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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Ansellia-Africana

Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese.

Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.

Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso, por exemplo, de algumas microorquídeas, alguns exemplares de Paphiopedilum, da Miltonia colombiana. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou uma tela dupla de 50% cada.

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Cattleya_guttata
Normalmente as orquídeas florescem uma vez ao ano. Na época de floração pode-se colocar pequenas estacas para manter as flores em posição mais vistosa, evitando que toquem o solo e venham a apodrecer. Levando-as para dentro de um recinto fechado, como por exemplo para dentro de casa, elas em geral permanecem floridas por mais tempo.

Uma boa atitude para monitorar a saúde de suas orquídeas é anotar a data em que esta floresceu, pois a ausência de floração neste perído pode indicar que há algo de errado com a planta.
Orquídeas diferentes florescem em épocas diferentes. Portanto, quando possuímos diversas variedades podemos ter flores o ano todo.

No Verão temos floração das espécies:
C.  grânulos
C. bicolor
C. guttata

No Outono temos:
C. violácea
C. luteola
L. perrinii
C. bowringiana

Na Primavera temos:
C. warneri
L. purpurata
C. gaskeliana

Alguns tipos de orquídeas, se bem tratadas podem florescer até 4 vezes por ano.

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phaleanopsis1

Logo após a floração da sua Phalaenopsis, quando as flores murcham e secam por completo e são manualmente removidas, é possível induzir o nascimento de uma muda clone que brotará na própria haste floral, com a aplicação de pó de canela no substrato.

Mas se você fizer a poda da haste floral na altura do mesmo terceiro nó e colocar uma colher média de canela em pó em toda superfície do vaso, isto vai estimular o nascimento de uma nova planta que brotará na haste, na altura deste nó.

Com o resto da haste que sobrar você faz o procedimento para obter mudas com a haste floral.

Em alguns meses, logo que a planta estiver com quatro folhas de cerca de quatro centímetros cada e emanando duas ou três raízes de até 3 cm, faça o corte da nova muda pela haste, um pouco abaixo e replante a nova muda em outro vaso menor. Lembre-se de que as plantas jovens precisam de maior umidade, por isso, fique atento a rega até que as plantas se desenvolvam.

Com a haste floral
Material:

- Hastes florais
- Bandeja com tampa
- Esfagno
- 1 comprimido de Vitamina B. (compra-se  em farmácia)
- Adubo de Crescimento (Maior proporção de Nitrogénio) o mais usa é peters
- Água Sanitária
- Água mineral
- Bandeja (Garrafa pet, tesoura, fita adesiva).

Modo de Fazer:
1 – Após a floração da phalaenopsis, corte a haste floral em pequenos toquinhos deixando uma gema de crescimento em cada um deles. Essa gema fica exatamente no nó de cada trecho da haste.

2 – Deixe as hastes em local seco por uns dois ou três dias para cicatrizar o local do corte.

3 – Com a unha, retire delicadamente a capinha que recobre a gema.

4 – Com uma solução de água sanitária (10%) e água mineral, esterilize o esfagno e a bandeja, deixando-os de molho por cinco minutos. Depois enxágüe bem em água corrente.

5 – Dissolva o comprimido de Vitamina B e um pouco de adubo peters de crescimento em 750ml de água fervida e esprema sobre o esfagno levemente. Depois coloque uma camada de dois centímetros de musgo e disponha os toquinhos da haste com a gema voltada para cima.

6 – Tape a bandeja deixando-a em um local fresco com 50% de iluminação. Pode ser dentro do orquidário.

7 – Espere que as mudinhas desenvolvam as raízes suficientes para serem transferidas para um vaso definitivo.

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Bifrenaria_harrisoniae

A Bifrenaria harrisoniae é uma espécie de orquídea muito exótica e robusta, com pseudobulbos de cerca de 9,0 cm de comprimento. Os pseudobulbos, com cerca de 9,0 cm de comprimento, possuem coloração variando do marrom-esverdeado até o amarelo, quando a planta está em pleno sol. Suas folhas são elípticas e plissadas, de cor verde escuro e podem chegar a 25 cm de altura e 12 cm de largura.
As flores são grandes e cerosas, com cerca de 7 cm. Duram entre 15 e 20 dias quando protegidas, são perfumadas e com grande variação em cores. A haste floral de plantas bem formadas possui duas a três flores.
Se encontra no seu estado natural, nas regiões costeiras do Brasil, em zonas de baixa altitude. Deste modo, deve cultivar-se em ambientes temperados, com regas frequentes no Verão e redução quase total das regas durante o Inverno.

É bastante resistente ao sol e condições climáticas rigorosas nas regiões onde ocorre.  È uma espécie muito decorativas.
Pode ser considerada uma espécie de fácil cultivo tem, apesar de tudo, algumas particularidades: estranha o reenvasamento e ou as mudanças de local/ambiente, demorando a voltar a florir.
Pode ser plantada em vasos rasos de barro, com brita grossa. Um pouco de casca de Pinus (pedaços de cerca de 2 cm) pode ser misturada à brita na proporção de 2:1 (duas partes de brita para uma parte de casca). Opcionalmente, pequenos pedaços de carvão podem ser adicionados à mistura brita/Pinus.

Evitar uso de vasos plásticos e também de vasos grandes em relação à planta. Cestos de madeira ou “cachepots” também são excelentes, pois proporcionam alta aeração e secagem rápida.
Essa plantas também pode ser cultivada diretamente em casca de madeira inclinada (exemplo: casca de peroba) ou ainda em cerne rugoso de madeira.
Deve ser cultivada em regiões de clima intermediário ou frio. A planta gosta de muita luz (acima do padrão para Cattleya) e muita aeração.

O risco de ataque de fungos é alto caso a planta não tenha substrato bem drenado e arejado, alem de boa ventilação e luminosidade no orquidário.  Nestas condições as folhas são facilmente manchadas por fungos ou pode ainda ocorrer apodrecimento de pseudobulbos e raízes.

As regas e a adubação devem ser intensificadas no período do Verão e reduzidas no Inverno.
Utilizar adubo de boa qualidade e solúvel em água, com aplicação semanal ou quinzenal. Substrato e planta devem ser molhados.

No plantio em brita, a adubação química regular pode ser complementada com a adição periódica de um pouco de adubo orgânico (exemplo: torta de mamona) rente à borda do vaso. Neste caso recomendamos a utilização somente no período de crescimento da planta.  A ausência de decomposição da brita permite a utilização de adubos orgânicos com menor possibilidade de ataques de fungos.

Para quem cultiva sob cobertura plástica, é importante uma rega abundante para “lavagem” do substrato a cada 15 dias, e cuja função é a remoção de excesso dos sais da adubação química.
Infelizmente no Brasil não há muitas plantas em cultivo devido principalmente a exigência de clima mais ameno.

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