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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examiná-las periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências.

Por ex., em janeiro, temos a floração da C. granulosa, C. bicolor, C. guttata. Em abril, temos a C. violácea, C. luteola, L. perrine, C. bowringiana. Em novembro temos C. warneri, C. purpurata, C. gaskeliana. Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano. O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

A forma ideal
Uma orquídea de boa qualidade, mas mal cultivada, ou seja, atacada por pragas e/ou doenças, sem condições adequadas de adubação, água, iluminação, pode dar flores tão medíocres que se tornam irreconhecíveis em relação ao seu potencial.

De modo geral, a orquídea deve se aproximar o mais possível de uma forma arredondada e plana, sem espaços entre seus segmentos, além de se distinguir pela cor, tamanho, textura, substância e número de flores, de acordo com sua espécie.

Uma orquídea é constituída de 3 sépalas e 3 pétalas, uma das quais formando o labelo que é, portanto, uma pétala diferenciada para ajudar na reprodução da flor.

Uma orquídea de forma ideal deve ter as 3 sépalas formando um triângulo equilátero, o mesmo ocorrendo com as pétalas, de forma invertida, ou seja, no vértice inferior está a 3a pétala, o labelo.

Dependendo da categoria da flor, não deve haver vãos entre as pétalas e as sépalas. Elas devem estar planas, nem encurvadas para trás nem para frente. Em outras palavras, espalmadas. O labelo deve estar ligeiramente encurvado para frente, mas não em ângulo reto com as sépalas.

Entretanto, existem espécies, como a C. araguaiense, cuja natureza é a existência inevitável de vãos entre pétalas e sépalas, pois é a característica natural delas. Já em espécies, como a C. labiata, walkeriana, nobilior e outras, existem clones em que as sépalas e pétalas são largas, espalmadas, sem vãos entre elas, arredondadas e muitas atingindo um diâmetro superior a 15cm.

A substância corresponde à rigidez ou dureza das pétalas, isto é, não são flácidas e, se você tentar dobrá-las, elas se quebram.

A textura corresponde ao brilho que se percebe nas pétalas. Elas podem ser cristalinas, aveludadas ou cerosas.

Alguns cuidados ao adquirir uma planta
Quando você comprar uma orquídea, já plantada há um certo tempo, muitas vezes coberta de musgo, pode estar levando para casa, como brinde, as seguintes dores de cabeça:

Lesmas, caracóis, tatuzinhos; Nematóides; Cochonilhas em raízes, folhas e pseudo-bulbos; Fungos e/ou bactérias.

Os cuidados abaixo, poderão livrar você desses hóspedes indesejáveis.

Se puder desenvasar, lesmas, caracóis e tatuzinhos podem ser eliminados por catação manual, não esquecendo os ovos, caso existam. Ovos de lesmas são esferas transparentes que chegam a atingir 3 mm de diâmetro.

Se o desenvasamento for difícil, um outro meio é imergir o vaso, por cerca de duas horas, num recipiente com água suficiente para atingir a borda do vaso. Como os bichos terão que subir para respirar, poderão facilmente ser eliminados.

Atenção para não encostar o fundo do vaso no fundo do recipiente, pois, muitas vezes, assim como o furo do fundo do vaso é o caminho de entrada, é também o caminho de saída dos bichos. Como podem ainda existir ovos, é preciso repetir o processo algumas vezes a cada semana.

As cochonilhas podem se hospedar nas raízes, sugando-lhes a seiva, ou no verso das folhas ou ficarem escondidas entre as palhas secas que cobrem o pseudo-bulbo. Parece um pó branco, mas, na verdade, são bichinhos de alguns milímetros que vão sugando a seiva da planta, deixando a região toda amarelada. Se não for combatida a tempo, esta parte da planta estará perdida.

Detectado o problema, faça uma limpeza manual, retire as partes secas e faça uma desinfecção, como está explicado no final do capítulo.

Nematóides causam estragos que, a curto ou longo prazo, levam a planta à morte. A re ação contra os nematóides varia de planta para planta. Ela pode até não morrer, se as condições lhe forem favoráveis, mas ficará raquítica e não dará flores.

Segundo os especialistas, existem cerca de 5.000 espécies de nematóides parasitos de plantas. O mais comum em orquídeas tem aspecto de lombriga, cor branca e tamanho da ordem de décimos de mm e, quando colocados sobre uma lâmina de um microscópio de baixo aumento com uma gota d’água, serpenteiam, como minhocas. Outros têm anéis e se movem se esticando e se encolhendo, como lagartas.

Eles atacam qualquer parte da planta, mas, em geral, iniciam seu ataque pelas raízes que começam a apodrecer.

