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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

phaleanopsis1

Logo após a floração da sua Phalaenopsis, quando as flores murcham e secam por completo e são manualmente removidas, é possível induzir o nascimento de uma muda clone que brotará na própria haste floral, com a aplicação de pó de canela no substrato.

Mas se você fizer a poda da haste floral na altura do mesmo terceiro nó e colocar uma colher média de canela em pó em toda superfície do vaso, isto vai estimular o nascimento de uma nova planta que brotará na haste, na altura deste nó.

Com o resto da haste que sobrar você faz o procedimento para obter mudas com a haste floral.

Em alguns meses, logo que a planta estiver com quatro folhas de cerca de quatro centímetros cada e emanando duas ou três raízes de até 3 cm, faça o corte da nova muda pela haste, um pouco abaixo e replante a nova muda em outro vaso menor. Lembre-se de que as plantas jovens precisam de maior umidade, por isso, fique atento a rega até que as plantas se desenvolvam.

Com a haste floral
Material:

- Hastes florais
- Bandeja com tampa
- Esfagno
- 1 comprimido de Vitamina B. (compra-se  em farmácia)
- Adubo de Crescimento (Maior proporção de Nitrogénio) o mais usa é peters
- Água Sanitária
- Água mineral
- Bandeja (Garrafa pet, tesoura, fita adesiva).

Modo de Fazer:
1 – Após a floração da phalaenopsis, corte a haste floral em pequenos toquinhos deixando uma gema de crescimento em cada um deles. Essa gema fica exatamente no nó de cada trecho da haste.

2 – Deixe as hastes em local seco por uns dois ou três dias para cicatrizar o local do corte.

3 – Com a unha, retire delicadamente a capinha que recobre a gema.

4 – Com uma solução de água sanitária (10%) e água mineral, esterilize o esfagno e a bandeja, deixando-os de molho por cinco minutos. Depois enxágüe bem em água corrente.

5 – Dissolva o comprimido de Vitamina B e um pouco de adubo peters de crescimento em 750ml de água fervida e esprema sobre o esfagno levemente. Depois coloque uma camada de dois centímetros de musgo e disponha os toquinhos da haste com a gema voltada para cima.

6 – Tape a bandeja deixando-a em um local fresco com 50% de iluminação. Pode ser dentro do orquidário.

7 – Espere que as mudinhas desenvolvam as raízes suficientes para serem transferidas para um vaso definitivo.

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Bifrenaria_harrisoniae

A Bifrenaria harrisoniae é uma espécie de orquídea muito exótica e robusta, com pseudobulbos de cerca de 9,0 cm de comprimento. Os pseudobulbos, com cerca de 9,0 cm de comprimento, possuem coloração variando do marrom-esverdeado até o amarelo, quando a planta está em pleno sol. Suas folhas são elípticas e plissadas, de cor verde escuro e podem chegar a 25 cm de altura e 12 cm de largura.
As flores são grandes e cerosas, com cerca de 7 cm. Duram entre 15 e 20 dias quando protegidas, são perfumadas e com grande variação em cores. A haste floral de plantas bem formadas possui duas a três flores.
Se encontra no seu estado natural, nas regiões costeiras do Brasil, em zonas de baixa altitude. Deste modo, deve cultivar-se em ambientes temperados, com regas frequentes no Verão e redução quase total das regas durante o Inverno.

É bastante resistente ao sol e condições climáticas rigorosas nas regiões onde ocorre.  È uma espécie muito decorativas.
Pode ser considerada uma espécie de fácil cultivo tem, apesar de tudo, algumas particularidades: estranha o reenvasamento e ou as mudanças de local/ambiente, demorando a voltar a florir.
Pode ser plantada em vasos rasos de barro, com brita grossa. Um pouco de casca de Pinus (pedaços de cerca de 2 cm) pode ser misturada à brita na proporção de 2:1 (duas partes de brita para uma parte de casca). Opcionalmente, pequenos pedaços de carvão podem ser adicionados à mistura brita/Pinus.

Evitar uso de vasos plásticos e também de vasos grandes em relação à planta. Cestos de madeira ou “cachepots” também são excelentes, pois proporcionam alta aeração e secagem rápida.
Essa plantas também pode ser cultivada diretamente em casca de madeira inclinada (exemplo: casca de peroba) ou ainda em cerne rugoso de madeira.
Deve ser cultivada em regiões de clima intermediário ou frio. A planta gosta de muita luz (acima do padrão para Cattleya) e muita aeração.

