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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Dendrobium-nobile
Dentre as mais de 25 mil espécies de orquídeas existentes no mundo – oriundas da natureza ou fruto dos inúmeros hibridismos feitos ao redor do globo – , existem algumas que são mais apreciadas tanto por sua beleza quanto pela facilidade de cultivo.

Um bom exemplo é o dendróbio olho-de-boneca, ou dendróbio-falenopsis (Dendrobium phalaenopsis), híbrido entre duas espécies distintas porém epífitas.

O dendróbio olho-de-boneca possui pseudobulbos parecidos com o gênero Dendrobium e flores semelhantes ao gênero Phalaenopsis. Ambos vêm da Ásia e Austrália e o híbrido deles é bem sucedido entre os criadores de orquídeas amadores e profissionais.

As flores do dendróbio olho-de-boneca nascem ao longo dos pseudobulbos, que se assemelham à cana-de-açúcar, formando pequenos maciços nos pequenos talos. Os tons variam entre o branco e o róseo e suas diversas matizes e a duração média de cada flor é de 30 dias.

Esta orquídea aprecia muita luz, mas por ter origem epífita é capaz de florescer em ambientes pouco iluminados, o que não significa que quem cuida do dendróbio olho-de-boneca deve deixá-lo eternamente na escuridão de uma sala. O dendróbio deve ser mantido sob temperaturas tropicais, inclusive à noite, onde tolera sem danos temperaturas até 15º C.

Muita atenção à rega desta orquídea: durante a floração a água deve ser dada em boa quantidade, quando a terra estiver seca e sem encharcá-la – as flores costumam abrir entre o fim da Primavera e o início do Verão.

Após o fim da floração a quantidade de água deve ser diminuída, limitando-se a borrifos parcimoniosos até que os novos brotos nasçam.
Para que as delicadas raízes epífitas não sofram, os substratos ideais são os tradicionais entre os “orquidófilos”: carvão vegetal, fibra de coco e cascas de árvores como o jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia).

Para alimentar o dendróbio olho-de-boneca, adube durante o crescimento com NPK 10-10-10 um vez por semana durante três semanas pelo menos.

No início da Primavera, reforce a quantidade de fósforo para floradas mais intensas – o traço recomendado é o 4-14-8.

O dendróbio tem um ciclo de vida perene e nos presenteará com sua beleza por anos. Por isso recomenda-se o replantio da orquídea a cada dois ou três anos, principalmente por conta do crescimento rizomatoso e da decomposição natural do substrato

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A Aechmea

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A Aechmea é uma das bromélias mais comercializada, e é normalmente vendida em vasos. Suas folhas são rígidas, com estrias verticais, espinhos nas bordas e apresenta escamas esbranquiçadas, principalmente quando a planta é jovem. A inflorescência, muito durável, também é rígida, formada por brácteas cor-de-rosa, cheias de espinhos nas bordas, e flores roxas delicadas.
Seus frutos são pequenos e arredondados. A floração ocorre quando a planta está madura e recebeu iluminação e nutrientes suficientes. Após a floração a planta emite brotações laterais e morre. É uma planta muita indicada para decorações de interiores durante a floração, após este período deve ser levada ao jardim para locais semi-sombreados, frescos e úmidos.
Devem ser cultivadas em substrato para epífitas, como casca e fibra de côco, areia, entre outros materiais, sempre à meia-sombra, irrigadas regularmente. Multiplica-se por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe. Profissionalmente pode ser multiplicada por sementes e meristema.

A Aechmea é um dos maiores gêneros da família das bromeliáceas. Grande parte tem hábitos de plantas epífitas – vivem em árvores, sem serem parasitas. Originária das florestas úmidas da América do Sul, a planta possui grandes folhas dispostas em forma de roseta e consistência resistente. Cada folha constitui uma espécie de calha que capta e conduz a água para um copo central. Esse reservatório precisa estar sempre cheio, se possível, com água de chuva. As plantas adultas lançam um longo pendão florido, uma única vez, e morrem. Antes disso, porém, produzem vários rebentos, garantindo a reprodução da espécie.

