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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Neoregelia cruenta

Exuberantes, resistentes, de fácil cultivo e com a vantagem de não atraírem os mosquitos da dengue, as bromélias são flores com a cara do verão e servem como ornamento para jardins e varandas ou mesmo para espaços internos da casa ou ambientes públicos, tamanho seu poder de adaptação e resistência. Com mais de 3,2 mil espécies, sendo cerca de 43% nativas do Brasil e distribuídas em territórios como Floresta Amazônica, Mata Atlântica, caatinga, campos de altitude e restingas, a família Bromeliacea caracteriza-se pelo agrupamento de folhas em forma de roseta.

Devido a sua boa adaptação ao clima nacional e uma ótima aparência, que faz dela uma ótima escolha para decorar jardins, as bromélias foram predatóriamente arrancadas de seus ambientes naturais nos últimos anos, o que colocou várias espécies em risco de extinção. Porém atualmente já existem produtores especializados em cultivar estas plantas para vender, sendo assim, é possível adquirir exemplares para a decoração sem denegrir o meio ambiente.

O que torna a bromélia tão resistente e de fácil adaptação a ambientes desfavoráveis é o seu sistema de absorção de água e nutrientes, que ocorre através das folhas recobertas por escamas e, em algumas espécies, nas rosetas (formação definida pelo arranjo das folhas) que armazenam água.
Esse sistema é de suma importância para sua sobrevivência e a de diversos outros microrganismos que ali procriam. Todavia, apesar de as bromélias serem tolerantes à falta d’água, a irrigação é fundamental para o desenvolvimento dessas plantas.

Como plantar
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O plantio varia um pouco de espécie para espécie, embora algumas cresçam sobre o solo comum como outras plantas, a maioria dos exemplares são de plantas epífitas e necessitam de apoios diferenciados, como galhos de árvore, pedras ou preparados similares a xaxins, como os emaranhados de fibra de coco.
- Não deixe as raízes encharcadas. O excesso de água prejudica o bom desenvolvimento da planta;
- Não enterre demais as bromélias. Mantenha a base das folhas sempre acima do solo;
- Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes;
- Fixe bem a planta e, se necessário, estaqueie-a até que as raízes estejam bem desenvolvidas de modo a proteger  a evolução do vegetal;
- Bastante claridade com luz difusa é a condição ideal para a maioria das bromélias: as de folhas rígidas, estreitas e com espinhos precisam de mais luminosidade; as de folhas mais largas e macias, de cor escura, preferem a sombra. Porém, atente-se: a incidência de luz é necessária;
- Faça uma camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser furado nas laterais ou no fundo, para garantir a boa drenagem.

Como cuidar
- Não troque a água das bromélias cultivada em vasos;
- Apenas acrescente água quando necessário, diretamente no tanque ou roseta da bromélia e em pequena quantidade, nunca na base da planta. No verão, as regas devem acontecer de três a quatro vezes por semana e no inverno de uma a duas vezes;
- Pulverize as plantas com água, quando a temperatura for superior a 30°C ou quando a umidade do ar estiver muito baixa;
- Apenas folhas secas devem ser retiradas, pois as bromélias não demandam podas;
- A adubação pode ser foliar com NPK 10-10-10. Pulverize o produto somente nas folhas e siga as instruções do rótulo;
- De modo geral, bromélias são muito resistentes a pragas, mas caso apareçam é sinal de que ela não está se adaptando ao meio. Observe a insolação e mude o vaso de lugar se necessário.

janela florida

Cymbidium

O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas.

Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes. Caso encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, pode utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem.

Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.
Se forem utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes. Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.

Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Importante:
Seguir as recomendações do rótulo é fundamental!
Não deixe de adubar, não tenha receio, toda orquídea precisa de nutrientes que são fornecidos em adubos, mas siga sempre a recomendação de cada fabricante.
Faça a medida de adubo indicada, mas dobre a quantidade de água indicada para a diluição. Desta forma pode-se aplicar uma vez na semana, ao invés de a cada 15 dias.
Ou seja, se o indicado é adubação quinzenal feita com uma colher de sobremesa de adubo para 1 litro de água, você deverá usar 1 colher de sobremesa para 2 litros de água, e aplicar 1 vez por semana.

