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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

cimbidium

Nas regiões onde o clima frio é mais acentuado, como na região Sul e Sudeste do Brasil, orquídeas do gênero  Cymbidium florescem com maior facilidade, isto porque a planta precisa de um maior contraste de temperatura diurna e noturna e estar exposta a uma maior luminosidade na época de sua floração que ocorre entre os meses de maio e agosto, época em que a temperatura é mais baixa em algumas regiões.

Não devemos esquecer que as plantas dessa espécie e vendidas no Brasil, em sua maioria são híbrida e não catalogadas, por isso levam apenas o nome genérico   Cymbidium híbrido, sem aquela de inventar nomes estranhos para colocar na planta, em que pese a beleza e nuances entre pétalas, sépalas e labelo das  flores vistosas, nas cores creme, amarela, amarronzada, alba e tantos outros matizes resultados de seu cruzamento em laboratórios, sem desmerecer os orquidários que desenvolvem trabalho sério, com toda uma estrutura  de pesquisa, produção e posterior registro do híbrido produzido, o que não é tarefa simples.

Não importando a região em que você resida no Brasil, mesmo na região Norte, onde o clima é  praticamente  o mesmo o ano inteiro, quente e úmido, é possível induzir a floração da Cymbidium, simulando a diferença climática necessária entre frio e calor.

Nas regiões de clima mais frio, o ideal é proporcionar maior luminosidade durante o dia, expondo o vaso com a planta aos raios solares gradativamente, se mantido sob telados ou sombreamento acentuado ou luminosidade indireta, evitando-se queima de suas folhas verde escuro.

E à noite deixá-la exposta naturalmente a céu aberto, para sentir o sereno e o frio da madrugada. Essas diferenças climáticas dentro das 24 horas no seu período de floração, proporcionarão que solte suas hastes florais e a desejada floração.

Nas regiões onde o clima frio é ameno ou praticamente não existe como no Norte e Nordeste e alguns Estados do Centro-Oeste, a sugestão é borrifar a planta com água gelada à noite e colocar pedras de gelo sobre as bordas do vaso, em cima do substrato, evitando-se que toquem nos bulbos da planta, e deixá-la exposta ao sereno da noite. Há quem afirme que a altitude também influencia na floração, concordo. Mas sabemos que a toda regra cabe exceção.

Orquidófilos que conheço afirmaram-me que usando essa técnica de indução expondo-a durante o dia a uma variação térmica e de luminosidade maior e à noite exposta ao frio, têm conseguido boas florações em suas Cymbidiuns.

As regas da planta, como na grande maioria das orquidáceas, devem acontecer somente quando o substrato estiver praticamente seco, uma vez que rega excessiva pode provocar aparecimento de fungos ou simplesmente apodrecer  as raízes.

A Cymbidium é uma planta que precisa de boa adubação orgânica para um bom desenvolvimento e floração, como esterco de curral e/ou galinha curtidos, e na época de floração adubo químico diluído em quantidade mínima, com maior porcentagem de FÓSFORO (P).

A você que é iniciante no cultivo de orquídeas, vale lembrar que os adubos químicos em geral são conhecidos sob a fórmula “N-P-K” onde “N” é o Nitrogênio, “P” é o Fósforo e “K” o Potássio. Maior quantidade de Fósforo na composição do adubo auxilia na floração das plantas em geral.

Normalmente na nomenclatura dos frascos ou saquinhos vem escrito a quantidade de cada nutriente, em proporção, exemplo: “NPK 10-20-10″ – significa que  possui maior quantidade de fósforo e menor de nitrogênio e  potássio…portanto melhor para a floração da planta.

Nunca coloque adubo em excesso em qualquer orquídea sua, saiba usar o bom senso e leitura das normas do fabricante contidas nos saquinhos ou frascos, se se pede uma colher de café dissolvida num litro d’água, assim deve ser… ficar achando que “dando mais comida pra planta ela ficará mais viçosa e com flores mais bonitas…” ESTÁ ERRADO!.. fazendo isso matará a planta em poucos dias, pela queima química de suas folhas e raízes. Lembre-se, melhor adubar de menos que colocar a mais!

Replantando sua Cymbidium
Não esqueça de que os vasos de forma meio cônica e comprida, normalmente de plástico preto ou marrom, nos quais são plantados e vendidos as orquídeas Cymbidium que compramos já floridas, estas acham-se com suas raízes praticamente concentradas num mínimo de substrato interno, precisando serem replantadas em vasos maiores, ou até fazendo novas mudas com os pseudobulbos que perderam folhas e acham-se protegidos por  bainha de folhas secas.

A sugestão é de que, após a floração, molhe bem o vaso pra facilitar as raízes desgrudarem-se sem muito trauma, soltando-as e replantando noutro vaso maior ou mesmo no chão de seu jardim, com o substrato correto e lembrando de colocar uma boa base de pedriscos, telha ou tijolo de 8 furos quebrados, colocados no seu fundo ou cova em que será replantada, para uma boa drenagem da água que venha a receber.

Nesse replante poderá fazer novas mudas com aqueles pseudobulbos mais velhos que perderam as folha, cortando-os (com faca  afiada e desinfetada na chama do fogão) junto do pequeno rizoma, mantendo suas raízes.

