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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Dendrobium Kingianum

São mais de 35mil espécies já descritas. Suas dimensões são as mais variadas: desde pequenas plantas com flores do tamanho da cabeça de um alfinete até plantas que chegam a três metros de altura.

O que são?
A orquídea é a única flor, no reino vegetal, que tem fundidos, os órgãos de reprodução masculino e o feminino, num único segmento floral, chamado coluna ou gynostemium.
A família das orquídeas é, provavelmente, a maior família das angiospermas. Foram já descritas, até a atualidade, mais de 25000 espécies e produzidos outros tantos híbridos, por cruzamento de formas espontâneas e cultivadas.

Há orquídeas com as mais variadas dimensões, desde plantas extremamente pequenas, até plantas com mais de três metros de altura, capazes de produzir hastes florais de comprimento superior a quatro metros. Formas tão diferentes podem ser englobadas numa única família devido ao fato de possuírem uma estrutura floral idêntica.

Numa flor típica da orquídea há sempre três sépalas (verticilo externo) e três pétalas (verticilo interno), embora algumas destas partes possam aparecer fundidas ou bastante reduzidas. Uma das pétalas, o labelo, é diferente das outras, quase sempre maior e mais vistoso; geralmente a flor cresce de tal modo que o labelo é o segmento inferior.

Projetando-se do centro da flor, surge um órgão carnudo e claviforme, o ginostêmio ou coluna, como resultado da fusão dos órgãos masculinos (estames) e femininos (carpelos). Este conjunto caracteriza uma orquídea.

A antera localiza-se no extremo da coluna e contém os grãos de pólen, agrupados em dois a oito massas, chamadas políneas. Imediatamente abaixo da antera fica uma pequena depressão de superfície viscosa, o estigma, ou órgão receptivo feminino, no qual as políneas são depositadas durante a polinização.

Sob a coluna está o ovário, que, após a fecundação, se desenvolve e forma uma cápsula contendo sementes.

Uma única cápsula de orquídea pode conter um milhão de sementes, tão finas como o pó de talco. O número de políneas encontrados numa flor de orquídea é um dos importantes meios de classificação.

Habitat
Variam desde áreas arenosas até lodaçais e habitats aquáticos, desde as florestas sombrias das zonas temperadas até os topos das árvores das densas florestas úmidas intertropicais. Algumas espécies estão restritas a um tipo determinado de habitat, mas outras podem ser encontradas numa grande variedade de ambientes.

Nas florestas tropicais, a maior parte das orquídeas cresce nos ramos mais altos das árvores, onde encontram luz e ar em abundância. Acontece até não serem visíveis do solo, mas um exame cuidadoso de uma única árvore derrubada pode revelar mais de cinqüenta espécies diferentes.

É possível encontrar orquídeas em praticamente todas as partes do mundo, desde o Ártico até os trópicos; contudo, é nas regiões mais quentes da Terra que elas ocorrem em maior abundância, não só em número como em variedade de formas.

Podem ser encontradas desde o nível do mar até mais de 4000 m, mas são mais freqüentes em altitudes entre 500 e 2000 m.
De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Quais seus tipos?
Epífitas
– nessa categoria se incluem a maioria das orquideas na natureza (cerca de 90%), onde se desenvolvem sobre troncos e galhos de árvores. Apesar de vegetar nos troncos das árvores, não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.

Rupículas – se adaptaram a viver sobre encostas rochosas e pedras. São conhecidas também como litófilas.

Terrestres – são as que vivem como plantas comuns na terra (Ártico e das regiões temperadas).

Hábitos Vegetativos
Simpodiais (com brotação lateral)
são dotadas de um rizoma (caule), que vai se estendendo sobre o suporte, como que rastejando, produzindo raízes que ancoram a planta, na árvore ou pedra hospedeiras, e ligando os pseudobulbos (formações que funcionam como armazéns de água e nutrientes) que lança anualmente, de onde brotam as flores.

Monopodiais(com crescimento terminal em único eixo)
São orquideas que tem um crescimento vertical, como a grande maioria das plantas. Não têm pseudo-bulbos e produz folhas aos pares.

florzinha 22

Cymbidium-Orchid
Quase todas as orquídeas têm uma fase de crescimento e uma fase de repouso. A fase de repouso começa no final do outono e vai até o fim do inverno. Durante a fase de crescimento (tem início na primavera até o final do verão) a planta tem que ser regada e adubada com maior frequência.