Orquídea gosta de regularidade. Não adianta adubar hoje, daqui a quinze dias, depois que passarem 30 dias você lembrar de adubar novamente.
Se for optar por semanal, aplique toda a semana.
Se for optar por quinzenal, conte no calendário e siga o intervalo.

A Orquídea precisa de um pouquinho de adubo sempre e não muito adubo de vez ou outra.

orch

Brassocattleya pastoral innocence1

As orquídeas são muito apreciadas como elemento decorativo pela beleza de sua floração e compõem-se cerca de 1.600 espécies que vivem em climas quentes e úmidos. As espécies equatoriais, mais numerosas, vivem geralmente como epítifas no topo das árvores deixando perder no ar as raízes fibrosas e voadoras que absorvem a umidade atmosférica.

Antes de adubar quaisquer orquídeas é necessário separá-las. Por isso que nesse artigo você terá dicas importantes que ajudarão você a adubar as orquídeas sem cometer qualquer erro.

Para a adubação das orquídeas é preciso separá-las em grupo. Pois algumas necessitam de adubos como, por exemplo, as Laelias e a mais importante Laelia purpurada. Por serem plantas fortes muitas vezes são encontradas crescendo sobre pedras, sedo assim consideradas semi terrestre.

Há também orquídeas que não necessitam de adubo como as Rodriguezias, miltônias e muitas outras de raízes frágeis. Com a cattleyas, deve-se usar uma adubação cuidadosa, pois se não for adubada corretamente podemos danifica-las, fazendo mais mal do que bem. Uma orquídea muito carregada de adubo deixa de gerar raízes, pois não se alimenta adequadamente e acaba morrendo.

As orquídeas epífitas exigem muito pouco para o seu crescimento e sobrevivência. Elas possuem os pseudo bulbos (espécie de tubérculo situado nos entrenós de varias orquídeas de substância aquosa), que armazena reservas durante 10 anos de sua formação. Por isso muitas pessoas afirmam que elas se alimentam apenas de ar e água.

Todas as plantas sem restrições precisam dos elementos fundamentais de crescimento como a água, a luz, ar, temperatura e nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio) e mais dois elementos complementares que são o cálcio e magnésio. Onde também necessita de muitos outros micros nutrientes.

Dificilmente conseguiremos condições idênticas como os da natureza por isso têm que usar uma adubação leve e cuidadosa, a base de fosfato. Essa adubação melhora a floração e a base de potássio, obtendo efeito de fortalecer a estrutura física da planta, deixando-a mais resistente a moléstias e pragas. Necessita ter algumas boas condições ambientais como uma boa luminosidade, senão as orquídeas não utilizaram da adubação.

Fique atento para as plantas sem raízes, pois elas não adiantam serem adubadas. Por que não tem como absorver o adubo, e nem as plantas que crescem a sombra, por não poder se realizar a fotossíntese e assim absorver o adubo.

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Zygopetalum Rhein Blue
Este é um gênero composto por cerca de 16 espécies sul-americanas. Caracteriza-se por possuir pseudobulbos ovais, com várias folhas laterais e apicais e inflorescência multifloral saindo da base dos pseudobulbos.

Suas pétalas e sépalas são livres, possuindo labelo trilobado com calosidade basal bem característica. São plantas encontradas como terrestres e epífitas, em florestas úmidas em regiões com altitude que varia entre 300 e 1500 metros.

Podem ser cultivadas em vasos de barro com xaxim, sempre bem drenados, com água abundante durante todo o ano. O melhor é o vaso de fibra de coco. Não é bom o uso de cachepô.

Zygopetallum crinitum
Zygopetalum crinitum:
Vegeta em matas úmidas e é uma bela espécie epífita brasileira, que floresce entre julho e setembro, exalando delicioso perfume.
Os pseudobulbos são ovóides e as folhas estreitas e lanceoladas.

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