No replantio, alguns orquidófilos usam podar  com tesoura desinfetada, cerca de 1/3 do comprimento das raízes no replantio. Prefiro plantá-las sem essa poda, porque assim ela estará mais protegida de eventual ataque de bactérias ou fungos.  Lembre-se de imunizar a área do corte onde destacou os pseudobulbos para replante, cauterizando esse corte com uma colher aquecida, ou passando uma pasta de canela em pó.

orquidea

Epidendrum_denticulatum_inflorescence.

A Epidendrum denticulatum, é uma orquídea terrestre  nativa do Brasil, encontrada desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul. Seu labelo apresenta-se levemente franjado, lembrando dentes, por isso o nome denticulatum.

Posui flores lilases ou laranja, surgindo de uma haste, e duram muitos meses.

Pude observá-la em seu ambiente natural, em Itapoá, Santa Catarina, quando na época, a uns 10 anos atrás ainda via-se muitas delas nos terrenos baldios. Infelizmente a expansão imobiliária reduziu substancialmente sua área e hoje já não existem mais.

A adubação deve ser feita uma vez por semana com NPK 20-20-20 e um pouco de adubo orgânico (torta de mamona, farinha de osso ou húmus de minhoca) a cada dois meses.

orquidea

Bromeliaceae: Família botânica das bromeliáceas ou bromélias.
Integrada na ordem Poales, Subclasse Commelinidae, Classe Liliopsida, Divisão Magnoliophyta, Reino Plantae.

Quase exclusivamente originárias das Américas, principalmente das florestas tropicais da América Central e do Sul, com apenas um gênero originário da costa africana ocidental, no Golfo da Guiné.

Família composta por cerca de 1500 espécies divididas em cerca de 50 gêneros.
Existem espécies terrestres, espécies aéreas ou epífitas e espécies litófitas ou rupícolas (espécies que crescem sobre as pedras), podendo ser encontradas em condições ambientais muito diversas.

A presente informação diz respeito apenas às espécies que produzem flor.

No seu habitat natural, a maior parte destas plantas são plantas aéreas (epífitas). As raízes são discretas e servem praticamente para sustentação pelo que as restantes funções são desempenhadas pelas folhas (consultar mensagem anterior sobre plantas epífitas). As folhas possuem tecidos para armazenamento de água da chuva e dispõem-se em roseta de modo a formar uma taça para a recolher.
Florescem apenas uma vez mas as suas flores duram vários meses. A planta morre após a floração. Antes disso emite rebentos laterais que podem ser separados para obter uma nova planta. Contudo, só devem ser separados quando estiverem bem desenvolvidos, atingindo pelo menos 2/3 do tamanho da planta mãe. As plantas jovens criadas em casa não dão flor durante alguns anos. Para estimular a floração numa planta madura feche-a dentro de um saco plástico com pedaços de maçãs durante uns dias.

São oriundas das florestas úmidas tropicais pelo que não toleram sol pleno, frio ou ambientes secos. Como a planta morre após a floração quem não a pretender conservar para reprodução não precisa de se preocupar muito com o local onde é colocada.
Preferem muita luz mas devem ser afastadas da incidência direta da luz solar, podendo no entanto ser colocadas em locais que recebam sol direto apenas nos períodos de menor intensidade solar como o início ou o fim do dia.
A maior parte necessita de temperaturas amenas e umidades mais elevadas. Têm baixa resistência ao frio e ao calor excessivo.
Por disporem de capacidade de armazenamento toleram alguma seca mas idealmente a terra deve estar sempre úmida, sem ficar encharcada. Regar a terra e regar a roseta. Se a planta não absorve água da roseta é porque não precisa pelo que a água em excesso deve ser retirada. Reduzir regas no Outono / Inverno. Usar água semelhante à da chuva: água não calcária / desmineralizada / água macia / água destilada (são plantas acidófilas).

Não toleram encharcamento pelo que deve usar-se uma terra mais porosa e vasos com boa drenagem.
Adubar regularmente na Primavera / Verão com fertilizante pouco forte. Pode utilizar-se o fertilizante das orquídeas.
Vaporizar as folhas em casos de ambiente seco ou temperaturas elevadas.
Se as folhas e o caule apodrecerem por excesso de água retirar a água da roseta e colocar a planta em ambiente quente e arejado.
Se os bordos das folhas escurecerem por seca prolongada mergulhar o vaso em água até metade da sua altura durante algumas horas.
Não usar abrilhantador nas folhas para não impedir o desempenho das suas importantes funções. Se necessitarem de ser limpas usar um pano ou esponja umedecida.

Tilândsias de folhas finas acinzentadas, recobertas por numerosas escamas que absorvem água e nutrientes que recolhem apenas do ar. As flores são muito discretas.
Estão neste grupo as espécies de tilândsias / bromeliáceas mais resistentes a ambientes inóspitos.
As espécies acima identificadas são as mais populares mas existem muitas mais.

Família – Bromeliáceas

Origem – Todo o continente americano, da Argentina ao Sul dos EUA

Luz – Toleram níveis de luz bastante baixos

Temperatura e umidade – Temperatura mínima de 13º no Inverno.
Como dependem da umidade atmosférica devem ser vaporizadas todos os dias com água não calcária (água macia / desmineralizada). Reduzir no Inverno.

Rega – Mergulhar a planta em água uma vez por semana. Reduzir no Inverno.

Sobrevivência – Vaporizar com fertilizante para orquídeas uma vez por mês de Março a Outubro.