central e do Sul, na África, Ásia e Oceania.

* Cattleya, Epidendrum, Laelia, Masdevallia, Maxilaria, Odontoglossum, Oncidium, Pleurothallis, só são encontrados nas Américas do Norte (a partir do México), Central e do Sul

* Coelogyne: Ásia

* Cymbidium: África, Ásia , Oceania

* Cypripedium: América do Norte, Europa, Ásia e Oceania

* Dendrobium: Ásia tropical e subtropical, Austrália e Oceania

* Habenaria: Américas do Norte, Central e do Sul, Europa, África, Ásia e Oceania

* Paphiopedilum: Ásia e Oceania

* Phalaenopsis, Vanda, Renanthera: Ásia

* Vanilla: Américas do Norte, Central e do Sul, África equatorial e sudeste da Ásia.

Só na América tropical há mais de 8.000 espécies e na Ásia tropical mais de 7.000.
O Brasil possui, aproximadamente, 2.500 espécies e 1/3 delas vegetam também no estado do Rio de Janeiro.
A Colômbia possui mais de 3.000 espécies.
A Venezuela mais de 1.500.
O México mais de 660.

Hoje em dia, a maior parte das espécies está espalhada pelo mundo todo devido à grande capacidade de adaptação destas plantas. Elas se adaptam tão bem às diversas regiões do planeta que vegetam como se fossem nativas. A

tualmente, Angreacum, Cymbidium, Dendrobium, Paphiopedilum, Phaius, Phalaenopsis, Renanthera, Vandaceous, Cattleya e Oncidium podem ser cultivados em qualquer continente, dependendo somente das condições climáticas ou das condições do local de cultivo, seja ao ar livre, seja no interior das residências ou ainda nas estufas construídas para este fim.

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As orquídeas constituem uma família de plantas muito evoluídas, mas são relativamente rústicas, podendo ser cultivadas sem muita dificuldade. Baseados nos hábitos e habitat naturais das orquídeas é que devemos orientar o cultivo, procurando reproduzir o ambiente onde elas vivem.

As orquídeas vegetam nos mais diversos ambientes, desde regiões frias a quentes; secas a muito úmidas e elevadas até as mais baixas altitudes. De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres, Rupículas, Humícolas e Subterrâneas.

* Epífitas – são a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva.

* Terrestes – são as que vivem como plantas comuns na terra. Sua porcentagem é pequena em relação as epífitas.

* Rupícolas – são as que vivem sobre rochas, fixadas nos liquens e folhagens decompostas acumuladas nas fendas e partes rebaixadas da pedra.

* Humícolas – são plantas que vivem no húmus das matas, ou seja, no material orgânico em decomposição existente sobre o solo das matas.

* Subterrâneas – Um caso extremo de adaptação, ocorrendo no subsolo. São as raras orquídeas subterrâneas que vivem na Austrália.

As orquídeas são consideradas a família mais evoluída do reino vegetal. O tamanho das plantas e suas flores são variáveis, algumas são tão pequenas que são conhecidas como microorquídeas, enquanto outras podem atingir metros de comprimento.

A flor das orquídeas é constituída de três sépalas (mais externas) e três pétalas (mais internas). Na maioria das espécies, uma das pétalas é distinta das demais e recebe um nome especial, o labelo, que geralmente apresenta cores vistosas e serve como atrativo e campo de repouso aos polinizadores.

No centro da flor encontramos um órgão especializado, a coluna, resultado da fusão dos estames (órgãos de reprodução masculino) com o pistilo (órgão de reprodução feminino).

No ápice da coluna, os grãos de pólen apresentam-se em pequenas massas, ou polínias, protegidas pela antera. Logo abaixo, uma pequena cavidade representa a porção feminina, o estigma.

A maioria das orquídeas apresenta um tecido esbranquiçado e esponjoso revestindo suas raízes. Denominado velame, este tecido é responsável pela rápida absorção de água e nutrientes, permitindo que muitas espécies de orquídeas vivam em locais praticamente desprovidos de solo.

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