Se as condições forem favoráveis para os nematóides (muita umidade), todas as raízes irão apodrecer em curto espaço de tempo. Do contrário, têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos.

Esta podridão é distinguível da podridão negra (causada pelo fungo Pythium), porque o ataque do nematóide pára quando atinge o cerne duro, enquanto que o Pythium avança pelo rizoma até o pseudo bulbo em questão de dias. Mais ainda, o broto atacado por nematóide fica mole e aquoso, enquanto que o atacado pelo fungo Pythium não perde a consistência.

Se você notar mancha negra ou marrom, começando em geral pelo rizoma ou pseudo bulbo, é podridão negra. Corte imediatamente a parte afetada e tente salvar o resto.

Um nematóide fêmea, parasito de plantas, tem uma postura de cerca de 2.000 ovos, de modo que a proliferação é intensa. Através de respingos de água, eles se espalham pela vizinhança. Se atingem um broto, este apodrece. Não é incomum o cálice entre as folhas tenras superiores de uma Vanda apodrecerem infectados por nematóides

É importante não esquecer jamais de desinfectar o instrumento cortante. O meio mais prático é flambear com uma chama que pode ser até de um isqueiro. Para ter certeza de que a chama atingiu 100 graus centígrados, o instrumento deve chiar ao ser imerso na água.

Um outro meio prático de flambear é adquirir um maçarico portátil com magiclick que é vendido em lojas de ferragens. Há vírus que suportam temperatura de 92 graus durante vários minutos.

Voltando aos nematóides, se uma raíz tiver uma parte escura e outra branca, os nematóides podem estar ativados neste ponto de transição. Espremendo este ponto e examinando num microscópio de baixo aumento pode-se detectar nematóides no caldo.

Uma outra maneira bem mais prática é fazer uma desinfecção preventiva da seguinte maneira: Em 1 litro de água, com PH entre 5 e 6, dilua um inseticida nematicida de amplo espectro com qualquer fungicida e borrife toda a planta, jorrando no substrato até escorrer pelo fundo.

Este processo elimina caramujo, caracol, tatuzinho, nematóide, cochonilha de raízes, alguns fungos, como a Rhyzoctonia Solani que também é responsável pela podridão das raízes (quando a podridão avança pelo rizoma a causa é este fungo e não nematóide).

Obs.: pH é o grau de alcalinidade ou acidez da água. O melhor é ter uma água com um grau de acidez menor que 7. Há defensivos agrícolas que, se diluídos em água de torneira, têm a vida média de 10 minutos, enquanto que, se forem diluídos em água com pH entre 5 e 6, permanecem ativos durante 30 horas.

Por isso é importante saber qual o pH de sua água. Mais abaixo, mostramos como chegar ao pH ideal.

Nunca use agrotóxico em temperatura acima de 25 graus, sob pena de perder suas plantas. Dê preferência a temperaturas abaixo de 20 graus.

Cuidado com agrotóxicos com grau de toxidez 1, também identificado com uma tarja vermelha no rótulo, pois são produtos de alta toxidez para nós e outros seres vivos.

Atualmente está sendo lançado na praça um óleo extraído da semente de uma árvore chamada Nim que tem a vantagem de ser um produto biológico pouco tóxico. Quem tiver acesso a esta árvore, pode usar 15g de suas folhas, batidas num liquidificador com 1 litro de água e usar como:

a) inseticida contra as principais pragas de orquídeas, como pulgões, cochonilhas, nematóides, ácaros, trips, lagartos, besouros,

b) como fungicida, na rhizoctonia solani (podridão das raízes), fusarium oxysporum (debilidade geral da planta, amarelecimento, podridão das raízes), sclerotium rolfsii (podridão negra)

c) bactericida.

Nas soluções de agrotóxicos, o PH da água deve estar em torno de 5 a 6. Para conseguir a máxima eficiência dos produtos utilizados, deve-se acrescentar um espalhante adesivo, facilmente encontrável em casas de produtos agrícolas. Quem usar água de rua, pode acrescentar de 8 a 10 gotas de vinagre por litro e o pH irá se reduzir entre 5 a 6.

Nas casas de produtos agrícolas, existe uma substância própria (em geral em embalagem de 1 litro) cuja finalidade é controlar o PH da água. Quimicamente, é fosfato de cálcio (super fosfato)

Ca2 (H2 PO4 )2 . H2 O, de modo que também é um adubo. Água da chuva ou de poço, em geral, tem pH entre 5 e 6.

Em plantas muito detonadas por fungos (manchas, pintas, etc.), faça um coquetel, usando o dobro da dosagem indicada na bula. Em uma semana ou até antes, conforme a gravidade da doença, aplique um outro coquetel com produtos diferentes e assim por diante. Se, com tudo isso, surgir uma nova folha com os mesmos sintomas, esteja atento para uma possível virose.

