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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

pato-voador

Também conhecida como orquídea Pato, a Pato voador pertence à família das Orchidaceae e sua origem é da Austrália, Oceania

A orquídea pato-voador é uma planta terrestre e sua flor, como o próprio nome diz, lembra um pequeno pato em pleno vôo. Em seu habitat natura  é encontrada em áreas ensolaradas de várzea, assim como em florestas abertas de eucaliptos e áreas costeiras pantanosas com arbustos.

A orquídea pato voador é uma planta tropical, cultivada em locais quentes, úmidos e ventilados. Além disso, o cultivo da planta deve deve ser feito sob meia sombra ou luz filtrada, em um substrato leve e drenado.

É uma planta de pequeno porte, e cores não chamativas, é bastante difícil encontrá-la na natureza. Floresce na primavera e verão, despontando de 2 a 4 flores em uma haste verde, longa e ereta.

Sua flor de formato peculiar é um atrativo sexual para o macho de uma vespa específica, que vê na flor uma fêmea e acaba por polinizá-la através de um processo conhecido como pseudocopulação.

A orquídea pato voador possui flores roxas e verdes, que aparecem no final da primavera e no início do verão, são minúsculas, medindo apenas 1 a 1,9 cm de comprimento.

Caleana major

Melhor tipo de solo para cultivar orquídea pato voador
O melhor tipo de solo para cultivar orquídea pato voador em solo bem drenado e com luz solar total ou sombra parcial.

Portanto, cultivar as flores de orquídea pato voador, use uma mistura de envasamento formulada para orquídeas ou um meio bem drenado, como uma mistura de envasamento comum combinada com areia e / ou perlita.

Cuidados da orquídea pato voador dentro de casa
* A orquídea pato voador precisa ser regada uma vez por semana.
* Coloque a orquídea pato voador em local voltado para o leste ou oeste onde a planta possa pegar luz solar.
* Alimentação semanal com fertilizante próprio para orquídeas.
* Como plantar orquídea pato voador:

Plantio
1. Solo:
A orquídea pato voador tem melhor desempenho em solo drenado e com luz solar total ou sombra parcial.

2. Temperatura:
Durante a fase de crescimento da planta temperaturas ideais são 19-25 ° C durante o dia e 16 ° C à noite.

3. Fertilizante:
Além disso, a orquídea pato voador deve ser fertilizada durante a fase de crescimento, usando 1/4 da dose indicada no frasco de um fertilizante líquido especial para orquídeas uma vez a cada 2-3 semanas.

4. Plantio:
Plante os bulbos da orquídea pato voador na primavera com os lados pontiagudos para cima, logo abaixo da superfície do solo.

Além disso, a orquídea pato voador têm melhor desempenho em solo bem drenado e sob plena luz do sol ou mesmo sombra parcial.

No entanto, se você decidir crescer em vasos, use uma mistura para vasos que seja formulada para orquídeas.

orquídea pato

Cuidados:
* Depois de plantada, regue levemente os bulbos da planta.
* Mantenha o solo úmido.
* Assim que a planta estiver estabelecida, aumente a quantidade de água.
* Durante a floração, fertilize a orquídea garça branca a cada duas semanas usando um fertilizante líquido diluído (10-20%).
* Regue regularmente até a flor parar de florescer.
* Diminua a irrigação regularmente conforme as temperaturas caem.

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Epidendrum floribundum

A Orquídea da praia, pertence à família Orchidaceae, nativa do Brasil, México, Guatemala, Colômbia e Peru, perene, de até 1,5 m de altura.

Orquídea da praia é uma espécie de orquídea terrestre. Eventualmente aparece como rupícola, crescendo em rochas próximas ao mar.

Possui rizoma ramificado, suportando pseudobulbos em forma de cana que podem passar de um metro de altura.

Haste de nervura simétrica que apresenta um hábito pseudomonopodial: cresce continuamente na ponta do caule. As flores surgem no topo da haste.

Folhas coriáceas, linear a elíptica, com tamanho muito variável, indo de 2,5-9 cm de comprimento.

A inflorescência da Orquídea da praia é ereta e apical. Hastes que variam de 10-40cm de comprimento, com dezenas de flores que abrem em sucessão formando um buque de flores.

Flores com pétalas alongadas de coloração laranja-avermelhada e labelo de cor laranja mais claro, mas que podem variar para diferentes tons de laranja e amarelo. Surgem na primavera-verão.

Usada na decoração de jardins, isoladas ou em grupos formando maciços, também se desenvolvem bem em vasos e jardineiras.

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Cuidados com a Orquídea da praia
É uma planta de clima Tropical, Subtropical, Equatorial e prefere temperaturas de 21-28 °C, com um mínimo de inverno de 12 ° C.

Deu cultivo deve ser a pleno sol ou meia sombra em solo arenoso, rico em matéria orgânica e bem drenado.

Aprecia o substrato apenas úmido ou deixando secar entre as regas. Não gosta de encharcamento.

Aplicar NPK com formulação própria para orquídeas, seguindo sempre a orientação do fabricante.