Não há uma regra fixa para isso, em geral só se rega quando a planta estiver quase seca. É importante estar atento a fim de evitar que o vaso seque completamente, ocasionando danos às raízes, que poderiam ser queimadas pelo efeito dos minerais retidos no substrato em função de repetidas adubações.

Adubos
Todo adubo contém Nitrogênio (N), Potássio (K) e Fósforo (P), e algumas vezes Cálcio (Ca), que são conhecidos como macronutrientes. São fundamentais, também, para o desenvolvimento das plantas os micronutrientes, dentre eles o ferro, manganês, boro, molibdênio e zinco.

O adubo pode ser orgânico – estrume, farinha de osso, mamona – ou inorgânico, produzido industrialmente pela combinação de elementos químicos. É sempre importante misturar mais de um adubo orgânico, como por exemplo: misturar à torta de mamona em partes iguais, farinha de osso, de ostra e cinza de madeira.

A vantagem do uso dos inorgânicos é o conhecimento da quantidades de elementos que estamos aplicando. Os três tipos mais usados são:

Alto teor de Nitrogênio -  N-30; P-30; K-10
BalanceadoN-20; P-20; K-20
Baixo teor de Nitrogênio N-10; P-20; K-30

No inicio do crescimento da planta o nitrogênio é fundamental. É necessário usar um adubo com o teor de nitrogênio de 30:10:10:.

Semeadura de orquídeas
Em árvores:

* Limpe bem o tronco. Envolva cerca de 1 m dele com um saco de estopa com malha grossa. Amarre-o fortemente com um fio plástico;
* Molhe bem esse saco com água, de preferência destilada (de farmácia), durante uma semana;
* Retire da planta-mãe a ponta de algumas raízes (cerca de 5 cm) portadoras do fungo micorrizo. Macere-as bem num pilão de madeira, adicionando um pouco de água destilada;
* Regue toda a estopa com esse material. A seguir, semeie pequena quantidade de sementes em cima dessa estopa;
* Dentro de alguns dias você irá verificar a germinação das sementes.

A germinação e a quantidade que vigorará variam muito, dependendo da fecundidade e do poder germinativo das sementes. Esse método não pode ser feito de abril a agosto, nem em época de muita chuva.

Substratos e vasos
*
O tipo de substrato depende do tipo de orquídea. Uma epífita não se adaptaria num vaso com substrato muito fechado, já uma terrestre provavelmente morreria se amarrada num palito de xaxim;
* O substrato deve reter umidade sem ficar encharcado durante muito tempo e tem que ser capaz de manter a planta firme, pois uma planta que fica solta nunca terá raízes saudáveis;
* É recomendável o uso de fibra de xaxim, dada a sua facilidade de uso. Recomenda-se, também, jogar o xaxim num balde com água para dispersar o excesso de pó, que se decompõe muito rápido, ocasionando o apodrecimento das raízes;
* Pode-se utilizar musgo, para aquelas plantas que gostam de mais umidade. Utilize um vaso com espaço menor possível. um vaso grande demais vai acumular água causando apodrecimento das raízes. O vaso deve ter furo, ou furos, para drenagem;
* A orquídea tem que ser envasada quando a planta estiver grande demais para o vaso, ou quando o substrato ficar velho. A planta só deverá ser reenvasada quando a fase de crescimento começar, pois do contrário, pode resultar no enfraquecimento e morte da planta. O ideal é reenvasar sempre que a planta comece a lançar novas raízes e antes que estas cresçam muito;
* Quando proceder a divisão da planta, tenha certeza de conservar, no mínimo, 4 pseudobulbos, para possibilitar a floração seguinte.

Dicas de plantio
A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível. Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes.

O plantio deve ser feito quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontas verdes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, a muda deve ter no mínimo três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis.

Algumas orquídeas soltam mudas novas pelas laterais (Vanda, Renanthera, Rynchostylis e outras). Nesse caso, deve-se esperar que a planta emita pelo menos duas raízes, para proceder a separação da planta-mãe.

* Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso ( 2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água;
* Complemente com xaxim desfibrado. É importante não haver pó no xaxim. Comprima bem o xaxim para firmar a planta. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação;.
* Algumas orquídeas dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantá-las em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação;
* Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem diluída.

ponte sobre riacho

dendrobium thyrsiflorum (Medium)

Nome popular: Dendrobium.
Nome científico: Dendrobium (híbridos)
Família: Orchidaceae.
Origem: Sudeste asiático.

Características: É uma das orquídeas mais populares do mundo. Quase todas as Dendrobium comercializadas são híbridas, por isso existem muitas diferentes formas e colorações disponíveis. Todas as espécies de Dendrobium são epífitas, podendo ser facilmente presas a árvores.