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No cultivo das orquídeas, devemos estar atentos aos vários fatores que contribuem positivamente ou negativamente para esta cultura como: umidade, calor, frio, luminosidade, tipos de substratos, adubos, fungicidas, inseticidas e, principalmente, o clima determinado pelas quatro estações.

Cada espécie possui uma peculiaridade, que a torna única, e cabe ao colecionador estudar esses fatores, fazendo experiências com margens de segurança para obter um crescimento constante.

Em geral, as orquídeas florescem apenas uma vez ao ano e na primavera começa a brotar. É a época ideal par a adubação, pois deixam o repouso hibernal. Na composição do adubo temos três elementos minerais (nitrogênio, fósforo e potássio), que de acordo com a variação percentual de cada item, servirão para uma necessidade das orquídeas.

O nitrogênio é o responsável direto pelo crescimento, além de conservar as folhas sempre verdes e saudáveis, nos “seedings” (plantas logo após a germinação das sementes), assim como nas novas frentes de plantas adultas.

O fósforo é fundamental na boa produção das raízes e para a formação dos elementos florais (botões e flores). E o potássio é o elemento fortalecedor da planta, que a tornará resistente a pragas e doenças, além de auxiliar na boa coloração das flores.

O mais importante é o percentual de cada um deles em proporções balanceadas, que deverão ser utilizados nos diferentes ciclos vegetativos das plantas. Neste período do ano, quando as gemas começam a brotar, deve-se aplicar semanalmente um fertilizante na proporção 30.10.10 (meio grama por litro de água).

Essa proporção deve ser adotada até o aparecimento das espatas de floração. Após essa etapa, deve-se adotar a proporção 10.10.10 e após cerca de 10 dias, 10.30.10 até que os botões comecem a aparecer nas etapas.

Já no verão, quando as plantas estão em pleno desenvolvimento vegetativo e com o metabolismo acelerado, a adubação é imprescindível. A regularidade vai interferir também nas regas do seu orquidário.

Se for usada a concentração 1:1000, que é 1 grama para cada litro de água, as regas ou pulverizações foliares deverão ocorrer a cada 15 dias. Se a concentração for 1:2000 – 1 grama para cada dois litros de água – as regas e pulverizações deverão ser feitas semanalmente e com maior abundância.

Por haver maior insolação nesta estação, é necessária a verificação do estado das plantas e, se houver necessidade, o aumento do número de regas semanais. Lembre-se de que existem orquídeas em todas as partes do mundo, mas elas ocorrem com maior abundância nas regiões mais quentes.

Algumas doenças são mais propícias no verão, como a podridão negra, ocasionada pelo aumento do calor e umidade relativa do ar. Ela é produzida pela classe de fungos saprófitos e seu ataque é rápido e violento, pois ataca os rizomas e as gemas da planta e posteriormente as folhas. Para dizimar a doença, deve-se retirar a planta afetada do orquidário e incinerá-la juntamente com o substrato.

O outono é uma época crítica para o cultivo, pois inicia o processo de redução das atividades vegetativas, que atingirá o apogeu no inverno. À medida que a temperatura cai, diminui o volume de água requerido e não é aconselhável o replantio.

Devido a desaceleração do crescimento das plantas e consequente diminuição das necessidades de nutrientes, deve-se diminuir ou paralisar a adubação, pois o excesso de sais minerais prejudica o sistema radicular e pode matar as plantas. Isso não é válido para as espécies com floração nesta época, que podem utilizar adubação na proporção 10.30.10.

Por fim, o inverno. Nessa época, o inimigo número um do orquidófilo é o vento sul, que pode ser cortada com a colocação de plástico transparente na lateral do seu orquidário. Aproveite para fazer tarefas de caráter preventivo, como o combate às pragas, as doenças e limpeza, uma vez que os outros trabalhos como, divisão de plantas e replante, não são recomendados.

Quando o colecionador não tiver uma estufa, recomenda-se que recolha para a sua residência as plantas oriundas de regiões quentes, especialmente nas noites muito frias. A pulverização com uréia é bastante observada nesta época, na qual se notam efeitos imediatos, principalmente em plantas fracas e com folhas amareladas.

As regas devem ser comedidas, pois a planta fica exposta à proliferação de fungos e bactérias com o excesso de água. Recomenda-se que as regas sejam feitas entre 10 e 14 horas, para que ao anoitecer as plantas já estejam livres do acúmulo de água.

Com relação á luminosidade, deve-se ter uma atenção especial para evitar excesso, que provoca o endurecimento dos brotos, os quais e o amarelecimento ou morte das folhas e pseudobulbos.
Uma boa dica para saber se a iluminação está ideal é observar as folhas das plantas, que devem ter a cor verde-alface. Se estiver verde-escuro é porque há insuficiência de luz, e verde-amaralado, excesso de luz.