Primavera e verão
Seu plantio deve ser feito no final da Primavera, em uma mistura de composto orgânico e um pouco de areia, firmando-a bem. Coloque-a onde possa receber bastante luz, sem sol direto e a uma temperatura acima de 15°C. Mantenha-a sempre úmida, mas tome cuidado para não encharcar a terra. Periodicamente, troque a água do reservatório para que não fique estagnada. Empregue adubo líquido – diluído em água – na camada de terra, a cada quinze dias.

Outono e inverno
A Aechmea necessita de umidade mesmo no Inverno. Por volta de Agosto, em geral, a flor começa a murchar. Corte-a com cuidado, bem na base. Você logo notará o aparecimento dos rebentos ao redor do corpo da planta. Eles crescem rapidamente, ao mesmo tempo que a planta-mãe começa a murchar e morre. Assim que os brotos estejam bem encorpados, corte a planta-mãe logo acima da camada de terra e jogue-a fora. Os filhotes podem ficar no vaso ou ser replantados. Dentro de doze a dezoito meses, florescerão.

Propagação por sementes
As sementes de bromélia devem germinar em uma mistura de duas partes de composto orgânico e uma de areia. Mantenha a sementeira coberta com plástico transparente, a uma temperatura de 20 a 26°C, em local sombreado. Umedeça a mistura constantemente. Quando as mudas estiverem fortes, plante-as em vasos individuais. Nascidas de sementes, as plantas levarão cerca de cinco anos para florir. Os rebentos podem ser transplantados em qualquer época do ano, desde que você utilize um composto orgânico de boa qualidade.

Problemas e Soluções
O ar seco descolore as folhas. No calor, mantenha a umidade da planta, colocando-a sobre um prato com seixos e água. Nos dias mais quentes, pulverize água nas folhas, além de regar a planta. As correntes de ar e o tempo muito frio (menos de 13°C) também danificam as folhas. Transfira a planta para um local com temperatura mais elevada e ela sobreviverá.

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bromélia

As bromélias são plantas típicas de florestas tropicais. A família das bromeliáceas tem mais de 2.800 espécies e flores de cores variadas, como vermelho, rosa, laranja, amarelo e branco.

Para cultivá-las em vasos, siga estes passos.
- Nunca toque nas flores de uma bromélia, porque elas são muito sensíveis. Para transportar uma bromélia, acomode-a em uma posição firme e proteja as laterais até acima do fim da planta.

- Retire o envoltório usado para proteger a planta, tomando cuidado para não dobrar as folhas.

- Este tipo de planta precisa de uma temperatura ambiente entre 16º C e 24º C.

- Coloque o vaso em um lugar bem luminoso, mas onde não bata sol.

- Regue a bromélia pelo menos uma vez por semana. Jogue a água no copo das folhas e um pouco na terra do vaso.

- Após a floração, você notará o surgimento de pequenos brotos junto à base da planta. Deixe que eles cresçam até alcançarem a metade do tamanho da planta mãe.

- Quando tiverem raiz, separe as bromélias novas e passe-as para outro vaso. Utilize húmus como substrato para elas.

As bromélias podem florescer em qualquer época do ano. Não é necessário usar fertilizante para cultivá-las.

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As raízes das orquídeas são bem estranhas e às vezes podem perturbar um amante de plantas.
Com umas formas que mais fazem lembrar umas pernas de aranha e de uma cor esverdeada quando geralmente as raízes das plantas são brancas (sem cor), e com a mania de saírem dos vasos.

Não podemos esquecer que as orquídeas são na grande maioria epífitas, vivem nas árvores. É portanto, natural que as raízes saem dos vasos, para realizarem a sua função principal. Servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases.

Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

É até muito bom sinal quando vemos a nossa orquídea desenvolver raízes fora dos vasos, indica que se encontra de boa saúde.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas. Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas.

A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

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