O risco de ataque de fungos é alto caso a planta não tenha substrato bem drenado e arejado, alem de boa ventilação e luminosidade no orquidário.  Nestas condições as folhas são facilmente manchadas por fungos ou pode ainda ocorrer apodrecimento de pseudobulbos e raízes.

As regas e a adubação devem ser intensificadas no período do Verão e reduzidas no Inverno.
Utilizar adubo de boa qualidade e solúvel em água, com aplicação semanal ou quinzenal. Substrato e planta devem ser molhados.

No plantio em brita, a adubação química regular pode ser complementada com a adição periódica de um pouco de adubo orgânico (exemplo: torta de mamona) rente à borda do vaso. Neste caso recomendamos a utilização somente no período de crescimento da planta.  A ausência de decomposição da brita permite a utilização de adubos orgânicos com menor possibilidade de ataques de fungos.

Para quem cultiva sob cobertura plástica, é importante uma rega abundante para “lavagem” do substrato a cada 15 dias, e cuja função é a remoção de excesso dos sais da adubação química.
Infelizmente no Brasil não há muitas plantas em cultivo devido principalmente a exigência de clima mais ameno.

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As indicações abaixo se referem ao hemisferio sul, ou seja:
Verão: 21/12 a 20/03
Outono: 21/03 a 20/06
Inverno: 21/06 a 20/09
Primavera: 21/09 a 20/12

Devido às mudanças climáticas que a terra vem sofrendo, as plantas podem apresentar uma floração antecipada ou mesmo atrasada em relação à época prevista.
Devemos também estar atentos ao fato de que, quando uma planta é transferida de um hemisfério para outro, pode levar anos para se adaptar ao novo ambiente e durante este período pode florescer fora de época ou mesmo não florescer. É também comum uma antecipação ou um atraso de 15 dias em relação à estação ou ao mês previsto.
Algumas espécies podem florescer em qualquer época do ano e ter seu pico de floração em determinado mês ou estação (Bollea violacea, Dendrobium victoria-reginae). Neste caso, estas espécies podem também figurar neste período de floração mais intensa.
Outras podem florir em qualquer época, mas não quer dizer que florescem ininterruptamente durante o ano todo.

Algumas podem florescer durante o ano todo como Arundina, Epidendrum ibaguense; outras podem florescer em qualquer período, mas apenas uma vez como Broughtonia sanguinea e híbridos de Cattleya), alguns hìbridos da Blc Goldenzelle e Blc Chunyeah têm florido duas vezes ao ano; duas vezes como Epidendrum, Maxillaria, Oncidium flexuosum ou até três vezes no ano, como Vandaceous.

Naturalmente, o sucesso desta floração vai depender muito das condições de cultivo, pois é preciso que o clima seja favorável, com uma adubação adequada.
Além disto, hoje em dia, os grandes produtores possuem mecanismos que lhes possibilitam de fazer uma orquídea florir, completamente fora de época com a alteração da luminosidade e da temperatura dentro das estufas. Por esta razão, encontramos híbridos de Phalaenopsis e Dendrobium (sobretudo nobile) florindo em qualquer época do ano.

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Na foto nota-se o resultado do uso excessivo de fertilizante, ou seja, danos à planta, que nesse caso é a queima das folhas.

O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas.
Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes. Caso encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, pode utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem.

Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.
Se forem utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes. Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.

Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Importante!!!
Seguir as recomendações do rótulo é fundamental!
Não deixe de adubar, não tenha receio, toda orquídea precisa de nutrientes que são fornecidos em adubos, mas siga sempre a recomendação de cada fabricante.

Minha dica para quem tem dúvidas é:
Faça a medida de adubo indicada, mas dobre a quantidade de água indicada para a diluição. Desta forma pode-se aplicar uma vez na semana, ao invés de a cada 15 dias.
Ou seja, se o indicado é adubação quinzenal feita com uma colher de sobremesa de adubo para 1 litro de água, você deverá usar 1 colher de sobremesa para 2 litros de água, e aplicar 1 vez por semana.

Orquídea gosta de regularidade. Não adianta adubar hoje, daqui a quinze dias, depois que passarem 30 dias você lembrar de adubar novamente.
Se for optar por semanal, aplique toda a semana.
Se for optar por quinzenal, conte no calendário e siga o intervalo.

Ela precisa de um pouquinho de adubo sempre e não muito adubo de vez ou outra.

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