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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Polystachya zambesiaca
Gênero composto por aproximadamente 150 espécies, distribuídas, principalmente, pela África, com apenas algumas espécies encontradas em Madagascar, Ásia e Américas.

São plantas geralmente de porte pequeno, com pseudobulbos de várias formas, normalmente formando pequenas touceiras.

São bastante parecidas com Bulbophyllum, porém podem ser facilmente distinguidas devido às suas inflorescências serem apicais. Suas flores são normalmente pequenas e com coloração bem diversificada. Possuem sempre hastes florais eretas, apicais e normalmente multiflorais.

As flores geralmente são virada s para baixo, como chapéus. Podem ser cultivadas em pequenos vasos, com boa drenagem, ou em placas de peroba.

Existem espécies de clima frio e quente, como também espécies que são encontradas a mais de 3000 metros acima do nível do mar.

Uma das mais belas Polystachia é a Polystachia. Kermesina, espécie africana, encontrada em altitudes de aproximadamente 11000 pés, em Ruanda.

É uma planta de porte pequeno, porém é compensada pela beleza de suas flores de cor vermelho sangue.

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Maxillaria_tenuifolia
Existem aproximadamente 700 espécies descritas neste gênero, distribuídas desde o Caribe e América Central até o sul do Brasil e norte da Argentina. Como todo grande gênero, as diferentes morfologias e formas vegetativas são presentes. Também vêm sendo criados diversos novos gêneros a partir de espécies incluídas originalmente como Maxillarias.

A grande diferença de formas e colorido das flores também estão presentes neste gênero, sendo que as Maxillarias com colorido mais intenso e com flores de maior tamanho encontram-se na Cordilheiras dos Andes, do Peru até a Colômbia.

As Maxillarias brasileiras são plantas menores tanto no tamanho da planta quanto das flores, bem como de colorido menos fascinante.

As Maxillarias andinas crescem em altitudes que vão de 1000 até 3000 metros, enquanto que as brasileiras são encontradas em locais de menos altitude. Por este fator, as Maxillarias andinas necessitam de maior umidade, menos luminosidade e temperaturas mais amenas.

Na natureza, as Maxillarias como Maxillaria sanderiana, Maxillaria lepidota, Maxillaria striata, Maxillaria longipétala, etc. crescem muitas vezes em conjunto com os Phragmipedium e podem ser tanto terrestres quanto epífitas. Diversas vezes, uma mesma espécies é encontrada nas duas formas.

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Epidendrum baquence 2010 (2)

Gênero que ocorre nas Américas, do México ao Brasil. Também é conhecida como Orquídea-estrela ou Orquídea-crucifixo. Com mais de 1000 espécies conhecidas e descritas, sofreu diversas subdivisões nos últimos anos e diversos gêneros, como Dimerandra, Encyclia, Hormidium, Oesterdella, foram criados a partir dele.

Mesmo assim, continua tendo status de mega gênero. Suas espécies estão distribuídas por toda América tropical e podem ser reconhecidas pelo estreito rostillum, porpossuírem labelo unido à coluna, formando um tubo.

Muitas espécies possuem pseudobulbos parecidos com hastes florais, porém várias espécies apresentam diferentes formas vegetativas. Normalmente, possuem quatro políneas.

O gênero está dividido em mais de 50 seções e vários esforços têm sido feitos no intuito de que outros gêneros sejam aceitos porque, desta forma, possa-se tornar o Epidendrum um gênero mais homogêneo.

As condições de cultivo, como nos mega gêneros mencionados anteriormente, variam muito, dependendo da região de onde origina-se a espécie.

Existem espécies epífitas, rupícolas e terrestres, e para cada uma as condições são diferentes, porém na sua maioria, são plantas que devem ser cultivadas em clima intermediário, com boa ventilação e umidade, sem necessitarem de grande adubação nem de períodos secos durante o ano.

Na sua maioria são plantas de fácil cultivo, que podem ser bem cultivadas em conjunto com as Cattleyas.

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Anguloa brevilabris

Gênero que possui cerca de onze espécies nativas da Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, nas regiões andinas. Às vezes é referenciada também como espécie do gênero Lycaste;  usados nas  hibridações resultam no gênero híbrido Angulocaste.

Cresce em regiões geográficas de altitudes media a elevadas (1.200 a 2.500m), eventualmente epífita e na maioria das vezes terrestre, em solos úmidos e protegidas da luz solar direta. Uma das vantagens das orquídeas do gênero Anguloa Ruiz & Pavón é que suas flores são duráveis, vistosas e perfumadas com fragrância  lembrando canela e erva doce.

No cultivo doméstico, não apresenta dificuldades, vegetam melhor em regiões de clima mais frio ou intermediário. Pode ser plantada em vaso de barro ou plástico. Um dos segredos do sucesso no cultivo das espécies Anguloa está em mantê-las em substrato terrestre rico em húmus, numa mistura desse composto com terra vegetal e areia grossa em vasos bem drenados, mas sempre úmidos com boa luminosidade indireta. Nos meses mais quentes e secos proporcionar 70% de umidade.

No inverno é natural que as folhas dos pseudobulbos mais antigos caiam, época em que  suportam bem baixa umidade mas nunca o substrato completamente seco.
Regar após o substrato secar completamente.

Anguloa brevilabris1

Pelo formato grande (4,0 x 4,5 x 6,5cm) e exótico de suas flores lembrando tulipas, as espécies do gênero Anguloa são conhecidas mundialmente como orquídea tulipa (tulip orchid). Os pseudobulbos são ovóides, robustos com folhas duplas plicadas, verde claro, grandes, finas e flexíveis.

No período de floração (inverno) deixar o substrato mais seco, e tão logo surjam novos brotos acompanhados da inflorescência, aumentar as regas, cuidando para não ensopar o substrato. A inflorescência brota da base do pseudobulbo em grande número, com uma flor cada uma. Nessa fase diminuir as regas evitando molhar os botões florais.

A adubação ideal de manutenção é o NPK 20-10-20, diluido na água das regas. Para promover boa floração usar adubo orgânico composto de torta de mamona e farinha de osso num canto do vaso.
No Brasil esta espécie floresce fins do inverno e verão.

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