Cultivo: As Dendrobium precisam de alta luminosidade, mas com pouco ou nenhum sol direto, que pode causar queimaduras nas folhas. Preferencialmente, mantenha em um local bem iluminado, com muita luz difusa (indireta). Deixar sob a copa de uma árvore é o ideal.

Gosta de temperaturas intermediárias, sendo que temperaturas muito baixas podem causar a queda de algumas folhas. Essas orquídeas também precisam de uma umidade relativa do ar moderada (entre 50 a 60%).

Faça regas regulares durante o crescimento, mantendo o substrato sempre úmido, mas nunca deixe encharcado. Durante os meses mais frios, mantenha regas mais distantes, deixando o substrato secar levemente antes de regar novamente.

Os talos das flores podem precisar de suporte. Faça isso fincando uma vareta e amarrando o talo a ela.

Em vasos, bons substratos são: casca de pinus, carvão vegetal, fibra de coco, esfagno etc. É a mesma recomendação que para as outras orqídeas epífitas.

Podemos adubá-las com misturas de torta de mamona e farinha de osso, que são colocadas na borda do vaso (longe dos bulbos). Também existem adubos químicos e misturas prontas disponíveis no mercado.

Prendendo em árvores: Para prendê-las em árvores é fácil, basta amarrá-las no tronco de uma árvore. Quanto mais rugoso o tronco, mais fácil será prendê-la. Se desejar, embrulhe a raiz em um pouco de fibra de coco.

Troca de vaso: Quando a planta começar a crescer para fora do vaso, provavelmente é hora de trocá-la de vaso. Na troca de vaso, retire as folhas, flores e pseudobulbos mortos. Nunca a troque de vaso durante o seu florescimento. A melhor hora para o transplante é quando o crescimento de folhas estiver se iniciando novamente (2 a 3 meses após o florescimento).

Propagação: A melhor forma de reproduzirmos uma Dendrobium em casa é através da divisão de touceiras, ou seja, da divisão da planta em partes menores.
Cada parte deve possuir ao menos 3 pseudobulbos. As partes divididas levam alguns anos para voltarem a florescer.

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Cymbidium

Nome popular: Cymbidium.
Nome científico: Cymbidium spp.
Família: Orchidaceae.
Origem: Ásia

Características: As orquídeas Cymbidium são uma das mais comercializadas e adoradas no Brasil. O gênero possui 44 espécies, mas a maioria das que são vendidas no Brasil são híbridas. Algumas espécies são terrestres ou semi-terrestres, mas as mais populares podem ser encaradas como epífitas, mesmo que não se prendam a árvores.

Suas flores são muito duráveis, sendo freqüentemente utilizadas como flor de corte, para a utilização em arranjos florais que podem durar semanas. O florescimento ocorre geralmente na primavera, por ser uma planta de clima temperado.

Cultivo: As orquídeas Cymbidium precisam de luz alta a média, mas não suportam luz direta durante o dia todo. O ideal é que tomem o sol da manhã ou somente luz difusa (indireta) intensa. Ela floresce melhor em ambientes bem frios, pois sua floração é induzida por baixas temperaturas. Mas mesmo em regiões de temperaturas intermediárias ela pode vir a florescer bem.

São plantas fáceis de cuidar, sendo rústicas, principalmente em regiões mais frias. Podem ser cultivadas inclusive em substratos como pedra britada e carvão. Entretanto, alguns as cultivam em misturas de terra e areia, pois elas suportam também esse tipo de substrato.

Troca de vaso: Quando a planta começar a sair do vaso, ou ela começar a se tornar desajeitada, troque-a para um vaso maior ou divida a planta. Quando for trocar de vaso (transplantar), remova as raízes mortas batendo levemente nas raízes.

Propagação: Pode ser reproduzida separando-se os pseudobulbos, que devem estar em grupos de pelo menos 3 cada um. As novas plantas podem levar de 2 a 3 anos para que floresçam novamente.
Comercialmente são propagadas por micropropagação, gerando plantas idênticas umas às outras.

Dicas de especialistas:
Floresce uma vez ao ano, na época mais fria do ano (outono/inverno).
Não floresce em regiões com poluição.
Regar uma vez por semana com água sem cloro.
Após a florada, amarrar em tronco de árvore ou em tocos velhos.
A florada perdura por aproximadamente 75 dias, mas nem toda haste com botões chega a florescer.
Após a florada, retirar a haste velha e o copo, e amarrar em árvore ou toco velho.
Adubar com farinha de osso e torta de algodão ou mamona.

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