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Cattleya Guttata Lindl

As Cattleyas Guttatas são plantas robustas que seus pseudobulbos podem atingir até 1,30 m de altura.

Guttata - O nome vem de gutta, gota, malha pinta. Alusão às pintas em marrom, castanho e carmesim de suas flores.

Origem - Dispersa por toda região litorânea do sudeste brasileiro, vegetam em pedras ou mesmo em areia de restingas, desde o nível do mar até altitudes elevadas da Serra do Mar, em árvores mais altas e que permitam a entrada de maior luminosidade.

Hábito da planta - É planta de grande porte com pseudobulbos longos e cilíndricos de 70 a 1,30 cm, esverdeados e encimados por duas até três folhas coriáceas e elíptas com 15 a 30 cm de comprimento. Apesar de ocorrer em árvores de encostas, a região litorânea é seu habitat típico.

Crescem até enraizadas na areia, em pedras e dunas, a pequenos arbustos e a outros tipos de vegetações de restinga, quase expostas ao sol e a ação do vento constante e forte nessas áreas.

Floração - Florescem a partir do mês de Março, estendendo-se até Maio nos estados sulinos brasileiros. As flores de 8 cm de diâmetro (um pouco menores que as da Tigrina ou Leopoldii), de espatas simples e geralmente secas, em hastes de mais ou menos 20 cm de altura, sempre em cachos, de 3 até 15 flores.

As que vegetam em dunas e restingas o número de flores chegam até 20 ou mais. A duração das flores é de 10 dias. Elas possuem muitas substâncias e coloridos do amarelo-esverdeado até verde-amarronzado e com pintas (algumas sem) marrom-avermelhadas sobrepostas.

Existem formas (colorações) albina, rósea, lilacina, verde-esbranquiçada, áurea, avermelhada, cobreada, chocolate, amarelada e alaranjada. O labelo é trilobado e mais estreito do que da Tigrina, com suas porções laterais branco-rosadas que cobrem a coluna, e sua área frontal é ápice rugosas com tonalidade rosa-escura.

Curiosidades - Muito usada na criação de híbridos de flores pintalgadas, conhecidos no meio orquidófilo como Sardentinas ou Pintadinhas‘.

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Laeliocattleya Rubra
1- Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água, a menos que o vaso seja do tipo raso e de barro. Nesse caso, um pedaço de tela será suficiente, para proteger a abertura do vaso contra lesmas e outros bichos.

2- Complete com fibra de coco desfibrado. Se houver pó, jogue o pó de fibra de coco num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o “pó de xaxim” eles estão proibidos de serem comercializados. As raízes necessitam de arejamento.

3- Certas orquídeas progridem na horizontal, Laelia e Cattleya, por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos.

Comprima bem o xaxim para firmar a planta, a fim de que, com o vento ou um jato d´água, ela não balance, pois a pontaverde da raiz ira roçar o substrato, secar e morrer. Coloque também luma estaca de bambu para melhor sustentação.

4- Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito fetos com fibra de coco, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação.

Alguns exemplos dessas espécies são: C. Walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.

5- Orquídea monopodial (que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas, Rhynchostylis, Ascocentrum, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocadas em cesto sem nenhum substrato.
Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes, mas também as folhas com água adubada bem diluída.

Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente vem largo como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária para a planta toda.

Não se esqueça de que tanto o recipiente quanto o vaso devem ter furos suficientes para a rápida drenagem do excesso de água.

Observação: Se plantadas em vasos com xaxim, a rega pode ser mais espaçada. Devem, por exemplo, estar protegidas contra o tempo de chuva prolongadas, para evitar o excesso de umidade. Quando perceber que o substrato está seco molhe a planta.

Materiais Necessários
Procure ter à mão os materiais necessários para um plantio ou replantio adequado:

1. tesoura de poda: para corte de raízes mortas (são escuras e ocas).

2. Maçarico a gás: Para esterilizar o instrumento de corte a fim de evitar a transmissão de viroses e outras doenças.

3. Pinça: Auxilia na limpeza e retirada do substrato antigo.

4. Etiqueta de identificação: todas as orquídeas devem estar devidamente etiquetadas, para facilitar à identificação, constando, se possível a procedência, a data de replantio e época de floração. Assim, se na mesma época a planta não florir, é sinal de que algo está errado com o cultivo.

5. Estaca de sustentação: São indispensáveis para orquídeas com hastes longas, como Oncidium, Phalaenopsis e Cymbidium. Há estacas de arame, plástico e bambu.

6. Amarrilho: È Usado para fixa a haste floral na estaca de sustentação.

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