Fazer podas de limpeza removendo flores e hastes secas. Deve ser tutorada para evitar que os bulbos se quebrem, e também por questões estéticas.

Uma característica desta planta é o tamanho dos pseudobulbos. Quanto maior a claridade menor serão os mesmos. A mesma planta que atinge poucos centímetros de altura cultivada a pleno sol na praia, pode passar de um metro e meio se cultivada em lugar sombreado.

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Sobre a Orquídea da praia
O nome da espécie, fulgens, deriva do latim: fulgere, que significa “fúlgido”, “brilhante”, “cintilante”. Uma provável referência ao brilho das flores em seu habitat, iluminadas pelos raios solares refletidos pelo mar.

Trata-se de uma espécie terrestre, típica de regiões de restinga, onde vegeta em campos arenosos a pleno sol, formando em grandes touceiras de caules eretos e raízes brancas que ficam quase completamente expostas à insolação direta, entrelaçando-se com gramíneas, e muitas vezes bem próximo da praia.

Propagação
Multiplica-se por sementes e por divisão da planta. Cresce muito rápido e forma enormes touceiras.

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A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies.

O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui uma única espécie. O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies.

E o gênero Bulbophylum tem mais de mil espécies. As orquídeas mais populares são dos gêneros ( C ) Cattleya, (L) Laelia (lê-se Lélia), (Onc) Oncidium (uma das espécies é conhecida como Chuva de ouro), (Milt) Miltônia, (Den) Dendrobium, (V) Vanda, (Phal) Phalaenopsis (lê-se Falenópsis), (Paph) Paphiopedilum, conhecido como sapatinho (lê-se pafiopédilum).

Os nomes das orquídeas são dados em latim ou grego clássicos, línguas mortas, para que sejam os mesmos no mundo inteiro e nenhuma língua viva prevaleça sobre a outra. Assim, orquidófilos de qualquer parte podem trocar idéias sobre as orquídeas sem fazer confusão.

E como, felizmente, continuam a ser descobertas novas espécies, existe uma equipe especializada, chamada de taxonomistas, que recebe o registro de cada ‘nova’ planta e lhe dá o nome adequado, em latim, de acordo com sua linhagem ou de acordo com algum detalhe que lhe seja característico ou, até latinizam um nome próprio dado à flor.

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De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Epífitas são a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva, não sugando nem necessitando da seiva da árvore para sobreviver.

Terrestres são as que vivem como plantas comuns na terra. Mas é uma porcentagem muito pequena em relação às Epífitas. Alguns exemplares mais cultivados são Cymbidium (Cym), Phaius, Paphiopedilum, Arundina, Neobenthamia, Bletia. Apesar de plantas terrestres, aceitam muito bem o plantio em xaxim desfibrado.

Rupículas são as que vivem sobre rochas. Mas entenda que elas não vivem agarradas a uma pedra lisa, mas fixadas nos liquens e folhagens decompostas acumuladas nas fendas e partes rebaixadas da pedra. Ex.: Laelia flava.

catleya nobilior

Quando se tira uma orquídea de seu habitat, seu metabolismo pode mudar na tentativa de se readaptar ao novo ambiente. Por ex., a C. nobilior de Goiás, após amadurecer seus pseudo-bulbos, ficam meses sem chuva. Se trouxermos uma dessas plantas para nosso orquidário e deixarmos de regá-la por este tempo, ela irá desidratar e morrer.

Por quê? Porque em seu habitat, embora não chovesse por tanto tempo, ela obtinha a umidade necessária para sua sobrevivência no líquen acumulado nas cascas porosas das árvores ou por outros agentes diversos invisíveis para o leigo.

Quem chega não percebe estas sutilezas e, quando pensa que está reproduzindo as mesmas condições, pode estar redondamente enganado. Isto sem contar que a própria planta, por instinto de sobrevivência, como já foi dito acima, em ambiente novo, muda seu metabolismo.

Mas, se regarmos sempre com uma água levemente adubada, a planta manterá seu vigor ou até melhorará seu aspecto vegetativo.

Acacallis cianea

Um outro exemplo é a Acacallis cianea, nativa dos pântanos do Amazonas, que vive em temperatura média de 40 graus com umidade relativa saturada. Levada para outra região, irá ressentir-se e ficará sujeita a ataque de pragas e moléstias, sucumbindo.

Entretanto, se for cultivada num ambiente sadio e bem adubada, sua chance de sobrevivência e adaptação ao local aumentará consideravelmente.

Plantas levadas para local adverso a seu habitat, recebendo a profilaxia adequada para sua adaptação, podem ser cultivadas com sucesso.

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Stanhopea oculata

De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examiná-las periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências.

Por ex., em janeiro, temos a floração da C. granulosa, C. bicolor, C. guttata. Em abril, temos a C. violácea, C. luteola, L. perrine, C. bowringiana. Em novembro temos C. warneri, C. purpurata, C. gaskeliana.

Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano. O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Local de Cultivo
Seu orquidário deve obedecer a critérios coerentes com seu espaço, suas plantas e o clima do lugar onde você mora.

Como construir uma estufa ou viveiro de plantas?

Se você tiver um espaço tipo corredor, é só colocar uma tela de 50% numa altura mínima de 2,5m. Mas, se você tiver um espaço aberto, pode construir uma estufa aberta ou fechada com várias bancadas. O tamanho médio de uma bancada deve ser de 1,5m de largura no máximo (para que você possa alcançar todas plantas) e o comprimento, de acordo com seu espaço.

A altura da bancada deve ser de cerca de 1m, no mínimo 0,80m. Você pode fazer quantas bancadas quiser, não esquecendo do espaço para circulação.

Quanto à estrutura, a bancada pode ser de madeira, concreto ou metal, dependendo do que for mais prático e viável para você. Para apoiar os vasos, você pode usar tanto ripas de madeira ou de concreto quanto telas de aço ou de plástico resistente.

Caso falte espaço, na parte de cima, se você colocar algumas hastes atravessadas, poderá pendurar também alguns vasos ou plantas em casca de madeira ou palito de xaxim, embora não seja muito aconselhável, porque os fungos ou vírus das plantas penduradas podem escorrer com a água para as plantas de baixo.

No caso de você dispor somente de uma varanda ou peitoril de uma janela, isto não é motivo para desanimar, muitas pessoas cultivam belas orquídeas nestas condições, como está explicado em cultivo em apartamento.

Bulbophyllum eberhardtii
Pode ser também que, em vez de telhas, sua casa seja coberta por laje. Neste caso, nada impede que seu orquidário seja feito em cima da casa, desde que você crie a umidade necessária. Por ex., você pode colocar cascalho no piso e deixá-los sempre molhados.

Não se esqueça das árvores, onde a maior parte das orquídeas se ambientam muito bem. Quem já não se encantou com a beleza de um coqueiro circundado por orquídeas em flor? Cyrtopodium, Mormodes, Catasetum, Renanthera, assim como todas as orquídeas epífitas, se prestam para isso.

Não coloque as plantas muito aglomeradas para que haja um arejamento entre elas e para que um vaso não faça sombra para o outro.

Não deixe de etiquetar suas plantas com o nome (jamais compre uma planta sem o nome, principalmente se for híbrida), a data da compra e a pessoa de quem comprou. A data da compra é importante porque convém replantar a cada dois anos pois é o tempo que o xaxim leva para deteriorar.

Matinhos
Muitos desprezam as orquídeas menores, chamando-as de “matinhos”. Mas eles próprios e outros que nunca se interessaram por tais orquídeas, ao verem uma Capanemia superflua ou um Leptotes pauluenses, Tricocentrum albo coccineum ou tigrinum cobertos de flores ficam impressionados.

Em geral elas exigem um sombreamento um pouco maior que as Cattleyas e aceitam o mesmo tratamento das demais, com a vantagem de ocupar menos espaço. O que faz deles plantas bastante procuradas ultimamente, não só devido à falta de espaço característica da cidade, mas também pelo seu aspecto bastante delicado e pouco conhecido.

miltonia

A forma ideal
Uma orquídea de boa qualidade, mas mal cultivada, ou seja, atacada por pragas e/ou doenças, sem condições adequadas de adubação, água, iluminação, pode dar flores tão medíocres que se tornam irreconhecíveis em relação ao seu potencial.

De modo geral, a orquídea deve se aproximar o mais possível de uma forma arredondada e plana, sem espaços entre seus segmentos, além de se distinguir pela cor, tamanho, textura, substância e número de flores, de acordo com sua espécie.

Uma orquídea é constituída de 3 sépalas e 3 pétalas, uma das quais formando o labelo que é, portanto, uma pétala diferenciada para ajudar na reprodução da flor.

Uma orquídea de forma ideal deve ter as 3 sépalas formando um triângulo equilátero, o mesmo ocorrendo com as pétalas, de forma invertida, ou seja, no vértice inferior está a 3a pétala, o labelo.

Dependendo da categoria da flor, não deve haver vãos entre as pétalas e as sépalas. Elas devem estar planas, nem encurvadas para trás nem para frente. Em outras palavras, espalmadas. O labelo deve estar ligeiramente encurvado para frente, mas não em ângulo reto com as sépalas.

Laelia purpurata sanguinea
Entretanto, existem espécies, como a C. araguaiense, cuja natureza é a existência inevitável de vãos entre pétalas e sépalas, pois é a característica natural delas.

Já em espécies, como a C. labiata, walkeriana, nobilior e outras, existem clones em que as sépalas e pétalas são largas, espalmadas, sem vãos entre elas, arredondadas e muitas atingindo um diâmetro superior a 15cm.

A substância corresponde à rigidez ou dureza das pétalas, isto é, não são flácidas e, se você tentar dobrá-las, elas se quebram. A textura corresponde ao brilho que se percebe nas pétalas. Elas podem ser cristalinas, aveludadas ou cerosas.

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